Revista Conexão Paraná - Novembro 2016

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Preço do exemplar: R$ 10,00

RCP Revista Conexão Paraná Ano XVI - Nº 205 - Novembro 2016

Enquete O prefeito eleito de Maringá será o

Ulisses mitológico ou o Ulisses Maia?

Expectativa O ELO ENTRE LER E TESTEMUNHAR A NOTÍCIA

Ano XV - nº 139 - Abril - 2016

www.portalglup.com

Cocamar assume três lojas John Deere


CHEGOU UM NOVO CONCEITO DE JORNALISMO IMPRESSO E DIGITAL

NOVA PLATAFORMA WWW.PORTALGLUP.COM


Editorial Direto da Mesa do Editor Diretor geral - Joel Cardoso editor@onlinejornalismo.com.br

Publicações da Editora Revista Conexão Paraná www.conexaoparana.com Jornal Conexão Aeroporto www.jornalaeroporto.com.br Site de Notícias Glup!Nacon www.portalglup.com Facebook www.facebook.com/revistaconexao

Almoços-debate deverão focar temas de interesse A Revista Conexão Paraná (RCP) e a União dos Profissionais das Artes, Jornalismo e Literatura –Unijoreestão buscando apoios logístico e estrutural para encerrar 2016 reunindo as instituições e lideranças mais representativas dos diversos segmentos da sociedade local, regional e estadual para executar um formato mais realístico em torno de uma série de debates com temas emergenciais de interesse da população. Como convidado (a), uma autoridade, um especialista ou mesmo um político do alto clero com autonomia e conteúdo para fazer palestra e responder perguntas previamente inscritas.

Ano XV - nº 205 - Novembro - 2016

Jornalista Responsável Joel Cardoso Fenaj 66023 Web/diagramação Jonathan Lukaszewigz Supervisão Geral Rose Tognon Assessoria Jurídica Carlos Eduardo Buchweitzz (OAB 19.939) Colaboradores: Gorby Junk (Curitiba) Alexandre Mendes (Santa Catarina) Marcela Langoni (Londrina) Aline Passos (Foz do Iguaçu) Distribuição:

Já existiam sugestões neste sentido, principalmente de lideranças educacionais, religiosas, jornalísticas e de setores organizados da sociedade que nunca são convidadas para participar de debates deste nível. Mas a motivação maior veio através de leitores e internautas da Revista Conexão Paraná em Curitiba que viveram uma experiência fantástica no último dia 26 de outubro. Entre 11h30 às 14h30, no Castelo do Batel, essas pessoas participaram de mais um almoço-debate.

O convidado do almoço, por adesão, foi o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Marcos Pereira. Com o tema “Atuação do MDIC no fomento às exportações e na implementação de políticas industriais”. Como se sabe, o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) é um órgão integrante da estrutura da administração pública federal direta e o encontro atingiu os objetivos dos empresários presentes ao almoço. A Unijore já está buscando as alternativas para viabilizar o projeto piloto, ainda neste ano. Em Maringá, a RCP- Unijore pretende que entidades como Associação dos Pastores Evangélicos, lojas maçônicas, lideranças muçulmanas, Clero, núcleos de educação, órgãos sindicais, associações de classe (Acim, lojistas, shoppings, etc.) , clubes de Lions e Rotary, vereadores, prefeitos, empregados e empregadores e cidadãos comuns interaja com essas iniciativas que são feitas para atender interesses setoriais. Se não der certo neste final de 2016, com certeza dará em 2017.

O câncer de próstata mata um a cada 40 minutos

Campanha Novembro Azul quer mudar esta estatística A edição deste ano da campanha Novembro Azul quer ampliar sua abordagem – com o mote “De novembro a novembro azul - movimento permanente pela saúde integral do homem”, a ação vai orientar sobre o câncer de próstata e também alertar os homens sobre a importância de cuidar da saúde. Criada pelo Instituto Lado a Lado pela Vida, a campanha visa orientar a população masculina sobre o câncer de próstata. A doença figura como o segundo tipo de câncer mais comum entre homens, com mais de 13 mil mortes anuais – um a cada 40 minutos. Mais de 61 mil novos casos devem ser registrados no país em 2016, segundo o Instituto Nacional do Câncer.

Redação (Sede Própria) R. Martim Afonso 1587 Zona 02-Maringá-Paraná Fone (pabx) 44.3026.8585

A proposta do instituto este ano é, com a campanha já consolidada no Brasil, passar a alertar sobre os cuidados com a saúde integral do homem, mobilizando a população masculina para que se torne protagonista de sua história e responsável por sua própria qualidade de vida, em diferentes fases da vida. Em cidades com consciência mais apurada, durante o mês de novembro, serão realizadas atividades de orientação sobre o câncer de próstata e a saúde do homem e ações para estimular a atividade física. Em S. Paulo, haverá distribuição de material informativo e prédios serão iluminados na cor azul – entre eles, o Viaduto do Chá, em São Paulo, e o Congresso Nacional, em Brasília. Em Maringá, talvez só a catedral deverá receber a luz azul para lembrar a campanha.

Canais

Capa da Revista Conexão, edição de novembro 2015, destacando o novembro azul.

*Portal de notícias. Atualizações diárias. Média * 5 mil acessos/dia.

Estacionamento coberto

*Link de informações diárias sobre viagens, aeroportos, etc.

*Canal de notícias com matérias em vídeo em formatação profissional.

Em frente ao aeroporto !


Maringá MP-PR condena três ex-secretários Transporte coletivo e o atual procurador do município O Ministério Público do Paraná (MP-PR), por meio da Vara da Fazenda Pública de Maringá, confirmou neste início de mês (3) a condenação de dois ex-secretários municipais de trânsito (Setrans) e um ex-secretário de Fazenda e Gestão durante a gestão 2008-2012, do ex-prefeito Silvio Barros (PP). Ex-gerente administrativo da Setrans e atual procurador geral do município também estão entre os condenados por improbidade administrativa. De acordo com o Ministério Público, Walter Guerlles, secretário de trânsito e segurança em 2009, Valdir Pignata, secretário de trânsito e segurança em 2010, José Luiz Bovo, secretário de fazenda e gestão, afastado do cargo em outubro pelo próprio MP-PR, Antônio Bernardi Neto, exgerente administrativo da Setrans e Luiz Carlos Manzato, atual procurador geral do município participaram de uma contratação irregular, sem licitação, de empresa para cursos de formação de agentes de trânsito. A decisão assinada pela 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Maringá atende a ação civil pública apresentada pelo Ministério Público do Estado. A denúncia foi elaborada após a identificação das irregularidades perante a contratação do Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat) em serviços realizados durante 2009 e 2011. Para a Justiça, não restam dúvidas que a empresa foi beneficiada em um valor total de aproximadamente R$ 35 mil reais, em duas contratações ilegais. De acordo com a decisão, os réus agiram em desconformidade com a constituição, pelo fato de violar princípios da administração pública. Segundo a condenação, José Luiz Bovo foi quem validou os atos de dispensa de licitação e Antônio Bernardi Neto foi o responsável por organizar os procedimentos que tornaram a licitação como inexigíveis.

