Jornal Conexão Aeroportos - Outubro 2014

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Ano XV - nº 121 - Outubro - 2014

Suplemento da Revista Conexão Paraná. Distribuição gratuita em aeroportos e estabelecimentos conveniados.

acesse o portal: www.jornalaeroporto.com.br

Vinhos - Leitura para quem é enófilo Pg 09

Na Airport Infra Expo & Aviation

Maringá se consolida como polo aeronáutico


Maringá

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Editorial

Ranking econômico destaca o Aeroporto de Maringá O ranking de potencial econômico de aeroportos regionais elaborado pela Urban Systems - empresa de inteligência de mercado e soluções- coloca o Aeroporto de Maringá com melhor potencial em relação ao aeroporto de Londrina. Aliás, o “José Richa”, embora bem posicionado no cenário nacional, perde para o de Maringá e o de Cascavel. Entre os 20 aeroportos considerados com potencial "muito alto" para negócios e investimentos, quatro estão no Paraná: além dos de Maringá, Cascavel e Londrina, consta da lista o de Foz do Iguaçu. Já o aeroporto de Ponta Grossa foi considerado de médio potencial. E os de Toledo, Paranaguá, Pato Branco e Campo Mourão, de baixo potencial. O aeroporto de Maringá é o sexto mais bem colocado no ranking nacional, com Índice de Qualidade Mercadológica (IQM) de 47,11. O de Cascavel é o sétimo, com 44,7, e o de Londrina, o oitavo, com 44,26. Segundo o relatório, a metodologia adotada no estudo, o IQM, é própria e usada pela empresa também para outros rankings. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) de Renda, por exemplo, é de 0,81 contra 0,78. Na educação, Maringá tem IDHM de 0,77, contra 0,71 de Londrina. A renda média per capita da microrregião de Maringá é bem superior: R$ 26.810 (ano) contra R$ 21.071 da de Londrina. O presidente da Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil), Valter Orsi, ressalta que Maringá tem uma infraestrutura no setor aéreo melhor que a de Londrina. Ele cita a existência do porto seco e do posto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na Cidade Canção. Além disso, ele cita a questão política. "Londrina ficou prendendo ladrão de dinheiro público nos últimos 15 anos. A sociedade nem tinha como falar com líderes políticos porque os prefeitos estavam respondendo a processos de corrupção", declara.

Publicação da Editora Online Jornalismo Suplemento da Revista Conexão Paraná

Jornalista Responsável Joel Cardoso FENAJ 66023 Redação e Escritório Rua Martin Afonso, 1587 Zona 2 - Maringá - Paraná Fone: (44) 3026-8585 jornalaeroporto@onlinejornalismo.com.br www.jornalaeroporto.com.br

Maringá consolida meta para se tornar

Polo aeronáutico Depois de três bem sucedidas edições, a Airport Infra Expo, principal feira na América Latina a reunir a cadeia de fornecedores de equipamentos e serviços para aeroportos volta em 2014, dando continuidade à sua missão de catalizar o mercado aeroportuário. Foi realizada entre os dias 17 e 19 de setembro na Expo Center Norte. O evento ocupou uma área de 5000 m² para exposição, onde estiveram reunidos líderes mundiais de mercado, comprometidos com o crescimento da infra-estrutura aeroportuária e aviação comercial da América Latina, em especial a brasileira. O prefeito de Maringá, Roberto Pupin, esteve na abertura da exposição. A Prefeitura montou um estande no local para expor o projeto do Polo Aeronáutico de Maringá, fomentar negócios e atrair investidores. O superintendente do Aeroporto Regional Silvio Name Junior, Fernando Camargo e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Valter Viana, também foram para São Paulo participar do evento e trabalhar para divulgar o Polo Aeronáutico. Durante a feira, o prefeito participou de reuniões com empresários, trocou experiências com administradores de aeroportos do mesmo porte de Maringá e apresentou o projeto do Polo Aeronáutico local, que já tem a confirmação da instalação de mais de 10 empresas de aviação. Nesta edição, a feira lançou o estudo “Ranking dos Aeroportos Regionais: Potencial de Desenvolvimento”. O estudo

