Revista Conexão Paraná - Agosto 2020

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Revista Conexão Paraná

Ano XX - Nº 250

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Covid 19

Efeitos não contagiaram o agronegócio do PR Aniversário

Política

Maringá

Outubro 21 anos

Deputados estão preocupados com possível retorno às aulas

Covid 19: As funerárias

da revista RCP

e as regras da OMS


Apoio

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Ano XX - Nยบ 245


Editorial Direto da Mesa do Editor Diretor geral - Joel Cardoso editor@portalglup.com

Publicações da Editora Revista Conexão Paraná Jornal Conexão Aeroporto www.revistarcp.com Site de Notícias Glup!Nacon www.revistarcp.com Facebook www.facebook.com/revistaconexao

Ano XX - nº 250

Jornalista responsável Joel Cardoso Fenaj 66023 Web/diagramação Jonathan Lukaszewigz Supervisão Geral Rose Tognon Assessoria Jurídica Rosenéia A. Tonhão Colaboradores: Gorby Junk (Curitiba) Alexandre Mendes (Santa Catarina) Marcela Langoni (Londrina) Aline Passos (Foz do Iguaçu) *Elano Maringá (Maringá)

Redação (Sede Própria) R. Martim Afonso 1587 Zona 02-Maringá-Paraná Fone (pabx) 44.3026.8585

Capa da Revista Conexão PR, edição de agosto 2019, destacando a área verde de Maringá.

Outubro: 21 anos da Revista RCP As oscilações diárias de acessos de um site são variáveis, mas o portal de notícias da Revista RCP atingiu seu maior índice de visitas de internautas no mês de maio. Confira no gráfico. A fonte é altamente confiável e quem navega na internet conhece essa ferramenta: Webalizer. Esse esmagador interesse dos internautas em acessar o site de notícias pode ter tido várias motivações. Os editores podem relacionar alguns deles: *Manter um índice de conteúdo próprio acima de 75% *Linha editorial independente. *Manter colaboradores em diversas cidades paranaenses *Alimentar várias editorias informativas, inclusive um núcleo de apoio ao consumidor *Assinantes digitais que leem todo o conteúdo da versão impressa nos inícios de cada mês. Nesta virada de quinzena de semestre e já preparando a edição comemorativa de 21 anos de fundação, que acontecerá em outubro, os editores da Revista Conexão Paraná já estão antecipando algumas formas de agradecimento pela reciprocidade e confiança do jornalismo que pratica. Principalmente porque em outubro a Revista RCP e seus núcleos atingem 21 anos de fundação e o resultado fantástico de acessos da última atualização oficial do site revistarcp.com no

primeiro semestre de 2020. Vamos aos costumes, como diria Pedro Bial. Sempre na segunda quinzena de cada mês, valendo a partir deste mês de julho, em comum acordo com o conselho de redação e assinantes que continuarão recebendo o exemplar até o 5º dia útil de cada mês, será liberado todo o conteúdo de cada edição para *35 mil e-mails cadastrados nos últimos 20 anos no mailing da Revista RCP. Essa projeção não inclui os seguidores da revista na rede social, nem tampouco os integrantes do grupo de WhatsApp administrado pelos editores da RCP. Evidente que não há como especificar ou dimensionar com exatidão a quantidade de internautas que terão acesso grátis ao conteúdo da revista todos os meses, como se estivesse folheando nas bancas. Um dos integrantes do conselho de redação que já fez ciências exatas, calculou algo acima de 50 mil “que, darão uma “folheada” em cada página”. Nessa discussão, uma estatística oficial: 7 mil seguidores do facebook.com/ revistaconexao e *11 mil e-mails de Maringá e região garantirão o 'IBOPE” de cada mês. Algo em torno de 18 mil leitores em potencial.


