Revista Conexão Paraná - Maio 2020

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Revista Conexão Paraná

Ano XX - Nº 247

*Exemplar: R$ 9,99

RCP

* Distribuição gratuíta em aeroportos e estabelecimentos conveniados.

* Versão digital e VDE em PDF - Exclusivo para assinantes www.revistarcp.com

No mês de seus 73 anos

Campanha da Revista RCP ganha apoiadores

#XOCOVID19MARINGA

Cultura

Confraria de Letras do Paraná torna-se realidade Foto: Divulgação


Apoio

R CP Revista Conexรฃo Paranรก

Ano XX - Nยบ 245


Editorial Direto da Mesa do Editor Diretor geral - Joel Cardoso editor@portalglup.com

Publicações da Editora Revista Conexão Paraná www.revistarcp.com Jornal Conexão Aeroporto revistarcp/aeroportos Site de Notícias Glup!Nacon www.revistarcp.com Facebook www.facebook.com/revistaconexao

Ano XX - nº 247

Jornalista responsável Joel Cardoso Fenaj 66023 Web/diagramação Jonathan Lukaszewigz Supervisão Geral Rose Tognon Assessoria Jurídica Rosenéia A. Tonhão Colaboradores: Gorby Junk (Curitiba) Alexandre Mendes (Santa Catarina) Marcela Langoni (Londrina) Aline Passos (Foz do Iguaçu) *Elano Maringá (Maringá)

Redação (Sede Própria) R. Martim Afonso 1587 Zona 02-Maringá-Paraná Fone (pabx) 44.3026.8585

Moedas e cédulas de dinheiro podem transmitir coronavírus? O novo coronavírus é uma doença respiratória que se alastra muito fácil. Basta que uma pessoa infectada espirre ou mesmo leve a mão do rosto até uma superfície, que o próximo que tocar nessa superfície tem grandes chances de contrair o vírus, caso leve as mãos ao rosto depois do toque. Com essa pandemia, uma dúvida que pode surgir é acerca do dinheiro. Será que moedas e notas de dinheiro podem transmitir coronavírus? E, caso transmitam, como higienizá-las?

Moedas e notas de dinheiro podem transmitir coronavírus? Primeiramente, saiba que SIM, moedas e notas de dinheiro podem transmitir o Coronavírus, infelizmente. Como todos sabemos e ouvimos nossos pais falar desde pequenos, o dinheiro é sujo. Por circular muito, moedas e notas podem carregar todo o tipo de germes, bactérias e vírus. Por isso, independentemente da pandemia, é sempre importante lavar as mãos após pegar dinheiro. Entretanto, com esse problema que vivemos atualmente, a medida é ainda mais necessária. Antes de mais nada, é importante ter em mente o tempo que o vírus pode sobreviver nas superfícies: nas moedas, o vírus pode resistir por 4 horas, enquanto nas cédulas de papel, ele pode sobreviver por 24 horas.

Outros países estão desinfetando suas notas de dinheiro

Capa da Revista Conexão PR, edição de maio 2019, questionando a concessão do Parque de Exposições.

Mas será que dá pra higienizar diretamente as cédulas de alguma forma? Pois então, diversos países, no afã de conter a epidemia, lançaram medidas de higienização do dinheiro. Um deles é a China, onde as cédulas eram desinfetadas no banco. Medidas anteriores para

combater o risco incluíram “limpeza profunda” e destruição de dinheiro potencialmente infectado. Também foi feita desinfecção das notas com luz ultravioleta ou altas temperaturas, armazenando-as por sete a 14 dias antes de devolvê-las à circulação. Na Coréia do Sul, o banco central do país retira periodicamente as notas de circulação para remover vestígios de coronavírus, segundo a Reuters. Já na Turquia, a empresa ITU ARI Teknokent, Money Shower, desenvolveu um módulo de desinfecção de papel moeda, aplicado aos caixas eletrônicos para remover bactérias e vírus das cédulas.

