Revista Conexão Paraná - Dezembro 2019

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Revista Conexão Paraná

Ano XX - Nº 242

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RCP

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Cursos de medicina podem estar envolvidos na

Máfia da revalidação dos diplomas Gastronomia

Mandaguaçu - PR

Crise prevê fim de ano sem churrasco

Cidade poderá iniciar 2020 sem atendimento hospitalar Foto: Divulgação


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Editorial Direto da Mesa do Editor Diretor geral - Joel Cardoso editor@portalglup.com

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Ano XX - nº 242

Jornalista responsável Joel Cardoso Fenaj 66023 Web/diagramação Jonathan Lukaszewigz Supervisão Geral Rose Tognon Assessoria Jurídica Rosenéia A. Tonhão Colaboradores: Gorby Junk (Curitiba) Alexandre Mendes (Santa Catarina) Marcela Langoni (Londrina) Aline Passos (Foz do Iguaçu) *Elano Maringá (Maringá)

Redação (Sede Própria) R. Martim Afonso 1587 Zona 02-Maringá-Paraná Fone (pabx) 44.3026.8585

As luzes de Natal encantam Maringá Não tem como negar. A multidão que participou da abertura Maringá Encantada, na sexta, 15, já pode ser uma referência de expectativa positiva da organização sobre o evento. Entre o público estimado de 80 mil pessoas estavam famílias de outras cidades, apontando para estímulo à economia com a geração de emprego e renda. Estimativa da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) aponta que nesse período deverá se confirmar um crescimento entre 15 e 20% no movimento de bares e restaurantes maringaenses. A Maringá

No setor hoteleiro, somente na abertura da temporada, o destaque fica para o Hotel Deville cuja ocupação na sexta-feira foi de 79%. O gerente Álvaro Garcia cita que houve um aumento em torno de 20% em relação ao período no ano passado. Claro que o hotel também recebeu hóspedes para outros eventos e casamento na cidade.

Escolas podem estar abusando da Lei 9.870/99 reajustando mensalidades acima da inflação Em contato com as plataformas disponí bilizadas pela Revista RCP aos internautas, vários pais e responsáveis por alunos informaram que buscam alternativas de matriculas em escolas particulares pois estão assustados "com as diferenças nos reajustes de algumas das instituiçoes tradicionais de Maringá anunciados para o ano letivo de 2020". Como acontece nessa época, não é possível prever uma média de reajuste, uma vez que escolas têm autonomia para decidir os novos valores das mensalidades., mas a reportagem recebeu informações que existem estabelecimentos que estão reajustando as mensalidades acima da inflação. Pela Lei 9.870/99, não existe um teto de reajuste escolar. Uma vez que não podem reajustar o valor durante o ano letivo, elas precisam calcular quanto será necessário para cobrir as despesas do próximo ano. Entram no cálculo, por exemplo, os salários os salários dos professores, as contas de luz, água, o aluguel, entre outros gastos.

Capa da Revista Conexão PR, edição de dezembro 2018, destacando o natal em Maringá.

Encantada também projeta mais vigor no faturamento até mesmo de pequenos comerciantes.

De acordo com o Censo da Educação Básica, em 2017, do total de 48,6 milhões de estudantes, cerca de 8,9 milhões eram de escolas particulares. Pouco menos da metade, 4,2 milhões, desses estudantes está na Região Sudeste e 2,3 milhões apenas em São Paulo. Em macro análise comparativa, as estatísticas não sofreram grande diferença em 2018. Nem mesmo a alta competitividade no setor

não ajuda no controle dos preços das mensalidades. Existe uma projeção que deverá ocorrer muita migrações de estudantes para outras instituições em 2020 em razão dos reajustes absurdos. Algumas escolas apostam na falta de tempo ou comodismo dos pais para pesquisar preços e qualidade de ensino Direitos dos responsáveis A Lei 9.870 estabelece que a necessidade do aumento na anuidade deve ser comprovada por meio de uma planilha de custos. Os novos valores, juntamente com os documentos que comprovem o aumento, devem ser fixados em locais visíveis e de fácil acesso na escola 45 dias antes do prazo final para a realização da matrícula, e enviados aos responsáveis quando solicitados. Segundo o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), o fato de não existir um valor máximo para o reajuste da mensalidade não impede a contestação do aumento. “Caso o consumidor se depare com um aumento que considere abusivo, ele pode solicitar à escola a justificativa detalhada de tal reajuste”, diz a instituição. O Idec aconselha que os responsáveis tentem uma resolução amigável. Se preferirem, podem procurar entidades de defesa do consumidor, como o Procon. O instituto diz ainda que caso todas as possibilidades de diálogo tenham se esgotado, é possível entrar com ação no Juizado Especial Cível. Uma saída adotada por muitos consumidores é reunir um grupo de pais para contestar o aumento na Justiça.


Maringá Maringá Encantada segue com novidades A primeira semana da campanha Maringá Encantada é um sucesso e superou a expectativa da comissão organizadora. A abertura na última sexta-feira, 15, reuniu 80 mil pessoas nas praças Renato Celidônio e da catedral Nossa Senhora da Glória. As novidades como a Vila do Papai Noel se apresentam como uma aposta certeira agradando o público. Os passeios de trenzinho têm grandes filas à noite e são bem divertidos. Ontem, 20, teve a chegada do Papai Noel no distrito de Floriano. "Expectativas foram superadas. Temos milhares de pessoas passando todos os dias, até durante a semana. Estamos sempre fazendo correções no projeto para melhorar para os visitantes. Por isso, contamos que o público aumentará ainda mais daqui para frente", avalia o coordenador da campanha, Miguel Fernando. A organização está atenta a tudo e já fez adequações para melhorar. Como na Vila do Papai Noel agilizando a entrada de idosos, deficientes, portadores de necessidade especial, autistas, gestantes, entre outros, para não ficarem muito tempo esperando na fila. Também foram instalados mais banheiros químicos e banheiro da praça Renato Celdiônio teve horário estendido de abertura.

Posto Novo Horizonte Av. Cerro Azul, 1686 - Fone: 3227-6373 - Maringá - PR.

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GREMASCHI Posto Horto Florestal Av.Dr. Luiz Teixeira Mendes, 2073 Fone: 44 3029-5800 - Maringá - PR.