Maringá Coral da Arquidiocese de Maringá surpreende visitantes da Catedral Quem estava visitando a catedral Basílica de Nossa Senhora da Glória nesta sexta-feira, 31, por volta das 16h15, teve uma agradável surpresa: assistir o ensaio do Coral Arquidiocesano de Maringá que estava gravando um clip em homenagem ao Dia dos País. O grupo não estava completo, mas vestido a caráter como se estivesse em uma exibição oficial como já aconteceu em outras ocasiões. Criado em nove de maio de 1999, na paróquia Santa Maria Goretti, a pedido do padre Edmar Peron, então coordenador de Liturgia da Arquidiocese de Maringá, em 2008 o grupo passou a servir toda a Arquidiocese, com o nome de Coral Infantojuvenil Arquidiocesano de Maringá. No ano passado, por exemplo, o coral recebeu o título de Mérito Comunitário durante a sessão da Câmara de Vereadores. O grupo já se apresentou a dois papas: Papa Bento XVI e Papa Francisco. A coordenação do Coral Arquidiocesano é do casal Denise Pimentel e Elton Osvaldo Cunico.

Posto Novo Horizonte Av. Cerro Azul, 1686 - Fone: 3227-6373 - Maringá - PR.

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GREMASCHI Posto Horto Florestal Av.Dr. Luiz Teixeira Mendes, 2073 Fone: 44 3029-5800 - Maringá - PR.

Covid 19- Serviços funerários em Maringá obedecem regras da OMS? O isolamento social imposto para tentar conter a disseminação do novo coronavírus provocou mudanças na rotina do ser humano, com efeito cascata. Muitos setores estão sendo altamente impactados – turismo, eventos e o comércio físico são apenas alguns deles. Mas, como em qualquer crise, enquanto alguns perdem, outros ganham. Essa realidade da pandemia tem atingindo as funerárias, que se vê na linha de frente em um cenário atípico: o aumento crescente da demanda e a lucratividade convivendo com desgaste emocional. Depois que começou a pandemia causada pelo novo coronavírus, a quantidade de sepultamentos diários em cemitérios brasileiros dobrou e até mesmo triplicou em algumas regiões do país. Com números altos de óbitos nos últimos meses, por causa da Covid-19, quem trabalha com o atendimento ao serviço funerário tem lidado com sentimentos, como medo, diariamente. Há informações de afastamento sequencial de funcionários com suspeita de Covid-19, ou visível desgaste emocional. Segundo um trabalhador do sistema funerário de Maringá, que preferiu não se identificar, o anúncio

que a concessão de serviços funerários será apurada pelo Ministério Público “causou apreensão no setor, principalmente as funerárias que integram uma espécie de consórcio de atividades”, comentou o funcionário, sem explicar como funciona o sistema. Segundo ele, existem outras irregularidades que precisam ser averiguadas em questões como preparação, velório e sepultamento dos óbitos em decorrência da pandemia . A recomendação considera as seguintes precauções para o cuidado de vítimas com suspeita ou confirmação da Covid-19: empacotamento e transferência do corpo da sala para a sala de isolamento ou outro ambiente para uma funerária, crematório ou enterro; e garantias de que o pessoal da funerária e o equipamento funerário apliquem as precauções padrão em todos tempo (isto é, executar a higiene das mãos, limpeza ambiental), incluindo o uso adequado de EPI, como avental de mangas compridas, luvas e proteção facial se houver risco de respingos de fluidos corporais paciente ou secreções no corpo ou na face do membro da equipe. “Existe pouca fiscalização nesta área”, comentou. Fonte: iG


Economia Usina deverá fazer exames para prevenir doenças causadas por agrotóxicos

COVID-19

Atividades e funções no setor imobiliário podem se extintas até 2025, prevê relatório