Como limpar as notas de dinheiro contra o coronavírus? No Brasil, pouco se fala que o dinheiro pode transmitir coronavírus, mas, sem dúvida, é um perigo descuidar da higiene nesse caso. E o que podemos fazer? As moedas são mais fáceis, pois você pode lavar elas com água e sabão ou mesmo passar álcool gel. Mas com as notas de papel, a coisa fica mais complicada (saudades das notas de R$ 10 de plástico, que podiam ser lavadas). Além disso, quando pegar o dinheiro, guarde-o imediatamente em um local seguro, como em uma embalagem plástica. Isso evita que você toque nele mais de uma vez. E sempre que tocar no dinheiro, higienize suas mãos em seguida. Não é recomendado que você utilize álcool gel, tampouco lave a nota. Essas medidas podem fazer com que você literalmente rasgue dinheiro. A melhor maneira de evitar o contágio é sempre lavando as mãos e evitando encostar no seu rosto. Fonte: seu creditodgital.com.br


Maringá O ar irrespirável no distrito de Iguatemi Pela quantidade de reclamações que estão sendo registradas pelas plataformas de interatividade da Revista RCP, (WhatsApp 9.9951.1951, central telefônica 3026.8585 e rede social) durante a primeira quinzena de abril, já é possível solicitar uma ação imediata da Secretaria de Meio Ambiente para ver a origem do insuportável mau cheiro que vem incomodando os moradores do distrito de Iguatemi e no entorno distrital. “Durante toda a semana o cheiro invadiu nossa região”, revelou um dos reclamantes. A informação foi comprovada até mesmo por integrantes da Revista RCP que possuem propriedades ou moram na região que deverão engrossar os pedidos de melhor controle ambiental e fiscalização mais rígida por parte das autoridades competentes.

CAC

A origem do mau cheiro gerou dúvidas entre alguns dos reclamantes, alguns atribuindo a um abatedouro de aves nas imediações, que já sofreu fiscalização de fiscais e técnicos da Secretaria de Meio Ambiente e Bem-Estar animal. Outros acham que o fedor vem da vinhaça, resíduo pastoso malcheiroso que sobra após a destilação da cana fermentada com o objetivo de produzir o etanol, ou seja, álcool utilizado como combustível nos veículos. Como não tem como colher amostras do cheiro, cabe as autoridades adotarem as medidas cabíveis.

Contorno Norte

Posto Novo Horizonte Av. Cerro Azul, 1686 - Fone: 3227-6373 - Maringá - PR.

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GREMASCHI Posto Horto Florestal Av.Dr. Luiz Teixeira Mendes, 2073 Fone: 44 3029-5800 - Maringá - PR.

Prefeitura aguardava autorização do Dnit para iniciar a obra desde 2017 O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) autorizou as obras no Contorno Norte de Maringá. A portaria que aprovou os projetos ainda precisa ser publicada no Diário Oficial da União. Após a publicação, a prefeitura pode licitar a duplicação dos seis viadutos e a construção de um novo na Avenida Américo Belay. “A portaria indica que houve aprovação dos projetos básicos e executivos para licitação dos viadutos. Estamos aguardando agora a publicação no Diário Oficial da União e na sequência o Dnit vai enviar um modelo do edital de licitação para que a prefeitura possa dar início ao projeto. Apesar da pandemia de coronavírus e alguns serviços paralisados, a prefeitura pretende dar início ao processo licitatório. A obra será licitada com preço máximo de R$ 21.325.985,21. Os recursos foram liberados pelo governo federal por meio do Dnit. Apenas uma única empresa será responsável pela duplicação dos viadutos. O prazo de execução é de 16 meses. Em fevereiro do ano passado, a prefeitura contratou a empresa Atlântico Sul Consultoria e Projetos S/S Ltda para a elaboração dos projetos. De acordo com o secretário de Obras Públicas,

os projetos foram concluídos em julho e enviados para análise do Dnit. Desde então, a prefeitura aguardava a liberação para licitar a obra. Segundo Albari de Medeiros, durante análise, o Dnit solicitou alterações que postergaram a aprovação definitiva do projeto. O órgão solicitou adequações no entorno e a instalação de semáforos nos cruzamentos. “Não foi simplesmente um projeto de viadutos, foi um projeto de entorno também. O Dnit solicitou as soluções técnicas dos viadutos para ficarem adequados e seguros, de forma que tivessem uma qualidade de pista, por se tratar de um obra de rodovia federal”, afirmou Albari de Medeiros. De acordo com o projeto, vão ser duplicadas as faixas das avenidas Mandacaru, São Judas Tadeu, Kakogawa, Tuiuti, Guaiapó e Franklin Roosevelt, além da construção de duas faixas de viaduto na Avenida Américo Belay. O contorno foi construído pela Construtora Sanches Tripoloni e custou R$ 412 milhões. A construção começou em 2008 e levou mais de cinco anos para ficar pronta. Em 2014, a obra foi inaugurada faltando um viaduto inteiro (Avenida Américo Belay) e as seis duplicações.