traça um planejamento de expansão urbana e das relações socioeconômicas das regiões, ancorado no crescimento da atividade comercial e industrial fomentada pelos aeroportos. No ranking com 100 aeroportos os cinco melhores posicionados são: São José dos Campos (SP), Ribeirão Preto (SP), Joinville (SC), Goytacazes (RJ) e Uberlândia (SP). Na avaliação foram levados em conta infraestrutura aeroportuária e localização, transporte de passageiros e de cargas, receitas acessórios (hospedagem, varejo e educação. Maringá foi classificada no evento com a 6ª colocação no Ranking Exclusivo dos Aeroportos Regionais: Potencial de Desenvolvimento Econômico. – A quarta edição da feira conta com 120 empresas nacionais e internacionais, 86 expositores e 30 patrocinadores. Durante os três dias de evento são esperados 4.500 profissionais. Em paralelo acontece um seminário e workshops dedicado a assuntos como Ground Handling, Controle de Tráfego Aéreo, Segurança, Tecnologia da Informação, Receitas não aeroportuárias, entre outros. O prefeito atribui essa colocação a vários fatores, entre eles a localização, em uma região estratégica para atender os países do Mercosul e o fato da administração ser feita pela Prefeitura. “Outro ponto positivo é a preservação do entorno, que permite a instalação de empresas do ramo bem próxima às nossas estruturas, com acesso direto à pista. A pista do aeroporto, atualmente com 2,1 mil metros de extensão, está em processo de ampliação para 2,5 mil no primeiro momento, e para 3,7 mil quando estiver concluída”, concluiu.


Aviação

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Aprovado novo upgrade no motor AE 1107C Melhorias maximizam a capacidade “quente e alta” dos aviões V-22 A Rolls-Royce, empresa global de sistemas de energia, presente no Brasil há 55 anos, aprovou um novo upgrade do motor AE 1107C após a conclusão de novos testes de voo. As melhorias maximizam a capacidade "quente e alta" dos AE 1107C que equipam os aviões V-22, a até seis mil pés de altura e 35ºC. As melhorias são parte de uma série de upgrades que aumentará a força do motor da aeronave em 17%, na medida em que a Rolls-Royce continuar a adicionar inovações ao equipamento. Os experimentos foram conduzidos em uma aeronave de testes Bell Boeing V-22 e concluídos recentemente no oeste dos Estados Unidos. A empresa investiu 90 milhões de dólares em melhorias de capacidade e confiabilidade no motor AE 1107C desde 2009, reduzindo em 34% o custo de manutenção por hora de voo. A Rolls-Royce, que este ano foi nomeada "Superior Supplier" (Fornecedora Superior, em tradução livre) pela Marinha dos EUA, incorporou as melhorias "quente e alto" através do contrato MissionCare™. O MissionCare é um pacote de serviços que incentiva a companhia a projetar tecnologia e melhorias economicamente viáveis em benefício do cliente. Francisco Itzaina, presidente da Rolls-Royce para a América do Sul, afirma: "A RollsRoyce trabalha continuamente para desenvolver melhorias para o cliente, focando em melhorar as capacidades e reduzir os custos. O motor AE 1107C já foi testado em combate e é confiável – é uma usina de energia na qual os pilotos do V-22 podem confiar para completar suas missões e retornar à base com segurança". Vice Tobin, vice-presidente da Bell Helicopter e diretor do Programa do Bell Boeing V-22, comemora: "Estamos muito felizes por ver esse tipo de inovação e suporte com o programa V-22. A equipe busca constantemente caminhos para melhorar as capacidades que entregamos à frota, e apreciamos quando podemos entregar uma performance de alto nível que ajuda o cliente a maximizar seus próprios recursos”. A Marinha premiou as melhorias anteriores

no AE 1107C com o prêmio Commander’s Award do Naval Air Warfare Center Aircraft Division, centro de pesquisa e suporte nos EUA, em 2011. A equipe de propulsão desenvolveu, qualificou, testou e colocou os motores em campo sete meses, incluindo o que a Marinha chamou de "mudança de design sem precedentes". As melhorias dobraram o tempo de voo em apenas um ano. O AE 1107C pode atingir mais de oito mil cavalos de potência graças à experiência e ao design de componentes da família de produtos AE. Nos testes de solo, o motor tem demonstrado a capacidade de gerar quase nove mil cavalos de potência. A Rolls-Royce já entregou mais de 730 motores AE 1107C e está testando atualmente o MT7, uma variação naval do equipamento que foi selecionada para o Ship to Shore Connector, modelo de portaaviões da Marinha Americana. Os dois motores são parte da família AE, que soma mais de 61 milhões de horas de voo. Notas aos editores: 1. A visão da Rolls-Royce é criar energia melhor para um mundo em mudança por meio de dois principais segmentos: Aeroespacial e Naval & Sistemas Industriais de Energia (MIPS, na sigla em inglês). Eles têm papel fundamental na estratégia da empresa de ir ao mercado por meio de duas fortes plataformas tecnológicas: as turbinas a gás e os motores alternativos para uso em terra, mar e ar. 2. A divisão Aeroespacial é composta por aviação civil e aviação de defesa, e o MIPS pelas divisões Naval, Energia, Nuclear e Sistemas de Energia (RRPS). Em 7 de março de 2014, a Daimler anunciou a intenção de exercer a sua opção de vender à Rolls-Royce Holdings plc sua participação de 50% na RRPS. Em 16 de abril de 2014, a avaliação foi acordada e a transação deverá ser concluída dentro dos próximos meses, sujeita às aprovações regulamentares habituais. Em 6 de maio de 2014, a RollsRoyce anunciou a assinatura de um acordo para vender seu negócio de turbina a gás e compressor da divisão de Energia à Siemens por um montante de £785 milhões, oferta em dinheiro. Após a conclusão, prevista para antes do fim de dezembro de 2014, a