O movimento de modernização no mercado imobiliário não abre oportunidades apenas para empreendedores. Além de profissionais tradicionais da área de TI, como desenvolvedores de realidade virtual e de chatbots e especialistas em user experience (UX), a digitalização do ramo cria novas carreiras. Uma delas é a de gestor de propriedades urbanas e rurais. Trata-se de uma espécie de síndico profissional, que pode ser bem remunerado. Esse profissional é responsável por melhorar a experiência de moradia dos clientes, auxiliando na utilização de serviços disponíveis nos prédios — hoje em dia, alguns condomínios mais modernos contam até com coworking, por exemplo —, além de intermediar eventuais problemas e reparos. Sempre que surgem novas tecnologias no mercado imobiliário, aumentam os rumores de a carreira de corretor de imóveis e das imobiliárias desaparecerem. Um levantamento da consultoria EY de 2016 chegou a prever que essas atividades sumiriam até 2025. Como faltam alguns anos para a profecia se c u m p r i r, h á u m a c l i m a d e intranquilidade Entretanto, especialistas vão contra essa crença e são unânimes em afirmar que a profissão não está com os dias contados. “O início da jornada de um locatário ou comprador pode até ser self-service, mas, na hora de bater o martelo, ter uma orientação profissional faz toda a diferença”,

afirma o diretor de uma tradicional imobiliária de Maringá. Mas não restam dúvidas que escolha da startup tem razão de ser. Por muitos anos, a profissão de corretor era vista como uma carreira que não exigia muita qualificação. Era comum, inclusive, aprender o ofício na prática, sem treinamentos formais. Porém, com o aumento da competitividade no setor, até mesmo corretores com anos de experiência no ramo estão se reinventando. A reportagem ouviu um deles, com mais de 50 anos, que trabalha como corretor há quase três décadas. Ciente de que teria de se adaptar, realizou cursos e aprendeu a usar ferramentas de marketing digital e redes sociais. A pandemia do coronavírus motivou o corretor para se reinventar no “novo normal”. A reportagem da Revista RCP deste mês em sua página Bem-Estar (Leia abaixo) comprova que a adoção de ferramentas digitais seja intensificada, uma vez que imobiliárias de todos os tamanhos têm recorrido ao online para continuar com os negócios durante o isolamento. Considerando que, mesmo após o surto, a nova fase já está sendo marcada por adoções de novas posturas. A Revista RCP foi informada pelas empresas que anunciaram na página, que o conteúdo está sendo anexado ilustrando suas propostas. O aperto de mãos para fechar a compra do imóvel foi substituído pela assinatura digital.

O Ministério Público do Trabalho no Paraná (MPT-PR) obteve sentença favorável para a proteção e prevenção às doenças crônicas causadas pela exposição aos agrotóxicos. Em sentença proferida em 1º de julho, a Justiça do Trabalho atendeu pedido do MPT em Ação Civil Pública (ACP) e determinou que uma usina de açúcar e álcool com unidades de produção na região o cumprimento do disposto na Resolução SESA nº 094/2013, que instituiu no Estado do Paraná o Protocolo de Avaliação das Intoxicações Crônicas por Agrotóxicos. A Usina deverá realizar em todos os seus funcionários expostos aos agrotóxicos os exames descritos no ato normativo, em até 30 dias a partir do trânsito em julgado da decisão (quando não há mais possibilidade de recursos). A Justiça também determinou que sejam realizadas a avaliação e registro das conclusões do resultado dos exames no relatório anual do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO). Em caso de descumprimento, a Usina estará sujeita a multa diária de R$ 5mil por obrigação descumprida. O valor será revertido a entidades e/ou projetos de interesse social ou utilidade pública indicados pelo MPT. A ação foi proposta em maio de 2019, como resultado de Inquérito Civil que apurou denúncia de irregularidades relacionadas, especialmente, aos trabalhadores da chamada capina química (responsáveis por aplicar os agrotóxicos). A necessidade de cumprimento do Protocolo instituído pela Resolução SESA nº 094/2013 foi constatada tanto por pareceres do perito médico do próprio MPT-PR quanto do Centro Estadual de Saúde do Trabalhador, sendo afirmada também por uma manifestação técnica da Fundação Oswaldo Cruz. Não há informações se Protocolo de Avaliação das Intoxicações Crônicas por Agrotóxicos foi aplicado em outras atividade4s do gênero existentes no Paraná. Na primeira quinzena de julho a empresa informou à reportagem da Revista RCP em Maringá que está analisando a sentença e apresentará eventuais recursos e outras decisões que estão sendo tomadas.


