Revista Conexão Paraná - Setembro 2020

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Revista Conexão Paraná

Ano XX - Nº 251

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Os transtornos no ensino paranaense causados pelo

Efeito covid 19 Edição especial

Agro

Eleições 2020

Outubro, 21 anos

Crédito ´verde´ para a exportação de açúcar

Começa a temporada dos registros de candidaturas

da revista RCP


Apoio

R CP Revista Conexรฃo Paranรก

Ano XX - Nยบ 245


Editorial Direto da Mesa do Editor Diretor geral - Joel Cardoso editor@portalglup.com

Publicações da Editora Revista Conexão Paraná Jornal Conexão Aeroporto www.revistarcp.com Site de Notícias Glup!Nacon www.revistarcp.com Facebook www.facebook.com/revistaconexao

Ano XX - nº 251

Jornalista responsável Joel Cardoso Fenaj 66023 Web/diagramação Jonathan Lukaszewigz Supervisão Geral Rose Tognon Assessoria Jurídica Rosenéia A. Tonhão Colaboradores: Gorby Junk (Curitiba) Alexandre Mendes (Santa Catarina) Marcela Langoni (Londrina) Aline Passos (Foz do Iguaçu) *Elano Maringá (Maringá)

Redação (Sede Própria) R. Martim Afonso 1587 Zona 02-Maringá-Paraná Fone (pabx) 44.3026.8585

Capa da Revista Conexão PR, edição de setembro 2019, destacando o setembro amarelo.

Outubro: 21 anos da Revista RCP As oscilações diárias de acessos de um site são variáveis, mas o portal de notícias da Revista RCP atingiu seu maior índice de visitas de internautas no mês de encerramento do semestre. Nas plataformas de jornalismo da Revsta RCP. Acima de 150 mil visualizações. A fonte é altamente confiável e quem navega na internet conhece essa ferramenta: W e b a l i z e r. E s s e e s m a g a d o r interesse dos internautas em acessar o site de notícias e folherar mensalmente a versão digital da RCP pode ter tido várias motivações. Os editores podem relacionar alguns deles: * Manter um índice de conteúdo próprio acima de 75% *Linha editorial independente. *Manter colaboradores em diversas cidades paranaenses *Alimentar várias editorias informativas, inclusive um núcleo de apoio ao consumidor *Assinantes digitais que leem todo o conteúdo da versão impressa nos inícios de cada mês. Neste mês de setembro que antecede a edição comemorativa de 21 anos de fundação, que acontecerá em outubro, os editores da Revista Conexão Paraná já estão antecipando algumas formas de agradecimento pela reciprocidade e confiança do jornalismo que pratica. O resultado fantástico de acessos de leitura da versão digital e visitas diárias no site revistarcp.com nesses 10 meses de 2020, merecem alguma reciprocidade dos editores. Vamos aos costumes, como diria Pedro Bial. Desde a segunda

quinzena de julho, em comum acordo com o conselho de redação e assinantes que continuarão recebendo o exemplar até o 5º dia útil de cada mês, continua sendo liberado todo o conteúdo de cada edição para *35 mil e-mails cadastrados nos últimos 20 anos no mailing da Revista RCP. Essa projeção não inclui os seguidores da revista na rede social, nem tampouco os integrantes do grupo de WhatsApp administrado pelos editores da RCP. Evidente que não há como especificar ou dimensionar com exatidão a quantidade de internautas que continuam tendo acesso grátis ao conteúdo da revista todos os meses, como se estivesse folheando nas bancas. Um dos integrantes do conselho de redação que já fez ciências exatas, confirmou que é algo acima de 50 mil “que, darão uma “folheada” em cada página”. Por isso, os editores estão aguardando uma mensagem de aniversário de todos os seguidores, assinantes e amigos da Revista RCP. Nessa discussão, uma estatística oficial: 7 mil seguidores do facebook.com/revistaconexao e *11 mil e-mails de Maringá e região garantirão o 'IBOPE” de cada mês. Algo em torno de 18 mil leitores em potencial. Cada anúncio estará no contexto de uma mídia indiscutivel mente poderosa, que sempre poderá ser consultada nas versões impressas, digitais e na rede social pelo menos até 2047, quando Maringá estará completando 100 anos ea Revista, quase 60 anos...