Maringá é a 2ª. cidade do PR para se investir em negócios Apesar do momento econômico e político desfavoráveis, Maringá continua figurando entre as melhores cidades do Brasil para se investir em negócios. O estudo foi feito pela consultoria Urban Systems, elaborado com exclusividade para a Revista Exame, da Editora Abril. Esta é a terceira edição do estudo e, neste ano, Maringá ficou na 21ª posição no Brasil e segunda no Paraná, onde só é superada por Curitiba. O posicionamento mostra ganhos com relação a 2015, quando ficou no 23º lugar. Na região Sul, apenas Florianópolis, Curitiba e Porto Alegre, nesta ordem, estão à frente de Maringá. Nesta edição da pesquisa foram analisados 309 municípios com mais de 100 mil habitantes, responsáveis por 71% do produto interno bruto. Na lista da consultoria foram verificados 28 indicadores em quatro aspectos essenciais para a evolução dos negócios em uma cidade: desenvolvimento social, capital humano, infraestrutura e desenvolvimento econômico. A combinação de bons indicadores nas quatro categorias é o que faz com que a cidade possa ser considerada boa para investimentos, com condições de enfrentar as turbulências que ocorrerem na economia do País. O prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) debita a melhora de Maringá no ranking da "Exame" a um trabalho que vem sendo feito há anos para oferecer a melhor estrutura possível para empresas que escolham se instalar no município. Segundo Pupin, aqui há uma política de planejamento de ações e investimentos, uma

representatividade forte em todos os níveis de poder e o fortalecimento da participação da sociedade civil organizada nas decisões da administração pública, diz ele, afirmando que estes fatores, aliados a uma gestão fiscal responsável, são características encontradas em poucas cidades brasileiras. Segundo o presidente da Urban Systems, Thomaz Assumpção, a lista dos 100 melhores destinos para os investimentos apresenta indicadores sociais e econômicos superiores à média nacional. De acordo com ele, o PIB per capita médio das melhores cidades beira R$ 40 mil, quase o dobro do padrão dos 5,5 mil municípios do Brasil. A renda média dos trabalhadores, de R$ 2,9 mil, está 18% acima do que ganha a mão de obra do conjunto do Brasil. Além disso, a qualificação é mais elevada, um em cada quatro trabalhadores com carteira assinada tem nível superior. O prefeito Pupin diz que a tendência é Maringá continuar melhorando sua posição entre as melhores cidades para investimentos, já que, segundo ele, a cidade está preparada para cada vez oferecer melhores condições para os negócios. "Atrair negócios significa abertura de novas vagas de empregos, movimentação de dinheiro, exigência de mão de obra espe cializada". Não se sabe se por apostar na eficiência da próxima gestão ou pelas próprias condições estruturais do município, o prefeito maringaense acredita que já na próxima edição do ranking da Urban Systems Maringá estará entre as 20 melhores cidades para investimento.


Aviação

Aeroporto de Maringá

Homologada a navegação RNP

Foto: Câmera Glup!

A primeira missão da aeronave IU-50 do Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV) marcou a independência da Força Aérea Brasileira (FAB) na homologação do procedimento RNP-AR. O voo de inspeção foi realizado no dia 27 de outubro, no aeroporto Silvio Name Junior em Maringá-PR. O RNP-AR (sigla de required navigation performance) é um sistema de navegação por satélite que se baseia no uso de tecnologia de alta precisão embarcada nas aeronaves e traz ganhos em condições meteorológicas adversas, pois melhora a acessibilidade dos aeroportos. “A grande vantagem do RNP é que ele não necessita de infraestrutura e equipamentos no solo. Ele usa tecnologia satelital e, dessa forma, nós não ficamos dependentes de novas instalações nos aeroportos. Em Maringá com esse procedimento nós proporcionamos mais acessibilidade ao aeroporto, mais eficiência para o tráfego aéreo sem custo adicional algum para a administração local”, explicou o Chefe do Subdepartamento de Operações do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), Brigadeiro do Ar Luiz Ricardo de Souza Nascimento. A administração do aeroporto de Maringá comemorou a homologação do novo procedimento. “O nosso aeroporto fecha em torno de 4% ao ano, pode parecer pouco, mas, para o passageiro, é muito. Com esse procedimento melhoramos o serviço para todos os passageiros no norte do Paraná”, observou Fernando Camargo, superintendente do aeroporto. Em 2015 o Aeroporto Silvio Name Junior registrou 19 mil movimentos aéreos, sendo 11 mil da aviação comercial. “Hoje é um momento histórico que representa a maturidade total do GEIV e de todo o Sistema de Controle do Espaço Aéreo (SISCEAB) para esse tipo de inspeção. Nós temos autonomia total para realizar inspeções no procedimento mais moderno que existe baseado em tecnologia satelital, por isso, considero este um dia de independência do SISCEAB”, avaliou o Brigadeiro Luiz Ricardo.

Paraná vai ampliar frota de resgate e transporte aeromédico O secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, assinou neste início de mês (1º), em Curitiba, o contrato que amplia o número de aeronaves do Serviço de Transporte Aeromédico do Paraná. A partir de agora, as cidades de Maringá e Londrina ganham novas bases de helicópteros, com atendimento exclusivo a vítimas em situação de urgência e emergência. O contrato vigente prevê ainda a continuidade das operações do helicóptero baseado em Cascavel e do avião UTI móvel, que transporta pacientes graves e cobre todo o Estado. “Tratase de mais uma iniciativa que demonstra a atenção que temos dado à saúde dos paranaenses. Investir nesta área significa salvar vidas”, ressaltou o secretário. Em Maringá, a base já tem data para ser inaugurada – 25 de novembro. Em Londrina, a previsão é que os trabalhos sejam iniciados até o fim do ano. Ambos vão funcionar em parceria com os Samus Regionais, que serão responsáveis pela organização do fluxo de atendimento. “Todo custo operacional das aeronaves será bancado com recursos do Governo do Estado”, afirmou Caputo Neto. Curitiba também conta com uma base de helicóptero de resgate, operado pela Polícia Rodoviária Federal. Somando toda a frota aérea disponível para a saúde no Estado, já são quase seis mil atendimentos em seis anos. Tudo isso envolve operações de resgate, transferência de pacientes, transporte de órgãos e de equipes médicas. ACESSO - O número expressivo de missões se deve, em grande parte, à mudança no processo

de autorização do uso da frota aérea estadual. Até 2010, era preciso assinatura expressa do governador para a liberação de aeronaves para a saúde. “Logo nos primeiros dias de gestão, o governador Beto Richa desburocratizou este processo e determinou que os atendimentos de saúde teriam prioridade. Uma decisão que teve impacto direto na agilidade dos resgates e na melhoria das condições de assistência aos pacientes”, explica o coordenador da Rede Paraná Urgência, Vinícius Filipak. A média anual de vôos da saúde tem crescido sistematicamente no Paraná. Passou de 74 missões em 2007 para 1.332 atendimentos em 2015. Somente neste ano, de janeiro a outubro, o número já chega a 916 operações aéreas. ORGANIZAÇÃO - Representantes dos Samus Regionais com bases de helicóptero se reuniram em Curitiba para conhecer como funcionará o Serviço de Transporte Aeromédico a partir de agora. “O objetivo foi padronizar o trabalho, estabe lecendo uma lógica de atuação. Queremos que os pacientes sejam atendidos no tempo certo e com a estrutura adequada para cada caso”, esclareceu Filipak. Casos graves que precisam ser deslocados com urgência em um trajeto de até 250 km serão atendidos pelo helicóptero mais próximo. Já quando há a necessidade de realizar um percurso superior a essa distância, o meio de transporte preferencial será o avião UTI móvel. A escolha vai depender de uma série de fatores que influenciam na viabilidade do resgate aéreo.