Rolls-Royce vai receber um adicional de £200 milhões por um acordo de licenciamento de 25 anos. 3. A Rolls-Royce tem clientes em mais de 120 países, que somam mais de 380 companhias aéreas e empresas de leasing, 160 forças armadas, 4 mil clientes do setor naval (incluindo 70 marinhas) e 1.600 clientes de energia e energia nuclear. 4. Nosso negócio é focado nos 4Cs: • Cliente – colocar o cliente no centro do nosso negócio • Concentração – decidir onde crescer e onde não crescer • Custo – buscar continuamente aumentar a eficiência • Caixa – melhorar o desempenho financeiro. 5. A receita global de 2013 foi de cerca de £15,5 bilhões, com cerca de metade proveniente do fornecimento de serviços. Já a carteira de encomendas firmes e anunciadas ficou em aproximadamente £70,4 bilhões em 30 de junho de 2014. 6. Em 2013, a Rolls-Royce investiu cerca de £1,1 bilhão em pesquisa e desenvolvimento. O Grupo também dá suporte a uma rede global de 31 Centros Universitários de Tecnologia, que conectam os engenheiros da empresa com a vanguarda da pesquisa científica. 7. A Rolls-Royce emprega mais de 55.000 funcionários em mais de 45 países, entre eles o Brasil. Desses, mais de 17.000 são engenheiros. 8. O Grupo possui forte compromisso com o recrutamento de aprendizes e jovens graduados e com o desenvolvimento profissional avançado dos seus funcionários. Em 2013, empregamos 379 graduados e 288 aprendizes em nossos programas em todo o mundo.Globalmente, temos mais de 1.000 embaixadores Rolls-Royce STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática, na sigla em inglês) que estão ativamente envolvidos em programas de educação e atividades. Nossa meta é chegar a seis milhões de pessoas por meio de nossas atividades complementares de STEM até 2020


Economia

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A economia e as previsões de Mantega A gasolina vai ficar mais cara ainda este ano, afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Em entrevista ao G1, Mantega, que também é presidente do Conselho de Administração da Petrobras, disse também que o governo decidiu "sacrificar" o chamado "superávit primário" – que é a economia feita para pagar juros da dívida pública – em prol de gastos com investimentos, saúde e educação. "Quem resolve o preço da gasolina é a Petrobras. Temos uma certa regularidade. Nos últimos anos, sempre teve aumento. Um ou dois. É um setor privilegiado. A maioria dos segmentos teve reajuste de preços uma vez por ano, e não duas vezes por ano. Ano passado [a gasolina] teve dois aumentos. Então, esse ano não será diferente. Vai ter aumento. Ano passado teve aumento em novembro. Quando houver a decisão, haverá um aumento. Não cabe a mim decidir isso", disse Mantega ao G1. No ano passado, houve dois reajustes nos preços da gasolina. O primeiro aconteceu em janeiro, quando a Petrobras reajustou o diesel em 5,4% e a gasolina, em 6,6%. O último reajuste aconteceu no fim de novembro de 2013 – momento no qual a Petrobras anunciou que os preços da gasolina e do diesel foram reajustados nas refinarias, sendo que a alta foi de 4% para a gasolina e de 8% para o diesel. Meta fiscal Na mesma semana em que o Banco Central informou que o superávit primário ficou em apenas R$ 10,2 bilhões nos primeiros oito meses do ano – o pior resultado da história –, Mantega afirmou que o governo decidiu sacrificar o esforço fiscal deste ano em "prol dos investimentos, da saúde e da educação". "Não tem desperdício. O que temos é um gasto importante para a população. Temos investimento, infraestrutura, e a área social, a educação e o Pronatec. A educação está melhorando, a população jovem está saindo com mais educação para o mercado de trabalho, vai ter salários melhores", declarou. O ministro não garantiu, também, que a meta de superávit primário do setor público neste ano, de R$ 99 bilhões, ou 1,9% do PIB, será atingida. No mercado financeiro, a

descrença é geral na obtenção do objetivo fiscal de 2014.

"gradualismo", ou seja, sem choques, que são altas fortes da taxa básica da economia.

"Estamos fazendo um esforço. É difícil. Mais difícil do que no ano passado. