É O BICHO!

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Conjuntura do

Ano X – Nº 110 – Junho 2015

É o bicho! Driblando a crise econômica, mercado pet movimenta desde 2011 mais de 10 bilhões por ano. O setor, ainda em expansão, mostra que tem fôlego para muito mais


Plano de telefonia

Quer falar com seu cliente, mas não quer pagar tarifas exorbitantes? Em parceria com a Oi, a CDL de Fortaleza oferece planos a preços especiais, e vantajosos, para qualquer lugar do Brasil sem custo de deslocamento.

Confira a tabela abaixo!

PARCERIA CDL/OI – PLANO OI NACIONAL E FIXO LOCAL ILIMITADOS Tarifas* das ofertas nacionais de mobilidade: TARIFAS – PLANO 1

TARIFAS – PLANO 2

VALOR

Ligações para celulares OI de todo Brasil + Ligações locais (VC1) para fixos

R$ 24,90 / Mês

Ligações para celulares OI de todo Brasil + Ligações locais (VC1) para fixos + Pacote de Dados 2GB (3G)

VALOR R$ 34,90 / Mês

Ligações locais (VC1) para outras operadoras

R$ 0,20 / Min

Ligações locais (VC1) para outras operadoras

R$ 0,20 / Min

Ligações locais (VC1) para outras operadoras

R$ 0,50 / Min

Ligações LDN (VC2/3) para fixo **

R$ 0,50 / Min

Ligações LDN (VC2/3) para outras operadoras**

R$ 0,75 / Min

Ligações LDN (VC2/3) para outras operadoras**

R$ 0,75 / Min

Caixa Postal

R$ 0,10 / Min

Caixa Postal

R$ 0,10 / Min

SMS

R$ 0,10

SMS

R$ 0,10

MMS

R$ 0,49

MMS

R$ 0,49

(*) valores com impostos. (**) usando DDD 31.

Item opcional que poderá ser adicionado PACOTE OI Dados 3G ilimitado

VALOR MENSAL

R$ 29,90

OBS: o associado deverá selecionar o valor mensal da franquia para utilização de outros serviços e ligações para outras operadoras. Consulte condições de adesão e operação.

Atendimento: (85) 3464.5506 Email: faleconosco@cdlfor.com.br


Palavra do Presidente Nesta Edição 04

Aconteceu na CDL

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O QUE VEM POR AÍ

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APRENDENDO NA PrÁTICA

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federação

2015 - Um ano de desafios. Estamos preparados?

Encontro de Lojistas movimenta Região Jaguaribana

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FACULDADE CDL

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Tecnologia

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Fidelização de clientes

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O COMÉRCIO E VOCÊ

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MERCADO PET

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Sustentabilidade

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SPC Brasil

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Fornecedores

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ECONOMIA E MERCADO

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Vendas na alta estação

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cdl jovem

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ALFE

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ATENDIMENTO AO CONSUMIDOR

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CULTURA

Vem aí o vestibular 2015.2!

WhatsApp nas vendas

Satisfação garantida e o dinheiro de volta

Lições da NRF 2015: Inovação II

É o bicho!

Sustentabilizar para progredir

Cobrança eficaz

Vamos negociar?

O cenário é de ajuste

Descanso para a crise

A CDL Jovem espera por você!

Alfeanas recebem homenagem

Quem acredita em crise, levanta o braço...

E xp e d ie n t e

CRIATIVIDADE NAS VENDAS

O

mês de junho marca o período de celebração do Dia dos Namorados. Consolidado como o terceiro momento mais importante para o segmento varejista, a expectativa é que, embora mais cautelosos, os consumidores possam ir às compras. Segundo o SPC Brasil, 52% dos consumidores pretendem gastar menos no Dia dos Namorados. Porém, 64,8% querem comprar à vista e o ticket médio esperado é de R$ 138,00. Este também é um mês dedicado às festas juninas, com celebrações religiosas e as tradicionais quadrilhas que agitam a alma nordestina e animam o comércio. Dados divulgados recentemente dão conta que os nordestinos vão gastar mais que a média do País durante os festejos de São João. Para movimentar ainda mais a economia local, as famílias já começaram a se preparar para as férias de julho. Com o dólar em alta, a preferência deverá se voltar para o turismo interno, sendo Fortaleza um dos destinos mais desejados. Por isso, é tempo de aflorar a criatividade e dar mais atenção ao desejo dos consumidores. Datas comemorativas são uma boa ocasião para aumentar as vendas, mas é importante estar preparado para atrair e atender bem o cliente. Pensando nessa necessidade, a Faculdade CDL oferece diversas oportunidades para qualificação profissional, com bons descontos para empresários e colaboradores das empresas associadas. Além dos cursos de extensão, de curta duração, são oferecidas vagas para pós-graduação e graduação - com inscrições já abertas para o vestibular. Portanto, procure fazer promoções, ofereça descontos, divulgue seus produtos e, principalmente, capacite seus funcionários. Boas vendas virão!

Severino Neto presidente@cdlfor.com.br Rua 25 de Março, 882 – Centro – CEP 60060-120 – Fortaleza – CE – Fone: (85) 3464.5572 – www.cdlfor.com.br

Conjuntura do Comércio é uma publicação mensal editada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Fortaleza. Presidente: Severino Ramalho Neto | 1° vice-presidente: Francisco Deusmar de Queirós | 2° vice-presidente: Pio Rodrigues Neto | Diagramação: Antonio Henrique Silva Lima | Wanglêdson Costa | Produção textual: Daniele de Andrade | Gizelle Andrade | Jornalista responsável: Dégagé Assessoria | Tiragem: 10.000 exemplares | Distribuição: Gratuita | Impressão: Gráfica 3 Irmãos | Sugestões e comentários: silvia.freitas@cdlfor.com.br Nossa Missão: Coordenar a integração e o desenvolvimento sustentável do comércio de Fortaleza, preservando os interesses coletivos, a responsabilidade socioambiental e os princípios do associativismo. junho 2015 | Conjuntura do Comércio

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MOVIMENTO | Aconteceu na CDL

spc traz para o Nordeste seu 1º Seminário Regional

N

os dias 14 e 15 de maio, a CDL de Fortaleza sediou o 1º Seminário Regional de SPCs. A abertura do evento contou com as presenças dos presidentes Roque Pellizzaro Junior (Conselho Administrativo do SPC Brasil), Honório Pinheiro (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), Freitas Cordeiro (Federa-

ção das CDLs do Ceará) e Severino Ramalho Neto (CDL de Fortaleza). Com o auditório lotado de executivos e colaboradores das CDLs, Roque Pellizzaro disse em seu discurso que o SPC é muito mais que consultas e registros. “Nós vendemos soluções e o referencial de caro e barato é relativo, o que o cliente espera é um retorno financeiro”, explica. O presi-

dente da CDL de Fortaleza, Severino Neto, parabenizou o SPC Brasil pela iniciativa de promover seminários regionais. “Essa estreita interação com as CDLs, compartilhando informações, consolida cada vez mais a sua importância na nossa estratégia de oferecer mais benefícios visando à sustentabilidade das nossas empresas varejistas”, conclui.

39ª cdl Móvel: 208 alunos capacitados Dos dias 18 a 22 de maio, foi realizado no bairro Farias Brito EEEP Presidente Roosevelt - a 39ª edição da CDL Móvel e a primeira do ano. Sete cursos foram oferecidos, gratuitamente, aos profissionais do comércio. Na ocasião, a CDL de Fortaleza também disponibilizou aos alunos

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Conjuntura do Comércio | junho 2015

e a comunidade local serviços gratuitos: consulta ao SPC, inscrição no Cadastro Positivo, emissão de RG e CPF pela Sejus. Foi realizada ainda a Gincana “Salve o Planeta”, na qual os estudantes da escola coletaram cerca de uma tonelada de papel, papelão e garrafas pets. O vencedor foi Caio Damasceno

da Silva, que arrecadou o maior número de recicláveis. O aluno ganhou um smarphone como prêmio. Além da gincana, foram realizadas palestras sobre: “Cidadania Fiscal” (Sefaz); “Uso Racional da Água” (Cagece); “Educação no Trânsito” (Detran) e “Economia de Energia” (Coelce).


MOVIMENTO | Aconteceu na CDL

Negócio da China A “Missão China 2015 – Negócios coletivos, a chave do futuro”, liderada pela CDL de Fortaleza, levou neste ano representações estaduais e institucionais à Canton Fair, maior feira multissetorial do mundo. Além dos 23 empresários cearenses, incluindo os presidentes Freitas Cordeiro (FCDL-CE) e Severino Neto (CDL de Fortaleza), estava na comitiva o Secretário de Turismo de Fortaleza (Setfor), Elpídio Nogueira. O evento, que aconteceu de 13 a 19 de abril, possibilitou a oportunidade de negócios entre os países participantes, parcerias e informações sobre o cenário mundial, além

do conhecimento de novos mercados e outras culturas. Além da Chi-

na, a comitiva visitou Hong Kong, Cingapura, Japão e Abu Dhabi.

2º Ciclo de Palestras CDL do ano Com o tema “A bola não entra por acaso: do mundo do futebol para o mundo empresarial” foi realizado, no último dia 21 de maio, o 2º Ciclo de Palestras CDL do ano. O palestrante foi o coach e consultor Marcos Braun. Na palestra, ele faz uma analogia sobre as ações práticas dos clubes de futebol europeus para a gestão de empresas brasileiras. O evento contou com a participação de 215 pessoas e arrecadou cerca de 90 Kg

de alimentos não perecíveis, que foram doados à Toca de Assis, instituição que cuida de moradores de rua. No próximo dia 18 de junho, será realizado o 3º Ciclo de Palestras. Cristiano Mendes, do Banco Central, trará o tema “Conheça seu dinheiro”. E mais: no dia 25 de junho, a CDL realizará a palestra “Inovação em tempos de crise”, com Rômulo Justa, da Mandalah Consultoria. Acesse www.cdlfor.com.br e inscreva-se!

o que vem por aí

Dia do Comerciante A CDL de Fortaleza e a Federação das CDLs do Ceará celebrarão, no próximo dia 16 de julho, o Dia do Comerciante. A solenidade será realizada, para convidados, no Theatro José de Alencar a partir das 20h. A festa homenageia os representantes do Estado que se destacaram no campo político,

empresarial ou em outras esferas públicas do País. Neste ano, o homenageado será o Secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Jesualdo Pereira Farias. Este evento acontece desde 1985, numa referência ao grande empresário Clóvis Rolim (in memorian). junho 2015 | Conjuntura do Comércio

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DIÁLOGOS | APRENDENDO NA PRÁTICA

2015 - Um ano de desafios. Estamos preparados? Por Gomes de Matos

H

á alguns anos, os principais indicadores econômicos do Brasil projetavam um futuro brilhante para o País. Em 2010, a expansão de 7,5% do PIB era a prova de que estávamos em um caminho sem volta. O primeiro Governo Dilma começava com perspectiva de crescimento anual (5%), inflação sob controle, disciplina fiscal, segurança jurídica, baixo desemprego, grandes programas de investimentos em infraestrutura em andamento e o grau de investimento como selo de confiança para estrangeiros interessados em surfar a onda brasileira. O PIB murchou, a indústria travou, a inflação passou a rondar perigosamente o teto da meta estabelecida pelo Banco Central, o Real perdeu (muito) valor em relação ao Dólar, os escândalos de corrupção atingiram grandes empresas do cenário nacional e os riscos de apagão de energia elétrica e de racionamento de água tornaram a economia do Brasil uma das mais frágeis do mundo. O que fazer com o caixa da companhia? Como lidar com a comunicação e preparar a empresa para atravessar a tempestade? Realizamos, em maio, um encontro com grandes empresários para conversar sobre este tema. Apresento

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Conjuntura do Comércio | junho 2015

aqui as principais conclusões a que o grupo de lideranças empresariais chegou. Inicialmente, é importante analisar os principais fatores que contribuíram para o cenário atual. Política macroeconômica muito ruim por parte do Governo Federal. Apesar de todos gostarmos de uma taxa de juros baixa, ela era irreal há algum tempo. Os desmandos na gestão econômica geraram efeitos no mercado brasileiro. Tais como: endividamento das famílias, problemas de consumo, a forte tendência de desemprego, o aumento da restrição ao crédito, a perda da confiança empresarial e a possibilidade real de várias empresas não conseguirem ultrapassar estes tempos de turbulência. Os efeitos que estamos sentindo dentro das organizações são: dificuldade em performar receita, necessidade de redução de custos, demissões, corte e/ou postergação dos investimentos e finalização nas empresas que atuam no mercado B2B do «crescimento por osmose». Ou seja, o cenário mudou, forçando empresários e empresas a se ajustarem. Apesar dos desafios, estes momentos também trazem oportunidades. Podemos nos fortalecer para momentos futuros. Estamos tendo muitos investimentos externos e existe espaço para produtos e serviços

diferenciados. A pergunta é: o que fazer? Mantenha o foco e o discurso positivo dentro das organizações. Mire no aumento da produtividade e na eficiência. Elimine falhas na produção e nas operações. Olhe internamente o que pode ser aprimorado. Estruture e potencialize o processo de venda. É hora de investir em marketing, vendas, pessoas e em treinamento. Elimine os desperdícios e as burocracias. Seja mais ágil. Mantenha a gestão do fluxo de caixa. É ele quem manda neste momento. Invista em inovação e na diversificação de serviços. Existem empresas que estão crescendo e obtendo excelentes lucros com a realidade atual. Outras ficam paralisadas na difícil e cada vez mais competitiva economia. Elas não têm um sistema bem montado ou esquecem aquilo que de fato sabem, e apenas reagem. Como diz Ram Charan, um dos maiores gurus de gestão da atualidade: «não falem sobre crise, e, sim, como se sair melhor após ela. O consumo de produtos no Brasil vai dobrar em dez anos. Comunique isso para o seu pessoal. Líder não se lamenta”. Que Deus esteja com vocês neste bom combate! Eduardo Gomes de Matos é pós-graduado em Administração de Empresas, Diretor-presidente da Gomes de Matos Consultores Associados. É palestrante e mentor da Endeavor. www.gomesdematos.com.br


MOVIMENTO | federação

Encontro de Lojistas movimenta Região Jaguaribana O encontro, que aconteceu em Jaguaribe, contou com a presença do presidente da FCDL-CE, Freitas Cordeiro, que falou sobre liderança e a força do associativismo Freitas Cordeiro, que falou sobre liderança e a força do associativismo. Além dele, participaram: Bráulio Bessa, webdesigner cearense que criou a página Nação Nordestina, e Luciano Lopes, economista e administrador de empresas, especialista em desenvolvimento de pessoas no ambiente organizacional. Comércio local

P

ara mostrar que é possível criar e inovar, mesmo enfrentando os obstáculos do quadro econômico atual, a CDL de Jaguaribe realizou o I Encontro Regional de Lojistas, nos dias 23 e 24 de maio, com o tema “Empresas que ganham oportunidades na crise”. A presidente da CDL de Jaguaribe, Maria Petronila Diógenes, destaca o sucesso obtido no encontro. “Mais de 350 pessoas, entre empresários, lojistas, universitários e pessoas que tem sede de aprender e adquirir mais

conhecimentos, participaram do evento”, conta. Atualmente, a entidade possui 104 associados. “Procuramos sempre conscientizar os lojistas mostrando a importância de fazer parte do quadro de associados desta entidade e os seus benefícios, como campanhas promocionais, palestras, cursos e facilidades e vantagens nas transações bancárias”, destaca Petronila. O encontro contou com a presença do presidente da Federação das CDLs do Ceará,

De acordo com Diógenes, as lojas de vestuário têm aumentado e prosperado em Jaguaribe. O segmento de confecção tem força no Estado e começa a movimentar a renda local. Para o empresário Francisco Nogueira, com duas lojas no centro da cidade, as vendas no período da Semana Santa mostraram que o comércio está reagindo, o que lhe deixou com expectativas otimistas para o próximo triênio. Para Liliane Marques, gerente de loja, o evento realizado pela CDL de Jaguaribe merece total sucesso. A entidade tem se empenhado na realização de ações de inovação que tiram os lojistas do comodismo e os colocam com expectativas mais otimistas diante do cenário econômico, conclui. junho 2015 | Conjuntura do Comércio

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MOVIMENTO | FACULDADE CDL

Vem aí o vestibular 2015.2! Os cursos oferecidos são: Administração, Ciências Contábeis, Gestão Comercial, Logística e Marketing. A prova será realizada no dia 14 de junho

A

Faculdade CDL tem se destacado no cenário cearense não só por sua qualidade de ensino e estrutura, mas também por ser o ponto de articulação entre a academia e o mercado profissional. Com cursos de graduação aprovados pelo MEC (conceito máximo) e com a missão de promover a qualificação de profissionais nos mais diversos níveis de conhecimento, a instituição tem sido a escolhida de quem deseja estudar em um centro formador de líderes e empreendedores. “Na Faculdade CDL encontramos grandes empreendedores em busca de conhecimento”, afirma José Airton Boris Ponte, proprietário das Óticas Boris e diretor da CDL de Fortaleza. Para a coordenadora da Instituição, Meirijane Anastácio, o fato de a Faculdade ser mantida pela CDL de Fortaleza também favoreceu centrar o foco no empreendedor e no intraempreendedor. “Outro diferencial é que a Faculdade une a prática e a excelência em ensino”, acrescenta Severino Ramalho Neto, presidente dos Mercadinhos São Luiz e da CDL de Fortaleza. De acordo com a coordenadora da Faculdade CDL, Marília Marinho,

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Conjuntura do Comércio | junho 2015

os professores são profissionais que atuam em empresas e também tem a devida titulação garantindo, assim, a didática adequada. “Os professores da Faculdade CDL já sabem que os alunos querem melhorar suas práticas de gestão, querem aprender a administrar uma empresa, querem vir a ser o controler de uma organização, enfim anseiam por crescer”, afirma. Os alunos que optam pelo curso de Logística encontram na Faculdade CDL uma graduação que identifica as estratégias mais recomendadas, de acordo com as peculiaridades do segmento. Complementando a ideia, Deusmar Queirós, presidente do Grupo Pague Menos e vice-presidente da CDL de Fortaleza, frisa que “a Faculdade CDL desenvolve

empreendedores e executivos para o mundo dos negócios”. Os alunos passam por várias etapas pertinentes à formação. No caso do curso de Logística: assistente, gerente e, em seguida, tecnólogo em logística, quando conclui a graduação. Para o aluno que escolhe estudar Marketing, por exemplo, as disciplinas também são extensas: marketing de varejo, publicidade e propaganda, etc. Empresários de sucesso recomendam a Faculdade CDL. Venha para a faculdade dos empreendedores e viva experiências que valem a pena!

> Informações www.faculdadecdl.edu.br.


IDEIAS | Tecnologia

WhatsApp nas vendas Aprenda a usar o aplicativo para aumentar seus lucros 

A

velocidade de comunicação proporcionada pelas últimas tecnologias vem sendo utilizada, em especial nas redes sociais e aplicativos, como estratégia para melhorar os negócios. É o caso do WhatsApp, aplicativo de bate-papo que já tem mais de 47 milhões de usuários no país e que, por alcançar tanta gente, ganhou uma função para lá de lucrativa entre comerciantes e autônomos. Márcio Ribeiro, professor de Marketing Digital da Universidade Presbiteriana Mackenzie, ressalta que o aplicativo, assim como outros, ultrapassou fronteiras das relações sociais, indo além do uso recreativo. “Uma empresa precisa estar atualizada, senão fica para trás. No cenário das novas tecnologias, abre-se espaço também para novos profissionais, qualificados por dominarem as redes sociais e aplicativos”, diz o especialista. Uma mão de obra relativamente barata para as empresas vira chance de grana extra para muitos autônomos.

“Uma empresa precisa estar atualizada, senão fica para trás. No cenário das novas tecnologias, abre-se espaço também para novos profissionais, qualificados por dominarem as redes sociais e aplicativos”. A classe que mais vem ganhando com o uso do WhatsApp nos negócios, no entanto, são os comerciantes. A empresária Ana Paula Lima de Alcântara, dona da marca de roupas Manalí Store, é um exemplo de quem investe em novas tecnologias, em especial no WhatsApp, para aumentar as suas vendas. “São inúmeras as vantagens que o aplicativo trouxe para mim. Como não possuo um site, ele serve como um canal direto entre os clientes e eu,

além de facilitar possíveis desentendimentos e tirar dúvidas”, diz sobre o sucesso do WhatsApp na função de aumentar as vendas. “Outra vantagem da ferramenta é a multiplicação da mensagem. Você envia para milhares de pessoas e estas ainda podem compartilhar seu post com amigos, aumentando muito a visibilidade do seu anúncio”, defende Luiz Benjamim, CEO da SallApp, empresa especializada em marketing mobile. Hoje, vivemos em uma era em que se vendem mais tablets e smartphones do que computadores pessoais. No Brasil, só no segundo semestre de 2014, foram vendidos mais de 13 milhões de aparelhos. Segundo a consultoria de tecnologia IDC, em 2013 o país vendeu mais tablets do que notebooks e computadores de mesa. Nessa realidade tecnológica, ajustar uma ferramenta como o WhatsApp ao campo profissional faz todo o sentido. E aprender a adaptá-la aos seus negócios pode render uma boa grana! junho 2015 | Conjuntura do Comércio

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IDEIAS | Fidelização de clientes

Satisfação garantida e o dinheiro de volta Ao invés de pontos acumulados, para fidelizar clientes, lojas virtuais apostam na devolução de parte do dinheiro do consumidor

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ocê já ouviu falar em CashBack? Este é o nome de um sistema que devolve parte do dinheiro aos clientes. Isso mesmo! Concedendo descontos exclusivos e, principalmente, restituindo uma porcentagem do dinheiro gasto pelos consumidores nas lojas on-line, os serviços de CashBack chegaram para valer no mercado brasileiro, prometendo retenção e lealdade da clientela aos varejistas associados. Dafiti, Americanas.com, Casas Bahia, Magazine Luiza, Submarino, Netshoes, Walmart, Ponto Frio, Centauro, Ricardo Electro, Itaú, MasterCard, são algumas das empresas que já oferecem programas de fidelidade criados pela Retorna, Affinion, Dumba, Méliuz, Poup, Beruby, Cashola, Lyoness, entre outros. O conceito de CashBack ainda é muito jovem no Brasil. O sucesso dos serviços depende diretamente das redes de lojas afiliadas. Nenhum serviço tem custo direto para o consumidor. O lucro vem das taxas pagas pelos parceiros a cada compra realizada com o auxílio das soluções oferecidas. É uma maneira dos varejistas atraírem compradores, sem oferecer descontos iniciais, e dos consumidores de reduzirem o preço de uma grande compra. Um dos primeiros CashBacks

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Conjuntura do Comércio | junho 2015

“Qualquer meio que permita ao consumidor pagar menos por um produto é válido. E se ainda possibilita ter retorno do dinheiro investido é melhor ainda!”