Saúde

O câncer de próstata exige atenção especial aos 65 anos A cada ano cresce o número de casos de câncer de próstata no Brasil. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são esperados 61.200 novos casos da doença no País em 2016¹. Trata-se do segundo câncer mais incidente entre os homens, atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Em valores absolutos, é o sexto tipo mais comum no mundo e o mais prevalente na população masculina. A doença, na maioria dos casos, é assintomática em seu estágio inicial e, por isso, os sintomas começam a surgir apenas na fase avançada ou metastática4,5. Outro ponto de atenção é a idade, pois três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos¹, idade em que o paciente costuma ter outras doenças associadas como risco cardiovascular aumentado. “Como há um risco alto de doenças cardiovasculares em idosos com câncer de próstata, é fundamental que o estado de saúde do paciente seja levado em consideração para a escolha do tratamento mais adequado, especialmente se o indivíduo apresentar histórico de doença cardiovascular ou pertencer ao grupo de risco”, explica Ariane Macedo, cardiologista e Vice-Presidente do Grupo de Estudos em Cardio-Oncologia da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Estima-se que cerca de 30% dos pacientes com câncer de próstata possuam doenças cardiovasculares associadas. E, nestes casos, estudos demonstraram que o tratamento hormonal antagonista (degarelix, comercializado no Brasil com o nome Firmagon®) – um bloqueador dos receptores de GnRH – demonstrou a redução do risco de eventos cardiovasculares em 56% quando comparado às terapias agonistas através de uma metanálise².

O degarelix (Firmagon®), administrado como monoterapia, atua por meio do bloqueio direto da testosterona, fazendo com que o nível de supressão seja atingido dentro de um prazo de três dias após o início do tratamento7,8, ao contrário dos agonistas que demoram, em média, de três a quatro semanas para suprimir a testosterona.,10,11,13 “O tratamento com o bloqueador degarelix proporciona diversos benefícios aos pacientes, como supressão rápida da testosterona e não ocorrência do flare clínico, ou seja, picos de hormônios que causam dores ósseas, compressão medular e outros comprometimentos de saúde resultantes do câncer de próstata avançado”, explica João Carvalho, urologista do Hospital Federal Cardoso Fontes (RJ). A Ferring, anunciou o início da fase III do estudo clínico PRONOUNCE, que tem por objetivo comparar a ocorrência de eventos cardiovasculares em pacientes com câncer de próstata e doenças cardiovasculares (DCV) tratados com o antagonista do receptor de GnRH (degarelix) e pacientes com as mesmas condições tratados com um agonista do receptor de GnRH (leuprolida) ao longo de um ano. O estudo PRONOUNCE, uma parceria da Ferring com Memorial Sloan Kettering Cancer Center e Duke Clinical Research Institute, teve início em fevereiro deste ano e conta com 900 pacientes de mais de 50 centros nos Estados Unidos. “O PRONOUNCE demonstra o compromisso da Ferring em oferecer as melhores terapias a pacientes com câncer de próstata, focando em necessidades não atendidas de médicos e desse grupo de pacientes, especialmente daqueles com doença avançada e risco cardiovascular”, afirma Rogério Acquaroli, Diretor Médico Global de Uro-Oncologia da Ferring.


Nono dígito no celular começou a valer no PR, SC e RS

Paraná Foto: Câmera Glup! Fotos: Monica Felhauer

Desde o início do mês de novembro os números dos celulares do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul ganharam o nono dígito. Com a inclusão dos três estados, o novo dígito passa a valer para todo o Brasil. Embora sem nenhuma vantagem tarifária ou de mobilidade, a medida começou a ser implementada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em 2012 e tem como objetivo aumentar a disponibilidade de linhas de telefonia celular. Com a mudança, os números dos telefones celulares passam de 8 para 9 dígitos. Portanto, para ligar para qualquer celular é necessário digitar 9 na frente dos oito números antigos (9xxxxxxxx). Em SC, PR e RS, as ligações feitas digitando apenas 8 números serão completadas até 15 de novembro de 2016. Do dia 16 de novembro até o dia 13 de fevereiro de 2017, quem fizer a ligação com 8 dígitos vai ouvir uma mensagem sobre a mudança. Depois de 13 de fevereiro, apenas as ligações com 9 dígitos serão completadas. Além das adequações técnicas por parte das prestadoras de serviços de telecomunicações, essa medida demandará dos usuários a realização de eventuais ajustes em equipamentos e sistemas privados como, por exemplo, equipamentos PABX e agendas de contatos. Telefonia celular O Brasil fechou o mês de agosto com quase 500 mil linhas de telefonia móvel a menos na comparação com julho. De acordo com a Anatel, em agosto, havia 252 milhões de linhas móveis, 492 mil menos que o registrado em julho. Representantes do setor têm atribuído a queda nos números da telefonia móvel à crise econômica e aos aplicativos de mensagem instantânea, o que levou usuários a deixar de ter chips de diferentes operadoras. Na prática, avaliam, pessoas que antes tinham dois ou três chips passaram a ter somente um.

Somente 7% dos prefeitos eleitos no PR são mulheres Dos 355 prefeitos já eleitos no Paraná em 2016, apenas 28 são mulheres, o que representa 7,88%. Outros seis candidatos, todos homens, disputam três vagas no segundo turno – em Curitiba, Maringá e Ponta Grossa. Os dados, divulgados pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), a partir das estatísticas oficiais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mostram que nem mesmo as mudanças mais recentes na legislação contribuíram para resolver o problema da sub-representação feminina na política. Maior Estado do País, São Paulo elegeu 67 prefeitas. Em seguida, aparecem Minas Gerais, com 58, e Bahia, com 53 eleitas. Em todo o Brasil, foram 591 vitórias de mulheres, contra 4.757 de homens, média de 11,1%. O percentual é menor do que o observado em 2012, quando 663 vencedoras ao Executivo eram do sexo feminino (12%). Nas Câmaras, a situação não é diferente. Em Londrina, haverá somente uma vereadora em 2017, Daniele Ziober (PPS), dividindo espaço com 18 vereadores, enquanto na capital paranaense a "maior bancada feminina da história", de oito representantes, corresponde a 21% das 38 vagas. Em Maringá, nenhuma mulher foi eleita. Em Ourizona, na região de Maringá, das nove cadeiras, cinco serão ocupadas por mulheres A lei 12.034, promulgada em 2009, estabelece que cada partido ou coligação deve preencher o mínimo de 30% e o máximo de 70% de candidaturas por gênero. As siglas também são obrigadas a investir parte dos recursos oriundos do Fundo Partidário na criação e na manutenção de programas de promoção da participação política das mulheres. De acordo com a professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Luciana Panke, que é pós-doutora em Comunicação Política, a realidade, porém, é outra. "Várias mulheres que eu entrevistei reclamam de falta de apoio, inclusive em relação à distribuição de verba de campanha, de material, de visibilidade.

Elas estão lá, mas não fazem parte das mesas de discussão, estão de fundo, não tomam as principais decisões. Ou seja, se dispõem a participar [da política], chegam no partido e são barradas", detalha. Panke é autora do livro "Campañas electorales para mujeres – retos y tendencias", publicado em 2015 e que será traduzido para o português neste ano. Segundo ela, os dados da CNM são reflexo do fenômeno cultural do machismo. "Existe um entendimento da sociedade de que a política é um universo masculino. A gente pode observar fotos de reuniões de secretariados e de governos. A mulher, quando entra nesses espaços, é como visitante, intrusa, e não pertencente. E isto é visto com normalidade por vários segmentos. Não se contempla a mulher como uma executiva, no poder político, ou como uma administradora pública", completa. Na avaliação da professora, três medidas ajudariam a romper com tais distorções. A primeira seria manter o assunto na agenda pública dos meios de comunicação. "Às vezes [a sub-representação], está de uma maneira tão enraizada que não se percebe. Por isso a necessidade de se falar a respeito." Outra diz respeito à educação, tanto em casa como nas escolas. "As crianças precisam observar, desde pequenas, que gênero não determina profissão", destaca. Por último, Luciana Panke cita a adoção de regras, como cotas, que garantam não só um número proporcional de candidaturas, mas também de cadeiras. "O ideal seria 50% a 50%, como no México, entre os partidos mais votados. E, no caso do Executivo, o cabeça de chapa ser de um gênero e o vice de outro. Numa reforma eleitoral ou política, essas questões ajudariam muito. Não é para ser algo eterno, e sim durante um período, enquanto se naturaliza a presença da mulher na política", defende.