Maringá

Agência abre 231 vagas de emprego A Agência do Trabalhador de Maringá, está com 231 vagas de emprego abertas no final do mês de agosto. Entre elas há 16 vagas exclusivas para pessoas com deficiência. Conforme a agência, as vagas são para auxiliar administrativo, repositor de mercadorias, agente de portaria , ajudante de carga e descarga, ajudante de farmácia, auxiliar de limpeza, empacotador, monitor de prevenção de perdas, operador de caixa, recepcionista, servente de obras e vendedor interno. Para se candidatar a uma dessas ofertas, o trabalhador deve, antecipadamente, agendar um horário de atendimento na Agência do Trabalhador de Maringá. O serviço pode ser realizado pela página na internet da Secretaria Estadual de Justiça, Família e Trabalho ou pelo telefone da agência. O telefone da agência é o (44) 3309-5000, e a unidade está localizada na Avenida João Paulino, 917.

Posto Novo Horizonte Av. Cerro Azul, 1686 - Fone: 44 3227-6373 - Maringá - PR.

GREMASCHI Posto Horto Florestal Av.Dr. Luiz Teixeira Mendes, 2073 Fone: 44 3029-5800 - Maringá - PR.

Começam os registros de candidaturas * Da redação. Com assessorias

Desde o último dia útil de agosto os registros de candidaturas para as Eleições 2020 já estão sendo realizados por partidos políticos e coligações. Conforme o Calendário Eleitoral modificado pela Emenda Constitucional 107/2020, que institui novas datas eleitorais devido à pandemia da Covid-19. Cada partido poderá apresentar um candidato a prefeito e um a viceprefeito e candidatos a vereador no limite de uma vez e meia o número de assentos disponíveis na Câmara de Vereadores. O prazo para o registro das candidaturas vai até 26 de setembro, mas a Justiça Eleitoral recomenda que os partidos façam seus registros com antecedência para evitar acúmulo de pedidos, congestionamento no sistema e também aglomeração nas zonas eleitorais.“É muito importante que os candidatos se antecipem para conseguir todos os documentos necessários a instruir os registros de candidaturas. Em vez de deixar para a última hora, recomendamos que se antecipem, de modo a evitar percalços nos julgamentos dos pedidos”, alerta a servidora Mônica Turchenski, chefe da 1ª Zona Eleitoral de Curitiba em entrevista ao Paraná Portal.Os partidos políticos e as coligações devem apresentar seus pedidos à

Justiça Eleitoral até as 8 horas do dia 26 de setembro pela internet ou até as 19 horas do mesmo dia presencialmente. CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE •Possuir nacionalidade brasileira; •Pleno exercício dos direitos políticos; •Alistamento e domicílio na respe ctiva circunscrição eleitoral há pelo menos seis meses; •Filiação partidária por pelo menos seis meses; •Idade mínima estabelecida para o cargo eletivo. PrÉ- CANDIDADOS A PREFEITURA DE MARINGÁ •Akemi Nishimori (PL) •Anníbal Bianchini (PTC) •Audilene Rocha (Progressistas) (já referendado) •Carlos Mariucci (PT) •Carlos Roberto Pupin (Solidariedade) •Delegado Jacovós (PL) •Dr. Batista (DEM) •Edmilson Aparecido da Silva (PSOL) •Eliseu Fortes (Patriota) •Evandro Oliveira (PSDB) •Homero Marchese (PROS) •José Luiz Bovo (Podemos) •Rogério Calazans (Avante) •Silvio Barros (Progressistas) •Ulisses Maia (PSD) – précandidato à reeleição •Valdir Pignata (Cidadania)


Turismo

Paraná quer fortalecer o segmento do turismo em motorhome Integrantes do Grupo Estradeiros do Paraná foram recebidos na Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo no último dia 26 para discutir a inserção do Paraná nos roteiros de viagens dos proprietários de motorhome do país. Eles tiveram uma primeira conversa com a Paraná Turismo, vinculada à Secretaria, para solicitar estrutura aos associados e apresentaram detalhes da feira programada para acontecer no Expotrade Pinhais, em Curitiba, de 1º a 6 de dezembro deste ano. “Essa reunião foi importante porque abriu uma porta para um segmento de turismo ainda não explorado no Estado”, disse a diretora técnica da Paraná Turismo, Isabella Tioqueta. Os clubes de motorhome têm como principal característica conhecer e explorar os atrativos turísticos nas suas regiões. “Vamos estudar essa modalidade e atuar na questão do conforto dos participantes, principalmente neste momento em que o Governo do Estado trabalha para a retomada do turismo pós pandemia”, completou Isabella. RETOMADA O Paraná prevê um projeto de retomada do turismo regional nos segmentos de aventura, ecoturismo e em especial as áreas naturais, que oferecem uma sensação de conforto ao evitar lugares fechados e sem aglomeração de pessoas.

Para atender as demandas dos viajantes e viabilizar o turismo através dos motorhomes, a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo prevê um planejamento junto às concessões do Estado. O objetivo é incluir como obrigação das concessionárias promover o atendimento aos veículos de motorhome nos postos de Serviços aos Usuários. Outra medida estudada pela Secretaria é a adequação de Unidades de Conservação para acolher os veículos com acampamento. “Muitos municípios já possuem estrutura. Nosso trabalho agora é para que o Grupo Estradeiros do Paraná percorra os locais que já possuem estrutura enquanto outros locais estão sendo preparados com estacionamento amplo, tomada elétrica e torneiras para atender as necessidades dos viajantes”, afirmou a diretora de Desenvolvimento e Inovação da Secretaria, Camila Aragão. “Estamos preparando um roteiro de pontos turísticos para que, ainda este ano, eles possam explorar nosso Estado”, completou. O Paraná tem mais de 2.500 pontos turísticos a serem explorados e a Associação tem mais de 40 mil veículos cadastrados no país e 680 no Estado. “Nossos associados andam pelo Brasil todo e queremos provoca-los para que visitem os atrativos turísticos dentro do Paraná”, disse Feiten.

ESTRADEIROS A Associação dos Estradeiros do Paraná completa 30 anos de existência em 2020. Seu objetivo é divulgar e promover esse estilo de vida com eventos em diversas regiões do Estado. Os eventos programados para comemorar a data foram cancelados devido à pandemia do Covid-19 e a expectativa é retomá-los com a Exposição no Expotrade Pinhais. EXPOSIÇÃO A feira no Expotrade Pinhais é a 5ª realizada no Brasil e a 1ª no Paraná. Ela vai contemplar a exposição de veículos novos e de todos os acessórios para a fabricação de um motorhome. Está confirmada a participação de 50 fábricas de motorhomes do Brasil e cerca de 200 empresas que vendem acessórios para os veículos. Também está prevista a presença de empresas da Espanha, Itália, Argentina e Uruguai. A estimativa é de que 5 mil pessoas circulem pela exposição durante os seis dias. A feira é espelhada no Salão do Automóvel promovido em São Paulo, mas especificamente para o segmento motorhome, que é um estilo de vida ainda pouco difundido no país. AEN


