Jogo Contra a Pobreza
Empoderando vidas. Fortalecendo nações.
Aniversário Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
Em janeiro de 2010, o Jogo Contra a Pobreza em Lisboa beneficiou o programa cash-forwork (dinheiro por trabalho) do PNUD no Haiti, colocando dezenas de milhares de haitianos de volta ao trabalho: removendo os escombros, recuperando serviços básicos e injetando fundos necessários à economia local.
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O Jogo Contra a Pobreza O Jogo Contra a Pobreza é mais do que uma partida, é uma expressão de solidariedade, um símbolo de esperança, uma ferramenta de defesa poderosa e uma metáfora para a visão de que podemos tudo. Cada um e todos juntos podemos fazer algo para ajudar a acabar com a pobreza. Muitas vezes, trabalhando juntos como uma equipe, nós somos mais poderosos do que trabalhando sozinhos. O Jogo anual tem atraído públicos superiores a 30.000 pessoas e é visto pela televisão em todo o mundo, transmitindo uma forte mensagem: vamos todos nos unir para acabar com a pobreza. O Jogo é apoiado pela Federação International de Futebol (FIFA) e pela União das Associações Europeias de Futebol (UEFA). O objetivo é aumentar a consciência e os recursos para a luta pela redução da pobreza mundial. Cada Jogo acontece em uma cidade diferente. Desde o primeiro, em Basileia, na Suíça, as partidas foram jogadas em: • Dusseldorf (Alemanha) • Madri (Espanha) • Marselha (França)
• Málaga (Espanha) • Fez (Marrocos) • Lisboa (Portugal)
• Atenas (Grécia) • Hamburgo (Alemanha)
No dia 19 de dezembro de 2012, pela primeira vez, o Jogo Contra a Pobreza atravessa o Atlântico para o país de Ronaldo, o Brasil, onde os Embaixadores da Boa Vontade do PNUD e craques internacionais se juntarão aos jogadores locais para um amistoso em Porto Alegre.
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O Jogo Contra a Pobreza é mais do que uma partida: é parte da luta mundial contra a pobreza. – Zinédine Zidane
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Unidos para acabar com a pobreza Prefácio da Administradora do PNUD, Helen Clark O Jogo Contra a Pobreza tem sido realizado a cada ano, desde 2003, por iniciativa das estrelas do futebol e Embaixadores da Boa Vontade do PNUD Zinédine Zidane e Ronaldo, com objetivo de sensibilizar todos sobre os desafios da pobreza e de defender ações combinadas a fim de apoiar o desenvolvimento sustentável. O Jogo anual transmite uma forte mensagem: “vamos todos nos unir para acabar com a pobreza.” Como disse o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, em seu discurso para o 8º Jogo, em Atenas, o Jogo Contra a Pobreza é “solidariedade global no seu melhor”. Tais parcerias com o mundo do futebol nos ajudam a reunir forças ao redor do globo bem como chamar atenção para a causa do desenvolvimento e da dignidade humana. Estamos realmente orgulhosos e gratos pelo trabalho que nossos Embaixadores da Boa Vontade do mundo do futebol estão fazendo para apoiar essa causa, tanto por meio do Jogo Contra a Pobreza, realizado anualmente, quanto para além dele. Esses Embaixadores incluem Zidane e Ronaldo, mas também Marta Vieira da Silva, Iker Casillas e Didier Drogba. O 10 º aniversário do Jogo Contra a Pobreza é uma prova do importante elo entre o esporte e o desenvolvimento. Como um instrumento para a paz, o esporte une as pessoas para competir de forma pacífica. O esporte é um ímã e um meio de comunicação poderoso, através do qual mensagens importantes podem ser transmitidas às massas e àqueles engajados em causas importantes. Vimos que as pessoas que trabalham juntas, como uma equipe, podem superar grandes obstáculos – incluindo aqueles relacionados à pobreza e ao subdesenvolvimento.
Helen Clark UNDP Administrator
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O Jogo Contra a Pobreza de dezembro de 2010, em Atenas, apoiou um programa no Paquistão que está ajudando milhares de mulheres de áreas afetadas por inundações a ter um meio de subsistência e a reconstruir suas vidas.
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Os Jogadores O Jogo anual geralmente envolve uma equipe do PNUD para jogar contra um time anfitrião. No Jogo de 2011, na Alemanha, por exemplo, a equipe do Hamburgo (HSV) jogou contra um time do PNUD formado por Zidane e Ronaldo, e o também Embaixador da Boa Vontade do PNUD, Didier Drogba (Costa do Marfim), além de outros craques como Dida e Serginho (Brasil), Jens Lehmann (Alemanha), Lucas Radebe (África do Sul), Fernando Hierro e Michel Salgado (Espanha), Gheorghe Popescu e Gheorghe Hagi (Romênia), Luís Figo e Fernando Couto (Portugal), Christian Karembeu (França), Steve McManaman (Inglaterra), Pavel Nedvěd (República Tcheca), Fabio Cannavaro (Itália), e Sami Al-Jaber (Arábia Saudita). Em Porto Alegre, Ronaldo e Zidane – na primeira visita do francês ao Brasil – jogam como capitães dos times escalados por eles. Depois de uma década jogando contra Ronaldo, Zidane se diz animado para encará-lo juntamente com seus amigos no Jogo Contra a Pobreza. “Embora seja um amistoso, estou muito ansioso para jogar contra o meu velho amigo em Porto Alegre “, disse Ronaldo.
Os espectadores gregos tornaram-se verdadeiros atores nesse jogo. Apesar da crise econômica na Grécia, eles encheram o estádio em solidariedade aos pobres. – Evangelos Marinakis, Presidente do Olympiacos Dezembro 2010
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A luta contra a pobreza não é um jogo, mas usamos essa partida tanto para levantar fundos quanto para sensibilizar as pessoas de que a solução está nas mãos de todos. Trabalhando em conjunto, todos nós seremos vencedores no Jogo Contra a Pobreza. – Ronaldo
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Alistair Lyne/UNDP
A maior parte dos recursos do Jogo de Hamburgo, em dezembro de 2011, foi para a Somรกlia para apoiar o programa cash-forwork (dinheiro por trabalho) do PNUD.
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Pelo do fim da pobreza Os recursos arrecadados com os jogos têm contribuído com soluções sustentáveis para aliviar a pobreza em mais de 27 países em desenvolvimento na África, Ásia e América Latina. A maior parte dos recursos do Jogo de 2011, em Hamburgo, foi para Somália, para apoiar o programa cash-for-work (dinheiro por trabalho) do PNUD, que tem ajudado as pessoas necessitadas no Chifre da África, fornecendo-lhes oportunidades diretas de emprego. Os fundos ajudaram a reabilitar a comunidade e a capacitar 113.442 famílias em situação de emergência humanitária e de crise alimentar aguda – 38 % das pessoas capacitadas eram mulheres – para a compra de alimentos e outros itens essenciais. Em 2010, o Jogo Contra a Pobreza e o Futebol Clube Olympiacos de Atenas levantaram 540 mil dólares para os esforços de recuperação em curso no Haiti e no Paquistão e para comunidades carentes na Grécia. Após o terremoto de 2010, que devastou o Haiti, o PNUD e o Futebol Clube Benfica de Lisboa levantaram 767 mil dólares para um programa de cash-for-work (dinheiro por trabalho) do PNUD que colocou dezenas de milhares de homens e mulheres do Haiti de volta ao mercado de trabalho, ajudando a revigorar a economia local. O trabalho incluiu a remoção de escombros das ruas, a triagem de material reutilizável e a eliminação de detritos. O projeto ajudou a restaurar serviços públicos essenciais, como a reparação de infraestrutura pública, o acesso a água e a proteção de fontes de água, mercados, lavanderias coletivas e centros comunitários. A arrecadação com o 10º Jogo no Brasil vai beneficiar projetos de redução da pobreza e inclusão social encabeçados pelo PNUD no Brasil e na África.
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Não é fácil encontrar uma iniciativa beneficente que seja capaz de atingir o seu 10º aniversário. O Jogo Contra a Pobreza fez isso, o que é muito bom! – Pierluigi Collina
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Embora os recursos arrecadados em cada Jogo sejam importantes, o objetivo principal dos jogadores é o de marcar um gol diferente: passar a mensagem de que todos podem, jogadores e fãs, da mesma forma, fazer algo para ajudar a acabar com a pobreza. Junto com o Jogo, numerosos esforços de divulgação são feitos através das mídias sociais, do rádio, da televisão e dos jornais para passar essa mensagem adiante. Como em uma equipe bem coordenada, todos têm um papel a desempenhar, do goleiro ao capitão. Todos nós – seja no setor privado ou público, seja na escola ou em casa, seja jovem ou velho –possuímos talentos, redes de contatos, habilidades e capacidades únicas, que, quando combinados com outros, podem nos ajudar a superar qualquer desafio. Essa é a mensagem do Jogo Contra a Pobreza.
Os recursos arrecadados nos Jogos Contra a Pobreza já foram utilizados para apoiar iniciativas de desenvolvimento em: • • • • • • • • • •
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Benin Butão Bolívia Bósnia e Herzegovina Brasil Burkina Faso Colômbia Comores Cuba República Democrática do Congo El Salvador Eritreia
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Etiópia Guiné-Bissau Haiti Madagascar Malawi Mali Marrocos Namíbia Paquistão Somália Sri Lanka Tadjiquistão Tanzânia Uganda Vietnã
Acredito sinceramente que o futebol pode desempenhar um papel-chave ao chamar a atenção para os problemas da sociedade e ao ajudar na busca de soluções. Esse jogo de apoio ao combate pobreza é um grande exemplo disso. – Michel Platini, presidente União das Associações Europeias de Futebol
É importante sermos solidários àqueles afetados pela pobreza extrema. – Ronaldo
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Sobre o PNUD O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento estabelece parcerias com pessoas em todas as instâncias da sociedade para ajudar na construção de nações que possam resistir a crises, sustentando e conduzindo um crescimento capaz de melhorar a qualidade de vida de todos. Presente em 177 países e territórios, o PNUD oferece uma perspectiva global aliada a uma visão local do desenvolvimento humano para contribuir com o empoderamento de vidas e com a consolidação de nações mais fortes e resilientes. O conceito de empoderamento do ser humano é central para a abordagem do desenvolvimento que, além da renda, trata do acesso à educação e à saúde, da liberdade de expressão, do Estado de Direito, do respeito à diversidade, da proteção contra a violência e da preservação do meio ambiente como dimensões essenciais do desenvolvimento e bem-estar humanos. No Brasil, o PNUD apoia processos nacionais para acelerar o progresso do desenvolvimento humano, com vistas a erradicar a pobreza através do desenvolvimento de capacidades e do crescimento econômico equitativo e sustentável. Para isso, desenvolve projetos em quatro áreas-chave estabelecidas no Programa de País para o ciclo de 2012-2015: alcance dos ODM, desenvolvimento sustentável e inclusão produtiva, redução da vulnerabilidade à violência/segurança cidadã e Cooperação Sul-Sul, enfatizando o intercâmbio de experiências e transferências de conhecimentos e tecnologias para países parceiros do Brasil. Para mais informações: pnud.org.br
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