Revista Conexão Paraná - Fevereiro 2020

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Revista Conexão Paraná

Ano XX - Nº 244

*Exemplar: R$ 9,99

RCP

* Distribuição gratuíta em aeroportos e estabelecimentos conveniados.

* Versão digital e VDE em PDF - Exclusivo para assinantes www.revistarcp.com

Maconha Erva pode piorar vício em cocaína, diz estudo brasileiro

Gastronomia

Com seleção feita em 2019, confira o Roteiro Gourmet recomendado para 2020 Foto: Divulgação

RCP Revista Conexão Paraná

*Seleção feita em 2019


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Feliz 2020 !


Editorial Direto da Mesa do Editor Diretor geral - Joel Cardoso editor@portalglup.com

Publicações da Editora Revista Conexão Paraná www.revistarcp.com Jornal Conexão Aeroporto revistarcp/aeroportos Site de Notícias Glup!Nacon www.revistarcp.com Facebook www.facebook.com/revistaconexao

Revista RCP abre espaço para artigos e opiniões qualificadas de internautas Uma decisão conjunta tomada entre os principais colaboradores e integrantes do conselho editorial dos núcleos de jornalismo da Revista Conexão Paraná (Revista RCP) começa a ser executada a partir desta primeira quinzena de 2020: espaço para que internautas, formadores de opiniões, profissionais liberais, agentes culturais, líderes religiosos e o público geral passam a ter espaço neste portal de notícias e serem selecionados para as versões impressa e digital da revista. A motivação foi em razão de diversas opiniões e artigos de alta qualidade redatorial e com conteúdo são postados com regularidade por internautas qualificados em grupos de WhatsApp que se perdem no tempo e no espaço que sucedem a sequência natural de postagens dos que integram o grupo. “Como as postagens em WhatsApp em grupos são públicas, inicialmente não há restrição jurídica de utilizar esses artigos no site”, comentou a advogada Roseneia A.Tonhão, do conselho editorial da Revista RCP.

Ano XX - nº 244

Jornalista responsável Joel Cardoso Fenaj 66023 Web/diagramação Jonathan Lukaszewigz Supervisão Geral Rose Tognon Assessoria Jurídica Rosenéia A. Tonhão Colaboradores: Gorby Junk (Curitiba) Alexandre Mendes (Santa Catarina) Marcela Langoni (Londrina) Aline Passos (Foz do Iguaçu) *Elano Maringá (Maringá)

Redação (Sede Própria) R. Martim Afonso 1587 Zona 02-Maringá-Paraná Fone (pabx) 44.3026.8585

Capa da Revista Conexão PR, edição de fevereiro 2019, destacando as mulheres influentes.

Aumenta a confiança de leitores em reclamar ou denunciar pelas plataformas da Revista RCP

Supermercado, escolas e título de capitalização estão na mira O ano de 2020 começou com várias situações de desrespeito ao consumidor e a população em geral. Entre as reclamações que chegaram nos canais de interação com os leitores e internautas da Revista Conexão P a r a n á ( R e v i s t a R C P, v i a WhatsApp, rede social, e-mail e central telefônica) que estão sendo apuradas, figuram uma questão de vagas que estariam dando polêmica em uma tradicional instituição de ensino da rede estadual em Maringá, os abusos de aumento de mensalidades em pelo menos 3 escolas particulares, um título de capitalização premiável e uma das mais sérias, envolvendo uma grande rede de supermercados com vários endereço em Maringá e região. Todos estão sendo apurados com atualizações no portal de notícias (rrevistarcp.com) e resumo nas próximas versões impressas e digitais da Revista RCP. Nesse último episódio, registrado no finalzinho de janeiro em uma das lojas da rede de supermercados, há relatos registrados em áudio, fotos e registro no Procon de

Maringá envolvendo um motorista de aplicativo e uma gerente do estabelecimento. Como já foi registrado em outras ocasiões, não havia identificação de preços nos energéticos. Reclamou com a gerente A reação, segundo o relato, foi de fúria culminando com a surpreendente atitude em jogar o celular do cliente no chão, danificando o aparelho. A exemplo das outras denúncias que estão sendo apuradas, a reportagem está ouvindo as versões dos envolvidos. Em contato com a direção do supermercado, foi pedido para não ser identificado até a apuração dos fatos. Com a direção do título de capitalização, ainda não houve o retorno solicitado e com as escolas (estaduais ou particulares) as denúncias chegaram após a Revista RCP já ter sido formatada e pronta para atender os assinantes digitais. Mas, os editores reafirmam que serão feitas atualizações diárias pelo site (revistarcp.com) com resumos das matérias nas próximas edições.


Maringá Um outro ângulo sobre a coletiva do prefeito Ulisses Maia com a imprensa O prefeito Ulisses Maia voltou com gás total do período que esteve ausente em férias. Juntou alguns de seus fiéis assessores para explanar as realizações de sua gestão até a presente data e começou sua explanação anunciando que a Prefeitura de Maringá fechou 2019 com superávit de R$ 184,4 milhões. A esse valor pode ser adicionado outros R$ 32 milhões, resultado de acordo de indenização com a Sanepar. Também não se esquivou dos questionamentos feitos, em especial pela Revista RCP, entre elas sobre as questões jurídicas que cercearam a construção do terminal intermodal e anunciando finalmente, a data da entrega da importante obra: 28 de fevereiro próximo. Ainda entre os questionamentos da RCP em relação aos pontos turísticos da cidade, foi destacado como principal atrativo o Maringá Encantada. No setor cultural ainda com questionamentos da Revista RCP, Ulisses Maia admitiu que não esqueceu seu compromisso de campanha em construir o Museu da Imprensa e da Literatura da cidade. Também mostrou receptividade com abertura do diálogo de um passado recente, em integrar o sistema intermodal oferecendo à iniciativa privada o sistema de implantação de um teleférico unindo a Catedral ao Parque do Ingá. Veja a matéria completa acessando revistarcp.com.

Posto Novo Horizonte Av. Cerro Azul, 1686 - Fone: 3227-6373 - Maringá - PR.

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GREMASCHI Posto Horto Florestal Av.Dr. Luiz Teixeira Mendes, 2073 Fone: 44 3029-5800 - Maringá - PR.

Revitalização do Eixo Monumental prevê investimento de R$ 50 milhões Ao contrário de projeções que poderiam motivar mobilidade extra a população e ter um atrativo a mais, o projeto de revitalização do eixo monumental que deve ser entregue ainda neste mês de fevereiro deste ano não está prevendo o sistema teleférico aéreos ligando a Catedral ao Parque de Exposições ou uma extensão dos corredores de tráfego do sistema de BRT como prevê, por exemplo, o complexo intermodal em exceção. Mas não deixa de ser espetacular.

CAC

O planejamento está em fase de finalização, com aprovação de obras junto a órgãos externos à prefeitura, como a Companhia de Energia Elétrica (Copel). Serão 169.020,93 m² revitalizados, numa extensão de quase 1,8 km, desde a Catedral da cidade até a Vila Olímpica. Os recursos financeiros disponíveis para execução das obras são de, no máximo, R$ 50.000.000 (cinquenta milhões de reais), segundo edital publicado. “Esse processo vai resgatar realmente o desenvolvimento da cidade. Vai destacar um dos nossos maiores patrimônios: a questão de Maringá ser uma cidade planejada”. É assim que a arquiteta e urbanista Fernanda Marostica, diretora de Planos e Projetos Territoriais do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Maringá (Ipplam) cita a importância da revitalização do Eixo Monumental da cidade, na região Noroeste do Paraná. Para a diretora do Ipplam a grande riqueza da reestruturação está na possibilidade de transformar o “coração” de Maringá em um espaço de convivência e de qualidade de vida. “O intuito maior é trazer as pessoas para o centro. A ideia é resgatar essa cultura e fazer com que as pessoas circulem mais pela cidade”, pontua. O projeto está dividido em sete trechos: Praça da Catedral (entre a Avenida Papa João XXIII e a Avenida Tiradentes), Praça Deputado Renato Celidônio (entre Avenida Tiradentes, Avenida Duque de Caxias, Avenida XV de Novembro e Avenida Herval), Avenida Getúlio Vargas (entre Avenida XV de Novembro e Avenida Brasil), Praça Raposo Tavares e Quadra da Antiga Rodoviária (entre Avenida Brasil e Avenida Tamandar. Anda os trechos do Novo Centro (entre Avenida Advogado Horácio Raccanello Filho e Avenida João Paulino Vieira Filho), Travessa Jorge Amado (entre Avenida João Paulino Vieira Filho e Avenida Prudente de Morais) e Vila Olímpica (entre Avenida Prudente de Moraes, Avenida Duque de Caxias, Avenida Colombo e Avenida Herval).

A área total do Eixo Monumental também considera as vias que são perpendiculares: Avenida Tiradentes, Avenida XV de Novembro, Avenida Brasil, Avenida João Paulino Vieira Filho e Avenida Prudente de Morais. O primeiro trecho a ser revitalizado fica entre a Praça Raposo Tavares (região da antiga rodoviária) e o Novo Centro (onde está o obelisco). Segundo a diretora do Ipplam, as obras devem ter início nesses pontos devido ao novo Terminal Urbano, que deve ser inaugurado no início de 2020. A estimativa da prefeitura é de que, por dia, 30 mil pessoas circulem na região do terminal. No final de 2018, o escritório de Arquitetura e Urbanismo Natureza Urbana Planejamento Integrado, de São Paulo, venceu o concurso promovido pela prefeitura de Maringá para escolha dos responsáveis por elaborar o projeto de revitalização do Eixo Monumental. A empresa vai receber o valor de R$ 1,15 milhão. Uma das preocupações elencadas pela prefeitura é de que o Eixo Monumental promova um espaço seguro para pedestres, ciclistas e também para as crianças. Por esse motivo, o piso será em nível, com objetivo de garantir acessibilidade a todas as pessoas. Também haverá o alargamento de calçada em diferentes pontos, para que veículos que transitem pelas vias reduzam a velocidade e a convivência seja mais tranquila. O projeto atual prevê ciclovias integradas, jardins, anfiteatro a céu aberto, arquibancadas, quiosques, quadras poliesportivas, mesa de ping pong, pista de skate, parque infantil, cachorródromos (espaços dedicados a animais de estimação). Tudo para atrair o maringaense para o espaço. Segundo a arquiteta Manoela Machado, sócia fundadora da Natureza Urbana, as transformações urbanísticas vão dar vida ao centro da cidade. “Os carros vão continuar passando pelo local, mas não serão mais protagonistas, serão as pessoas”, esclarece. A arquiteta acrescenta que Maringá sai na frente de outras cidades do país e do mundo ao propor a revitalização do Eixo Monumental. “Poucas cidades do Brasil, ainda mais que não são capitais, estão tão preparadas, com princípios que já se usam em outros países. Acho que essa iniciativa condiz muito com o que já é Maringá, uma cidade planejada”, completa.


Gastronomia

Selo roteiro gourmet já recomendados para 2020

Reservas (44)

3354-6115

www.barolotrattoria.com.br/maringa R Luiz Gama, 106 - Maringá-PR

Com seleção feita em 2019, confira o Roteiro Gourmet recomendado para 2020 Detentora do Prêmio Top Of Mind outorgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, auferido em 2005,com a qualificação para concessões de selos de qualidade em roteiros gourmet na área em que atua, a Revista RCP e seu suplemento, Jornal Conexão Aeroportos iniciam a entrega do Selo Roteiro Gourmert em endereços Gastronômicos que passaram pelo processo seletivo desenvolvido em 2019 pela reportagem.

3031-6778

Fone: (44) Avenida Cerro Azul, 108 - Zona 02

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Av. Cerro Azul, 1693 - Jardim Novo Horizonte, Maringá - PR

A partir deste mês de fevereiro, os estabelecimentos que conseguiram manter em 2019 um índice de satisfação entre o bom e ótimo na enquete desenvolvida nos meses de novembro e dezembro pela Revista RCP, sem registros de reclamações em órgãos de defesa do consumidor, vigilância sanitária, estarão aptos em receber o selo de recomendação da Revista RCP e Jornal Aeroportos, que deverão ser expostos em locais visíveis do endereço. A formatação deste projeto permite a entrega do Selo a custo zero e mais 3 ações com suas contrapartidas

Rua Otávio Perioto, 21 - Maringá PR

Self - Service Fone 44. 3224-6866

CUSTO ZERO- Nas edições impressas ou digitais mensais durante 2020, a Revista RCP divulgará relação nominal com endereço (sem logomarcas) dos restaurantes selecionados. Contra partida: cortesia de duas degustações mensais das opções do cardápio com bebida não alcoólica. COM ANÚNCIO: na página Gastronomia. Continuam as refeições como cortesia com direito a um anúncio padrão com logomarca, endereço e telefone do estabelecimento. INVESTIMENTO: R$ 250,00 mensais. *Em ambas as opções, serão feitos registros pela rede social das visitas da reportagem nas degustações mensais

Av.Independência 122

Coluna pet GUGU, o Mascote

Erros que se cometem com os animais de estimação Até os tutores mais cuidadosos e apaixonados podem cometer erros na criação de seus animais de estimação. Algumas vezes o erro é cometido até mesmo pelo excesso de cuidado e zelo. Pensando nisso, médicos veterinários apontam os cinco principais erros que os tutores cometem com seus animais de estimação. Confira: Deixar o cachorro ficar obeso Às vezes acabamos associando comida a amor e não conseguimos resistir à carinha de pidão que o cachorro faz quando quer mais comida e acabamos cedendo. Mas a verdade é que o excesso de peso pode trazer inúmeras complicações para a saúde dos animais e alguns desses problemas podem até causar a morte do pet. Por isso é importante manter a dieta do animal, servir apenas a quantidade de comida indicada pelo veterinário, não dividir com eles tudo o que se come e ter em mente que alguns animais têm um biotipo mais magro e outros mais cheinho mesmo. De acordo com médicos veterinários, a obesidade é um dos problemas mais comuns e evitáveis no cuidado com animais de estimação. De acordo com médicos veterinários, a obesidade é um dos problemas mais comuns e evitáveis no cuidado com animais de estimação. Não castrar o animal Muitos tutores deixam de castrar seus animais no melhor período por sentirem pena ou por terem o desejo do colocá-los para cruzar. Porém, a castração não significa uma privação para o animal, mas sim cuidado com a saúde. Além de ajudar a controlar a população animal, a castração ajuda também a evitar graves problemas de saúde, como a piometra, uma grave infecção uterina que pode acontecer tanto em cadelas quanto em gatas quando elas entram no cio e que pode ser fatal.

Carlos Antonio da Silva CRMV-PR 2901

Caio Domingues Gomes Silva CRMV-PR 15335

44-3024-4535 Av. Humaitá, 870 - Zona 4 - Maringá PR


Turismo

O Paraná têm 160 circuitos na rota das Caminhadas Internacionais na Natureza Trajetos em meio à natureza, passando por propriedades rurais e destinos que muitas vezes fogem do radar dos turistas dão o tom das Caminhadas Internacionais na Natureza, que já têm 160 circuitos confirmados neste ano no Paraná. O Instituto de Desenvolvimento Rural-Iapar-Emater divulgou o calendário 2020 dos eventos, com roteiros em todo o Estado que incluem caminhadas diurnas, noturnas, rotas de cicloturismo e até remada. Desde a primeira rota, organizada em 2005 em São Miguel do Iguaçu (Oeste), as Caminhadas na Natureza ganharam terreno no Paraná. No ano passado, aproximadamente 70 mil caminhantes participaram dos passeios. O Estado também concentra mais da metade dos cerca de 300 circuitos brasileiros catalogados pela Anda Brasil, a Confederação Brasileira de Esportes Populares, Caminhadas na Natureza e Inclusão Social. A prática surgiu na França em meados do século 20 para incrementar a economia em regiões rurais arrasadas pela Segunda Guerra Mundial e se alastrou pelo mundo não só como atividade esportiva, mas também valorizando o turismo rural. “É uma forma de fazer girar a economia no campo”, afirma a gestora estadual de Turismo Rural do instituto, Terezinha Busanello Freire. “As caminhadas são gratuitas, mas os agricultores sempre têm a oportunidade de servir um almoço ou café da manhã e vender os produtos feitos por eles aos caminhantes”, explica. “Mais do que um esporte saudável, as Caminhadas na Natureza permitem que as pessoas conheçam o meio rural, aprendam a conservar o meio ambiente e a valorizar os produtores locais, além de gerar renda às

famílias dos agricultores”. Em muitos locais, a comunidade prepara um café da manhã para o início do trajeto e um almoço no final, feitos com produtos caseiros, típicos de cada região. Os agricultores também podem vender o que é produzido em sua propriedade, como frutas, verduras, queijos, compotas, geleias e produtos artesanais. CIRCUITOS – As caminhadas têm em média 10 quilômetros, com percursos que levam em torno de quatro horas. Os caminhantes são orientados a irem com roupas e calçados apropriados, a se manterem hidratados e a não deixarem lixo pelo caminho. Os roteiros do cicloturismo são mais longos e exigem que os participantes usem a própria bicicleta. De acordo com Terezinha, cada circuito é único, construído a partir da cultura local e levando em conta a história da cidade ou daquela localidade. Alguns passam por dentro de propriedades rurais, por trilhas no meio da mata, e outros seguem por caminhos com grande apelo turístico, como o Cânion Guartelá (29/11), em Tibagi. São opções para todos os gostos, desde cachoeiras até praias. Tem o Circuito Brisa do Mar (22/3), em Pontal do Paraná; a caminhada noturna Luar do Purunã (04/04), em Balsa Nova; o Caminho da Reforma Agrária (19/04), em Rio Bonito do Iguaçu; e a Caminhada de Cata ao Pinhão (31/05), em Pinhão. Destaque também para os circuitos que passam por lugares históricos ou por colônias que mostram o roteiro da imigração do Paraná. É o caso dos Caminhos de Peabiru (26/04), parte do trecho paranaense, localizado em

Peabiru, de uma antiga rota utilizada por indígenas antes da chegada dos colonizadores europeus, e que ligava o litoral brasileiro à região dos Andes, no Peru. Em Quatro Barras, o roteiro dos Jesuítas do Paraná (02/08) percorre caminhos construídos no século 17, que ligavam Curitiba ao Litoral e eram muito utilizados por caçadores, mineradores, indígenas e jesuítas. Há, ainda, o Circuito Italiano (03/05), em Colombo; das Colônias Polonesas (25/04), em Campo Largo; a Pedalada dos Caminhos dos Eslavos (10/05), em Fazenda Rio Grande, e muitos outros. É importante ficar de olho no calendário, já que os circuitos exigem inscrição prévia. ORGANIZAÇÃO – Responsável pela implantação das Caminhadas na Natureza no Estado, o Instituto de Desenvolvimento RuralIapar-Emater vai aprimorar, neste ano, as metodologias das Caminhadas na Natureza para valorizar ainda mais o turismo rural. A ideia é promover oficinas com os municípios, agricultores e organizadores para tirar mais proveito do potencial econômico da prática e profissionalizar a venda de produtos. Também estão sendo preparados roteiros voltados especificamente para atividades da agricultura familiar, como rotas do queijo, do café, de flores e de frutas, que têm foco no turismo de experiência e na imersão nas propriedades rurais. Estão previstas, ainda, a criação de circuitos permanentes de caminhadas no Paraná, a exemplo do Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha.


Aviação

Latam opera com 2 voos diários ligando Maringá e Guarulhos O Aeroporto de Maringá passou a receber voos diários para Guarulhos, em São Paulo com voos operados pela companhia aérea Latam, e dois horários por dia. Além da companhia, a Gol Linhas Aéreas e a Azul já operam no aeroporto. Segundo a Latam, o primeiro voo sai todos os dias às 8h20 e chega em Maringá às 9h40. Às 10h15 a mesma aeronave deixa Maringá e segue para Guarulhos, come chegada prevista para 11h30. No período da tarde, a aeronave parte às 17h10 de Guarulhos com chegada prevista em Maringá às 18h20. O retorno está previsto sempre para as 19h20 com chegada às 20h40.

Maringá

Aeroporto deverá registrar seu melhor desempenho neste quadriênio administrativo O aeroporto de Maringá terminou 2019 comemorando aumento no fluxo de passageiros e começa 2020 anunciando lucro nas operações do ano passado. Relatório Gerencial da Terminais Aéreos de Maringá SBMG S/A apontou lucro operacional de R$ 114 mil no ano passado e disponibilidade no caixa de R$ 2,7 milhões. É o terceiro ano consecutivo de lucro. Deverá ser ainda melhor neste ano, com o início de atividades da Latam. "O comprometimento da equipe foi fundamental", avalia o superintendente do aeroporto, Fernando Rezende, acrescentando que o aumento do volume de passageiros também foi fator decisivo para aumento de receita. O lucro operacional é ainda maior. Está na Justiça discussão de débitos de mais de R$ 700 mil sobre gestões anteriores. Com isso, o valor pode chegar a R$ 831 mil. Aeroporto vem num crescente nas receitas devido aumento no fluxo de passageiros, principalmente no segundo semestre de 2019. Nos últimos seis meses as receitas foram maiores que no mesmo período de 2018. O segundo semestre de 2018 teve receitas de R$ 7,6 milhões, enquanto o de 2019 foi de R$ 8,7 milhões, o que representa aumento de cerca de 15% no período. Aeroporto de Maringá teve aumento de 15,7%

no fluxo de passageiros ano passado. Em 2018 foram 641 mil embarques e desembarques, número que cresceu para 742 mil em 2019. Fernando Rezende tem expectativa de lucrar ainda mais em 2020. Isso porque esse ano haverá novas receitas de espaços locados, operações do Terminal de Carga Aérea I n t e r n a c i o n a l ( Te c a ) , n o v a p r a ç a d e alimentação inaugurada no final do ano passado, entre outras operações que serão anunciadas em breve. Essa receitas não operacionais correspondem em torno de 25% das receitas do aeroporto. Investimento de R$ 81,5 milhões prepara o terminal para a expansão das atividades, proporcionando mais conforto e segurança para passageiros. As obras estão em fase de execução. A implantação do Teca está na parte final burocrática. Já a construção do novo terminal de passageiros aguarda aprovação da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC). As atividades no aeroporto seguirão normalmente com as obras em andamento. Rezende indica que alguns ajustes de voo deverão ser feitos no final das obras. Mas ainda não há prazo para isso acontecer. FLUXO DE PASSAGEIROS * 2018 - 641 mil passageiros 2019 - 741,8 mil passageiros * embarque e desembarque

Horários Manhã · Partida: Guarulhos · Horário: 8h20 · Chegada: Maringá · Horário: 9h40 · Saída: Maringá · Horário: 10h15 · Chegada: Guarulhos · Horário: 11h30 Tarde · Partida: Guarulhos · Horário: 17h10 · Chegada: Maringá · Horário: 18h20 · Partida: Maringá · Horário: 19h20 · Chegada: Guarulhos · Horário: 20h40 A Latam deve usar dois modelos de aeronave para operar a rota. Uma com capacidade para 144 passageiros e outra para 180. Com a nova rota, a administração do aeroporto espera que aumente em 20% o número de embarques e desembarques. Atualmente, 58 mil pessoas passam pelo aeroporto de Maringá mensalmente.


Educação Além da Lei 9.870/99

Procon orienta os cuidados na matricula escolar No final de 2019 a Revista RCP postou o alerta: escolas particulares podem estar abusando da Lei 9.870/99 reajustando mensalidades acima da inflação. (Acesse o link e leia novamente) https://t.co/oC7xa7ImrB". Agora, começa a maratona de gastos com compras de material, matrícula, uniforme, contratos com as instituições... os temas são muitos. Por isso o Procon Maringá também resolveu elaborar algumas respostas para 10 perguntas frequentes. O objetivo é orientar o consumidor sobre o que as instituições privadas podem ou não cobrar na hora do contrato e o período escolar Leia as orientações. Caso você ainda tenha dúvida, entre em contato com o Procon por meio do telefone (44) 3293-8150 ou no endereço av. Cerro Azul, nº233, Zona 02. 1- Após a assinatura do contrato, a escola poderá reajustar o valor total contratado? Não. Qualquer cláusula contratual que proponha a revisão ou reajuste do valor das parcelas no período inferior a um ano a partir da vigência do contrato será nula. 2- Caso o aluno saia da escola, o consumidor tem direito à devolução do valor pago pela matrícula? O aluno tem direito à devolução integral do valor pago pela matrícula se desistir do curso antes do início das aulas (Art. 39 inciso V do Código de Defesa do Consumidor). Por outro lado, a instituição de ensino pode reter parte desse valor se ficar comprovado que houve despesas administrativas com no processo de contratação e respectivo cancelamento. Esta última condição, entretanto, deve estar clara em contrato ou outro documento que indique que o consumidor foi informado previamente. 3- Tenho mais de um filho na mesma escola, a instituição é obrigada a dar algum desconto? Não. A instituição não é mais obrigada a dar o desconto para irmãos que estudam na mesma escola (Decreto Lei n°532/69). 4- O que pode ser solicitado na lista de material escolar? Todo material de caráter pedagógico de uso individual do aluno que será utilizado durante o ano letivo. As cláusulas de contrato que obrigam o contratante ao pagamento adicional ou ao fornecimento de qualquer material escolar de uso coletivo dos estudantes ou da instituição são nulas (Lei Federal n° 9.870/99, no art. 1º, § 7º). 5- A escola pode deixar de fornecer a lista e cobrar taxas pelo material escolar? A escola é obrigada a informar quais itens devem ser adquiridos pelos alunos. A opção entre comprar os produtos solicitados ou pagar pelo pacote oferecido pela instituição de ensino é sempre do consumidor. 6- A escola pode determinar marcas e

estabelecimentos para a compra do material? Não. A escola não pode exigir que os pais comprem o material no próprio estabelecimento e nem determinar marcas e locais de compra. Também é abusiva a cobrança de taxa de material escolar sem a apresentação da lista. 7- O consumidor é obrigado a adquirir o uniforme na instituição de ensino? A escola só pode exigir a compra na escola ou outros estabelecimentos se houver uma marca devidamente registrada. 8- Caso o responsável/aluno esteja inadimplente (devedor), a escola pode reter documentos escolares ou inscrever o nome do contratante no SPC (Serviço de Proteção ao Crédito)? A escola não poderá impor sanções, como a suspensão de provas, retenção de documentos escolares ou aplicação de penalidade pedagógica por motivo de inadimplência (falta de pagamento). A negativação do nome do consumidor junto aos cadastros de proteção ao crédito pode ser abusiva. 9 - É permitido cobrar transferência para outra instituição? A documentação para transferência não pode ser cobrada, pois é uma responsabilidade da escola (Portaria nº 230, de 9 de março de 2007). 10 - A escola pode reajustar o valor da mensalidade durante o ano? A instituição de ensino não pode reajustar o valor da anuidade durante o ano letivo (de acordo com termos da legislação vigente). A esse respeito, é claro o artigo 1°,caputda lei 9.870/99 que dispõe que “o valor das anuidades ou das semestralidades escolares (...) será contratado no ato da matrícula ou da sua renovação, entre o estabelecimento de ensino e o aluno, o pai do aluno ou o responsável” combinado com o § 5° que prescreve que “o valor total, anual ou semestral, (...) terá vigência por um ano e será dividido em doze ou seis parcelas mensais iguais, facultada a apresentação de planos de pagamentos alternativos, desde que não excedam o valor total anual ou semestral”.

Medicina

Unicesumar amplia competitividade A UniCesumar ingressa em 2020 com ótimas perspectivas. No final de 2019, recebeu a nota máxima na avaliação do Ministério da Educação (MEC). O reconhecimento veio através do Conceito Institucional (CI) 5, ou seja, a nota máxima que pode ser obtida nesta avaliação, que analisa a gestão institucional, os processos pedagógicos e a infraestrutura. Confiante no crescimento do ensino superior em 2020, foi assinada na segunda quinzena de dezembro em Corumbá –MS- a escritura que passa para a Unicesumar o direito real de uso da área onde será instalada a Faculdade de Medicina pelo Centro de Ensino Superior de Maringá Ltda (Cesumar). Investimento estratégico, pois geograficamente, Corumbá é ponto de parada da ligação ferroviária entre o Brasil e a Bolívia, sendo a última cidade brasileira antes do território boliviano, do qual se separa por fronteira seca e que possui muitos brasileiros frequentando o curso de Medicina daquele país e um bom mercado para angariar alunos.Assinaram o documento, o prefeito Marcelo Lunes, o reitor da Unicesumar, professor Wilson de Matos Silva, e o presidente da mantenedora universidade, Cláudio Ferdinandi. A escritura de doação será provisória onde a Uncesumar ocupará uma área de pouco mais de 28 mil metros quadrados Os investimentos começaram tímidos: a locação de um espaço aqui que está em reforma, mas entre março e abril de 2020 será dado o início a uma obra de 7 mil metros quadrados de quatro pavimentos para sede definitiva da Unicesumar em Corumbá”, informou o professor Wilson Matos.A doação fica condicionada a manutenção do parque Zumbi dos Palmares pelo período de seis anos, sob responsabilidade do Centro de Ensino Superior de Maringá (Cesumar), a contar da implantação definitiva do campus de medicina em Corumbá. Em caso de descumprimento, ou na hipótese de encerramento das atividades, a Instituição de Ensino Superior fica obrigada a indenizar o município de Corumbá no valor do imóvel devidamente atualizado.


Reportagem de capa

Maconha pode piorar vício em cocaína, diz estudo brasileiro A partir de casos de pacientes em reabilitação, pesquisadores da USP publicaram artigo publicado em dezembro no periódico internacional Drug and Alcohol Dependence mostrando que fumar a erva com o objetivo de amenizar 'fissura' de outras drogas pode, na verdade, aumentar risco de recaída e de piora do funcionamento cognitivo. Acompanhando o histórico de 123 pessoas em etapas de um, três e seis meses — 63 dependentes de cocaína e usuários recreativos de maconha; 24 dependentes de cocaína, apenas; e 36 voluntários saudáveis, sem histórico de uso de drogas, compondo um grupo controle —, os autores afirmam praticamente “descartar” o uso da maconha fumada como estratégia de tratamento para dependentes de cocaína. Isto porque, a médio e longo prazo, a associação entre essas drogas mostrou maior propensão à recaída e piora em capacidades cognitivas, como na atenção e memória. Mas não descartam, porém, o potencial de exploração para tratamento da dependência em cocaína de uma substância específica da maconha, o canabidiol, que, isolado, tem demonstrado seu efeito terapêutico para outros usos. Apesar de ser focar dependentes de cocaína (ou crack, originado da mesma planta, mas fumado), os pesquisadores da USP dizem que seus resultados têm ressonância no uso recreativo da maconha pelo público em geral e seus efeitos psiquiátricos (confira mais abaixo).

RESULTADOS INÉDITOS Os dependentes em cocaína participantes passaram um mês tratando-se em internação voluntária no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP e, depois, foram acompanhados pela equipe. Eles eram predominantemente homens, com idades entre 25 e 35 anos e mais ou menos dez anos de escolaridade. Já o grupo controle foi formado por funcionários do hospital e de um posto policial próximo; por estudantes de uma escola nas redondezas; e moradores da vizinhança. Um mês após a alta, mantiveram a abstinência 77% dos dependentes de cocaína que também fumavam maconha; após três meses, 35%; seis meses, 19%. Já no grupo de dependentes de cocaína que não fizeram uso de maconha, 70% mantiveram a abstinência após um mês de alta; três meses depois, o percentual foi de 44%; e seis meses, 24%. Assim, no primeiro mês, o grupo que também fumava maconha se manteve mais abstinente, mas depois do terceiro mês, a tendência se inverteu, indicando possíveis danos desta combinação de drogas em um prazo maior. Pesquisa incluiu acompanhamento dos pacientes com exames de neuroimagem Em comparação ao grupo controle, o estudo encontrou ainda piores indicadores