Maringá está entre as 8 melhores cidades do Brasil para conviver com os filhos 8. Maringá (PR) Nota DEF: 33,20 A cidade paranaense com o melhor resultado do Estado é conhecida por ser uma das cidades mais limpas e arborizadas do país. Maringá foi construída seguindo o projeto urbanístico de Jorge Macedo de Viera para ser uma cidadejardim. A Universidade Estadual de Maringá é uma das melhores do Estado. A cidade conta ainda com o maior festival de música do sul do país. 7. Bauru (SP) Nota DEF:33,48 Foto: Gabriel Cabrera Bauru destacou-se principalmente pela variável domicílio, que avaliou a quantidade de casas com água encanada, energia elétrica, o serviço de coleta de lixo e etc. A cidade obteve uma pontuação de 4,91 de um total de 5,0. Distinguiuse ainda na área da Educação, contando com um índice de 99,2% de jovens alfabetizados maiores de 15 anos. 6. Jundiaí (SP) Nota DEF: 33,65 Contando com cerca de 350 mil habitantes, nos resultados de Jundiaí destaca-se o desenvolvimento municipal, mas principalmente, a educação com índice de 7,81. A região conta ainda com uma das maiores áreas ambientais protegidas no Estado de São Paulo, a Serra do Japi. 5. Santo André (SP) Nota DEF: 33,90 Foto: Ramon S. Lopes Integrante do ABC Paulista, Santo André é a cidade com melhor desempenho na variável governança. Isto se deve graças às políticas públicas para as mulheres adotadas pelo município e às dinâmicas recomendadas pela ONU em relação ao desenvolvimento sustentável. 4. Blumenau (SC)

Nota DEF: 33,94 Foto: Monique Renne Tendo como maior destaque o desenvolvimento econômico, Blumenau também apresentou notas altas no quesito bem-estar e educação. Com uma herança alemã muito forte, é a sede da maior festa Oktoberfest do país e também apresenta muitas construções feitas com a técnica enxaimel, uma tradição arquitetônica alemã. 3. Vitória (ES) Nota DEF: 34,52 Com o maior destaque na área de saúde do Top 3, a capital do Espírito Santo acumula bons resultados também em outros rankings. Vitória é apontada como a 2ª melhor cidade para se viver no Brasil por um estudo publicado pela ONU em 2015, possui o 5ª melhor Índice de Desenvolvimento Humano do país e, segundo a Revista Exame, tem o melhor capital humano nacional. 2. Santos (SP) Nota DEF: 35,46 Em Santos está situado o maior porto da América Latina, portanto boa parte da sua economia está relacionada com atividades portuárias. A cidade conquistou a segunda posição na lista por apresentar um grande desempenho nos índices de educação. Em especial ao que diz respeito à expectativa de anos de estudo aos 18 anos, ao Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e à baixa taxa de analfabetismo. 1. Florianópolis (SC) Nota DEF: 36,52 Não só a capital catarinense é a melhor cidade para se criar os filhos pela Delta Economics & Finance, como também é a cidade que apresenta o melhor IDH do país. Com a economia concentrada nas áreas de tecnologia e de turismo, a cidade se destacou pelos índices de desenvolvimento econômico e educação. Sem falar das belas praias!


Educação

Diploma EAD é reconhecido pelo MEC? As dezenas de cursos de graduação a distância que são oferecidos em todo o Brasil podem confundir eventuais decisões n escolha do curso no 3º. Algumas dúvidas vêm à cabeça quando se pensa em fazer um curso a distância: será que vou conseguir concluir o meu curso? O Ensino a Distância (EAD) é tão bom quanto o presencial? Vou precisar fazer vestibular? O mercado vai reconhecer? Terá diferença no meu diploma? E a grande pergunta: como saber se o curso é reconhecido pelo MEC.

Diploma para todos os cursos Ao concluir um curso de graduação em uma instituição de ensino, o que comprova que você foi aprovado e recebeu o título de tecnólogo ou bacharel – de acordo com a categoria do curso – é o diploma. Este documento é exigido em diversas situações, como ingresso em cargos públicos, contratações trabalhistas, participação em concorrências e licitações, entre muitas outras. Por isso, ter o diploma em mãos é tão importante.

Mesmo com o reconhecimento do MEC (Ministério da Educação) e ampla divulgação, muitas perguntas ainda estão na mente das pessoas. Uma das informações mais relevantes é que o MEC avalia os cursos a distância com os mesmos critérios e exigências aplicados nos cursos presenciais. Portanto, a qualidade está garantida! Mas e o diploma, que é o documento que comprova a conclusão do curso, será o mesmo do ensino presencial ou tem alguma diferença?

Como o EAD também é reconhecido pelo MEC, não há diferença nos diplomas emitidos pelos cursos presenciais ou a distância. Ambos têm a mesma validade para comprovação de título. Além disso, no diploma não consta a informação sobre qual foi a modalidade em que o curso foi concluído, por isso não é necessário ter receio quanto a aprovação do mercado pelo título. Se você fizer seu curso EAD em uma faculdade reconhecida e bem avaliada pelo MEC, pode ficar tranquilo que seu diploma terá validade em todo o território nacional.

A importância de ter um diploma de curso superior Hoje, ter uma graduação concluída – ou estar pelo menos cursando uma – é exigência mínima do mercado para se conseguir uma boa colocação profissional. Além disso, conhecimento é um bem imensurável, que ninguém consegue tirar de você. Uma pessoa com um bom nível de escolaridade sabe falar melhor, emite opiniões pertinentes e desperta o interesse de outras pessoas. Já a falta de um diploma acarreta menos oportunidades de trabalho, salários inferiores e menor competitividade em diversas áreas. Fique de olho no reconhecimento do MEC Para ter validade, um diploma de graduação precisa ter sido emitido por uma instituição com reconhecimento do MEC para aquele curso. Não adianta a faculdade ser reconhecida, o curso em questão também precisa ter sido aprovado. Quando for escolher o seu curso EAD, procure saber se a instituição tem a aprovação do MEC ou se este processo já está em andamento. Você pode buscar essa informação no site do próprio Ministério. Cursar uma graduação sem o devido reconhecimento pode se tornar uma dor de cabeça no futuro, impedindo-o de praticar a sua profissão formalmente.

Vantagens de fazer uma graduação a distância Finanças apertadas e a correria do dia a dia são justificativas comuns para o não ingresso em um curso superior. No entanto, o ensino a distância vem exatamente desbancar esses argumentos, pois dentre as inúmeras vantagens que ele oferece estão flexibilidade de horários e custos bem mais acessíveis do que os dos cursos presenciais. Outros benefícios como comodidade, ausência - mesmo que parcial - de necessidade de deslocamento, gerenciamento do tempo e autonomia nos estudos também fazem parte do leque de vantagens oferecido pelos cursos a distância. Agora que você já sabe que o diploma de ensino superior a distância tem a mesma validade de um presencial, além das demais vantagens já conhecidas, não há mais desculpas para não realizar a tão sonhada graduação. Pesquise as faculdades virtuais validadas pelo MEC e bons estudos! Como saber se meu curso é reconhecido pelo MEC? As avaliações do MEC acontecem de tempos e tempos e podem indicar melhora ou piora de desempenho da instituição e dos cursos que ela oferece.

A pontuação abrange vários aspectos e varia de 1 a 5. Notas iguais ou acima de 3 são consideradas positivas. Aquelas com valores entre 1 e 2 são insatisfatórias. Se isso acontecer com alguma instituição, ela terá um prazo para se readequar às normas e melhorar o desempenho. Caso não alcance os requisitos mínimos de qualidade, poderá ser punida, ter as matrículas suspensas ou até mesmo fechar as portas. Para descobrir quais são as instituições reconhecidas pelo MEC que oferecem o curso que você deseja fazer e as avaliações correspondentes, basta usar uma ferramenta do próprio Ministério da Educação chamada eMEC. Veja como fazer: 1. Acesse o site do e-MEC 2. Clique na aba “Consulta Avançada”. 3. Em “Buscar por”, selecione a opção “Curso de Graduação”. 4. Em “Curso”, digite o nome do curso que você quer fazer. 5. Em “UF”, selecione o estado onde está a faculdade ou o polo de apoio presencial. 6. Na sequência, selecione o município onde quer estudar (opcional). 7. Em “Modalidade”, escolha a opção “A Distância” 8. Em “Situação”, escolha “Em Atividade” 9. Preencha o código de verificação e clique no botão “Pesquisar”. Depois disso você vai ter acesso a uma lista com todos os cursos e as respectivas notas. As notas apresentadas pelo e-MEC são divididas em três tipos: · Conceito Preliminar de Curso (CPC): é a avaliação das instalações físicas, titulações dos professores e equipe em geral. · Conceito de Curso (CC): é a nota atribuída após uma visita presencial do MEC à instituição. · Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade): indicador que acompanha o conhecimento adquirido pelos alunos ao longo do curso. É uma prova aplicada no início e no final da graduação, que acontece todo ano. A cada ciclo, o Enade avalia um grupo de áreas do conhecimento. Fonte: https://www.ead.com.br/ead/diploma-ead-ereconhecido-pelo-mec.html


Gastronomia

Crise prevê fim de ano sem churrasco Sabe aquela picanha maturada, suculenta de dar água na boca? Pois é, esta literalmente mais salgada. Em razão das exportações para o continente asiático o preço da carne bovina está bem mais caro. Em média nos açougues pesquisados pela reportagem da Revista RCP, o aumento médio gira em média os 40% no preço das carnes em geral.

Rua Otávio Perioto, 21 - Maringá PR

Self - Service Fone 44. 3224-6866

Alisson P., comerciante de carnes na cidade, conta que depois do aumento nos preços da carne bovina, a procura por outras carnes, como de frango de suína cresceu. “Esta cada vez mais difícil encontrar boi gordo para abate”, conta. O comerciante também reclama do alto custo já que animais são na maioria abatidos em outras cidades.

Reservas (44)

www.barolotrattoria.com.br/maringa R Luiz Gama, 106 - Maringá-PR

3031-6778

Fone: (44) Avenida Cerro Azul, 108 - Zona 02

As mudanças nos preços começaram a ser sentidas nos últimos 40 dias. O contra filé por exemplo estava sendo vendido em média a R$ 25,90 o quilo, hoje está, em média, a R$ 35,00, já a carne de segunda de R$ 17,50 subiu para R$23,00 o quilo. (44)

Av.Independência 122

3354-6115

Essa oscilação no preço das carnes também está se refletindo em para bares e restaurantes. Os estabelecimentos que não conseguem adaptar os seus cardápios serão obrigados a repassar o preço para o consumidor.

3024-4222

Av. Cerro Azul, 1693 - Jardim Novo Horizonte, Maringá - PR

Coluna pet GUGU, o Mascote

Como viajar de avião com animais de estimação sem estresse Viajar de avião com seu animal de estimação é um pouco assustador, pela quantidade de legislações que devem ser cumpridas. Mas pode, também, ser mais fácil do que você imagina. O mais importante é possuir os documentos exigidos pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) para o transporte de animais. Todas as companhias brasileiras requerem esses documentos. Em voos domésticos Seu animal de estimação vai precisar de três documentos para viajar pelo Brasil: 1) Atestado sanitário: garante que o animal está em boas condições de saúde, com validade de 10 dias após a data de emissão pelo veterinário. 2) Carteira de vacinação: documento obrigatório para todos os animais com mais de 3 meses de idade. A vacina deve ter sido aplicada há mais de 30 dias e há menos de um ano. 3) E o Passaporte para Transporte de Cães e Gatos, um documento oficial, emitido gratuitamente pelo Ministério brasileiro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Algumas regiões do Brasil requerem documentação extra, como é o caso de Carajás (PA) e Fernando de Noronha (PE). No caso da ilha, é preciso pedir uma autorização prévia da Administração do Arquipélago de Fernando de Noronha. Em Carajás, a autorização deve ser feita ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Leia a matéria completa www.revistarcp.com.

Carlos Antonio da Silva CRMV-PR 2901

Caio Domingues Gomes Silva CRMV-PR 15335

44-3024-4535 Av. Humaitá, 870 - Zona 4 - Maringá PR


Região

Apreensão em Mandaguaçu. Cidade poderá iniciar 2020 sem atendimento hospitalar

Prefeito da cidade se posiciona * Da redação Após 40 anos de serviços prestados à população, o único hospital de Mandaguaçu, na região de Maringá, o São Lourenço, deverá encerrar o ano e suas atividades em 2019. De acordo com site Mandaguaçu On Line, o hospital amanhece fechado a partir de 01 de janeiro de 2020. Ainda segundo o site a direção do Hospital, os 22 funcionários já assinaram aviso prévio de demissão. Não é a primeira vez que o HSF de Mandaguaçu ameaça encerrar atividades por falta de apoio da administração municipal. Essa situação só não correu quando o dono do hospital, o médico José Antônio Gargantini, era o prefeito da cidade. Segundo postagem em sua página na rede social, o filho do proprietário do hospital, Yuri Gargantini que é dentista, afirma que: " A falta de apoio do município e da administração atual foram determinantes para essa decisão» Apesar da gravidade anunciada, pode estar havendo um jogo político por trás de mais um comunicado de fechamento do hospital. Mesmo sendo o único da cidade e atuando de forma precária, sem equipamentos de alta precisão, sem UTIs, exames laboratoriais, etc, “era o único da cidade”. A pergunta que corre nos bastidores da cidade é: o que mudaria em um eventual retorno de Gargantini à prefeitura? Se for levado em consideração que Mandaguaçu tenha uma população aproximada de 30 mil e se 10% depender do hospital, pelo menos 3 mil pessoas ficarão sem atendimento médico hospitalar, o retorno do Dr. Gargantini como prefeito será garantido com pelos menos 3 mil votos que podem ser decisivos. Nas eleições de 2016 o professor Índio derrotou o

ex-prefeito Dr Gargantini e o Beto Dentista, com 51% dos votos válidos apurados nas 45 urnas das 45 sessões de Mandaguaçu. Informações que chegaram à redação da Revista RCP, ainda não checadas, afirmam que o curso de medicina da Uninga estaria bem próximo de um acordo para assumir o Hospital e também as UBS do município oferecendo melhor atendimento a comunidade inclusive em várias especialidades. Segundo a mesma fonte, a instituição desistiu da parceria após o Prefeito Índio comunicar que o contrato do repasse que o município faz ao Hospital não será renovado. O prefeito não confirmou essa decisão à reportagem. Em nota à redação via WhatsApp, o prefeito disse que ainda não tinha tido um comunicaod oficial da direção do hospital. “Sei das ameaças através das redes sociais, mas quem me conhece sabe que onde evito debates!” Na nota Indio aafirma que “desde 2015 a Prefeitura convive com essas ameaças de fechamento do hospital, mesmo que “ em 2017 no início da gestão dobramos o valor do contrato mesmo sem ter aprofundamento do fluxo financeiro. E honramos até agora... Na nota enviada á redação da Revista RCP neste dia 2 de dezembro, o prefeito não descarta estar empolgado com a possível vinda da Uningá para Mandaguaçu. Segundo o prefeito, a possibilidade é vista com muita alegria e entusiasmo ! “Apoiamos de todas às formas dentro dos limites jurídicos”,l .... encerra a nota com uma observação enigmática: “Vai ser uma segunda corrida! Vamos ver o que virá oficialmente”.


Reportagem de capa

Cursos de medicina podem estar envolvidos na

Máfia da revalidação dos diplomas A suspeita é que o esquema burla legislação brasileira e vende vagas em cursos de complementação para profissionais formados no exterior que não foram aprovados nos processos oficiais de revalidação de diplomas médicos Aumentam os relatos de médicos que omitem ou evitam dar informações sobre sua qualificação acadêmica, principalmente se o curso de medicina tenha sido feito em outros países (como Paraguai, Bolívia, etc.) e buscam a revalidação do diploma para poder exercer a profissão no território brasileiro. Para esse processo (de revalidação do diploma) surgiram empresas intermediadoras que chegam a cobrar R$ 130 mil para abrir as portas de universidade privadas e facilitar o processo de revalidação no dip0loma médico no Brasil. Pela lei, o processo de revalidação de diplomas deveria ser realizado exclusivamente por universidades públicas. Também pela lei, o objetivo dos estudos complementares deveria ser complementar conhecimentos específicos da grade curricular brasileira aos aprovados na revalidação. Considerando os mais 60 mil brasileiros que estudam em escolas de medicina, além de outros 60 mil que já se formaram, este cenário criou um mercado de bilhões de reais. Nesse processo, nomes de universidades federais aparecem tornando mais facilitado a execução do esquema, que aproveitam a brecha da lei para terceirizar, por meio de convênios a oferta de cursos de estudos complementares para faculdades particulares. Entre as instituições suspeitas em facilitar convênios via terceirização, está Universidade Federal do Mato Grosso, três faculdades que oferecem cursos de medicina no Paraná e pelo menos uma no interior de S. Paulo.

Funciona assim: as empresas intermediadoras atuam junto ao diplomado em medicina no exterior que voltou ao Brasil, mas que foi reprovado nos processos oficiais de revalidação de diplomas e também não obteve a classificação necessária para ocupar uma das vagas que a universidade pública oferece para o curso de complementação. Para conseguir um lugar nos particulares, que oferecem o mesmo curso por meio de convênio com as públicas, é preciso contratar a “consultoria” das empresas intermediadoras. Depois, recebem o registro e são habilitados para exercer medicina no Brasil sem terem passado por nenhum processo efetivo de comprovação de habilidades, o que coloca em risco a população. A UFMT, por exemplo, possui cinco vagas para cursos de complementação, mas consegue multiplicar a oferta e chegar a 700 vagas, por meio de editais que credenciam faculdades particulares para realizar os cursos. Algumas estão há mais de 1.500km de distância da UFMT, sequer ofertam curso de medicina e, consequentemente, não possuem estruturas para aulas práticas. É o caso da Faculdade São Lucas de Caçapava, localizada no interior de São Paulo. "Nesses locais, os formados no exterior acabam atuando no atendimento à população em hospitais públicos, supostamente supervisionados à distância por faculdades

privadas. Uma grave irregularidade que coloca a população em risco, pois não poderiam atuar como médicos, já que não tiveram os conhecimentos devidamente avaliados. Tudo isso ocorre debaixo do nariz do MEC, que não fiscaliza com eficiência as atividades e nem possui regras claras para transferência e complementação", afirma Diogo Leite Sampaio, vice-presidente da AMB. Conta engorda, formação definha Além dos valores pagos às empresas intermediadoras, os alunos precisam pagar as mensalidades da faculdade onde frequentarão as aulas durante o período de complementação, 12 ou 18 meses, conforme performance obtida nos exames iniciais. O esquema movimenta R$ 15 bilhões para as facilitadoras e garante renda extra para as instituições privadas, sem que elas tenham que pleitear novas vagas na graduação junto ao MEC. O Centro Universitário de Caratinga (UnecMG) é um exemplo: a instituição possui 40 vagas para o curso de medicina e solicitou à UFMT 180 vagas para complementação de estudos, 100 delas aprovadas. O resultado são salas superlotadas, assim como os cofres da Unec, e queda significativa na qualidade da formação dos alunos que ingressaram via vestibular. “Nunca é demais lembrar que médicos malformados, se autorizados a atuar no Brasil, irão sobrecarregar o sistema de saúde,