Cultura

A Vida Mentirosa dos Adultos reafirma paixão e coragem de Elena Ferrante Há semelhanças e diferenças entre A Vida Mentirosa dos Adultos, de Elena Ferrante, e a tetralogia napolitana, A Amiga Genial, que consagrou a autora. As 1.700 páginas da tetralogia compõem um roman-fleuve sobre os altos e baixos da amizade entre duas personagens, Lila e Lenù, da infância à velhice. As 432 páginas de A Vida Mentirosa dos Adultos (tradução de Marcello Lino) concentram-se numa única protagonista, Giovanna, dos 12 aos 16 anos de idade. Pode-se dizer que o ambiente é o mesmo Nápoles, a metrópole ao sul da Itália. Mas Nápoles é multifacetada, um mundo, como se sabe. A cidade das duas meninas da tetralogia resume-se ao "rione" pobre da classe trabalhadora. Uma delas é filha de um sapateiro, a outra, de um contínuo. Já a Nápoles de Giovanna (Giannina para os íntimos) é a de uma classe média intelectualizada. O pai, Andrea, é professor de história e filosofia. A mãe, Nella, leciona latim e grego. Família progressista, com ideias libertárias tanto na política como nos costumes. Eles são amigos íntimos de outra família, Mariano e Costanza, com duas filhas, Angela e Ida. Pais e mães se frequentam, as filhas são amigas entre si. Em especial, Giovanna e Angela, com a mesma idade.Esse mundo quase idílico tem lá suas fraturas. A trinca mais evidente atende pelo nome de Vittoria, a irmã proscrita de Andrea. Ele se refere à irmã como a mais odiosa das criaturas, mulher destrutiva e feia como a fome, a ser evitada a todo custo. Tanto assim que Giovanna nem sequer conhece a tia, moradora de um bairro popular.Um dia, Giovanna ouve uma conversa em voz baixa entre o pai e a mãe na

qual Andrea diz a frase fatídica: "Ela está ficando cada vez mais parecida com Vittoria". Ora, raciocina a adolescente, se estou cada vez mais parecida com essa tia repulsiva, vou terminar sendo como ela ao crescer. Assim, o melhor é conhecê-la.Esse expediente narrativo abre caminho para o rito de passagem de Giovanna. Se antes se encontrava protegida no nicho familiar e entre amizades com pessoas parecidas, ao decidir conhecer a tia, abre-se para novos personagens que terão influência em sua vida. A começar pela própria Vittoria, uma dessas personagens poderosas, traçadas com linhas fortes por Elena Ferrante.Junto com Vittoria que, ao contrário do irmão não estudou e é empregada doméstica, toda uma Nápoles desconhecida abre-se para Giovanna. Além da tia, desbocada e agressiva, mas também terna e sincera, vem a família de Margherita e seus dois filhos, Corrado e Tonino, e a filha, Giuliana. Há uma conexão entre Margherita e Vittoria, como descobrirá quem ler o romance.A autora valese também de outro expediente narrativo, uma misteriosa pulseira que ao longo da história passa de uma personagem a outra. Esclarecer a origem da joia e o fascínio despertado em quem a possui significa vislumbrar algo da estrutura das famílias em questão. É uma espécie de objeto transicional, como se diz em psicanálise, carregado de uma simbologia ambígua na vida daquelas pessoas, em especial as mulheres.O percurso de Giovanna é o desse desvendamento do mundo em que vive e de si mesma. Tudo pouco transparente, como já diz o título do livro, o universo dos adultos é

construído em cima de falsidades. "Mentiras, mentiras, os adultos as proíbem, porém dizem tantas", constata a adolescente. Sim, mas a mesma complicação vale para ela mesma. No processo de tornar-se adulta e confrontar-se com o sexo, Giovanna é obrigada a reconhecer, ao referir-se a um suposto parceiro: "A verdade era difícil. O asco tinha suas ambiguidades". O mesmo nojo que sente em relação ao pequeno playboy Rosário também a atrai.Essa complexidade do sexo torna difícil a partilha simplória entre verdade e mentira. E o sexo vive em toda parte, e em forma de paradoxo, admite a narradora: "Se cavarmos um pouco, encontramos o sexo em qualquer coisa, mesmo nas mais elevadas. Para se definir o sexo, um só adjetivo é insuficiente, são necessários vários - constrangedor, insosso, trágico, alegre, prazeroso, asqueroso - e nunca um de cada vez, todos juntos". Freud não diria melhor.No caráter tortuoso desse percurso entre a experiência vivida e a linguagem encontramos o melhor de Elena Ferrante. Os personagens são retratados por inteiro, jamais como clichês. A prosa fluida e elegante, clara em situações complexas, parece dar a cada palavra o peso justo. As oscilações abruptas entre o idioma oficial do país e o dialeto napolitano emergem como um retorno do reprimido justo nas situaçõeslimite da violência, do ódio, do amor, do sexo.Há muita paixão, coragem e honestidade na voz feminina de Elena Ferrante. Quem a lê, sente essa força. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Matéria de capa