Variedades

Destaques PAINEL RCP/UNIJORE- Almoços-debate estão na pauta de atividades da Revista Conexão Paraná (RCP) e a Unijore- União dos Profissionais das Artes, Jornalismo e Literatura para executar uma série de debates com temas emergenciais de interesse da população. Como convidado (a), uma autoridade, um especialista ou mesmo um político do alto clero com autonomia e conteúdo para fazer palestra e responder perguntas previamente inscritas. Já existem duas pré-adesões. NOVOS ACADÊMICOS- A Academia de Letras de Maringá- ALM- preencheu na reunião mensal de novembro, três das seis vagas existentes de cadeiras disponíveis. Nesta eleição, 25 acadêmicos presentes na reunião fizeram suas escolhas em votação secreta. Cinco postulantes disputavam as vagas oferecidas. Também nesta reunião ficou definhada a data de 8 de dezembro a posse dos novos sócios e a reunião de fim de ano através de jantar por adesão no valor de R$ 50,00, no restaurante do Bristol Hotel. A redação da Revista Conexão Paraná (RCP) está em conversação com a jornalista Angel Machado, especializada em Moda, para que ela responda pela Editoria do setor. Caso as conversações evoluam, Angel estreia sua coluna na primeira edição de 2017. Também no próximo ano os editores estão anunciando outras novidades e inovações.

As tendências e interesses da moda variam * Da editoria de moda As tendências da Coleção Primavera/Verão 2017 que foram apresentadas nos Shoppings Atacadistas de Maringá entre os dias 23 e 28 de outubro, não atingiram atingir a média de público prevista pelos organizadores (cerca de 8 mil), mas obteve um índice de comercialização satrisfatório. Mesmo sem o público previsto, um dos shoppings manteve a previsão em ter 135 marcas dos segmentos jeanswear, sportswear, moda feminina, masculina, plus size, praia, kids e fitness na passarela. A reportagem apurou que mudanças de nome e de dirigentes de outro shopping da cidade acabou desmotivando o público esperado. Já a São Paulo Fashion Week, encerrada na sexta-feira, 29 de outubro, surpreendeu com as inovações na 42ª edição com uma mistura entre as últimas tendências urbanas e a periferia e a inata influência das aclamadas passarelas.

Idalina Andregheti e o neto João Lucas, aniversariantes recentes

Cida Relch, estréia idade nova

Tecidos de tons pasteis misturados com rosa brilhante e alfaiataria com peças mais esportivas se destacaram em uma linha "mais comercial", mas ao mesmo tempo "mais democrática para

um público aberto", disse à Agência Efe o diretor criativo da marca, Rafael Varandas. Para ele, embora a crise econômica ainda afete o setor, esta edição da semana de moda é "uma versão de transição de calendário, mais híbrida e experimental, que propõe uma mistura perfeita das marcas grandes com as pequenas". Já na opinião da modelo Cris Paladino, há um lado positivo, que é "pôr a moda nas ruas, como fez Paris". "Acho que é uma tendência a ser incorporada estrategicamente. As marcas conseguirão fazer suas coleções com menos e darão mais valor às pessoas de bairros mais humildes, como ocorreu no desfile da marca LAB, do (rapper paulista) Emicida", ressaltou. O último dia da maior semana da moda do circuito latino-americano também contou com a presença de João Pimenta e da marca CocaCola Jeans com uma coleção jovem e mais informal. O último dia da semana de moda da capital paulista apresentou a coleção assinada por Sasha, da grife Coca-Cola Jeans


Turismo

O passeio de trem pela Serra do Mar O passeio de trem que vai de Curitiba até Morretes é um dos principais atrativos turísticos do Paraná, perde apenas para as Cataratas do Iguaçu, que atrai gente do mundo todo. Esse passeio é feito pela Serra do Mar paranaense, a ferrovia foi inaugurada no fim do século XIX, em 1885, e ela consiste em um trajeto de 70 km ligando a cidade de Curitiba à cidade histórica de Morretes.

AquaRio

O maior aquário da América do Sul O Rio de Janeiro inaugurou, no último dia 31, o maior aquário marinho da América do Sul e neste dia 9 estará aberto ao público. Localizado no Porto Maravilha, o AquaRio conta com um espaço de 26 mil metros quadrados, que abriga 4,5 milhões de litros de água salgada divididos em 28 tanques e reúne cerca de oito mil animais de 350 espécies. O novo ponto turístico está localizado nas proximidades do Boulevard Olímpico, área revitalizada para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, que reúne outros atrativos como o Museu do Amanhã, Museu de Arte do Rio e o painel “Etnias”, de autoria do artista brasileiro Eduardo Kobra. Entre as espécies exposta estão peixes da costa brasileira, do Caribe e do Indo-Pacífico, como tubarões, arraias, moreias e cavalos-marinhos entre outros. O maior tanque do local, batizado como 'Recinto Oceânico', tem 7 metros de profundidade e 500 m² de área, com uma grande arquibancada para visitantes. O projeto reforça a continuação da revitalização da antiga zona portuário do Rio de Janeiro. O aquário ocupa o prédio da antiga Companhia Brasileira de Armazenamento Cibrazem. O empreendimento é resultado de um investimento de R$ 130 milhões feito pela iniciativa privada, e sua gestão é de responsabilidade do Instituto Museu Aquário Marinho do Rio de Janeiro (Imam). A expectativa é de que o local, que será aberto oficialmente para o público em 9 de novembro, receba, em média, de 4 e 5 mil visitantes por dia. Boulevard Olímpico A área revitalizada de 3 quilômetros compreende as praças XV e Mauá; centos culturais; museus, entre eles o MAR (Museu de Arte do Rio) e Museu do Amanhã; a Cidade do Samba e galpões multiuso do antigo Porto do Rio. A região conta ainda um moderno sistema de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) para auxiliar a mobilidade de turistas e moradores da cidade. Idealizado pelo biólogo marinho Marcelo Szpilman, o AquaRio reunirá cerca de oito mil

animais de 350 espécies diferentes. O público poderá visitar os tanques e ter a oportunidade de ver mais de perto tubarões e peixes das mais variadas espécies. Além disso, o visitante poderá interagir com alguns animais nos chamados tanques de toque, enquanto no Recinto Oceânico e de Mergulho uma atividade à parte oferecerá a oportunidade de participar de um mergulho real com peixes, raias e tubarões. Outras atrações inéditas como o Aquário Virtual – que por meio de tecnologias inovadoras e total interatividade permitirá ao visitante acesso ao real e ao virtual ao mesmo tempo – e o Museu de Ciências – com exposições permanentes e temporárias sobre os mais variados temas relacionados ao ambiente marinho e aquático – fazem do AquaRio um programa familiar, educativo e prazeroso. Uma parceria com o Departamento de Biologia Marinha da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) tornou possível a criação do Centro de Pesquisas Científicas, que objetiva o desenvolvimento de estudos e o gerenciamento educacional de alunos e estagiários no aquário, criando novas oportunidades de pesquisa da vida marinha. Também será criado um Centro de Conservação da Biodiversidade com a função de preservar animais com risco de extinção, reproduzindo-os em cativeiro para posterior reintrodução em seu habitat natural. A responsabilidade com o meio ambiente é também uma forte preocupação do AquaRio. Nesse sentido, um Centro de Educação Ambiental promoverá eventos e programas para aproximar as pessoas dos animais e ecossistemas marinhos e fortalecer a consciência da preservação e da sustenta bilidade. A expectativa é de que, quando aberto para visitação pública, o AquaRio receba de quatro a cinco mil visitantes por dia, representando um novo ponto turístico para a cidade do Rio de Janeiro. O aquário funcionará todos os dias, de 9 às 18 horas, e contará também com espaços dedicados a lojas, cafés, restaurantes e lanchonetes para oferecer mais comodidade ao público.