lançados no Brasil foi o Méliuz, usado por grandes lojas de varejo on-line. A cada compra realizada, o usuário recebe uma comissão – em média, 5% sobre o valor da transação – que vai para a sua “poupança” on-line. Após acumular R$ 20 em créditos, o cliente pode transferir o valor direto para sua conta bancária. Quem experimentou diz que vale a pena! “Qualquer meio que permita ao consumidor pagar menos por um produto é válido. E se ainda possibilita ter retorno do dinheiro investido é melhor ainda! Mais uma forma de economizar e valorizar o meu dinheiro. Considero até uma premiação para os consumidores assíduos”, afirma Antonio Henrique Silva Lima, designer da CDL de Fortaleza. Ele, que conheceu o Méliuz por meio de um amigo, conta que já recebeu R$ 34,95 por três

compras realizadas (hospedagem, smartphone e Smart TV). Outra solução que segue o mesmo modelo do Méliuz, mas com pequenas diferenças, é o Compra e Volta, da Affinion. “A maioria dos custos fica por nossa conta. Procuramos empresas que tenham visibilidade e resultados para criar soluções que fidelizam o consumidor”, afirma Maurício Rodrigues Alves, presidente da Affinion no Brasil. “Os consumidores têm necessidades muito diversas atualmente. Por isso, investimos na criação de soluções para que as empresas contemplem essas demandas por meio de programas de fidelidade que implicam descontos, pontuação para programas de milhagem aérea e viagens em geral, entre outros benefícios. São soluções customizadas que permitem ao varejista aumentar e reter uma base cada vez maior de clientes ativos”, explica Alvez. O Dumba, por sua vez, também atua ofertando descontos em empresas parceiras, devolvendo para o consumidor parte do dinheiro gasto em compras e serviços. Além disso, permite o acúmulo de pontos que nunca expiram e podem ser trocados por prêmios. Segundo seus administrados, tem em carteira mais de 100 empresas parceiras, totalizando mais de 20 mil estabelecimentos distribuídos por


todo o Brasil para os mais de 70 mil associados. Para participar do Dumba, existem três formas: convidado, associado ou revendedor. O convidado pode fazer compras em dezenas de lojas virtuais e solicitar seu CashBack (receber de volta uma parte do seu dinheiro gasto, paga pelo parceiro onde efetuou a compra); já o associado faz um investimento anual de R$ 150 e adquire o CashBack Card Dumba para usufruir dos descontos oferecidos também por parceiros físicos e receber parte do

dinheiro gasto, nestas compras, de volta. Aos que optam por serem revendedores, o Dumba oferece um custo baixo e alta alavancagem, pois permite um mark up de até 100% pela comercialização de seus produtos. A base de revendedores também é responsável por alavancar o número de empresas credenciadas na rede. “No mercado

americano essa forma de parceria já representa 27% de todas as compras on-line”, explica o publicitário Luiz Augusto Barros, do Retorna. Segundo ele, o CashBack é alternativa para consumidores que querem fugir de entraves dos programas de fidelidade tradicionais. O grande desafio de todos esses serviços será educar o mercado. “O brasileiro está acostumado com as promoções e os descontos, mas não reembolso ou premiações por fidelização”, conclui Maurício Rodrigues Alves, da Affinion.

junho 2015 | Conjuntura do Comércio

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DIÁLOGOS | O COMÉRCIO E VOCÊ

Lições da NRF 2015: Inovação II Por Eugênio Foganholo

N

o artigo publicado na edição de abril, iniciei uma abordagem sobre empresas inovadoras no varejo. Comecei pela BILDER & DE CLERCQ, empresa holandesa que reinventou o supermercado, ou melhor, a maneira de servir ao consumidor que busca soluções de alimentos. Tanto a BILDER & DE CLERCQ como a empresa que vou expor nesta edição foram apresentadas na NRF 2015, a maior convenção mundial do varejo. Neste artigo, vamos conhecer um pouco da BIRCHBOX, empresa americana que comercializa artigos de beleza. Mas ela é muito mais do que esta simples definição. Fundada por duas jovens empreendedoras, Katia Beauchamp e Hayley Barna, a BIRCHBOX nasceu da constatação de que havia lacunas no atendimento às consumidoras de artigos de beleza. E que lacunas eram essas? As mulheres têm a necessidade de experimentar os produtos de beleza que não conhecem. Querem compartilhar seu conhecimento e descoberta com outras mulheres. E, desde que se satisfaça com o produto, querem comprá-lo continuamente. Além disso, querem ter um aconselhamento verdadeiramente isento. O modelo de negócio da BIRCHBOX atende a todas essas demandas, atuando via internet

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Conjuntura do Comércio | junho 2015

Além de atenderam as demandas não satisfeitas, as fundadoras da empresa souberam tirar proveito de um fenômeno recente: as mídias sociais. Elas dão voz e relevância às consumidoras. e fortemente por meio de mídias sociais. Seus pilares são: Através de uma assinatura mensal, de cerca de 10 dólares, a consumidora recebe uma caixa com amostras de cinco diferentes produtos. Há tutoriais e vídeos no site informando e ensinando as consumidoras sobre aqueles produtos e como usá-los corretamente. Há ainda uma intensa participação das consumidoras, por meio de diferentes mídias sociais, fazendo seus comentários sobre os produtos. Esses comentários podem ser neutros, positivos ou negativos, o que aumenta ainda mais a credibilidade da empresa. Caso a consumidora tenha gostado de um dos produtos que veio como amostra, ela pode comprar por meio do site da BIRCHBOX. Apenas como medida de sucesso, a empresa possuía cerca de 800 mil assinantes no final de 2014. E esse número vem

crescendo, agressivamente, mês após mês. E a empresa foi lançada apenas em 2010! Outro sinal de sucesso: a dificuldade que as empresárias tinham de conseguir amostras de produtos no início da operação ficou no passado. Hoje, são os estabelecimentos de beleza que procuram e pedem para a empresa enviarem amostras de seus produtos, pois sabem que a BIRCHBOX tornou-se um canal de informação e educação de produtos de beleza incomparável. Além de atenderam as demandas não satisfeitas, as fundadoras da empresa souberam tirar proveito de um fenômeno recente: as mídias sociais. Elas dão voz e relevância às consumidoras e são importantes meios de comunicação, que ajudam a informar e gerar credibilidade para o próprio site. Para os que tiverem interesse, acessem o site da empresa: www.birchbox.com As fundadoras da BIRCHBOX não possuíam experiência de varejo, assim como os empreendedores da BILDER & DE CLERCQ, empresa apresentada no artigo anterior. E o que isso significa? Que por vezes temos que olhar para o nosso negócio de maneira despojada, sem vícios, quase ingenuamente, como fazem em geral os consumidores. E com isso, poder não só “ver” a loja, mas também “enxergar” as oportunidades. Eugenio Foganholo é diretor da MIXXER Desenvolvimento Empresarial, consultoria especializada em bens de consumo e varejo eugenio.foganholo@mixxer.com.br


CAPA | MERCADO PET

É o bicho! Driblando a crise econômica, mercado pet movimenta desde 2011 mais de 10 bilhões por ano. O setor, ainda em expansão, mostra que tem fôlego para muito mais

C

om uma população de 106 milhões de animais de estimação no Brasil, o que não falta é demanda para que empresas do setor pet cresçam e apareçam. Além dos tradicionais pets shops e lojas especializadas, surgem nichos de mercado que abrem espaço para micro, pequenas e médias empresas em todo o país. Dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) mostram que, em 2014, o setor movimentou R$ 16,4 bilhões, alta de 8,2% com relação a 2013. O segmento de alimentação lidera o faturamento do setor. Em seguida, aparecem serviços e cuidados com animais — que vão de equipamentos a acessórios e produtos para higiene. O setor veterinário também está entre os que puxam o crescimento deste mercado no país, considerado o segundo maior da indústria pet no mundo, atrás dos

Estados Unidos e à frente do Reino Unido, França e Alemanha. Do universo de empresas que atua no segmento, 33,5 mil são pequenas e médias, isso apenas no varejo de pet shops, segundo dados do Instituto Pet Brasil. Com um mercado tão promissor, há pouco mais de cinco anos, duas veterinárias apaixonadas pelo universo dos gatos domésticos descobriram que apostar em serviços exclusivos para essa clientela poderia ser um bom negócio.