Gastronomia

Selo roteiro gourmet já recomendados para 2020

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Aumenta a quantidade de restaurantes e bares que estão encerrando atividades Os efeitos paralelos da pandemia do novo coronavírus vem fazendo mais impiedosa e causando situações de desespero que se possa imaginar. Maio semana começou com histórias tristes, envolvendo pequenos comerciantes, empresários do polo da moda, setor hospitalar, faculdades e colégios da rede particular de ensino e outros setores produtivos da economia que, infelizmente, não conseguem estancar o processo crescente de desespero. Atividades que pareciam estar blindadas em ser atingidas, como pequenos comércios de bares e restaurantes, escolas de inglês e outros idiomas também não estão resistindo e encerrando atividades. Na rede social, o dono de um dos conhecidos endereços gastronômicos no centro de Maringá desabafou com duras críticas a crise que não conseguiu ultrapassar, fechando as portas. Nos bairros, histórias trágicas envolvendo donos de bares que a reportagem prefere omitir os detalhes. De acordo com números da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do Paraná (Abrasel – PR), mais de 500 estabelecimentos de Curitiba já encerraram temporaria mente o atendimento ao público para reduzir os efeitos negativos causados pela pandemia. Segundo a entidade, grande parte dos bares e restaurantes que fecharam por causa da crise não terão condições de reabrir caso o poder público não tome medidas urgentes e eficientes.

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Coluna pet GUGU, o Mascote

Coronavírus e pets: recomendações para animais de estimação A Organização Mundial da Saúde (OMS) está monitorando pesquisas sobre a relação entre animais de estimação e a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Há registro de um cachorro com um nível fraco de infecção em Hong Kong, mas o órgão diz que, até o momento, não há evidência significativa de que pets possam ficar doentes ou transmitir o vírus. Mesmo assim, a recomendação das autoridades de saúde é que pessoas infectadas limitem o contato com seus cães e gatos. Além disso, cuidados básicos de higiene devem ser seguidos pelos humanos ao manusear animais. Pets podem ficar doentes ou transmitir o vírus? A OMS diz que, até o momento, não há evidência significativa de que animais de estimação possam ficar doentes ou transmitir a Covid-19. Estudos continuam sendo realizados para entender como o organismo de diferentes animais podem reagir ao coronavírus. A organização monitora essas pesquisas. Uma pessoa infectada pode manter contato com seu pet? A orientação da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) é que pessoas que contraíram a Covid-19 evitem o contato próximo com seus animais de estimação, já que há informações ainda desconhecidas sobre o novo cornonavírus. Quais são os cuidados de higiene recomendados? Mesmo para humanos saudáveis, as autoridades de saúde recomendam medidas básicas de higiene ao manusear e cuidar de animais - em todas as situações, não só durante a pandemia de coronavírus.

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Matéria de capa Movimento midiático acredita que Maringá será uma das primeiras cidades brasileiras a banir o novo coronavírus

Campanha #XOCOVID19MARINGÁ homenageia os 73 anos da cidade Além dos Dia das Mães, mês das flores, das noivas, da Expoingá, o mês de maio também agrega em seu calendário o aniversário de Maringá. Muitas ações e atividades foram e estão sendo canceladas ou adiadas em razão do cenário de precauções causadas pela pandemia do novo coronavírus. Nada de desfile cívico-militar dos 73 anos, estão sendo canceladas ou adiadas reuniões presenciais de entidades e agremiações, e até mesmo cerimonias de casamento. Mas como não lembrar do aniversário da cidade?

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL-ESTADO DO PARANÁ-COMARCA DE MARINGÁ-REGISTRO DE IMÓVEIS, SEGUNDO OFÍCIO

73 Maringá, 73 anos ! #xocovid19maringa

Dr. Gabriel Sidney de Toledo Menezes

Foi pensando na tradição e responsabilidade que os núcleos de jornalismo sempre mantém em suas edições de maio, que prioriza manifestações de amor a cidade, que a Revista RCP criou a hashtag #xocovid19maringa para que esse indexador seja usado como busca de postagens relacionadas com pautas sobre Maringá, Covid 19 e a forma popular de “xô” projetando o “suma” do novo coronavírus. E pegou!. A população vem usando essa hashtag como forma de homenagear indiretamente os 73 anos de Maringá. Nesta edição comemorativa de maio da Revisa RCP, foi criado este espaço para os apoiadores da campanha. Foram menos adesões que se esperava mas quem apoiou a ideia por ser simples, objetiva, carinhosa e mercadologicamente correta, está com sua logo marca nesta página e “assinando” um termo de confiança que Maringá será uma das primeiras cidades brasileiras a controlar e banir Covid-19. Afinal, todos estão usando em suas postagens, a hashtag #XOCOVID19MARINGA

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O corpo clínico e demais colaboradores de uma das mais tradicionais clinicas ortopédicas da cidade, parabenizam Maringá pelos seus 73 anos.

Parabéns Maringá ! #xocovid19maringa Nós apoiamos a campanha

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Agro

Avicultores protestam em Cianorte contra preços baixos Um grupo de 120 avicultores integrados da agroindústria Avenorte, localizada em Cianorte, região Norte do Paraná, realizou uma carreata com buzinaço, no último dia 25, em frente à sede da empresa no município para protestar contra os baixos preços pagos aos produtores pelo quilo do frango. A manifes tação foi organizada pela Associação dos Avicultores de Cianorte (Aavic) e pela Comissão para Acompanhamento, Desenvolvi mento e Conciliação da Integração (Cadec), comitê criado junto à Avenorte justamente para equilibrar as relações entre os produtores e a agroindústria. Segundo o coordenador da Cadec local e tesoureiro da Aavic, Diener Gonçalves de Santana, o motivo do descontentamento é o preço recebido pelo quilo do frango. “A empresa tem um peso de objetivo que é 3,350 quilos por ave e hoje a empresa paga na média R$ 0,2816 por quilo, o que dá R$ 0,94 por ave. Ocorre que o custo de produção, sem contabilizar o juro do financiamento e o valor da terra (capital imobilizado), soma R$ 0,90 centavos. Então a rentabilidade da avicultura está em torno de quatro centavos por ave”, justifica. Segundo ele, em alguns casos este valor pode aumentar, mas também há casos em que ele cai substancialmente. “Não cobre os custos de produção na avicultura”, lamenta. O pedido dos avicultores é que a integradora corrija pelo menos o valor corroído pela

inflação entre 2014 e 2019. “Nesse período foram feitos pequenos aumentos sobre o valor do quilograma [do frango], porém muito menores que a correção da inflação”, afirma Santana. Segundo ele, com a correção pretendida, o valor do quilo da ave passaria dos R$ 0,28 (em média) para R$ 0,34. De acordo com Santana, caso não ocorra nenhum avanço os avicultores podem parar de alojar aves no próximo dia seis de maio. Negociação Em todo este processo, a Cadec teve atuação importante, não apenas para criar um espaço de diálogo equilibrado, mas para unir os produtores em torno de um objetivo bem definido. Soma-se a este conjunto o apoio técnico da FAEP, seja por meio da Comissão Técnica da Avicultura e do Núcleo de Cadecs do Paraná, por meio do levantamento de custos da avicultura que a Federação realiza anualmente junto a produtores e agro indústrias. “Esse levantamento de custo da FAEP é fundamental, pois é um valor acatado pelas empresas “, observa Santana. Além disso, na semana que antecedeu o movimento dos avicultores de Cianorte, a FAEP disponibilizou uma planilha própria para a utilização dos integrados da Avenorte. “Algumas variáveis próprias dessa integração foram trabalhadas. Com isso fica mais fácil

para os produtores inserirem seus dados e observar seus custos”, afirma a médica veterinária do Departamento Técnico (Detec) do Sistema FAEP/SENAR-PR, Mariana Assolari. Segundo ela, o papel da FAEP é ainda anterior. “Desde que a Lei da Integração foi aprovada, e m 2 0 1 6 , a FA E P v e m p r o m o v e n d o assembleias entre produtores para a formação de Cadecs. No ano passado, o Sindicato Rural de Cianorte promoveu um evento e o assessor jurídico do Núcleo de Cadecs do Paraná, Ruan Schwertner, palestrou sobre o tema. Esses movimentos informam os produtores sobre a importância e funcionamento das Cadecs, bem como demais instrumentos previstos na Lei”, afirma, referindo-se à Lei 13.288/2016 que instituiu diversas mudanças que tornaram mais equilibradas e transparentes as relações entre agroindústrias integradoras e produtores integrados. Na opinião de Mariana, uma vantagem de Cianorte é o nível de organização dos produtores locais, que permite reivindicações mais racionais e objetivas. “Esses produtores e este sindicato fazem a lição de casa muito bem. Eles são organizados, têm seus números, conhecem seus dados. Quando esses avicultores fazem esse tipo de manifestação é porque estão muito bem embasados”, avalia. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br


Espaço do editor

Lions Clube Cidade Canção, 44 anos. Orgulho em fazer parte desta história * Joel Cardoso

Existem vários formatos para definir a Associação Internacional de Lions Clubes. O formato que resolvi adotar para este artigo, é o descritivo, para tornar mais fácil o entendimento de pessoas que não estão familiarizadas com o movimento. Já em meu livro “50 anos de Jornalismo” que estou preparando para 2024, o capítulo sobre minha participação no movi mento leonístico será opinativa Isso em razão de ser um dos sócios fundadores do segundo clube que surgiu em Maringá: o Lions Clube Cidade Canção, que neste dia 24 está completando 44 anos de fundação e que além de fundador, esteve sob a minha presidência durante duas gestões. O MOVIMENTO- Tudo começou como um ideal de Melvin Jones, um próspero empresário da cidade americana de Chicago. Ele acreditava que os clubes locais de homens de negócios deveriam ampliar seus horizontes, deixando as preocupações de ordem estritamente profissional, interessando-se na melhoria de suas comunidades e do mundo em geral. O clube de Melvin Jones, que se chamava "Business Circle of Chicago", concordou com a idéia surgindo nesse momento o embrião do maior clube de serviços do mundo. Após contatos com grupos semelhantes nos Estados Unidos, foi convocada uma reunião de organização para 7 de junho de 1917, no LaSalle Hotel em Chicago. O novo grupo adotou o nome de um dos grupos convidados, "Associação de Lions Clubes" e, em outubro daquele mesmo ano, foi realizada uma convenção nacional em Dallas, Texas, EUA. Trinta e seis delegados representando 22 clubes de nove estados compareceram para definir o futuro da associação. Aí foram aprovados os estatutos, regulamentos, objetivos e o código de ética. Em 2017 a Associação Internacional de Lions Clubes na celebração dos 100 de sua fundação. Sua internacionalidade foi alcançada quando transpôs as barreiras para o Canadá e posteriormente para o mundo. Atualmente a organização a qual pertenço é considerada a maior organização de serviços do mundo com 1 milhão e meio de associados, reunidos em 46 mil clubes presentes em 210 países e regiões do planeta. Entre eles

centenas de clubes que integram os chamados “múltiplos L” e outras dezenas de clubes organizados em áreas distritais geográficas. O Paraná está dividido em dois distritos e um deles, o Distrito LD-6, divisão que surgiu depois do redistritamento, com mais de 50 clubes distribuí dos em 42 cidades que fazem parte do norte e noroeste paranaense. Entre as cidades, Maringá, com seus 8 clubes existentes, inclusive o segundo na lista de fundação: o Lions Clube de Maringá Cidade Canção, fundado em 24 de abril de 1976, e que está comemo rando 44 anos. O “clube Padrinho” foi o Lions Clube de Maringá e o “leão padrinho” o advogado maringaense Raimundo do Prado Vermelho, responsável direto pelo meu ingresso como sócio fundador do novo clube, mesmo recémcasado e com pouco mais de 20 anos. Nesses 44 anos, a história do Lions Clube Cidade Canção foi repleta de realizações marcadas por iniciativas de sócios que tornaram o clube um dos mais atuantes do movimento internacional. No módulo sobre leonismo de meu livro “50 anos de Jornalismo”, haverá registros de atividades históricas, como a recepção em seu gabinete do ex-ministro das Minas e Energias, Cesar Cals (era “Leão”) a comitiva do Lions Cidade Canção, a marcante gestão como governador do jornalista Verdelírio Barbosa e a homenagem póstuma que criou o “Clube das Domadoras “Ana Cardoso”, pelos relevantes serviços que ela prestou ao movimento leonístico. Ana Cardoso, minha esposa, presidiu o clube comigo na gestão 1980/81. Morreu em 1984. Ainda existem fundadores desse clube que se afastaram do movimento mas que continuam praticando o espírito leonístico de Servir, entre eles, Jefferson Alves Terra, o pediatra Nilson Kunihara, Dra. Marlene Faria, que frequentava assiduamente as reuniões comandadas pelo seu marido, primeiro presidente, o saudoso advogado João Amaro de Faria Filho e outros que não consigo lembrar. Particularmente, tenho orgulho em afirmar que, mesmo com idas e voltas, continuo sendo o único fundador que frequenta o clube. Não tanto quanto seria preciso, mas frequento. *Jornalista, escritor e um dos fundadores do clube aniversariante.

CONFRARIA DE LETRAS DO PR Maringá ganha espaço no cenário estadual neste mês de seus 73 anos e consolida sua imagem na cultura paranaense Baseado em minhas próprias experiências e de muitos escritores que enfrentam dificuldades para divulgar suas ideias, suas obras e seus lançamentos literários em cenários culturais que ultrapassem os restritos círculos de seus amigos, familiares, grupos fechados existentes nas cidades paranaenses e clubes de livros enfadonhos, alguns imputando títulos de autores (as) reconhecidamente ególatras, fui um dos entusiastas em idealizar um grupo de WhatsApp que pudesse ser o canal de interação envolvendo todos os produtores culturais e amantes das letras do Paraná. Foi uma ação rápida e rapidamente compartilhada por alguns ícones da literatura paranaense, entre eles, Jaqueline Conte, jornalista e escritora maringaense radicada em Curitiba e o poeta Jaime Vieira, parceiro de toda hora em atividades desenvolvidas na Academia de Letras de Maringá e União dos Profissionais das Artes- Unijore- onde atuamos como sócios fundadores e ativos. Admito que tive mais duas motivações extras: comemorar de forma efetiva o Dia Internacional da Literatura e presentear Maringá no mês de seu aniversário. Em poucas horas, outros entusiastas, tão ou mais malucos que este idealizador, responderam positivamente para compor os primeiros 40 seguidores do aplicativo que permitiu formar esse grupo seleto de ativistas culturais aceitando as normas e objetivos definidos para a valorização da cultura paranaense. Nada de política, receitas culinárias, “panelinhas” ou fofocas. O grupo tem como objetivo ser fonte de referência de pautas jornalísticas para rádio, jornal, revista, blogs, sites emissoras de TV e no intercâmbio de experiências.


Cultura Covid -19 e seus efeitos migratórios na educação A exemplo do cenário nacional, também em Maringá aumenta o movimento para a suspender o valor das mensalidades na rede particular de ensino em todos os níveis em razão da suspensão das aulas exigida pelas autoridades desde o aparecimento com todas as suas evidências, sintomas e consequências da pandemia do Covid 19. Em todo o país, foram apresentados pelo menos 50 projetos de lei com o objetivo de escalonar o desconto das mensalidades escolares nas diferentes etapas de ensino. Na Câmara dos Deputados tramitam, desde o início de março, pelo menos 17 projetos de lei que visam obrigar as instituições de ensino a suspender ou reduzir as mensalidades em percentuais que variam de 10 a 50%. No Senado foram apresentados pelo menos outras três propostas com o mesmo teor. E o movimento é seguido nas Assembleias Legislativas de pelo menos 16 estados e de algumas Câmaras Municipais, que apresentaram mais de 20 projetos com a previsão de redução das mensalidades.

Escritora maringaense radicada em Curitiba conta como o isolamento social pode ser produtivo O período de isolamento social não significou isolamento literário para uma a jornalista, poeta e escritora infanto-juvenil, Jaqueline Conte, uma maringaense radicada em Curitiba desde 1998. É mestra em Estudos de Linguagens (UTFPR), especialista em Economia Criativa e Colaborativa (ESPM); Produção e Gestão Editorial Multiplataforma (PUC-PR); Marketing e Publicidade (ISPG); e Discurso Fotográfico (UEL). Jornalista com 20 anos de atuação em mídia impressa, agências de comunicação e comunicação pública, coordenou a Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Paraná por 12 anos. Ao contrário de significativa parcela de autores e agremiações literárias que resolveram ampliar o isolamento com total inatividade, ela encontrou no meio virtual, através de plataformas específicas, participar de diversos projetos virtuais. Como a Quarentena Literária, que reúne 14 autores que vivem em Curitiba, para falar diariamente de escritores que admiram. “São lives diárias pelo Instagram, em um projeto idealizado pela Prosa Nova Produções Culturais. Cada noite, sempre às 19 horas, um autor fala sobre um escritor nacional ou estrangeiro por quem tem afeto. “Estão sendo verdadeiras aulas de literatura e uma oportunidade ímpar de se conhecer diferentes vozes da literatura nacional e internacional”, conta Jaqueline, que falou no dia 2 de abril falou sobre o poeta português Sidónio Muralha e, em 21 de abril, sobre a poeta mineira Adélia Prado (as lives de Jaqueline e outros vídeos estão disponíveis no canal do Youtube da