Paraná

Paraná em 2050- Governo cria conselho de desenvolvimento para os próximos 30 anos Seria o mesmo método do Masterplan 2047 quando Maringá atingisse 100 anos Mais uma vez o governo paranaense resolve adotar estratégias imediatas para empurrar a a longo prazo, mecanismos com eficácias duvidosas de desenvolvimento. Desta vez, , via decreto, foi criado um conselho intersetorial formado por membros do governo estadual, empresários e representantes de diversos setores e de todas as regiões do Paraná. Um grupo de pensadores definirá estratégias para o desenvolvimento do estado para os próximos 30 anos. Se foi inspirado no Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá (Codem), criado em 1996, precisará de usar uma metodologia que acompanhe a evolução dos tempos. Como se recorda, o primeiro projeto do Codem foi chamado de Maringá 2020, porque definia a cidade esperada para este ano. O mesmo Codem foi um dos principais idealizadores de um outro projeto, o Masterplan 2047, com previsões para o ano que Maringá completa 100 anos. Após quase 25 anos de criação do Codem, claro que Maringá e outras

cidades do mesmo porte cresceram de forma natural. No caso de Maringá, o destaque foi a integração tecnológica e universitária. Mas estagnou em projetos que não saíram do papel, como a implantação do sistema ferroviário interligando Maringá a Londrina, a morosidade de modernização do aeroporto, o descaso do uso de hidrovias e a falta de um centro de eventos, entre outras estagnações.

poderão ser criadas ainda câmaras técnicas que trabalharão em assuntos mais específicos envolvendo outras pessoas, empresas ou entidades mais engajadas no assunto. Algo bem parecido também com outro projeto que estava prevendo como seria Maringá em 2047 quando completasse 100 anos. Foi até tema de concurso literário em 1996, lembram?

De qualquer forma já existe Conselho de Desenvolvimento Empresarial e de Infraestrutura do Paraná com seus 39 conselheiros empossados. Lá estão representantes do governo, de federações de setores diversos da economia, de todas as macrorregiões do estado, além de empresários tidos como referência no Paraná .O decreto que criou o conselho é de dezembro de 2019, mas a posse foi atrasada em decorrência da pandemia do novo coronavírus.

Se o atual governo está apostando na curta memória do paranaense ou duvidando da longevidade de sua população, com certeza muitos ainda vão cobrar os resultados.

A primeira reunião está prevista neste mês de agosto e, a partir daí, mensalmente. No projeto inicial

Alguns de seus integrantes relacionados abaixo, hoje com 35, 45, 55 ou 65 anos, em 2050, estarão com 75, 85, 85 ou 95 anos em 2050. E também poderão buscar essa informação no site da Revista RCP bastando digitar no Google, Paraná em 2050 ou algo parecido. Veja a relação e calcule a idade de cada um como prevê o Quem estiver no Paraná em 2050 como prevê a meta do Conselho


Política Deputado Ricardo Barros

Sexto mandato, ex-ministro, alto clero.