Fontes: Seed, Sineppr e assessorias. Foto: PMM

Os transtornos no ensino paranaense causados pelo

Como se sabe, as aulas no estado foram suspensas no dia 20 de março, praticamente simultâneas com as informações da pandemia do novo coronavírus se instalando no Estado. O recesso de julho foi adiantado entre os dias 23 de março e 5 de abril. Lançada na primeira semana de abril, a plataforma Aula Paraná foi uma maneira que a Secretaria Estadual de Educação do Paraná (SEED) encontrou para não deixar os mais de um milhão de crianças e adolescentes sem aprendizado neste período pandêmico. Para não assumir responsabilidades monocromáticas, o governo estadual criou um comitê com representantes de escolas públicas e privadas, professores, pais e alunos para definir como será o retorno das aulas no Paraná. Mas, no último quadrimestre do ano ainda não há definição de data, e as pressões são cada vez mais presentes, principalmente pelo órgão sindical das escolas particulares.Em Maringá, no último dia útil de agosto proprietários e diretores de instituições de ensino particulares de Maringá se reuniram com o prefeito Ulisses Maia para discutir a possibilidade de reabertura das escolas privadas no mês de setembro. O argumento usado pelos dirigentes do órgão sindical foi que o retorno às atividades presenciais seria gradual, alternada e com o número de crianças reduzido.Mas a previsão de reinício das aulas em escolas particulares está encontrando muitas resistências. A mãe de aluna, identificada pelas iniciais de seu nome como D.M.B, postou na própria rede social do órgão sindical que não concorda. ...” sou mãe infelizmente tenho pressão alta e diabetes.. estou no grupo de risco.. aí vão para escola e pode acontecer de trazer o

Covid 19

vírus para dentro de casa e posso morrer.... é isso simples assim .. tenho dois filhos uma de 4 e outro de 15 anos”, desabafou na internet. As escolas particulares estão vivendo uma grave apreensão de inadimplência eminente. Principalmente com a estatística da transferência de 9.500 alunos da rede privada para a pública nos últimos três meses. No protocolo de prevenção do novo coronavírus, que foi protocolado no gabinete do prefeito Ulisses Maia, existem informações que minimizam o perigo de contágio de covid 19 entre os alunos.Neste protocolo estão previstos tapete para a limpeza dos pés, álcool em gel, entrada permitida apenas com máscara e destino direto para as salas de aula. As salas terão número de crianças reduzido pela metade, vai ocorrer a delimitação de distanciamento entre cada aluno, não vai ter intervalo e as turmas de cada série vão ser intercaladas durante os dias da semana com o objetivo de reduzir o número de crianças e adolescentes no estabelecimento.Mas as reivindicações também buscam outras categorias de ensino. Uma delas seria a retomada das aulas nas pós-graduações. Segundo o vice-presidente do SinepeNortePR, muitas das turmas são formadas por um número pequeno de alunos adultos e as aulas ocorrem quinzenalmente. Mas as incertezas ainda causam preocupações. O desespero e o receio da inadimplência já teve vários formatos nos estabelecimentos de ensino do Paraná. Em Maringá, uma instituição de ensino voltada à espe cialização em odontologia pediu autorização da Justiça para retomar o oferecimento de aulas presenciais nos cursos de especialização e extensão. Segundo informações do processo, em

março, o Decreto Municipal 445/2020 suspendeu as aulas dos estabelecimentos públicos e particulares de ensino da cidade por 30 dias – interrupção mantida por prazo indeterminado após a edição do Decreto 566/2020.Buscando o retorno da prestação dos serviços, a autora da ação argumentou que as turmas de pós-graduação são formadas por grupos pequenos (de 12 a 15 alunos) e que alterna aulas teóricas e práticas. O estabelecimento disse ter condições de adotar medidas de prevenção ao novo coronavírus. Além disso, ressaltou que a suspensão prejudica o aprendizado dos alunos devido ao descompasso entre a parte teórica (disponibilizada de forma online) e a prática clínica.Ao analisar a demanda, o Juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública de Maringá não acolheu o pedido liminar da instituição de ensino. Segundo a decisão, não há irregularidade ou ilegalidade nas determinações municipais voltadas à suspensão das aulas. “É, assim, de conhecimento geral a existência de uma pandemia (enfermidade epidêmica amplamente disseminada) que assola o mundo e que está a exigir medidas de prevenção por parte de autoridades públicas de todas as esferas de Poder”, destacou o magistrado. Embasado no número de mortos pela COVID-19 no país, o Juiz ressaltou: “A constatação da gravidade da situação é bastante simples e de fácil compreensão. Por óbvio, justifica a necessidade de restrições a ocupação de espaços públicos, comércios, templos religiosos, entre outros, sendo recomendado o isolamento social com vistas a evitar e desacelerar o número de enfermos”.


Gastronomia

Selo roteiro gourmet já recomendados para 2020

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Paraná ainda busca o selo que vai agregar valor aos produtos Cachaça, bala de banana, barreado e farinha de mandioca ainda continuam buscando para este ano a chancela de Indicação Geográfica do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), vinculado do Ministério da Economia, porque o s e l o a g r e g a v a l o r, a m p l i a a visibilidade e abre mercado para os empresários expandirem seus negócios. A questão é que a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Emater e a Agência de Defesa Agropecuária (Adapar) estão direcionando apoio e assistência técnica para os produtores da região litorâneado sul do Estado. A questão é que o Paraná conta com apenas oito produtos com Indicação Geográfica reconhecida Relembrando: o melado de Capanema; a erva-mate de São Mateus do Sul; o café do Norte Pioneiro; a goiaba de Carlópolis; o queijo colonial de Witmarsun; as uvas finas de Marialva; e o mel de Ortigueira faltando ainda nesta lista, talvez, o porco no rolete de toledo, o pintado na telha de Guaíra, entre outros.O Selo IG realmente não deixa de ser a grande referência da Indicação Geográfica que identifica a origem a um produto ou serviço. Após conquistado, somente os produtores e prestadores de serviços da região (em geral, organizados em entidades representativas) podem utilizar o selo. Com objetivos diferentes, lembra o Selo Gourmet do Jornal Aeroporto da Revista RCP.

Coluna pet GUGU, o Mascote

Primavera exige cuidados redobrados com os pets Dentro de mais alguns dias, o Brasil entra na mais agradável estação do ano: a primavera, com dias ensolarados, floridos e bem coloridos. Apesar de toda a beleza que traz, este período do ano exige uma dose de atenção nos cuidados com os animais de estimação, pois o aumento da temperatura coloca em cena alguns riscos.A chegada das temperaturas mais elevadas traz logo a ameaça das pulgas e carrapatos, pois o ambiente mais quente é ideal para a proliferação destes parasitas. Neste caso, a saída é utilizar alguma medicação preventiva. Com o calor, também chegam as chuvas, o que exige a vacinação em dia para evitar a leptospirose.Também é bom ter atenção com os horários do habitual passeio do seu pet. O ideal é fazer esta atividade vital para o animal nos primeiros horários do dia, no fim da tarde ou à noite. Isto porque nos horários de sol forte o seu pet pode sofrer hipertermia, correndo até mesmo o risco de morte. Quem tem animais de raças peludas, como o Poodle ou Cocker Spaniel, deve, pelo menos, fazer uma tosa parcial para amenizar os efeitos do calor. No caso dos banhos, nada de água quente. Use água morna ou fria. Na Primavera, dê bastante água fresca para o animal, pois isso ajuda a evitar o calor.Na hora da alimentação, nada de porções grandes de ração, uma vez que o calor costuma tirar o apetite dos animais. Opte por colocar as refeições em menor quantidade duas vezes por dia, de preferência, pela manhã e à noite. Isso também vai evitar sobras que acabam virando iscas para os parasitas.