autora: https://www.youtube.com/user/jqconte). A programação completa da Quarentena Literária, que vai até o próximo domingo (03/05/20) pode ser acessada no site: https://prosanova.com.br/quarentenaliteraria/ . Jaqueline é autora dos livros infantojuvenis “Na casa amarela do vovô, Joaninja come jujubas” (Mercado&Livros), “Passarinho às oito e pouco” (Insight) e “Os jornais de Geraldine” (Arte & Letra). Integrante do Núcleo Gestor do Coletivo Era Uma Vez, formado por escritores e ilustradores de literatura infantil e juvenil de Curitiba, ela e o grupo também têm produzido muitos vídeos para crianças, como “Era uma vez um vírus”, um poema escrito por Jaqueline, ilustrado por integrantes do Coletivo e declamado por diversas crianças. Jaqueline foi “descoberta” por integrante da Revista Conexão Paraná“ que participa de aplicativo de mensagens de autores e poetas, pela assiduidade em divulgar suas obras. Ela ainda não sabe, mas seu dinamismo para a valorização das letras poderá qualificá-la para ser uma peça importante para um projeto literário inédito e deverá ser um dos presentes que Maringá deverá ganhar em seus 73 anos para consolidar ainda mais sua fama de ser um celeiro de poetas do Paraná. Novos projetos – “Estou escrevendo o que deve se tornar meu quarto livro infantojuvenil. Como o “Os jornais de Geraldine” será uma novela também. Estou finalizando, ainda, meu primeiro livro de poemas para adultos.

O poder executivo de diversas cidades brasileiras não esconde a preocupação de uma forte migração de alunos de escolas particulares para o ensino público em razão das consequências que a pandemia do covid 19 está causando na economia mundial e seus reflexos nos países em desenvolvimento, como o Brasil e atingindo frontalmente a saúde financeira das instituições particulares da rede ensino. As demissões de funcionários e de professores aumentam de acordo coma a evasão migratória do corpo discente. Para ilustrar: os fluxos migratórios ocorrem desde o início da história da humanidade. Esse processo consiste na mobilidade espacial da população, podendo ocorrer em escala global, nacional, estadual e municipal. A migração ocorre por diferentes fatores, sendo desencadeada por motivos religiosos, culturais, ambientais, políticos e econômicos. Em Maringá, as correntes migratórias de alunos das instituições de ensino particular para a pública devem ocorrer em grande escala pelas consequências econômicas que a pandemia do covid 19.


Política

Bastidores

A família Barros está unida na pandemia e na política Esse ano político deverá ser decisivo para os prefeitos de todo o Brasil que pretendem reeleição. Mas, pode escrever: nos argumentos haverá uma escala ascendente nas transferências de responsabilidades. O prefeito citará o governador e o governador responsabilizará o presidente e o presidente, claro, a pandemia mundial que começou pela China.

COVID 19

MP-PR mantém seus canais de atendimento ao público Revista RCP coloca suas plataformas de comunicação a disposição do público Em razão da quantidade considerável das denúncias, reclamações e dúvidas que chegam a cada instante nos canais de interatividade com seu público, os núcleos de jornalismo que tem como carro-chefe a Revista Conexão Paraná e como suplemento o Jornal Conexão Aeroportos, atuando nas versões impressa, digital e na web, resolveram buscar mais integração com outros canais de cidadania que atuem na proteção das liberdades civis e democráticas, buscando com sua ação assegurar e efetivar os direitos individuais e sociais indisponíveis Uma das iniciativas da Revista RCP foi buscar aproximação com o Ministério Público por ser uma instituição que tem como função definida pela Constituição Federal a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis por estar presente em Maringá e em todo o Paraná. A primeira informação positiva que a RCP obteve é que, mesmo em tempo de pandemia do Covid 19, o MPPR mantém seus canais de relacionamento com o público. Todos os promotores de Justiça estão de plantão O Ministério Público dispõe de diversos canais para ouvir as pessoas que dele precisam. A Comarca de Maringá, por exemplo, possui 23 Promotorias se envolvendo diretamente com questões das mais relevantes, atuando em defesa da saúde pública, do meio ambiente, do patrimônio público, dos direitos da criança e do adolescente, das famílias, do idoso e das pessoas com deficiência, dos direitos do consumidor, dos direitos humanos, enfim, quase todas as áreas relacionadas aos direitos fundamentais da cidadania. Com o intuito em ampliar esse leque, a Revista RCP e seus núcleos pretendem facilitar ainda mais que as denúncias e reclamações cheguem de forma mais direta aos canais competentes do MPPR. Uma delas, é colocando a disposição o e-mail direto do Ministério Público: maringa.atendimento@mppr.br . Ao público da

Revista RCP, a comunicação vai continuar sendo nas mesmas plataformas que todos conhecem: -WhatsApp: 9 9994 1951 -E-mail: nacon@gmail.com -Fone-plantão: 3026.8585 -Face: revistarcp.com -Twitter: @revistarcp SAIBA MAIS SOBRE O MPPR- Embora faça parte do Sistema de Justiça, o Ministério Público é uma instituição independente, que não está subordinada a nenhum dos Poderes da República (Executivo, Legislativo e Judiciário), gozando de autonomia para o cumprimento de suas funções. Seus membros, que ingressam na carreira por concurso público, são chamados de promotores de Justiça (com atuação no primeiro grau de jurisdição) e procuradores de Justiça (que atuam no segundo grau de jurisdição). Além dos membros, o MP conta com um quadro de servidores em funções de apoio. A chefia institucional cabe ao procurador-geral de Justiça, nomeado pelo governador do Estado dentre os três mais votados pelos próprios membros do MP. A administração superior do Ministério Público conta ainda com três subprocuradorias: de Assuntos Jurídicos, de Assuntos Administrativos e de Planejamento Institucional. Estão fora do âmbito de atuação do Ministério Público Estadual as questões das alçadas específicas do Ministério Público Federal, do Ministério Público do Trabalho e do Ministério Público Militar. É muito ampla a gama de atuação do Ministério Público, que se envolve diretamente com questões das mais relevantes, atuando em defesa da saúde pública, do meio ambiente, do patrimônio público, dos direitos da criança e do adolescente, das famílias, do idoso e das pessoas com deficiência, dos direitos do consumidor, dos direitos humanos, enfim, quase todas as áreas relacionadas aos direitos fundamentais da cidadania.

Quem precisou passar pelo atendimento eletrônico da Caixa Econômica Federal, sofreu. Todas as agências ficaram abertas no último dia 2 para atender os beneficiários dos R$ 600 liberados para ajudar a sobrevivência dos brasileiros inscritos neste plano de benefício. Foram vistas filas quilométricas em razão de problemas pontuais na liberação do recurso. Os editores da Revista RCP arquivaram a enquete feita nos ultimos dias úteis de abril, perguntando a preferência do internauta nas compras de gêneros alimentícios e higiene: supermercados ou mercadinhos de bairro? O resultado apontou o mesmo índice de preferência em pesquisa nacional: cresceu a preferência ao pequeno comércio: 47%. Comentários que correm nos bastidores da política de Curitiba lembram da unidade familiar existente entre os Barros. Tanto na política como na receptividade ao Covid19. Ricardo, Silvio, Cida Borghetti e a filha deputada Maria Vitória foram apontados soro positivo nos testes do coronavirus, alguns até com indicação de tratamento hospitalar. Com mais de 40 integrantes e nesta fase inicial, em menos de 24 horas de formação, a Confraria de Letras do Paraná catalogou mais de 40 produtores culturais de Curitiba, Maringá, Londrina, Mandaguaçu, Campo Mourão e Jussara em um grupo de WhatsApp de diversas cidades paranaenses. Parece que a exigência do grupo em só aceitar temas culturais nas postagens está agradando.


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