Foi de olho nesse mercado que, em 2010, surgia a Felina, a primeira clínica do Nordeste voltada, exclusivamente, para o atendimento de felinos. Hoje, as sócias e veterinárias Ilka Gonçalves e Mariana Sampaio perceberam que fizeram um bom investimento e pretendem, até agosto desse ano, ampliar o espaço com clínica 24h e leitos voltados para internação e isolamento, além de uma unidade de terapia intensiva apenas para os peludos. junho 2015 | Conjuntura do Comércio

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Para o veterinário e empresário Maurício Nogueira, dono da megastore Eu Amo Animais, uma série de fatores justifica o crescimento do mercado pet no Brasil. O primeiro deles diz respeito à verticalização das cidades, seguido da mudança de comportamento das pessoas, que se tornaram mais introspectivas e com contatos sociais limitados. “Aliado a tudo isso, a constituição familiar mudou, possibilitando construções multiespécies”, completa o veterinário.

pet ia muito além de uma clínica com abordagem generalizada e um ponto de banho e tosa. Ele conta que, como a maioria dos empresários, também começou assim, mas como tinha investimentos numa empresa de importação e exportação, uniu e incrementou o negócio com as novidades do exterior. O veterinário então ampliou a loja e foi buscar parceiros que pudessem oferecer serviços diferenciados conjuntamente, e fez surgir a megastore.

Investimento certo

Incrementos

A Eu Amo Animais teve sua primeira loja inaugurada em Fortaleza em virtude de um mercado carente. A segunda loja, inaugurada há menos de um mês em Salvador, está em Vilas do Atlântico e os planos seguem. “As nossas próximas lojas deverão ser implantadas em Recife e Natal”, conta Nogueira, pontuando que a ideia é abrir uma megastore em cada capital do Nordeste brasileiro. Assim como as donas da Felina, Maurício entendeu que o mercado

A expectativa é que haja um incremento de 15% nos negócios no período entre cinco e dez anos. “Nos últimos dois anos houve um crescimento de consumidores finais no mercado de pets em torno de 13% e isso tem sido muito interessante para nós”, comenta o empresário que prefere não revelar os investimentos da Eu Amo Animais, mas salienta que é um mercado em expansão e que

ainda carece de serviços e produtos com maior qualidade. Com uma postura parecida, Ilka Gonçalves – que também faz palestras sobre empreendedorismo na área - ressalta que apenas 10% do faturamento do mercado pet equivale aos cuidados veterinários, 70% são destinados à alimentação (pet food) e 20% estão destinados à higiene e ao embelezamento. “Percebemos que esse é um mercado que ainda tem muito o que crescer e, mesmo a saúde não representando uma fatia muito significativa, fica evidente que esse investimento vale a pena. Prova disso é a especialização maior dos

2013 – R$ 15,2 bi

2011 – R$ 12,1 bi

2012 – R$ 14,2 bi

2014 – R$ 16,4 bi

O CRESCIMENTO DO MERCADO PET BRASILEIRO Fonte: Pet Brasil

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profissionais, a exemplo de oncologistas, neurologistas, ortopedistas e oftalmologistas”, afirma.

Empresas Pet já apostam no e-commerce O comércio eletrônico ainda engatinha em relação ao segmento pet, já que os donos de animais preferem caminhar até lojas próximas a suas casas, muitas vezes em companhia do cão, para comprar produtos. Aos poucos, no entanto, os negócios começam a ingressar na web. A 4Vets montou o primeiro market place do setor no Brasil, reunindo em uma única plataforma produtos variados voltados para clínicas veterinárias e pet shops. A companhia fornece de shampoo a caminhas, passando por medicamentos. A plataforma, lançada

oficialmente em janeiro de 2014, é interessante para o modelo de negócios das lojas brasileiras. “O segmento costuma reunir em um só lugar três categorias: a clínica veterinária, a venda de acessórios e a oferta de produtos de banho. Até então, as empresas precisavam recorrer a diversos fornecedores para se abastecerem. Damos acesso a todo o Brasil a marcas e produtos diversos, facilitando ainda mais o dia a dia das lojas fora das capitais”, explica Bernardo Arrospide, sócio da 4Vets. Outra empresa que também investiu no e-commerce foi a fortalezense Animale Pet Shop - a maior do Norte e Nordeste em banho e tosa. Há cerca de dois anos, tornou-se a primeira e única loja do setor no Ceará a dar aos consumidores a oportunidade de comprar, além de inúmeros

produtos, filhotes de cães e gatos pela internet. “Ligar o espaço físico ao e-commerce é uma tendência. Ou você se integra ou se desintegra, perdendo visibilidade no mercado. É preciso se adaptar às novas tecnologias e se modernizar, dando alternativas ao público. E o mercado pet e veterinário estão entre os que mais crescem no Brasil”, aponta o coordenador da Animale Pet Shop, Emanuel Messias. Ele conta que, em relação aos filhotes, a grande maioria das vendas ainda acontecem nas duas lojas físicas da empresa. No entanto, é por meio da loja virtual que os negócios geralmente são gerados e a empresa ganha visibilidade. Isso porque diversos consumidores decidem visitar o espaço físico após conferir as opções de raças e os preços de cada um dos filhotes no site.

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IDEIAS | Sustentabilidade

Sustentabilizar para progredir Muito se lê sobre maneiras de alavancar os negócios e sobre qualidade de mão de obra. Mas o que a maioria dos empreendedores esquece, ou não param para pensar, é: sem matéria-prima, haverá prosperidade nos negócios?

H

á muito se fala em sustentabilidade, na possibilidade de fazer o mundo andar sem agredir ao meio ambiente. A questão é: como continuar produzindo sem afetar os lucros e, principalmente, a natureza? Emissões de gases, explorações da flora e fauna, uso racional e comedido de água potável, entre outras, são questões levantadas em palestras e congressos realizados no mundo a todo o momento. O que muitos empreendedores esquecem é que, além de respeitar a natureza e abrir novas oportunidades de negócios, produzir de maneira sustentável traz benefícios à empresa. Afora a produção sustentável estar baseada em mais dois pilares: econômico e social. Atualmente, existem várias leis que determinam e impõem ajustes na forma de trabalhar essa questão em todos os setores da economia, inclusive no comércio. Mas, apesar do vigor dessas leis, uma pesquisa realizada em 2014 pelo SEBRAE Nacional mostrou que apenas 12% dos 3.912 empresários entrevis-

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tados demonstram ter um real e bom conhecimento sobre o tema. Em contrapartida, 75% acreditam que as empresas deveriam dar mais importância às questões sustentáveis. Algumas medidas podem e devem ser desenvolvidas nas organizações que desejam pensar de maneira sustentável. Como exemplos: sistema de tratamento e reaproveitamento de água, uso racional da energia elétrica, adoção de projetos na área educacional e cultural da comunidade em que a empresa esteja inserida. Além de tudo isso, é importante o uso - nos processos de produção - de fontes de energia limpa e renovável. Pensando nesses aspectos, a CDL de Fortaleza, em parceria com o Instituto CDL de Cultura e Responsabilidade Social, CDL Jovem e Faculdade CDL, realizou no mês de abril a palestra “Como lu-

crar com sustentabilidade”. Participaram Maiso Dias, sócio-diretor da Dialogus Consultoria, e Ricardo Mendes, gerente de manutenção do grupo Beach Park. Eles mostraram como as ações sustentáveis podem ser implantadas e qual retorno as empresas podem obter. Na ocasião, pesquisas da Universidade de Harvard foram apresentadas, comprovando que grandes organizações empresariais obtiveram lucro trabalhando e valorizando a questão da sustentabilidade.


NEGÓCIOS | SPC Brasil

Cobrança eficaz Estudo do SPC Brasil revela que 84% dos consumidores, que não quitaram suas pendências, tentaram negociar as dívidas após o contato de cobrança

A

crise econômica vem se mostrando um cenário de oportunidades para o setor de cobrança e recuperação de crédito, apesar da delicadeza que o momento também pede. Assim, as empresas que melhor souberem aproveitar as oportunidades poderão obter sucesso mais rápido na cobrança das dívidas. Uma pesquisa realizada pelo SPC Brasil identificou as estratégias de cobrança mais utilizadas pelas empresas para receberem os pagamentos pendentes. 83% dos entrevistados afirmam terem sido cobrados pelos credores em decorrência das dívidas que os deixaram com nome sujo. A taxa de sucesso da cobrança após o contato é 56%. Quando analisada em setores específicos, a taxa de sucesso aumenta entre as empresas de inter-

net (70%) e escola ou faculdade (64%) e as negociações que menos resultam em acordo são as de cartão de crédito (43%). Ainda segundo o estudo, 84% dos consumidores, que não quitaram suas pendências, tentaram negociar as dívidas após o contato de cobrança. Durante as negociações, os pedidos mais frequentes são por valores menores (62%) e número diferente de parcelas (10%). Ao aceitar uma proposta de negociação, os fatores de maior motivação são o valor da prestação (30%), a redução significativa do valor da dívida para o pagamento parcelado (29%) e o desconto para pagamento à vista (21%). Quando consegue quitar a dívida, a maior parte dos entrevistados (63%) relata o sentimento de alívio. “Os dados da pesquisa revelam que

o consumidor tenta negociar as dívidas e encontrar um acordo. Isso é essencial para que o planejamento mensal seja efetivo e a vida financeira entre nos eixos e saia do vermelho”, explica o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli. Em resumo, os consumidores querem limpar o nome. Cabe a você, lojista, encontrar a melhor forma de cobrá-lo. A CDL de Fortaleza, em parceria com o SPC Brasil, disponibiliza uma experiente e qualificada equipe de cobrança. O serviço conta com um moderno sistema on-line, favorecendo a reabilitação de forma ágil e automática dos clientes no SPC. Entre em contato!

> Informações Tel.: (85) 3464.5506 E-mail: faleconosco@cdlfor.com.br

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NEGÓCIOS | fornecedores

Vamos negociar? Um dos processos que pode ser responsável por boas vendas e lucratividade, mas que muitos varejistas e fornecedores esquecem, é o bom relacionamento. E isso vai muito além de sorriso e simpatia

T

odos que trabalham com negociações procuram defender seus interesses. Isso não é novidade! Mas a arte de negociar nem sempre é uma tarefa das mais fáceis. Defender, impetuosamente, o interesse do momento pode ocasionar perdas tanto para quem empreende quanto para quem fornece, mas que podem ser evitadas. A dica é: mantenha um bom relacionamento com seu fornecedor. Esse comportamento acaba sendo lucrativo para ambas as partes. Mas, afinal, o que seria

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um bom relacionamento? Construir e manter um bom relacionamento com os fornecedores é essencial para melhorar a qualidade dos produtos e serviços oferecidos. Por isso, cuidar dos detalhes da negociação é de extrema importância. Ponderar essa questão é também pensar no cliente final. Especialistas em vendas e negociações dão dicas de como trabalhar e melhorar essa relação. Para quem vai negociar pela primeira

vez, a orientação é ainda mais importante. 1. Não agir pela emoção: ter pressa durante uma negociação e só pensar no seu próprio benefício são atitudes que devem ser evitadas. O empreendedor deve avaliar qual é o melhor momento para negociar. Entregar preços e oportunidades de cara não é garantia para fechar um bom negócio. 2. Clichês: esses não devem ser usados nem por compradores nem por fornecedores. Esqueça o “se a gente fechar agora posso te dar um desconto” e o “você não pode perder essa oportunidade”.


3. Tenha sempre um plano B: ficar nas mãos do fornecedor durante uma negociação é uma péssima maneira de começar. É preciso ter outras opções, caso não se chegue a um acordo. 4. Tenha sempre uma estratégia: antes de pedir desconto ou prazos estendidos, pense no tipo de estratégia que será mais vantajosa para o seu negócio. 5. O silêncio também é precioso: assim como a postura corporal, o empreendedor precisa ter cuidado em não falar mais do que deve e é necessário. Todas as informações dadas na negociação podem prejudicar o resultado final. Além dessas dicas, outros parâmetros podem ser estabelecidos entre as partes, como o Acordo de Nível de Serviço (SLA). Este documento, muito usado pelas empresas, tem por objetivo garantir e formalizar a elaboração dos serviços a serem prestados, deixando claro e escrito o que

foi acordado pelos dois lados. A ressalva é: o documento deve ser bem elaborado e ter informações claras sobre as responsabilidades do comprador e do fornecedor. Aliar a tecnologia para manter este bom relacionamento também é uma opção. Fazer uso do sistema on-line aperfeiçoa a troca de informações e documentos, facilita a programação dos negócios e ajuda a controlar melhor os pedidos de compra. Lembrando que o uso do sistema deve ser monitorado e seguro. Conhecer o seu fornecedor “cara a cara” demonstra a importância que é dada a essa relação e aos produtos oferecidos, além de estabelecer confiança para ambas as partes. Trabalhar o relacionamento com o fornecedor é, comprovadamente, a melhor maneira de ter um acordo que

em muitos casos se torna contínuo, eficiente e benéfico para os dois lados. “Na relação de parceria, todos se beneficiam. A empresa compradora pode transferir tecnologia ao seu fornecedor e dar suporte técnico para que ele evolua e barateie seu produto. A compra de altos volumes pela grande empresa possibilita o crescimento e a consolidação do fornecedor e facilita seu acesso a novos mercados”, afirma Bernadete de Lourdes Marinho, doutora em Administração pela Universidade de São Paulo (USP). Construir esse tipo de relação com fornecedores é essencial na melhoria progressiva da qualidade de produtos e serviços oferecidos ao consumidor final. Por isso, cuidar dos detalhes da negociação é de extrema importância.

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NEGÓCIOS | ECONOMIA E MERCADO

O cenário é de ajuste Busque alternativas para manter as vantagens competitivas, seja buscando novos produtos, processos ou mercados e, principalmente, qualificação das equipes de trabalho

Foto reprodução: Quioshi Goto (Agência Brasil).

O

IBGE confirmou, recentemente, uma queda no PIB brasileiro (1,6%) no 1º trimestre deste ano, em comparação ao mesmo período de 2014. Foi o pior resultado desde 2009, quando houve um recuo de 2,3%. A diferença é que, naquele ano, o mundo vivenciava o momento mais agudo da crise econômica mundial. A indústria puxou a queda (-3,0%), com relação ao 1º trimestre de 2014. O setor de serviços também (-1,2%). Já a agropecuária gerou crescimento positivo (4,0%). A queda da indústria não foi maior porque as atividades extrativas minerais (3,3%) e a construção civil (1,1%) apresentaram bom desem-

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penho. O destaque negativo ficou por conta dos segmentos: energia elétrica e gás, água, esgoto e limpeza urbana (-4,3%). Pelo lado da demanda, o consumo das famílias foi um dos motivos da retração (queda de 0,9%). Este indicador não caía desde o 3º trimestre de 2003. As principais causas foram: juros altos, crédito mais caro e mais seletivo e a aceleração da inflação, que corroeu o poder de compra da massa salarial. Fica claro, com este resultado, que o modelo de crescimento baseado no consumo interno das famílias tornou-se impotente. A taxa de desemprego aumentou para 7,9% - no 1º trimestre -, o equivalente a 7,9 milhões

de pessoas sem trabalho. Neste período, em 2014, a taxa era de 7,2%. Apesar do aumento do desemprego, o rendimento real se manteve estável, atingindo R$ 1.840,00 no 1º trimestre/2015. Do ponto de vista regional, o impacto do desemprego foi diferenciado. Na Região Sul, a taxa de desemprego chegou a 5,1%. No Nordeste, 9,6%. Já a maior taxa ficou no Rio Grande do Norte (11,5%). Com a confiança sobre o futuro da economia em baixa, e crédito apertado, os investimentos recuaram 1,3% no 1º trimestre deste ano. Em comparação com o mesmo trimestre do ano passado, a queda foi de 7,8%, um resultado bem aquém do esperado. Este foi o 7º


trimestre consecutivo de queda do PIB e já é a sequência negativa mais longa da série histórica de investimento do IBGE, que vem desde 1996. Por conta dos resultados, o governo refez suas contas para o desempenho do PIB em 2015, saindo de uma queda de -1% para -1,2%. Em 2016, espera-se um crescimento de apenas 1%. Para 2017, a expectativa é que a taxa atinja 1,9%. Com o consumo e o investimento privado caindo, e o governo recuando nos gastos públicos, a retomada da demanda agregada fica dependendo das exportações. Esse setor, todavia, está reagindo de forma lenta, mesmo com a desvalorização do Real frente ao Dólar. Outra possibilidade seria a entrada de investimentos diretos estrangeiros, mas este ano deve repetir o fracasso do ano passado, quando apresentou queda de 16% nos investimentos na América Latina. Em meio ao ajuste, agora comprovado em números, é sempre uma boa estratégia buscar alternativas para manter as vantagens competitivas, seja buscando novos produtos, processos ou mercados e, principalmente, melhor qualificação das equipes de trabalho. ANÁLISE DO SETOR DE COMÉRCIO De acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio, o volume de vendas do varejo brasileiro, em março de 2015, apresentou crescimento de 0,4% em relação ao mesmo mês de 2014, resultado que contrasta com a queda do PIB brasileiro. No acumulado do trimestre, a queda atinge -0,8%, um desempenho bem inferior ao crescimento de 4,5% no mesmo período do ano passado. Os segmentos de melhor desempenho foram: equipamentos e material de escritório, informática e comunicação (21,8%) e outros artigos de uso pessoal

CRESCIMENTO ECONÔMICO DO BRASIL – 2003 a 2017 Anos

Taxa de Crescimento

Período Lula: 2003-2010 (Média Anual)

4,02%

Governo Dilma: 2011/14 (Média Anual)

2,2%

Previsão para 2015

-1,2%

Previsão para 2016

1,0%

Previsão para 2017

1,9% Fonte: MPOG, IBGE

o volume de vendas do varejo brasileiro, em março de 2015, apresentou crescimento de 0,4% em relação ao mesmo mês de 2014, resultado que contrasta com a queda do PIB brasileiro. e doméstico (17,4%). O pior desempenho ficou no segmento de móveis e eletrodomésticos (-6,8%). Com relação ao varejo cearense, a taxa de crescimento do volume de vendas em março foi de 0,3%, um desempenho semelhante ao do varejo nacional. Nos últimos 12 meses, a taxa de crescimento foi da ordem de 3,3%. O melhor desempenho ficou por conta dos segmentos: artigos farmacêuticos, médicos e ortopédicos, perfumaria e cosméticos (16,2%), seguido de outros artigos de uso pessoal e doméstico (13,8%). Dia dos Namorados em destaque A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o SPC Brasil esperam uma pequena redução das vendas no Dia dos Namorados (-0,5% a -1% na demanda). É possível, também, que a maioria das pessoas façam suas compras à vista, evitando mais endividamento e o pagamento de juros mais altos. Como o Ceará tem apresentado

um desempenho econômico melhor que a média do País, as vendas no Estado deverão apresentar desempenho estável com relação ao ano passado. Este é um bom momento para negociações com os fornecedores, principalmente os da cadeia industrial. Boas promoções chamam a atenção dos consumidores e abre espaço para uma política de fidelização dos clientes.

De olho nos números

13,25% Taxa de Juros SELIC em março/2015

54,5%

Relação Crédito/ PIB em abril/15

7,9%

Taxa de Desemprego abril/2015

0,60%

Inflação (IPCA) em maio/2015

R$

3,18

Dólar em 29/05/2015

3,39%

Crescimento da Inadimplência em abril/15

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IDEIAS | Vendas na alta estação

Descanso para a crise Apesar da crise econômica que acomete o país, Fortaleza espera receber mais de 1 milhão de turistas nas férias de julho

A

alta estação se aproxima! É hora de se preparar para receber os turistas. Como um dos destinos mais procurados tanto por brasileiros, quanto por estrangeiros, Fortaleza conta com uma grande rede de serviços e comércio que, a cada dia, se qualifica mais para atrair e incentivar o retorno do consumidor. Em 2014, o turista que veio a Fortaleza teve seus maiores gastos no comércio. De acordo com o levantamento “Demanda Turística”, realizado pela Secretaria Estadual do Turismo (Setur), 30% dos gastos médios dos visitantes – aproximadamente R$ 565 - foram em compras. Em seguida, ficaram os itens alimentação (20,3%), hospedagem (19,7%), passeios e diversão (15%), transporte (10,9%) e outros (3,9%). Os principais locais visitados pelos turistas são o Mercado Central e a Feirinha da Beira

a capital cearense é o quarto destino mais procurado por turistas que pretendem viajar em julho deste ano. Mar, respectivamente. Isso mostra que os clientes estão dispostos a gastar com produtos regionais. Além disso, os números revelam um crescimento de 20% no número de turistas estrangeiros na cidade. E mesmo com a crise econômica, para 2015, a expectativa é otimista. Segundo o estudo do TripAdvisor site de pesquisa de viagens -, a capital cearense é o quarto destino mais procurado por turistas que pretendem viajar em julho deste ano. Ainda de acordo com o site, os turistas devem permanecer na cidade entre 7 e 10 dias. 32% dos entrevistados revelaram que vão gastar mais na viagem

deste ano do que em 2014. A notícia é bastante otimista, principalmente para os setores de serviço e comércio. Empresas de turismo têm ampliado as ofertas e vagas especialmente para o período. A CVC – agência de viagem - aumentou a parceria com hotéis e companhias aéreas e disponibilizou 20% a mais de pacotes. Em dezembro/2014 a fevereiro/2015, o turismo teve uma receita de R$ 2,1 bilhões só no Ceará. Hoje, o turismo representa 11% do PIB do Estado. Diante dessas informações, cabe a você, lojista, pensar em estratégias para atrair esses consumidores. Inove! Você já parou para pensar o que sua loja pode oferecer de diferente aos seus clientes e que a concorrência não oferece? Reflita! Faça boas promoções, dê descontos, divulgue seus produtos nas redes sociais e, principalmente, ofereça um atendimento de qualidade. E mãos à obra!

alta estação no ceará 2014/2015 2013/ 2014

2014/ 2015

Var (%)

Demanda turistica via Fortaleza

971.350

1.023.485

5,37

Nacional

919.966

967.193

5,13

Internacional

51.384

56.292

9,55

Demanda Hoteleira de Fortaleza

512.397

538.658

5,13

Oferta Hoteleira de Fortaleza (Uhs)

10.557

11.061

4,77

73,5

76,7

4,4

1.632.640

1.786.523

9,43

1.751,23

2.058,55

17,55

Ocupação Hoteleira (%) Movimento no Aeroporto

Resultados Econômicos Gasto per capita (R$) Receita Turística ( R$ milhões)

1.701,06

2.106,89

23,86

Renda Gerada ( R$ milhões)

2.976,85

3.687,07

23,86

FONTE: SETUR/CE(dados preliminares)

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MOVIMENTO | CDL Jovem

A cdl Jovem espera por você! A entidade tem a missão de criar oportunidades e viabilizar meios para qualificar jovens empreendedores e líderes

C

om foco nos principais pilares que regem a gestão, inovação e mudança de hábitos de consumo, a CDL Jovem promove semanalmente encontros com seus associados e convidados para tratar de temas de interesse do grupo. Ao todo, já são mais de 110 jovens cedelistas promovendo a integração e aumentando a rede de relacionamento. “Foi fazendo networking que conquistamos novas parcerias, como a Web Sound – Identidade Musical, que ficará responsável pela trilha sonora da CDL Jovem durante os eventos, e da EBM Quintto Comunicação, que já iniciou a execução do novo planejamento de comunicação e identidade da entidade, que será lançado em meados de junho”, informa Jamila Araújo – presidente da CDL Jovem.

Além dessas empresas, a entidade também fez parcerias com a Convertte Web, que tem a missão de consolidar a CDL Jovem nas redes sociais. Confira o que aconteceu na entidade! 03/03 – Palestra do professor João Saraiva. Tema - Como transformar ameaças em oportunidades. 24/03 – Case com a empresária Gaída Dias. Tema - Bastidores da TV Cidade – Rede Record. 31/03 – Visita a nova expansão do Shopping Iguatemi, junto com a Diretora Comercial e de Marketing do Grupo JCC, Juliana Caligiuri. 07/04 – Palestra com Alex Façanha, da Baladeira Inovações. Tema - Marketing de Experiência. 14/04 – Debate com Álvaro Mello, presidente da Sociedade Brasilei-

ra de Teletrabalho e Teleatividades (SOBRATT). Tema - Desmitificando o Teletrabalho (Home Office). 28/04 – Projeto “Sustentabilidade e Varejo”. Case do Beach Park e palestra sobre “Como lucrar com Sustentabilidade”. Além desses projetos, foi realizado um evento de integração com os associados. Na ocasião, aconteceu o I Torneio CDL Jovem de Boliche, no Shopping Rio Mar, com direito a troféu, medalhas de ouro, prata e bronze. André Albuquerque, Tavinho Brígido e Strauss Nasar receberam os prêmios, respectivamente. “Nossa missão é criar oportunidades e viabilizar meios para qualificar jovens empreendedores e líderes”, afirma Araújo. Ela ainda convoca: “venha somar forças para desenvolvermos o futuro e o presente deste país”. junho 2015 | Conjuntura do Comércio

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MOVIMENTO | ALFE

Alfeanas recebem homenagem

N

o último dia 23 de abril, a Assembleia Legislativa do Ceará realizou uma sessão solene para homenagear os 45 anos de fundação da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil (AJEB). Na ocasião, o deputado Sérgio Aguiar parabenizou a atual diretoria da associação, presidida pela alfeana Nirvanda Medeiros, pelo trabalho realizado no Ceará. ”É motivo de muito orgulho realizar essa solenidade para homenagear o trabalho desenvolvido pela associação para valorização da mulher na sociedade contemporânea, quer no desempenho de atividades literárias, culturais, educacionais e filantrópicas”, afirmou. Foram vários os homenageados, entre eles: Maria Nirvanda Medeiros - presidente da AJEB; José Augusto Bezerra - presidente da Academia Cearense de Letras (ACL); a jornalista Lêda Maria Souto e Fátima Duarte presidente da Associação de Lojistas e Líderes Femininas (ALFE). De acordo com a presidente da entidade, a ALFE procura sempre estar presente nos eventos que são realizados na capital, apoiando e incentivando o desenvolvimento da cultura popular e arte regional.

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DIÁLOGOS | ATENDIMENTO AO CONSUMIDOR

Quem acredita em crise, levanta o braço... Por Nelson Gonçalves

R

esolvi, de uns tempos pra cá, dar um up de patriotismo e brasilidade nas minhas palestras e usar – associado a um texto positivo e motivador – uma bandeira do Brasil. Nesses dias “bicudos”, nos quais muitos preferem focar na crise em detrimento de saídas e alternativas para o enfrentamento, sinto que o momento é mais que oportuno. Afinal, sou um palestrante motivacional e, por isso, as empresas me contratam. Elas querem uma mensagem de esperança, alegria, motivação. Algo que aponte caminhos para o incremento de suas vendas, fidelização de clientes e aumento de receita. Esse é o maior legado do meu trabalho, mas não posso fugir de orientar para um fato: somos nós os donos dessa pátria. Fui procurar minha nova bandeira em uma conhecida loja de brinquedos e presentes, em Fortaleza, que fica no caminho de volta pra casa. A primeira dificuldade foi estacionar o carro, porque a loja não dispõe de estacionamento. Enquanto caminhava da rua lateral, onde consegui parar, até a loja, fiquei relacionando e dando sentido para uma das célebres máximas do marketing de varejo: no parking, no business. Em tradução livre, “sem estacionamento,

sem negócios”. Mas rompido a barreira, entrei na loja. Como a exposição de produtos era um tanto confusa, fiquei no meio do estabelecimento tentando encontrar o produto, sem muito êxito. Foi aí que tive a experiência que só conhecia do anedotário empresarial. A mocinha com a “farda” da loja passou por mim e eu perguntei se lá vendiam bandeiras do Brasil. Ela – muito educada é verdade – olhou pra mim e disse: desculpe moço, mas eu não sou vendedora, eu só trabalho na loja. Confesso que nem fiquei chateado. Achei graça e fui procurar alguém que, além de trabalhar na loja, se preocupasse em atender, orientar e servir o cliente. Encontrei, depois de algum tempo, a atendente e a bandeira. Ela fez um papelzinho com o valor do produto e pediu que eu fosse ao caixa. Vi que no papelzinho não havia nenhuma indicação do vendedor, então perguntei se ela ganhava comissão. Seu olhar ficou tristonho. Ela respondeu, resignada: quem dera! Essa pequena experiência de compra me ajudou a reforçar algumas conclusões. Tem muito empresário queixoso de que a economia vai mal, que as vendas estão minguando e que o negócio já não tem a mesma rentabilidade de tempos atrás. Daí, observo que tem muita gente que reclama,

reclama, mas não toma atitude para mudar o “status” do negócio. Cliente na loja é uma dádiva dos céus, mas se o time de vendas e atendimento não estiver treinado, capacitado, orientado e motivado para promover vendas, de nada adianta cliente na loja! Outra coisa que pode até parecer bobagem, mas não é. Funcionário, fardado na loja, deve estar a serviço do cliente. Se não estiver, está no lugar errado. Na loja deve, no mínimo, saber onde as coisas estão expostas para orientar o cliente enquanto o vendedor não chega para o atendimento. O que mais marcou nessa experiência não foi a falta de estacionamento, a moça fardada que “só trabalha na loja”, o tempo de espera ou a exposição confusa. Foi o olhar de tristeza da vendedora que não ganha comissão. Isso sim é um tiro no pé do negócio. Comissão de vendas é investimento, nunca despesa. Você não precisa concordar comigo, mas se você age assim e a crise te pegar, são as pessoas que estão do seu lado que vão tirar você de lá. E aí, o que você prefere: alguém que “só trabalha” ou alguém que vende? ...Os outros trabalham para espantá-la! Nelson Gonçalves é palestrante em vendas, liderança, atendimento e motivação/energização. Autor do livro Como Chatear Clientes www.nelsongoncalves.com.br

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IDEIAS | CULTURA

São Paulo sedia feira sobre franquias Evento reúne administradores de shopping centers de todo o país e fornecedores do setor de esclarecer dúvidas e ampliar o conhecimento do público visitante sobre o sistema de francinshing (franquias) brasileiro. O principal objetivo da feira é oferecer ao público oportunidades de investimentos em praticamente todos os setores da economia nacional, da alimentação à locação de veículos, divulgar o sistema de francinshing como um todo e sua importância para o cenário econômico do país.

S

erá realizada no mês de junho, em São Paulo, a Feira – ABF Francinshing Expo, maior evento de franquias do mundo. Ponto de encontro de empresários, empreendedores e investidores de

alta qualificação, reúne administradores de shopping centers de todo o país e fornecedores do setor. Simultâneo à feira, será realizada uma programação de cursos e workshops com o objetivo

> Serviço Evento: Feira ABF – Francinshing Expo Data: 24 a 27 de junho/2015 Local: Expor Center Norte – Pavilhão Branco e Azul Endereço: Rua José Bernardo Pinto, 333 - Vila Guilherme – São Paulo (SP)

Livro dá dicas de empreendedorismo e gestão de carreira A obra reúne uma coletânea de artigos escritos pelo premiado empresário, Ladmir Carvalho, que também é fundador da Alterdata, empresa atuante no mercado de software. O vasto material foi fruto de conversas, ao longo de anos, com cerca de 30 mil clientes.

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O resultado é um compêndio de textos curtos, rápidos e objetivos para serem lidos fora de sequência, justamente para a fácil aplicação dos conceitos citados àqueles que não dispõem de tempo para leitura regular e progressiva de uma obra convencional. Vale a pena conferir!


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