gerando custos desnecessários por conta de condutas equivocadas, gerando riscos à saúde da população mais pobre, que depende do SUS”, comenta Lincoln Ferreira, presidente da AMB. O mercado, entretanto, é vasto. A estimativa é que 60 mil brasileiros estudam medicina somente em escolas médicas da Bolívia, do Paraguai e da Argentina, países que, por fazerem fronteira com o Brasil, são os preferidos dos estudantes. Sem contar os brasileiros espalhados em cursos de medicina em outros países da América Latina e do restante do mundo. Na internet, as empresas intermediadoras do esquema, como a Revalmed e a Revalide, se apresentam como “consultorias estudantis” e divulgam claramente que realizam revalidação, complementações e transferências. Além disso, alegam, de forma descarada, que possuem contatos, contratos e convênios (com universidades públicas e privadas) para resolver a situação desses estudantes, garantindo sucesso na revalidação dos diplomas por meio das complementações. Algumas dessas “consultorias estudantis” anunciam que já revalidaram milhares de diplomas. E que possuem contratos de exclusividade para a alocação dos egressos às vagas. Uma delas atua há mais de dez anos no mercado para “resolver a situação de quem precisa realizar uma transferência ou conseguir vaga em um curso de complementação para revalidar seu diploma médico estrangeiro em alguma universidade federal no Brasil”. O esquema - Faculdades privadas, como a São Lucas de Caçapava, Unec e a Universidade Brasil, alvo da Operação Vagatomia, são a ponta operacional deste esquema. E há muitas outras espalhadas pelo País, operando em um esquema ilegal que só é possível graças às universidades públicas. É lá que tudo começa. Por lei, somente elas podem conduzir processos de revalidação de diplomas, incluindo os de medicina. A restrição é justamente para evitar que o processo seja mercantilizado e que seja criado um balcão de negócios para venda de revalidações. "O esquema, no entanto, transformou a complementação em uma forma independente de revalidação, que permite facilidades não republicanas para quem consegue pagar pelas vagas nesses cursos. Tudo sem regras claras. Sem transparência. E sem regulamentação do MEC. Na prática, a complementação está sendo usada como uma nova modalidade para quem não conseguiu ser aprovado em outros processos de revalidação de diplomas", alerta Diogo Sampaio. Quem consegue a alocação nos cursos de complementação tem a aprovação praticamente certa, mesmo os que foram reprovados nas avaliações teóricas e práticas, pois sempre há novas chances. E, no final, se o

aluno não tiver alcançado nota suficiente nas provas, passa por uma “avaliação de competências”, feita por meio de entrevista, que determinará se ele está apto ou não para receber o diploma a ser emitido pela universidade pública. MEC – Inércia, prevaricação e anistia - Além de não possuir mecanismos que garantam uma avaliação sistemática sobre esses processos de revalidação de diplomas e não identificar esses esquemas, o Ministério da Educação (MEC) também é negligente quando recebe as denúncias e nada faz para apurar responsabilidades e punir os culpados. Ao longo do primeiro semestre de 2019, a AMB e o Ministério Público Federal levaram ao MEC denúncias sobre essas irregularidades nos cursos de medicina. Infelizmente, nada foi feito, levando a AMB a pedir da demissão do secretário de Educação Superior do MEC, Arnaldo Lima, por prevaricação. A AMB também apresentou as irregularidades no Grupo de Trabalho do Revalida, criado pela Secretaria de Educação Superior do MEC no final de maio. Apesar das denúncias, o MEC insistiu em incluir as faculdades privadas no processo de revalidação e pretende mudar a LDB para garantir isso, movimento que enfraquece o Revalida. A AMB defendeu — e defende — melhor regramento, fiscalização e garantia de que o Exame Revalida, realizado pelo Inep, seja prérequisito para qualquer processo de revalidação. “A falta de regras claras, transparentes e austeras por parte do MEC, e de mecanismos de controle e de fiscalização criaram este caos que estamos denunciando. A Vagatomia pode significar o nascimento da Lava Jato da educação, se as investigações avançarem nas demais denúncias recebidas”, avalia Diogo Sampaio. Mais Informações: Timbro Comunicação – (11) 3253-4542 | imprensa@timbro.com.br

Matéria de capa Dezembro vermelho e a luta contra a aids Transformar o 1º de dezembro em Dia Mundial de Luta Contra a Aids foi uma decisão da Assembléia Mundial de Saúde, em outubro de 1987, com apoio da Organização das Nações Unidas – ONU. A data serve para reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV/aids. A escolha dessa data seguiu critérios próprios das Nações Unidas. No Brasil, a data passou a ser adotada, a partir de 1988, por uma portaria assinada pelo Ministério da Saúde. Por que o laço vermelho como símbolo? O laço vermelho é visto como símbolo de solidariedade e de comprometimento na luta contra a aids. O projeto do laço foi criado, em 1991, pela Visual Aids, grupo de profissionais de arte, de New York, que queriam homenagear amigos e colegas que haviam morrido ou estavam morrendo de aids. O laço vermelho foi escolhido por causa de sua ligação ao sangue e à idéia de paixão, afirma Frank Moore, do grupo Visual Aids, e foi inspirado no laço amarelo que honrava os soldados americanos na Guerra do Golfo. Foi usado publicamente, pela primeira vez, pelo ator Jeremy Irons, na cerimônia de entrega do prêmio Tony Awards, em 1991. Ele se tornou símbolo popular entre as celebridades em cerimônias de entrega de outros prêmios e virou moda. Por causa de sua popularidade, alguns ativistas ficaram preocupados com a possibilidade de o laço se tornar apenas um instrumento de marketing e perdesse sua força, seu significado. Entretanto, a imagem do laço continua sendo um forte símbolo na luta contra a aids, reforçando a necessidade de ações e pesquisas sobre a epidemia. O Dia Mundial de Luta Contra a Aids, 1º de dezembro, foi instituído em 1988 pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma data simbólica de conscientização para todos os povos sobre a pandemia de Aids. As atividades desenvolvidas nesse dia visam divulgar mensagens de esperança, solidariedade, prevenção e incentivar novos compromissos com essa luta. A iniciativa foi referendada pelo Sistema das Nações Unidas, por meio da Assembléia Mundial de Saúde, e tem o apoio dos governos e organizações da sociedade civil de todos os países. A cada ano, a OMS elege a população/grupo social que registra o maior crescimento da incidência de casos de HIV/aids e define para uma campanha com ações de impacto e sensibilização sobre a questão.