neurocognitivos nos dois grupos dependentes de cocaína em habilidades como memória, velocidade de processamento e tomada de decisão. Mas aqueles que usavam também maconha tiveram resultados ainda piores nas chamadas funções executivas — ligadas por exemplo à capacidade de sustentar a atenção em certos contextos, memorizar informações e planejar comportamentos mais complexos. Estes mostraram ainda maior dificuldade para frear impulsos. Estas habilidades foram medidas com testes cognitivos e exames de neuroimagem. Durante o processo, os participantes foram monitorados também com exames de urina, para verificar o eventual uso de drogas. Os autores defendem o ineditismo dos experimentos resultados, até mesmo a nível mundial, por incluir uma amostra razoavelmente homogênea e numerosa, um grupo controle, testes de urina para excluir o uso de outras drogas e uma bateria intensa de testes de acompanhamento. Mas apontam também limitações, como a não consideração de outras variáveis que não o uso de drogas com possível interferência em funções cognitivas, por exemplo a qualidade do sono; e ainda a falta de um grupo formado por usuários exclusivamente de maconha, que poderia contribuir para o entendimento isolado dos impactos desta droga. BBC NEWS


Paraná

BRDE foi importante para o bom desempenho econômico de 2019 No terceiro trimestre de 2019, o Produto Interno Bruto do Paraná (PIB), resultado da soma de todos os bens e serviços produzidos no Estado, cresceu 1% em relação ao mesmo período de 2018, de acordo com pesquisa do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). A projeção leva em consideração a continuidade do dinamismo da produção industrial, a retomada do consumo, o aumento da produção de energia elétrica e a estabilidade climática para o agronegócio, setor que ajuda a impulsionar toda a cadeia de comércio e serviços, e que cresceu 10% – um aumento de 0,43% em relação ao mesmo período do ano anterior. O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) contribui neste cenário de retomada da economia. Somente em 2019, o banco viabilizou a oferta de R$ 850 milhões em crédito a empresas paranaenses de vários segmentos econômicos. Investimentos que, segundo o diretor de operações do BRDE, Wilson Bley Lipski, colaboraram para o desenvolvimento do Estado. “O BRDE visa mais do que o crédito em si. Entendemos que é o resultado da aplicação

desses recursos que faz a diferença. A viabilização do crédito pelo BRDE contribui com a geração de empregos, melhoria dos salários e o desenvolvimento de negócios que geram prosperidade e contribuem para o crescimento da economia no Paraná”, ressalta Lipski. INVESTIMENTOS – Somente no último trimestre de 2019 o BRDE investiu cerca de R$ 79 milhões no setor do agronegócio. Além disso, acreditando na tendência da produção alternativa de energia, projetos de eficiência energética e de energias renováveis receberam em torno de R$ 103 milhões do BRDE, o que representa 42% do total investido no quarto trimestre de 2019. “O agronegócio é responsável por mais de 65% de toda a carteira do BRDE. Investir em projetos de energias renováveis ajuda a aumentar a diversificação da matriz energética do Estado, além de promover um futuro cada vez mais sustentável e orientado ao uso de energias não poluentes”, destaca Lipski. Também em 2019, ainda que operando apenas nos três Estados do Sul do Brasil, o BRDE se consolidou como o maior repassador para o Fundo Clima, um programa cuja finalidade é garantir recursos

para apoio a projetos ou estudos e financiamento de empreendimentos que tenham como objetivo abrandar os efeitos das mudanças climáticas. Projetos para geração de energia através do sol, denominados sistemas fotovoltaicos, foram os mais atendidos, com predominância no agronegócio paranaense. “Somente em 2019, foram R$ 75 milhões em projetos deste importante programa que colabora para a manutenção do setor agropecuário e garante menos perdas na produção, mesmo diante das mudanças climáticas”, explica o diretor. Em 2019, o BRDE também destaca outros dados: só no cooperativismo foram investidos R$ 390 milhões em projetos prioritariamente voltados à melhoria de infraestrutura das cooperativas agroindustriais ou investimentos dos cooperados. Com relação aos produtores rurais, pelo menos R$ 177 milhões em operações de crédito foram aprovadas em 1.104 contratos, mostrando a pulverização do crédito. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no Estado e serve para medir a evolução da economia. As projeções para 2020 e 2021 indicam crescimento estável, na casa de 2%.



*DisponĂ­vel na Biblioteca Nacional (ISBN) ,bibliotecas pĂşblicas e livrarias de alguns aeroportos. Reservas telefone (44) 3026.8585 ou pelo e-mail joelglup@gmail.com


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