Deputados manifestam preocupação com possível retorno às aulas Parlamentares manifestaram, durante a sessão remota da Assembleia Legislativa do Paraná no ínicio do mês (3), a preocupação com um possível retorno às atividades escolares no Paraná devido a pandemia causada pelo novo coronavírus. Para os deputados que abordaram o tema, este não é momento para a volta de crianças e jovens às escolas. O líder do Governo, deputado Hussein Bakri (PSD), esclareceu o assunto, explicando que não haverá volta às aulas enquanto perdurar a questão sanitária. Ele esclareceu que o que estão sendo discutidos são os protocolos para o retorno. Bakri foi categórico: “Não vai ter volta às aulas. O governador e o secretário de Saúde têm muita responsabilidade quanto a isso. O protocolo tem de ser discutido antecipadamente, mas todos entendemos dessa forma [que não deve retornar]. Neste momento, esta Casa vai ser ouvida. O governador não vai autorizar o retorno sem que esteja superada a questão sanitária”, completou líder do Governo. O líder da Oposição, deputado Professor Lemos (PT), criticou a Resolução Conjunta 01/2020, do Comitê “Volta às Aulas”, que trata do tema. Lemos disse que é preciso uma reavaliação do assunto. “A resolução pegou a todos de surpresa. Precisamos que o governo reavalie isso. A resolução joga a responsabilidade para os pais e professores”, disse. A deputada Mabel Canto (PSC) concordou. “Já temos um protocolo para volta às aulas. Eu, como parlamentar e mãe, acho que não é o momento de voltar sem termos uma vacina que vá prevenir, dando segurança para crianças e jovens, profissionais da educação e para as famílias. É fácil a criança ir para a escola e voltar, infectando toda a família”, disse.

O entendimento é parecido com o do deputado Nelson Luersen (PDT). “As Secretarias de Educação e de Saúde devem d i s c u t i r m u i t o o a s s u n t o e a v a l i a r. Entendemos as dificuldades da cadeia econômica da educação, mas ainda não é o momento. Todos estão fazendo sua parte com as aulas on-line. Não é o ideal, mas é o que temos para o momento. Se a partir de outubro houver uma queda grande nos casos de coronavírus, é a hora de discutir isso”, defendeu. O deputado Artagão Junior (PSB) externou sua preocupação com a sinalização dada de retorno à atividade escolar no mês de setembro. “Nós não temos a condição. Essa sinalização causou muita preocupação na sociedade e entre a maioria dos deputados estaduais. Os protocolos são muito fáceis se serem colocados na teoria, mas vejo isso como sendo muito difícil na prática”, disse. Ele questionou se é possível aumentar o número de professores, caso as turmas sejam divididas. Também indagou como funcionaria o transporte escolar, devido à necessidade do aumento da frota para manter os alunos em distanciamento social. “Não temos condições de sinalizar uma data para o retorno às aulas com segurança”, completou. O deputado Tadeu Veneri (PT) enumerou o contágio entre as crianças desde o início da pandemia, frisando que houve um crescimento de 56% nos últimos 30 dias. “Não é possível voltarmos às atividades nas escolas com qualquer tipo de argumento. Não há como se fazer. Precisamos de clareza para saber como vamos evitar o contágio de crianças, familiares e profissionais da saúde”, disse. “Não temos meios humanos para controlar isso. Enquanto não houver uma vacina, não é possível”, avaliou o deputado Soldado Fruet (PROS).

Os opositores do deputado Ricardo Barros devem estar preocupados com mais uma ascensão do parlamentar no cenário federal. Ele vem sendo avaliado há mais de um mês para substituir o deputado Vitor Hugo (PSL-GO) como líder do governo, com a chancela do presidente nacional do partido, senador Ciro Nogueira (PI). Entra governo, sai governo, ele sempre é lembrado para ocupar cargos de alta relevância no cenário político nacional. Só para lembrar, ele já foi ministro da Saúde no governo Michel Temer, e ocupou cargos de liderança nos governos de Fernando Henrique Cardoso, Luís Inácio Lula da Silva e Dilma Roussef. Claro que em sua trajetória existiram acidentes de percursos, mas somente são lembrados de maneira politicamente pontual. Os mais lembrados são dois: quando os nomes de suas empresas foram citados com impostos não pagos ao Fisco, a BB Corretora Ltda e a loteadora RJM e o episódio pela qual o ex-prefeito Ricardo Barros (PP) fugiu pela janela de seu gabinete no final de seu mandato, em 1992, envolvendo imbróglio entre o funcionalismo e empreiteiras. No Paraná, sua influência é ainda mais eloquente. Há quem afirme que Ricardo Barros pode ser eleito para o cargo que quiser no Paraná. Exageros a parte, ninguém, em sã consciência, descarta seu envolvimento na candidatura vitoriosa de sua mulher, Cida Borghetti, como governadora do Estado e buscar estratégias para eleger sua filha Maria Victória para ocupar uma cadeira na Assembleia Legislativa. Porém, há resistência dentro do próprio PP, sobretudo do líder, deputado Arthur Lira (AL) , de quem Barros é rival político. Os dois representam grupos regionais diferentes da sigla. Mas, ninguém pode esquecer que Ricardo está em seu sexto mandato como deputado federal consecutivo e, se quiser, segundo seus apoiadores, pode voltar a ser prefeito de Maringá.