Taxas de embarques em portos e aeroportos desanimam o turismo

Turismo

Ainda sem entrar em discussão as altíssimas taxas de embarque marítimas, que estão desanimando os turistas a fazer cruzeiros pela costa brasileira e viajar para outros continentes, a extinção da taxa de embarque internacional nos aeroportos brasileiros, hoje em US$ 18, segue no radar do governo. Mas pode ficar para 2021 caso não seja encaixada dentro do orçamento de 2020. O fim da tarifa é considerado fundamental para atrair empresas aéreas low cost (com tarifas de baixo custo), assim como a abertura do mercado de querosene de aviação, afirmou o secretário executivo do Ministério de Infraestrutura, Marcelo Sampaio. Marechal Cândido Rondon A expectativa da pasta era que a extinção da taxa pudesse ser encaminhada em janeiro de 2020, mas há divergências com a equipe econômica do governo, que considera a taxa como tributo, o que significa abrir mão de receitas anuais de cerca de pouco mais de R$ 700 milhões se ela deixar de existir. “Não saindo em 2020, com certeza sai em 2021”, garantiu Sampaio após participar do seminário Perspectivas e Desafios para Infraestrutura Brasileira, na FGV, no Rio.

Aeroporto de Maringá

Obra de R$ 81,5 milhões garante pista para pousos e decolagens com 2,38 Km de extensão O prefeito Ulisses Maia assinou na manhã do último dia útil de novembro ordem de serviço para o início das obras do Aeroporto Regional Silvio Name Júnior. Trata-se da maior intervenção que transformará a pista de pouso e decolagem na mais extensa do estado com 2.380 metros. O investimento, na ordem de R$ 81,5 milhões, também garante mais segurança e conforto aos passageiros, e é resultado de convênio com Governo Federal. Maringá também sai na frente, por ser uma das primeiras cidades do país a adotar o Regime Diferenciado de Contratação (RDC) para a área aeroportuária regional, que não prevê aditivos. As obras têm prazo de execução de 12 meses e não paralisarão o funcionamento do aeroporto. A pista será reconstruída e ampliada a Seção Contra Incêndio (SCI) do Corpo de Bombeiros, dobrando sua área atual de 150 m² para 300 m². As melhorias contam ainda com a implantação de auxílios à navegação aérea, sobretudo a instalação de novos instrumentos de aproximação, e a nova estação meteorológica. As obras, em seus projetos, também contaram com a tecnologia BIM (Building Information Modeling - em português Modelagem de Informações da Construção). A ferramenta virtual dá dados precisos da construção, oferecendo suporte ao projeto ao longo de suas fases, permitindo melhor análise, controle e rapidez.

O prefeito Ulisses Maia sublinhou o momento como histórico para Maringá. “É o maior investimento já realizado no aeroporto. É uma conquista da cidade com o apoio de nossos deputados federais na viabilização de recursos. As obras transformarão nosso aeroporto para acompanhar a evolução do município”. O secretário de Obras Públicas, Albari de Medeiros, enfatizou a eficiência da equipe da prefeitura que possibilitou a economia de recursos do convênio. Já o superintendente do aeroporto, Fernando Rezende, lembrou que o novo aeroporto atrairá negócios e contribuirá com a geração de empregos Com a economia na licitação e por encontrar jazidas mais próximas para aterrar a taxiway, o município destinará R$ 38,5 milhões para modernização do terminal de passageiros. O anteprojeto foi apresentado à Secretaria da Aviação Civil (SAC) que analisa o estudo, prevendo novas instalações, atividades, estrutura e operações. A solenidade contou com a participação do vice-prefeito Edson Scabora, dos deputados federais Luiz Nishimori, Sargento Fahur; dos deputados estaduais Soldado Adriano, Evandro Araújo e Do Carmo; dos vereadores Sidney Telles, Jean Marques, William Gentil e Onivaldo Barris; secretários municipais, representantes do consórcio J2E; demais servidores e convidados.

A percepção do Ministério de Infraestrutura é que a taxa afugenta as companhias low cost, consideradas importantes para aumentar a concorrência no setor, em especial diante da crise que atingiu a Avianca e deixou o mercado ainda mais restrito. Atualmente três empresas estrangeiras de baixo custo operam no Brasil e, segundo Sampaio, há pelo menos mais cinco interessadas. O secretário executivo afirmou que a abertura do mercado de querosene de aviação (QAV) e o fim do monopólio informal da Petrobras na comercialização do combustível é outra prioridade. O QAV responde por uma fatia que vai de 30% a 50% dos custos da aviação civil. Uma das medidas em estudo é dividir o terminal de armazenagem de líquidos do Porto de Santos – hoje integralmente arrendado à Petrobrás -, abrindo espaço para o arrendamento de parte dela a um novo player interessado em comercializar o combustível no Brasil. O objetivo é fazer um leilão de arrendamento dessa nova área em 2020. A ideia é criar concorrência para a Petrobras. Segundo o secretário, os custos praticados pela estatal hoje são similares ao do produto importado. “Isso é prioridade para nós ano que vem. Vamos encarar o desafio de abrir o mercado de querosene de aviação no Brasil”, disse.


Aviação

Seminário destaca o Aeroporto de Maringá Um cenário positivo e um futuro que se desenha favorável ao Aeroporto Silvio Name Júnior foi destaque durante a abertura, no último dia 28, do 1º Seminário de Infraestrutura Aeroportuária. O evento que se estende pela tarde, no Unicesumar, reúne representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) Secretaria de Aviação Civil (SAC) e Tribunal de Contas da União (TCU). Um dos assuntos do seminário é o Regime Diferenciado de Contratações (RDC) utilizado nas obras do aeroporto ordem de serviço será assinada nesta sexta, 29. O aeroporto maringaense é um dos primeiros regionais do país a utilizar o modelo de contratação que não prevê aditivos e foi utilizado inicialmente na Copa do Mundo 2014 e Jogos Olímpicos de 2016. O vice-prefeito Edson Scabora destacou que a escolha de um secretariado técnico, competente e comprometido são fundamentais para uma gestão moderna e que busca gerar empregos e trazer recursos para a cidade. “Com as obras do aeroporto concluídas estaremos em um outro patamar que oferece um cenário ainda mais favorável à implantação de indústrias e empresas”. O secretário de Obras Públicas, Albari de Medeiros, enfatizou a economia de R$ 38,5 milhões com a redução de transporte de material e lance do processo licitatório. Os recursos possibilitam a modernização do terminal de passageiros, com fingers (pontes de embarque e desembarque), proporcionando mais segurança e conforto aos passageiros. Já o superintendente do aeroporto, Fernando Rezende, apontou que as intervenções vão assegurar a operação de aeronaves de outras categorias, abrindo a possibilidade de novos negócios e aumento de voos. Sublinhou que a partir do dia 15 de dezembro iniciam os voos da Latam com a expectativa de aumento de 20 % no volume de passageiros. O seminário ainda discutirá o BIM (Building Information Modeling Modelagem de Informações da Construção), ferramenta tecnológica utilizada também para os projeto do aeroporto de Maringá. O evento vai até as 17h30 no Auditório Joaquim Lauer (bloco 6) do Unicesumar.

Maior intervenção já realizada no aeroporto começou dia 29 O Aeroporto Silvio Name Júnior está recebendo a maior intervenção já realizada com a ampliação da pista de pouso e decolagem em 280 metros, transformando na mais extensa do Estado. A ação também vai assegurar a operação de aeronaves como o Boeing 767300F. Nesta sexta, 29, ouve a assinatura da ordem de serviço para início das obras. As obras - custo total de R$ 81,5 milhões - vão oferecer mais conforto ao usuário e segurança para as operações e devem ser concluídas em até 12 meses. Intervenção conta com reconstrução do pátio 1 de aeronaves e ampliações do pátio 2 e da Seção Contra Incêndio (SCI) do Corpo de Bombeiros, de 150 m² para 300 m², entre outras ações. Do repasse de R$ 120 milhões, resultado do convênio com o Governo Federal, o município obteve uma redução no valor da licitação para R$ 105,6 milhões por constatar (equipe de fiscalização) fontes de jazidas mais próximas para compor o aterro da pista. Tendo o lance do vencedor de R$ 81,5 milhões, houve uma redução de 22,82 %. Com a economia de R$ 38,5 milhões, o município trabalha no projeto de modernização do terminal de passageiros. Visita técnica ao aeroporto de Vitória, referência no segmento, deu subsídios à pesquisa, entre outros

aspectos, de instalações, atividades, estrutura e operações. O anteprojeto foi apresentado à Secretaria da Aviação Civil (SAC) que analisa o estudo. O bom cenário também abrange novos voos como o retorno de operação da Latam no dia 15 de dezembro. Dois horários diários entre Maringá e São Paulo abrem a expectativa de aumento de 20 % no volume de passageiros. Seminário A contratação para as obras do Aeroporto Silvio Name Júnior se dá pelo Regime Diferenciado de Contratações (RDC), não prevendo aditivos. A modalidade, criada para atender como a Copa do Mundo FIFA 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, será discutida na área da infraestrutura aeroportuária no 1º Seminário de Infraestrutura Aeroportuária, promovido pela Secretaria de Obras Públicas (Semop). Além do RDC, o Seminário debate a tecnologia BIM (Building Information Modeling Modelagem de Informações da Construção) com representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) Secretaria de Aviação Civil (SAC) e Tribunal de Contas da União (TCU). Evento será nesta quinta, 28, no Unicesumar - Auditório Joaquim Lauer (bloco 6). Inscrições e programação no site da Prefeitura de Maringá: www.maringa.pr.gov.br.


Cultura

Festival Afro-brasileiro contou com importantes lançamentos literários Dois lançamentos de livros fizeram parte do 11º Festival Afro-brasileiro de Maringá realizado entre 20 a 23 de novembro. Os dois autores são professores do Departamento de História da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Delton Aparecido Felipe lançou “Estratégias para o ensino de história e cultura afro-brasileira: dúvidas, conceitos e procedimentos” e a Dra. Ana Lúcia da Silva lançou “Ensino de história da África e cultura afrobrasileira: Estudos culturais e samba-enredo”. A reportagem da Revista RCP foi convidada e registrou dois momentos do momento literário da Dra. Ana Lucia da Silva. Entrevistou a autora em sua plataforma da rede social e esteve presente no lançamento de seu livro, fruto de sua pesquisa de doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da UEM, defendida em 2018 e na qual foi orientada pela professora doutora Teresa Kazuko Teruya. Publicado pela Editora Appris, o livro foi prefaciado pela Dra. Márcia ElisaTeté Ramos e oferecido ao público que fez enorme fila para o autógrafo. Mais de 40 exemplares foram vendidos. A autora integra o departamento de História DHI-UEM e é integrante do "Instituto de Mulheres Negras Enedina Alves Marques". Entre os presentes, Cleusa Souza Theodoro, da Gerência da

Igualdade Racial, Prefeitura de Maringá – PR e os filhos da autora, Vitória de Souza Pinto e Inácio Captuleio de Souza Pinto. A professora Ana Lúcia, com esse livro, visa divulgar o poder pedagógico da música, de sambas-enredo no ensino de História da África, do povo negro no Brasil e da cultura afro-brasileira, expondo as possibilidades de análise e práticas didático-metodolologicas na escola e na formação inicial e continuada de professores e professoras. A autora está a disposição através dos seguintes enddreços: alsilva74@hotmail.com e alsilva.iv@gmail.comAlém de Cleuza, o festival teve entre os coordenadores Aldeir Gomes de Sousa, da Gerência da Igualdade Racial da Prefeitura Municipal de Maringá – PR contando ainda com apresentações de shows, oficinas, dança, gastronomia, artes e ações voltadas para a cultura afro. Foi no pavilhão montado ao lado do Mercado. No lançamento, os mais de 40 exemplares disponibilizados se esgotaram. A entrevista com a autora pode ser revista no seguinte endereço: https://www.facebook.com/Jornalista.Escritor/videos/2528637910506176/

Entre 18 pretendentes, Unijore seleciona 5 novos sócios. Posse solene será dia 16 A última reunião administrativa de 2019 da Unijore (União dos Profissionais das Artes, Jornalismo e Literatura) antes de ocupar espaço cedido nas novas instalações do CAC (Centro de Ação Cultural) conforme parecer favorável da Secretaria de Cultura de Maringá (SEMUC) foi no último sábado, dia 30, quando membros da diretoria e da comissão de sócios fizeram a seleção definitiva de novos sócios que deverão ocupar os espaços disponíveis nos núcleos das Artes, Jornalismo e Literatura, da Unijore. Cerca de 18 pessoas preencheram a ficha de avaliação para com pedido para ingressar na Unijore e desses 5 foram aprovados. Os novos sócios estão sendo comunicados em caráter oficial suas aprovações e convidados para participar da última

reunião preparatória da solenidade de posse, que será realizada entre 18h30 e 19h30 na Biblioteca Central, gentilmente cedida pela SEMUC e do gerente das bibliotecas, José Flauzino. No dia 9, os novos sócios receberão a saudação preliminar de seus colegas e farão uma pré-saudação aos unijorianos. Na posse solene, os novos unijorianos participraão do ritual greco-romano de introdução às artes e a literatura. Está prevista também a as pauta do cerimonial e o momento mais marcante: a entrega do Prêmio Unijore de Incentivo a Cultura (PUiC), que virou lei municipal em Maringá. O último ato da atual diretoria comandada pelo jornalista Joel Cardoso será a transmissão de cargo para a diretoria sucessora, comandada pelo poeta Jaime Vieira.


Paraná Prefeitos do Paraná se mobilizam contra fim de municípios com menos de 5 mil habitantes A Associação dos Municípios do Paraná (AMP) anunciou que pretende mobilizar, prefeitos vereadores e deputados estaduais para irem a Brasília no próximo dia 3, para pressionar os senadores a rejeitarem a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) apresentada pelo governo Bolsonaro que prevê a extinção de municípios com até cinco mil habitantes e arrecadação própria menor que 10% da receita total. Em todo o País, a medida atingiria mais de 1.200 municípios.

setembro apresentou um projeto de lei semelhante à proposta do governo federal, também prevendo a fusão de municípios com até cinco mil habitantes. “Vou conversar com o Oriovisto Guimarães, o Alvaro Dias (Pode) e o Flavio Arns (Rede) para explicar os números e os prejuízos que a atitude absurda de propor esta PEC vai desencadear na administração pública dos pequenos municípios”, diz Scalco. Lei Kandir

No Paraná, 102 cidades têm menos de 5 mil habitantes, e dessas, 64 têm arrecadação própria abaixo do limite estipulado na PEC. Em razão desse possibilidade, uma das obras literárias mais procuradas pelos prefeitos de cidades citadas é “Setentrião Paranaense...”, baseado nas visitas feitas pelo seu autor, jornalista Joel Cardoso, em 30 cidades que integram a AMUSEPAssociação dos Municipios do Setentrião Paranaense A intenção das três organizações é mobilizar prefeitos, vereadores e deputados para convencer os 26 senadores que fazem parte da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, onde a PEC será analisada, a derrubar a matéria. Além da AMP, a mobilização conta com a participação da U n i ã o d o s Ve r e a d o r e s d o P a r a n á (UVEPAR), e apoio da Confederação Nacional dos Municípios (CMN). A decisão foi tomada em assembleia geral promovida pela AMP, na quarta-feira, em Curitiba, com as presenças de 120 prefeitos, vice-prefeitos e vereadores dos pequenos municípios. A reunião foi conduzida pelo presidente da AMP e prefeito de Pérola, Darlan Scalco. Em vídeo exibido no encontro, o presidente da CNM, Glademir Aroldi, convocou os prefeitos dos municípios com até cinco mil habitantes do Paraná para a mobilização do dia 3, na Capital federal. Prejuízos Scalco pediu o empenho dos prefeitos contra o projeto. O presidente da AMP pretende agendar audiência com os três senadores paranaenses para explicar os prejuízos que, segundo a entidade, serão causados pela PEC. Incluindo o senador Oriovisto Guimarães (Pode), que em

A CNM explicou que, além de acabar com os pequenos municípios, a PEC propõe a revogação da compensação da Lei Kandir; o fim da previsão de linha de crédito especial para pagamento dos precatórios; entre outras medidas criticadas pelos prefeitos.

Há 5 propostas para duplicar a PR-506 Cinco empresas e consórcios disputam a elaboração do projeto de duplicação da PR506 no município de Campina Grande do Sul, na Grande Curitiba. O trecho inicia no quilômetro 21,7 da rodovia, na altura da interseção da PR-506 com a BR-116, próximo a Quatro Barras, e segue por aproximadamente 8,1 quilômetros em direção ao perímetro urbano de Campina Grande do Sul. “O nosso governo tem investido muito em infraestrutura e a Região Metropolitana de Curitiba necessita de obras e intervenções que vão melhorar muito o tráfego na região. Esta é uma obra importante não só para os moradores como para muitos paranaenses que buscam o atendimento médico no Hospital Angelina Caron”, disse o governador Carlos Massa Ratinho Júnior. Os envelopes com as propostas de preços e documentos de habilitação foram abertos nesta terça-feira (26) pela Comissão de Licitação do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR). As empresas e consórcios interessados são: ECR Engenharia; Consórcio STE – Engemin; Consórcio Etel – Dynatest; Consórcio ATPLBR-Planservi-Conspel e Engefoto Engenharia e Aerolevantamentos.Conforme o edital publicado em 23 de outubro, o preço referencial orçado pelo DER/PR é de R$ 1.152.468,01. O edital de licitação acontece na modalidade Seleção Baseada na Qualidade e Custo (SBQC), em que empresas pré-selecionadas são convidadas a apresentar propostas técnicas e de preço. Elas tiveram até 25 de novembro para entregar suas propostas.O projeto de duplicação faz parte do Programa Estratégico de Infraestrutura e Logística de Transportes do Paraná, executado com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O acordo entre BID e Governo do Estado foi firmado em dezembro de 2017 e prevê cerca de R$ 900 milhões a serem aplicados até 2022 em obras e projetos de infraestrutura no Paraná.


*DisponĂ­vel na Biblioteca Nacional (ISBN) ,bibliotecas pĂşblicas e livrarias de alguns aeroportos. Reservas telefone (44) 3026.8585 ou pelo e-mail joelglup@gmail.com




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