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Saúde

Paraná se preprara para aplicar o programa para médicos formados no exterior O Governo Federal, através do Ministério da Educação, marcou para outubro o início da aplicação do processo de Revalidação de Diplomas, o Revalida. Enquanto isso, os estados se movimentam para implantarem os seus próprios programas. Ao mesmo tempo em que o deputado Emerson Bacil (PSL), com o apoio de diversos deputados, apresentou o projeto de lei 341/2020 na Assembleia Legislativa do Paraná, que prevê simplificar o processo com oferta de complementação em universidades brasileiras, ele promoveu, recentemente uma audiência pública remota, para tratar do tema, especialmente em relação aos médicos. Bacil preside na Casa de Leis, a Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação e Ensino Superior (CCTIES).

estender até janeiro de 2021. “O processo do Paraná será similar ao nacional. Mesmo que as quatro instituições estejam habilitadas, o programa precisa contar com a adesão das universidades, que têm autonomia prevista na Constituição”, completou o superintendente. Miguel Sanches Neto, reitor da UEPG e que representou a Associação das Universidades Estaduais do Paraná na audiência, afirmou que sempre que solicitadas, as instituições de ensino superior buscam dar uma resposta à sociedade. Disse ainda que pelo Paraná estar numa região de fronteira, esse tema está dentro do bojo de relacionamento entre as universidades do estado e dos países da fronteira.

O último Revalida no Brasil foi realizado em 2017 e dos 7300 inscritos, apenas 393 ingressaram no processo.

Evandro do Nascimento Silva, reitor da Universidade Estadual de Feira de Santana, na Bahia, representou a Associação das Universidades Estaduais da Bahia, que conta com quatro universidades estaduais. Ele trouxe para o debate a experiência do estado nordestino.

Atualmente, mais de 4 mil pessoas aguardam por um novo Revalida. Há uma negativa preliminar da justiça que proíbe os formados de fora de atuarem no Brasil. Por outro lado, em alguns estados, já existem decisões judiciais favoráveis. Também tramita uma proposta no Senado que permite a revalidação em um tempo mais curto. Aldo Nelson Bona, superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Governo do Paraná, explicou que no estado já foi constituída uma comissão composta por representantes das universidades estaduais, para realizar o processo de revalidação do curso de Medicina. Porém, com alguns critérios: curso deve ser reconhecido e ter obtido notas entre 4 e 5. Ele adiantou que quatro instituições que possuem curso de Medicina, ficariam responsáveis pela revalidação: Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade Estadual do Centro Oeste (Unicentro) e Universidade Estadual de Maringá (UEM). No programa nacional, são 400 vagas e das 80 questões, os candidatos deverão obter, no mínimo, nota 6. O Revalida deve se

Disse que, duas das quatro universidades da Bahia (Feira de Santana e Ilhéus), já aderiram ao Revalida há três anos, mas que até agora só conseguiram revalidar dois diplomas. Diante da pandemia, o Governo do Estado buscou auxílio. As regras do programa de revalidação da Bahia são rígidas e obedecem a normatização da legislação federal em torno do tema. “Assim, pretendemos revalidar cerca de 200 diplomas. A própria justiça tem entendido a importância das universidades brasileiras realizarem esse processo de revalidação”, concluiu. O secretário-geral do Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM/PR), Luiz Ernesto Pujol destacou que o Revalida é uma prova de capacitação profissional e que é fundamental se ter certeza de que o formado no exterior tem capacidade similar ao formado no Brasil. “No caso da medicina, por exemplo, um erro pode ser fatal. Queremos qualidade e não quantidade de médicos. A pandemia não é uma desculpa