Através da viagem de trem é possível observar a incrível Mata Atlântica preservada na região e viajar por uma ferrovia que fez parte da história do estado. Durante o trajeto, o trem passa por 13 túneis e as saídas são diárias, em qualquer época do ano é possível realizar o passeio. Outra curiosidade é que o Great Brazil Exprees - uma das categorias que podem ser escolhidas no passeio - é o único trem de luxo do país. São muitas categorias que o passeio oferece, é possível verificá-las e achar a melhor para o seu bolso, com um pouco de pesquisa se pode achar o pacote perfeito para esse trajeto inesquecível, que além de histórico é de tirar o fôlego. Para todo paranaense é um experiência quase obrigatória e também é muito recomendada para quem gosta de viajar para o Paraná. O trajeto dura quase quatro horas e os pacotes, normalmente, são feitos de para o dia todo, com a saída do trem de manhã, os turistas descendo para conhecer um pouco a cidade histórica de Morretes por algumas horas e voltando ao fim da tarde.


Região Foto: Câmera Glup!

Gold Vitta- Colchões magnéticos instala fábrica em Ourizona-PR *Da redação Tem aumentado bastante a procura de pessoas que buscam os benefícios em dormir em colchões magnéticos. Consumidores dos grandes centros urbanos ou de pacatas cidades do interior- como em Ourizona-PR, se renderam aos estudos que revelam que as vantagens dos bio magnetos (desenhados para o corpo) existentes num colchão magnético. As pessoas que usam esta forma de relaxamento conseguem obter alívio de dores musculares, dores de costas e ombros, bem como corrigir problemas nos pés.

Elizeu Domingos da Silva e Sergio de Assis Sokolovski

Através de sugestões de leitores e internautas, a reportagem foi até a cidade de Ourizona, a 45 Km de Maringá, onde, segundo as informações preliminares, havia uma pequena célula industrial instalada para fabricar os colchões magnetizados. Lá a reportagem foi recebida pelos empreendedores Elizeu Domingos da Silva, morador na própria cidade e Sergio de Assis Sokolovski, radicado em outra cidade bem próxima (Sarandi-PR). Eles confirmaram o empreendimento e o apoio da Prefeitura na ocupação de uma área de 800 m2 na entrada da cidade.

Segundo a medicina moderna, esse tipo de massagem proporciona uma melhora na dilatação dos poros, no relaxamento dos músculos e ativa a circulação sanguínea, aumentando a função de oxigenação e nutrição das células, ajudando na remoção das células mortas da superfície cutânea, contribuindo com o brilho e a elasticidade da pele.

Ambos tinham absorvido o know how atuando por mais de dez anos em grande centro industrial de colchões magnéticos. Aperfeiçoaram a técnica e, ainda de forma quase artesanal com uma pequena equipe de funcionários, começaram a fazer sucesso com os consumidores, não só de Ourizona, mas de diversas cidades paranaenses e outras regiões brasileiras. Além da Prefeitura de Ourizona, os empreendedores receberam total apoio logístico e tecnológico da Muliani da Amazonia, que possui uma plataforma de atendimento em Maringá.

De acordo com Marcos Muniz, gerente da filial de Maringá da Muliani, a tecnologia empregada é superior e mais avançada que a utilizada pelos japoneses e outros produtos importados. Estas informações podem ser observadas nos laudos emitidos por várias universidades no Brasil e no exterior e também no vídeo divulgado nas redes sociais ou no portal mulianiamazonia.com.br Essa tecnologia usada pelos japoneses já contempla décadas de utilização na área terapêutica, tendo caído em domínio público há vários anos.

No cronograma da linha de montagem em Ourizona existe uma variedade de opções que variam com o bio tipo do consumidor. Um dos modelos que vem tendo muito procura é o colchão massageador (vibroterápico) . Estes modelos emitem vibrações rápidas de pulsos e ondas eletromagnéticas distribuídas através de sensores eletrônicos com sua frequência e intensidade reguladas por controle remoto, massageando todo o corpo.

No Brasil, a maior fabricante de produtos irradiadores de raios infravermelhos longos- Faired TRV-500 é a Muliani da Amazônia Ltda., com sede em Manaus, estado do Amazonas e agora com filial em Maringá. É a única empresa brasileira que conta com fabricação própria, com maquinários modernos e funcionários altamente treinados. Com 18 anos de experiência no mercado, é dedicada exclusivamente à produção na

Os colchões Gold Vitta

A descoberta dos raios vermelhos longos A radiação infravermelha foi descoberta em 1800 por William Herschel, um astrônomo inglês de origem alemã. Herschel colocou um termômetro de mercúrio no espectro obtido por um prisma de cristal com o a finalidade de medir o calor emitido por cada cor. Descobriu que o calor era mais forte ao lado do vermelho do espectro, observando que ali não havia luz. Esta foi a primeira experiência que demonstrou que o calor pode ser captado em forma de imagem, como acontece com a luz visível. Embora tenham sido os japoneses os primeiros a utilizarem a radiação infravermelha na forma artificial, essa tecnologia já contempla décadas de utilização na área terapêutica, tendo caído em domínio público há vários anos, sendo hoje produzida pela Muliani da Amazônia com tecnologia superior e mais avançada face ao sistema utilizado pelos japoneses, para além da excelência na qualidade e comprovadamente com melhores resultados para seus utilizadores em comparação aos produtos importados, como poderá ser observado nos laudos emitidos por várias Universidades no Brasil e no exterior e também no vídeo divulgado nas redes sociais ou no portal www.mulianiamazonia.com.br Ednilson Machado, gerente comercial e Marcos Muniz, gerente filial Maringá da Muliani


Agrobusiness

John Deere

Cocamar assume 3 lojas e cria expectativa no setor Fabricantes e concessionarias de máquinas agrícolas instaladas em regiões distintas do Paraná ouvidas pela reportagem da Revista Conexão Paraná (RCP) estão vendo com certo descrédito o sucesso da aquisição, pela Cocamar, de três concessionárias da John Deere na região de Maringá. Segundo a visão preliminar dos comerciantes ouvidos, “o fato da cooperativa estar ligada aos produtores rurais de alguma forma, não garante um índice de comercialização que mantenha sólida uma concessionária de máquinas agrícolas”, observam. Segundo informações da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), muitas empresas decidiram por não repassar totalmente a inflação do último ano para o preço dos produtos.