Gastronomia

Selo roteiro gourmet já recomendados para 2020

Sabor de suco de laranja natural surpreende o paladar de cliente

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Uma agradável surpresa ao paladar para quem tiver oportunidade em degustar um novo suco (puríssimo) de laranja. O suco de laranja integral Isadora. A surpresa é ainda maior quando se descobre que o produto natural é produzido com toda a tecnologia que permite a extração pura da laranja, sem necessidade de qualquer tipo de conservante, como geralmente acontece com outras sucos industrializados.

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O novo produto ainda não é encontrado todos os supermercados e restaurantes, mas essa embalagem foi documentada em um almoço de um integrantes da equipe de colaboradores da Revista Conexão Paraná em um restaurante na BR 376, ainda em Mandaguaçu, antes do pedágio: o restaurante Rancho Caipira, com excelente cardápio típico da roça, segundo o integrante da equipe. Foi o proprietário do restaurante que sugeriu degustação. Como foi aprovado pelo repórter e sua família, entrou na pauta de reportagens uma visita as instalações do fabricante, que, segundo foi dito, fica na Estrada 150, região industrial de Mandaguaçu. A próxima edição deverá trazer mais detalhes sobre o suco natural de laranja.

Coluna pet GUGU, o Mascote

Empresa lança álcool em gel para pets Devido à pandemia da Covid-19, o álcool em gel é um dos produtos que mais ganharam atenção nos últimos meses. Indicado para higienizar as mãos quando não há possibilidade de lavá-las com água e sabão, o componente é item essencial de quem quer se proteger. Porém, para a saúde dos animais de estimação, ele pode ser altamente prejudicial, pois contém percentual de 70% de álcool em sua fórmula. Pensando nisso, a empreendedora gaúcha Agnes Cristina, 36, e o paulista Diogo Petri, 39, desenvolveram o Alcat Pata 70, produto para limpeza de cães e gatos. À frente da CatMyPet, empresa especializada em produtos para felinos aberta em São Paulo, Agnes explica que, durante a pandemia, muitos bichos de estimação foram abandonados ou sacrificados devido ao boato de que eles transmitiam o coronavírus.

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Nutrição

Dieta rica em fibras atenua sintomas de

Ansiedade e depressão

Cerealista Feijão de Ouro, tradição e qualidade há mais de 40 anos *Maria Helena Braga (Jornalista Free Lancer) Esse típico prato brasileiro, o arroz e o feijão, não é apenas famoso, mas também bastante nutritivo. O feijão é um tipo de leguminosa rica em proteína vegetal. Já o arroz é um cereal rico em carboidrato complexo, o que dá energia ao organismo para que todas as atividades do metabolismo sejam devidamente realizadas. 0 arroz é considerado o produto de maior importância econômica em muitos países e não é diferente no Brasil, onde setor arrozeiro destaca-se como o terceiro maior em produção de grãos no país. Os dois alimentos se complementam também como aminoácidos, que são parte da proteína. A união faz com que eles formem uma proteína de alta qualidade. É mais saudável comê-los juntos que separadamente, já que o organismo pode não conseguir digerir todos os nutrientes do feijão quando ele é consumido sozinho. O arroz tem a função de ajudar o corpo a fazer a digestão de todas as vitaminas e proteínas. Neste cenário destacam-se cerealistas que investem em sistemas mais rigorosos de controle de qualidade e garantir um melhor produto aos consumidores e que atendem a portaria 269, de 17 de novembro de 1988, que estabelece norma de identidade, qualidade, embalagem e apresentação do produto. A sugestão dos leitores para essa pauta foi visitar uma cerealista situada em Maringá. A reportagem da Revista RCP foi conhecer uma das mais conhecidas e tradicionais cerealistas que beneficiam esses dois alimentos e seus subprodutos, a Feijão de Ouro. A cerealista possui em sua linha de produção o Arroz Grão de Ouro em seus