para formarmos maus médicos. Por isso, o Conselho Regional de Medicina, precisa ser rigoroso na fiscalização”, observou. Fabiola de Jesus Soares Santana, próreitora adjunta de graduação da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), lembrou que a prerrogativa de revalidar os diplomas é das universidades públicas. “Tivemos um processo com 4363 candidatos inscritos e estamos na fase de apresentação documental, que é extensa. É que tudo passa por vários profissionais, inclusive médicos. Nesse processo, mais de 2 mil candidatos já foram desclassi ficados, só para se ter uma ideia da dificuldade. Os candidatos são de 126 universidades de todo o mundo”. Fabíola não vê o Revalida como uma forma de facilitar o ingresso dos profissionais, mas como mais uma porta que se abre para o país ter mais profissionais para atender a população brasileira. O processo no Maranhão dura, no mínimo, seis meses. Número de médicos é motivo de preocupação entre deputados - O primeiro secretário da Assembleia, deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSB), disse que tem tratado desse tema desde o início da pandemia, justamente pelas dificuldades que o Brasil tem em contratar profissionais da saúde. O deputado Wilmar Reichembach (PSC) relatou que tem sido abordado por profissionais que se formaram no exterior com frequência e que pedem o apoio da Assembleia. O deputado Soldado Fruet (PROS) avaliou a audiência como uma discussão importante em um tempo em que o mundo está globalizado e diante da maior tragédia sanitária já enfrentada. Para o deputado Dr. Batista (DEM) é uma ação que deve ser acompanhada por todos os deputados. “Parabenizo o trabalho da Comissão e peço que os senhores repliquem os resultados dessa audiência para todos os deputados, para que tenhamos conhecimento desse processo”, solicitou.(Com assessorias).


Agrobusiness

Crédito ´verde´ na exportação de açúcar; entenda A trading britânica Czarnikow concluiu o primeiro financiamento de uma operação comercial de açúcar com taxas atreladas a critérios sustentáveis com os quais todos os agentes de cadeia se comprometeram – desde os vendedores até os compradores finais. A operação envolveu a originação de 50 mil toneladas de açúcar da Usina Santa Terezinha, e saiu por US$ 16 milhões. O financiamento foi concedido pelo OCBC Bank, de Cingapura, um dos integrantes da iniciativa. A parceria também exigiu o comprometimento com critérios sustentáveis da Usina Santa Terezinha, da The China Navigation Company (responsável pelo transporte marítimo) e da refinaria Central Sugars Refinery (CSR), da Malásia, que venderá o açúcar refinado para multinacionais de alimentos. Embora, no papel, pareça uma operação de trading convencional, um longo tempo transcorreu para o envolvimento de todas essas empresas em compromissos conjuntos, afirmou Robin Cave, CEO da Czarnikow, ao Valor. O financiamento foi viabilizado pela participação das companhias no programa de sustentabilidade Vive, criado pela Czarnikow em parceria

com a Intellync, companhia de tecnologia da britânica AB Agri.

fosse correto, queriam controle da cadeia de fornecimento”, afirmou.

O programa, que existe desde 2015, prevê, para cada empresa da cadeia, uma série de parâmetros relacionados a sustentabilidade ambiental e social a serem atendidos. Mas, diferentemente de um processo de certificação, em que a empresa pode obter o selo “verde” ou não, o Vive integra as companhias em um processo de pontuação. A ideia do programa é incentivar a melhoria contínua da empresa, sem excluí-la por não estar totalmente conforme.

Para a produção agrícola, por exemplo, há padrões relacionados à segurança do trabalho, emissões, proteção do solo, poluição de recursos hídricos, entre outros. Para o transporte, há requisitos relacionados não apenas às emissões, mas também à saúde e à segurança do trabalho e remu neração justa, entre outros.

As companhias fazem uma autoavaliação, mas o processo é auditado posteriormente e, de acordo com o resultado, é estabelecido um plano de melhorias. Ao envolver todas as empresas que participam da comercialização do produto, esse tipo de financiamento também garante transparência sobre a originação do produto e seus caminhos na cadeia, uma demanda já existente de indústrias de alimentos, segundo Cave. “Em conversas, clientes finais multinacionais interessados em sustentabilidade queriam garantir que o fornecimento dos ingredientes

Para a industrialização do açúcar, critérios semelhantes também são avaliados. Os planos de melhoria são desenhados caso a caso. O embarque está sendo realizado nesta semana, após alguns atrasos provocados pelo mau tempo no Porto de Paranaguá. “Nos próximos anos [esses financiamentos] serão normais nos negócios”, disse o CEO da Czarnikow. Ele admite, porém, que há países em que a integração dos produtores agrícolas será mais difícil, e que a participação também dependerá de regulações governamentais. No Brasil, Cave acredita que esse tipo de operação pode ser mais comum, já que a produção está concentrada em fazendas maiores e, assim, mais fáceis de rastrear.


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Foto: Divulgação

Ano XX - Nº 248


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