Ágide Meneguette

Agrinho completou 21 anos No dia 24 de outubro, uma segunda-feira, milhares de estudantes e professores de todas as regiões do Paraná se reuniram no Expotrade Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), para a premiação do Concurso Agrinho 2016. Na ocasião foram conhecidos os projetos pedagógicos, redações e desenhos vencedores do concurso, que tem como objetivo central estreitar as relações entre o campo e a cidade. Desenvolvido há 21 anos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), o Programa Agrinho tem como objetivo promover nas salas de aula a discussão e a reflexão sobre temas transversais à educação, como saúde, segurança pessoal e ambiental, principalmente junto às crianças do meio rural. O programa envolve a cada ano aproxima damente um milhão alunos e 80 mil professores da educação infantil, ensino fundamental e educação especial, das redes pública e particular. Neste ano, foram enviados 6.595 trabalhos para participar do Concurso Agrinho, sendo 6.148 de escolas públicas e 447 de escolas particulares. Todos estes materiais são resultado das atividades que começaram no início do ano, quando educadores de todo Paraná, por meio dos materiais pedagógicos do Programa Agrinho, iniciaram um processo de aprendi zagem junto aos alunos, trabalhando temas de relevância social e ambiental.

Os alunos participam do concurso através de redações e desenhos, enquanto os professores concorrem com as experiências pedagógicas que desenvolveram ao longo do ano. São 279 premiados. Os estudantes e professores recebem como prêmio tablets na etapa regional (rede pública de ensino) e na etapa estadual (rede pública e particular de ensino) os estudantes recebem notebooks, enquanto que os docentes premiados levam para casa cinco carros zero quilômetro. Outras categorias do concurso são a Escola Agrinho e o Município Agrinho. Arte Em comemoração aos 21 anos, nesta edição do Agrinho foram confeccionados pequenos quadros para presentear os parceiros do programa. As peças são assinadas pela artista plástica paranaense Paula Schmidlin, vencedora do 1º prêmio em pintura e prêmio de Aquisição pelo Governo do Paraná, aluna de grandes mestres como Fernando Calderari, Friedrich Arndt (grande mestre mundial de títeres), Cláudio Corrêa e Castro, Nicete Bruno, entre outros. Reconhecimento e parceria- O Agrinho é considerado o maior programa de responsa bilidade social do Sistema Faep/Senar-PR. Trata-se de uma iniciativa reconhecida internacionalmente por diversos especialistas em educação, cujo sucesso levou-a a ser replicado em diversos Estados brasileiros.

Especialistas afirmam que o setor quer trazer de volta ao negócio os agricultores familiares, que dispunham de um programa que modernizou a propriedade e trouxe maior produtividade. “Não se sabe se existem sobras suficientes e se foi aprovada em assembleia para que a Cocamar garanta esse tipo de benefício ao associado”, observou Uma tendência notada na Expointer, em EsteioRS: para atrair o produtor rural, as empresas do setor de máquinas agrícolas oferecem descontos que podem chegar a 15%. A reportagem ouviu um gerente de vendas de concessionária de máquinas e ele admitiu que a concorrência no mercado está acirrada. Segundo ele, a estratégia de sua empresa para fechar o ano no positivo é comprar grandes quantidades da fábrica, barganhando melhores preços para repassá-los ao comprador. Olhando por este ângulo, essa compra de concessões pela Cocamar Máquinas poderá escoar muitos prejuízos à cooperativa e seus cooperados.


Valor das multas de trânsito aumenta a partir deste mês Entre os meses de janeiro e setembro de 2016, os radares da Polícia Rodoviária Estadual registraram 145.846 veículos rodando acima da velocidade máxima permitida. O relatório, fechado na segunda quinzena de outubro, apresenta uma parcial detalhada do número de infrações mês a mês nas rodovias paranaenses. O desestímulo de tirar o carro da garagem para viajar aumentou bastante. Do total de multas, quase metade (71.404 autuações) foram aplicadas nos três primeiros meses do ano, período de férias em que há intenso movimento nas rodovias, especialmente no Litoral. Boa parte dos paranaenses estão preferindo viajar de avião ou de ônibus. A imprudência dos motoristas liga o sinal de alerta para os próximos meses, quando o número de veículos circulando nas rodovias deve aumentar devido as férias e festividades de fim de ano. O relatório da PRE permite mapear cerca de 12 mil quilômetros de rodovias estaduais e localizar os trechos mais críticos em relação ao excesso de velocidade. MAIOR ÍNDICE - No último mês de setembro, a PR151, que liga o Norte Pioneiro do Paraná até a divisa dos municípios de São Mateus do Sul (Sudeste) com Três Barras (Santa Catarina), foi a rodovia estadual com maior índice de infrações, mais de 4,5 mil ocorrências. Outro trecho com altos índices é a PR-407 no Litoral paranaense, mesmo com apenas 18,9 quilômetros

de extensão, a rodovia que é o principal acesso as praias de Pontal do Paraná registrou mais de 1.500 infrações por excesso de velocidade. NOVOS VALORES - Além das novas tarifas do pedágio nos finais de cada ano, a partir do dia 1º de novembro, entra em vigor a Lei Federal 13.281 que altera os valores e a categoria de algumas infrações no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). As multas por excesso de velocidade estão entre elas. Com a mudança, as multas de infração média, aplicadas aos veículos que transitaram até 20% acima do limite da velocidade máxima permitida, passa de R$ 85,13 para R$ 130,16 e quatro pontos na carteira. No balanço da PRE, esse é tipo de infração mais comum por excesso de velocidade no Paraná. Até setembro foram registradas 107.411 multas, equivalente a 73,6% do total de 145.846 multas. Outras 34.358 multas (23,5% do total) foram por excesso de velocidade entre 20% e 50% acima do limite. É uma infração considerada grave e passará de R$ 127,69 para R$ 195,23, além de cinco pontos na carteira. Já as infrações gravíssimas, situações em que os veículos são flagrados circulando acima de 50% do limite de velocidade permitido na rodovia passará de R$ 574,62 para R$ 880.41. A pena inclui ainda apreensão da carteira de habilitação e sete pontos na CNH.

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Gastronomia

Qual opção é mais saudável? torna a alimentação mais saudável, pois o que importa é a forma e a quantidade com que o ingrediente é consumido e de que maneira isso se encaixa no estilo de vida de cada pessoa.

As diferenças entre a ação e os benefícios do açúcar e do adoçante são frequente mente discutidas e nem sempre há um consenso. Muitas vezes, as pessoas acabam utilizando apenas uma opção por acreditarem ser a mais saudável. Mas afinal, o que difere um do outro? Será que realmente existe uma opção melhor que a outra ou tudo depende do estilo de vida e estado de saúde de cada indivíduo? A nutricionista Marcia Daskal, explica que o açúcar e o adoçante são substâncias diferentes, mas usadas com a mesma finalidade: adoçar. A sacarose, o "açúcar de mesa", é um carboidrato simples, composto por glicose e frutose, natural da cana-deaçúcar ou de outros vegetais (como a beterraba), sendo responsável pelo fornecimento de energia. Já os adoçantes ou edulcorantes são substâncias não calóricas variadas com poder de dulçor muito superior ao açúcar e que, por isso, podem ser usados em pequenas quantidades. Apesar dos adoçantes ainda serem vistos por muitas pessoas como uma opção mais saudável, isso não é comprovado. A ausência de açúcar não

Os edulcorantes são comumente utilizados na substituição da sacarose com o objetivo de reduzir o valor calórico dos alimentos e bebidas. Porém, essa substituição não necessariamente garante uma redução de calorias, já que alguns produtos têm uma maior quantidade de gordura na formulação. Resultado: algumas pessoas acabam aumentando o consumo dos alimentos light e podem comer até mesmo mais calorias. Nos casos de obesidade, ambos podem ser utilizados, pois o importante é a alimentação como um todo. O Ministério da Saúde indica o uso de adoçantes como parte do tratamento do diabetes, já que não requerem insulina para sua absorção. Porém, isso não quer dizer que alguns diabéticos não possam consumir açúcar, desde que com acompanhamento de nutricionista e médico, a critério do profissional de saúde.