diversos processos de beneficiamento e o feijão de Ouro, um dos líderes de consumo no Paraná. A Grão de Ouro é uma das tradicionais beneficiadoras de grãos em Maringá que busca modernizar seu processo de beneficiamento e empacotamento de grãos. Na rápida visita foi possível constatar a adoção de procedimentos padronizados de produção de alimentos com garantia de qualidade desde sua origem. Sempre atualizando as melhorias dos processos de beneficiamento exigidas pelo mercado consumidor externo, pelos consumidores locais e pelas legislações, a Cerealista Feijão de Ouro, instalada no Parque Industrial há mais de 40 anos no mercado, é familiar e ocupa uma ampla área de beneficiamento e estocagem. Totalmente industrializada, a empresa aumentou a produção e expandiu o negócio por todo o estado, se tornando modelo de negócio na região. Adotando os protocolos de higiene e proteção, mesmo com as oscilações do mercado, vem mantendo sua média de produção, seu quadro de colaboradores e atendendo praticamente todo o sul do país com o arroz e feijão de alta qualidade. Segundo um dos sócios da empresa, apesar da forte crise ocasionada pela pandemia do novo coronavírus , a empresa vem conseguindo manter sua produção com expectativa de ampliar ainda mais sua capacidade produtiva. “Adotamos todos os protocolos de segurança e com isto conseguimos manter nossa operação e os empregos foram garantidos”, afirmou o sócio da empresa.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país com maior incidência de depressão e ansiedade na América Latina. Mesmo antes da pandemia de Covid-19, estimava-se que aproximadamente 12 milhões de brasileiros sofriam desses transtornos. Recentemente, um estudo realizado por um pesquisador da Universidade Estadual do Rio de Janeiro revelou que os casos de depressão e ansiedade quase que duplicaram em decorrência da pandemia coronavírus, sendo esse aumento de casos ainda mais expressivo em mulheres. Segundo a OMS, a depressão é uma das doenças mais incapacitantes no mundo, e portanto, encontrar formas de combatê-la e atenuá-la é de extrema importância. Uma das formas não medicamentosas mais eficientes e consagradas na literatura para o combate da depressão e da ansiedade é a prática de atividades físicas. São inúmeros os estudos comprovando os efeitos positivos dos exercícios sobre a química cerebral. Porém, no cenário atual, uma vez que ainda muitas pessoas estão reclusas em suas casas para se proteger da Covid-19, os níveis de atividade física diária caíram muito. Inclusive, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Sindicato Mundial de Jogadores de futebol envolvendo 1600 atletas, 22% das mulheres e 13% dos homens passaram a apresentar sintomas compatíveis com a depressão em consequência do confinamento. Essa nova realidade nos leva então a buscar alternativas que possam atuar como coadjuvantes na prevenção e atenuação da ansiedade e depressão e que possam ser facilmente incorporadas no dia-a-dia das pessoas. Uma pesquisa publicada muito recentemente, seguindo uma linha que já vinha sendo estudada há alguns anos, demonstrou que o consumo diário de creatina, um suplemento nutricional já abordado diversas vezes, é capaz de atenuar a depressão, principalmente em mulheres.