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Cultura Acordo ortográfico deixou de ser prioridade

Foto: Câmera Glup! Fotos: Monica Felhauer

O secretário executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Murade Murargy, informou que a organização deve traçar, para a próxima década, políticas de cooperação entre os países nas áreas de educação, agricultura, energia e turismo. Na opinião do moçambicano, seguir à risca a aplicação do acordo ortográfico não é prioridade. “A língua é muito importante, não há dúvida nenhuma, e é nossa obrigação difundi-la, promovê-la, internacionalizá-la. Mas não podemos ficar apenas agarrados à nostalgia da língua. A língua é um meio de transmissão de conhecimento, de negócios, do comércio, do investimento. Eu, por exemplo, não me preocupo se estou a aplicar [o acordo ortográfico] ou não. Se as pessoas me entendem, vamos em frente”, disse Murargy, em entrevista à Agência Brasil. Para o secretário, que estará em Brasília no fim de outubro por ocasião da 11ª Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, a CPLP está cada vez mais visível no contexto internacional. Uma série de países, como a Índia e a Austrália, se candidataram, inclusive, para serem observadores da Comunidade. A respeito do Brasil, Murargy disse que o país está buscando o equilíbrio entre as prioridades internas e o compromisso que tem com as comunidades, como a CPLP e as Nações Unidas. “É preciso ter em conta que o Brasil é um vasto continente e, apesar de ter muitos recursos, é um país em desenvolvimento. Um país que luta para resolver seus problemas de base, como pobreza, educação, saúde, habitação. Acordo Ortográfico “Quanto ao acordo ortográfico, muita gente não está de acordo, há muitos intelectuais, jornalistas, que não aplicam, pois acham que não traz vantagens. Não há uma unanimidade sobre se valeu a pena, ou não, o tanto de dinheiro que se gastou. As implicações financeiras da aplicação do acordo são grandes", disse Murargy. Ele deu como exemplo a alteração dos manuais escolares, sobretudo nos países africanos, que não têm capacidade financeira para mandar alterar tudo. "Acredito que devemos concentrarnos no que é fundamental para permitir que os outros [países-membros] possam se desenvolver”.

Unijore, Ano II

Indumentária greco-romana, posses solenes e homenagens Através de jantar festivo na sede da OABMaringá, no último dia 29 de outubro, a União dos Profissionais das Artes, Jornalismo e LiteraturaUnijore, comemorou seus 2 anos de fundação, empossou novos sócios e mantendo filosofia em manter bom relacionamento com autor idades, recepcionou o novo comandante do 4º. BPM em Maringá, Tenente Coronel Ênio Soares dos Santos. A solenidade marcou também a estreia da nova e definitiva indumentária que identifica seus sócios visualmente em eventos oficiais de gala, a Estola, um dos símbolos sagrados da liturgia grecoromana das Artes e das Letras, cujo modelo obedece o mesmo adotado pela Academia Internacional de Cultura, que tem como patrono Machado de Assis. Três novos sócios preencheram as exigências seletivas e estatutárias para prestar o juramento do Unijoriano, em ritual conduzido pelo past-

governador do Distrito LD-6 de Lions Internacional, Evilásio Bertoldo Conrad e complementado pelo Coronel Ênio, convidado especial para este ritual. Nesta preleção, foram empossadas as produtoras de Arte, Marcia Cristina Grossi professora, de Mandaguaçu, Cibele dos Santos (cartunista e ilustradora em Maringá) e Maria Alice Dittert Toninato, iconógrafa atuando em Maringá. Após receberem as estolas, todos fizeram suas auto apresentações. A Unijore surgiu no cenário leonístico (Lions Internacional) e mantém até hoje laços de confraternização e interatividade com um dos clubes, o LC Cidade Canção. Neste clima festivo, todos se reuniram em torno do bolo de aniversário e cantaram parabéns pelos 2 anos da entidade. Um vídeo e reportagem especial estão sendo preparados pela reportagem.


Página pet GUGU, o Mascote

Por que não se deve comprar animais? Há uma cruel tradição humana de entender que animais são coisas, são produtos, são fonte de renda e de lucro. O comprador de animais em feiras de filhotes muitas vezes não tem consciência disso, assim como desconhece a quantidade imensa de animais que aguardam adoção ou que aguardam a morte no corredor final do CCZ, Centro de Controle de Zoonoses das prefeituras. Muitas pessoas inclusive chamam a 'carrocinha' desconhecendo que ali os animais na sua grande maioria encontrarão apenas doença e morte. É preciso chamar as pessoas à consciência do mal que causam inadvertidamente ao adquirir/ comprar / pagar por um animal de estimação. Por outro lado, as pessoas desconhecem o que é um criadouro. Em geral, pouco se conhece dos criadores, pois nas feiras, vêem-se apenas os filhotinhos. E quem resiste a um filhotinho? Ainda mais se puder parcelar em cinco vezes...

Se para muita gente parece estranha a idéia de ter um animal de estimação que não tenha sido comprado, a ideia aqui seria demonstrar que estranho é justamente comprar animais.

Existe uma verdadeira Indústria de filhotes, que lucra mediante o sofrimento dos animais.

Para isso há necessidade de entender que animais não são mercadorias, mas seres capazes de sentimento, que têm necessidades de amar e de serem amados. Aí sim, não há sentido em se comprar animais.

O Movimento de Proteção Animal em todo o país recebe um número cada vez maior de denúncias contra criadores. Nos últimos anos sugiram muitos criadouros 'de fundo de quintal', mas os criadouros luxuosos e que vendem animais por

uma fortuna também escondem crueldade e abuso por trás dos anúncios que trazem lindos animais. As fêmeas são chamadas de 'matrizes' numa clara evidência de que se trata de um 'negócio'. Essas fêmeas têm filhotes após todos os cios. Quando as fêmeas envelhecem e não servem mais como reprodutoras, muitas vezes são abandonadas ou sacrificadas. Acontece o mesmo com os machos velhos que são usados em exposições. Além disso, como freqüentemente é feito cruzamento entre parentes, nascem animais com problemas físicos, que também são abandonados, por não possuírem valor comercial. O risco de ver os animais como produtos é esse: para aumentar os lucros, vale tudo. Fonte: Duas mãos quatro patas

44-3024-4535 Av. Humaitá, 870 - Zona 4 - Maringá PR

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Economia

13º. Quase R$ 200 bi entra em circulação O pagamento do 13º salário deve injetar R$ 197 bilhões na economia, o equivalente a 3% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo estimativa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Cerca de 84 milhões de brasileiros receberão um rendimento adicional, em média, de R$ 2.192, incluindo trabalhadores do mercado formal, beneficiários da Previdência Social e aposentados e beneficiários de pensão da União. O total a ser pago é R$ 15 bilhões maior (ou 8,2%) do que o desembolsado em 2015. Apesar da diferença, o impacto na atividade econômica não deve ser relevante. "O valor nominal significa uma estabilidade, porque você desconta a inflação e gera um aumento real de apenas 0,6%", afirma o analista econômico Everton Carneiro, da RC Consultores. O economista Rafael Bacciotti, da Tendências Consultoria, lembra que boa parcela dos 84 milhões que receberão o benefício são aposentados, e que estes receberam aumento no salário mínimo, o que ajudou a elevar o dinheiro inserido na economia. Do total de beneficiários, pelo menos 33,6 milhões (ou 39,9%) são aposentados ou pensionistas do INSS. Os funcionários formais correspondem a 49,5 milhões de pessoas, ou 58,9% do total. Os empregados domésticos com carteira assinada somam 2 milhões, equivalente a 2,5% do total. O restante, cerca de 982 mil pessoas, referem-se aos aposentados e beneficiários da pensão da União. A parcela mais expressiva do 13º salário fica nos Estados do Sudeste, 50,9% - região que concentra também a maior parte dos trabalhadores, aposentados e pensionistas. Outros 16,1% do montante a ser pago ficam na região Sul, igual fatia que será destinada ao Nordeste 16,1%. Para o Centro-Oeste e Norte, irão, 8,9% e 4,8% do total, respectivamente. O número de pessoas que receberão o 13° salário em 2016 é cerca de 0,2% superior ao calculado para 2015. A maior parcela do montante a ser distribuído caberá àqueles que estão empregados no setor de serviços, que ficarão com 63,1% do total destinado ao mercado formal; os empregados da indústria receberão 18,1%; os comerciários terão 13,1%; os que trabalham na construção civil terão 4,8% do total; e aos trabalhadores da agropecuária, 3,3%.

Brasil não sairá da crise em 2017, diz economista da FGV As expectativas de recuperação da economia brasileira têm melhorado, mas ainda não será em 2017 que o país vai sair da crise. A previsão é de que em 2016 haverá contração de 3,4% e que o próximo ano começará com queda de 0,5% no Produto Interno Bruto (PIB). Os dados foram apresentados pela economista Sílvia Matos no seminário Perspectivas 2017: Economia e Política em Momento de Mudança, promovido pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre). PUB Sílvia Matos é coordenadora técnica do Boletim Macro Ibre, estudo mensal que contempla estatísticas, projeções e análises dos aspectos mais relevantes da economia brasileira. “Acho difícil imaginar uma saída tão rápida dessa recessão. Uma recessão longa, profunda, similar à dos anos 80 e, sem dúvida, baixo crescimento neste ano”, disse. A economista disse que o movimento de “desinflação”, tem ocorrido em ritmo lento e, por isso, o Banco Central, está sendo mais cauteloso, para não errar na calibragem da economia. “Nesse momento de transição econômica a gente não sabe quanto de desinflação virá, então o Banco Central está sendo extremamente cauteloso e, provavelmente, não terá a queda na taxa de juros esperada pelo mercado, logo, a economia não vai poder se recuperar com a mesma velocidade”, disse. Sílvia disse que o calcanhar de Aquiles da economia brasileira é a política fiscal e que a trajetória da dívida bruta é insustentável. Ela diz que existe uma agenda de reformas para retomada dos investimentos e estabilidade das regras. Além disso, é importante sinalizar para investidores estrangeiros que um novo governo que vai assumir em 2019 vai manter o modelo econômico. “Há sempre um risco das reformas e, por isso, é importante a gente passar isso. Mudanças

constitucionais que são difíceis de ser aprovadas para depois ser difícil também de reverter. Previdência é uma batalha dificílima, mas se o governo conseguir pode até gerar um cenário mais favorável do que o que a gente está avaliando”, diz. Setor de serviços Para a economia acelerar mais rapidamente precisaria ter um crescimento mais robusto do setor de serviços e não apenas da atividade industrial, mas o momento atual é de redução de despesas do governo e ainda de consumo das famílias. “Como a gente não tem nada de fora puxando a indústria e o setor externo não vai contribuir para este supercrescimento, o que poderia vir seria da demanda interna, mas para a demanda interna vir com uma aceleração muito forte, precisa ter capacidade de aceleração que viria pelo canal do crédito, que parece ainda estar entupido”, disse após o seminário. Para 2018, a previsão ainda é de um PIB baixo, em torno de 2%, mas os índices de desemprego podem ser melhores. “A ideia é que a taxa de desemprego no segundo semestre de 2017 pode começar a mostrar algum recuo não é nada brilhante, mas é um sinal favorável e poderia continuar em 2018 esse processo. Mas a gente vai conviver com taxas de desemprego ainda elevadas, porque antes de contratar, tem espaço para aumento de horas trabalhadas”, disse. A economista destacou que mesmo com as dificuldades provocadas na economia pelos reflexos da Operação Lava Jato, não existe opção para o país além de fazer as reformas. “Quando a situação econômica melhora de alguma forma o político é bem avaliado. Está dando os incentivos corretos. Vamos tentar arrumar essa economia, porque com a crise ninguém ganha, todos perdemos. É essa visão um pouco mais otimista. Não quer dizer que vamos resolver todos os problemas em 2017. O cenário de curto prazo reflete esses problemas tão grandes da nossa economia”. Com informações da Agência Brasil.


Política

Eleito, Ulisses Maia será um prefeito brilhante, medíocre ou inexpressivo? Ulisses Maia (PDT) é o novo prefeito de Maringá. Há quem afirme que ele já havia previsto sua vitória no momento em que votou, por volta das 10h30 deste domingo de eleições, no Colégio Santo Inácio. Foi em razão de seu gesto após sair da cabine de votação, capturado nas lentes de Eduardo Cavalari, comemorando a vitória , pelo menos 7 horas antes de encerrar as votações. O vereador Ulisses Maia (PDT), venceu a eleição em Maringá neste segundo turno ao derrotar o ex-prefeito Silvio Barros (PP) por uma diferença de mais de 36 mil votos. O vencedor obteve 118.635 votos, somando 58,88 contra ,82.868 de Silvio Barros, que obteve 41,12% dos votos. Esta foi a segunda vez que Maia disputou a prefeitura e a terceira vez de Barros. A abstenção no segundo turno foi de 51.315, o que equivale a 19,61% dos 207.832 eleitores cadastrados. No primeiro turno, com a participação de 8 candidatos, Barros foi o mais bem votado, com 56.156 votos (28,87%), e Ulisses Maia teve 42.510 votos (21,86%). Analistas políticos consultados pela reportagem atribuem vários fatores para esta vitória, mas ninguém se arrisca a detectar o exato momento em o candidato da situação, Silvio Barros (PP) começou a perder a preferência para voltar a comandar Maringá, após suas experiências como chefe do executivo por duas gestões. Pessoas céticas em suas convicções religiosas transferem a derrota à fidelidade do candidato Silvio Barros às suas obrigações evangélicas que não permitiram sua presença no último debate que seria realizado por uma emissora de TV. O contraponto foi a lembrança que, no passado, ele compareceu a um debate nas mesmas condições com seu concorrente na época, mesmo pertencendo a mesma seita religiosa.

As hipóteses mais votadas e lembradas, foram estas: -Argumentos anacrônicos -Argumentos repetitivos -Excesso de otimismo -Excesso de autossuficiência - Busca de apoios fora do contexto municipal -Exposição demasiada dos CCs “endeusando” sua imagem -Uso politicamente incorreto da rede social -Insistência na escolha da vice, que já demonstrou ser “pé frio” em outras eleições. -Pelo excesso de poder concentrado na mesma família -Por ter dada a oportunidade de seu concorrente mostrar sua competência em suas gestões. Ulisses ainda está atordoado neste primeiro momento de “namoro” com o poder e a popularidade. Se emocionou durante café da manhã após receber uma equipe de TV em sua casa, fez uma transmissão ao vivo pela sua página na rede social tendo como trilha sonora o latido de seu cachorro ao fundo, não se sabe ainda qual será sua reação no ataque pesado que recebeu da secretária de Cultura também pela rede social e precisa equacionar ainda todas suas promessas de campanha. Além disso vem recebendo pressões dos caça-empregos e constantes lembranças de entidades culturais que não aceitam mais ficar fora das discussões que envolvam temas que antes eram discutidos somente com um grupo elitizado e selecionado por assessores que receberam muita autonomia para fazer e desfazer em Pastas que comandavam. Resumindo: Maringá está vivendo a expectativa em presenciar o início de um governo que poderá ser brilhante, medíocre ou sem expressividade na sua história política.




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