Agrobusiness

Covid 19

Efeitos não contagiaram o agronegócio paranaense. Nem mesmo os efeitos preocupantes da pandemia do novo coronavírus não conseguiram tirar a representa tividade econômica da agricultura paranaense. Da receita gerada pelas exportações do Paraná no primeiro quadrimestre deste ano, 80,3% têm origem no agronegócio do Estado. Somando cerca de US$ 4,12 bilhões, os produtos que mais participaram deste montante foram do do Complexo Soja, as carnes e os produtos florestais. Os dados são do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. De março a abril, as exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 31,40 bilhões, alta de 5,9% em relação ao mesmo período no ano anterior. O Paraná é terceiro estado mais expressivo neste valor, sendo responsável por 13,14% deste total, atrás apenas do Mato Grosso (18,33%) e São Paulo (15,38%). A receita gerada pela agricultura e pecuária paranaense no período supera em US$ 160 milhões a das exportações dos produtos de janeiro a abril de 2019. Somente a soja representa quase metade (46,7%) das exportações do Agro paranaense. O setor alcançou receita de quase US$ 1,93 bilhão. As carnes participam com 23,57%, tendo gerado US$ 972,7 milhões. Os produtos florestais, que representam 16,53% do total exportado pelos produtos agropecuários, resultaram em receita

de cerca de US$ 682,2 milhões. Na sequência das exportações, ainda somam-se o complexo sucro alcooleiro, café, cereais (farinhas e preparações), entre outros que, juntos, contabilizam US$ 543 milhões em receita. No cenário estadual, ele também destaca o desempenho do açúcar, que cresceu 103% em volume e 96% em valor nos primeiros meses do ano. “Provavelmente, o agronegócio será o único setor a registrar crescimento neste ano no Brasil. Temos uma perspectiva de um bom ano para o mercado externo, particularmente impulsionado pelas carnes, Complexo Soja e açúcar liderando esse esforço”, completa Ortigara. SOJA EM GRÃO - Segundo o levantamento do ministério, o Paraná exportou, no primeiro quadrimestre de 2020, aproximadamente 4,4 milhões de toneladas de soja em grão. Esse volume é 39% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando haviam sido exportados aproximadamente 3,1 milhões de toneladas. Em volume financeiro, o crescimento foi de 33%. Não deve mudar nesta virada de semestre. Em 2019, o valor obtido com as exportações de soja em grão, no mesmo quadrimestre, contabilizaram cerca de US$ 1,13 bilhão. Nos primeiros quatro meses de 2020 o valor obtido foi de US$ 1,50 bilhão. “As justificativas para esse aumento são a alta do dólar frente ao real e a maior demanda por parte dos importadores

da soja brasileira”, analisa o economista do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura, Marcelo Garrido. DESTINOS – Mais de 40% de tudo o que o Paraná exportou, da produção agropecuária, teve como destino a China. As vendas para o país asiático, totalizaram em torno de US$ 1,67 bilhão. Países do bloco da União Europeia são o segundo principal destino das exportações do Agronegócio do Estado. Esses representam quase 13,6%, comprando US$ 560,7 milhões. TOTAL – De acordo com os dados do Ministério da Economia, de janeiro a abril o Brasil exportou 203,9 milhões de toneladas de cargas. A receita gerada pelo País com as exportações foi de US$ 67,3 bilhões. Considerando a origem dos produtos exportados, o Paraná é o sexto, entre os estados brasileiros. A balança comercial do Paraná fecha o quadrimestre com saldo positivo de quase US$ 1,5 bilhão. A corrente de comércio do Estado, nos primeiros quatro meses do ano, passa dos US$ 8,7 bilhões. De janeiro a abril deste ano, o Estado exportou quase 8,8 milhões de toneladas de produtos, alcançando receita de US$ 5,14 bilhões. Já as importações do Estado totalizaram um volume de pouco mais de 4,9 milhões de toneladas, contabilizando cerca de US$ 3,6 bilhões.


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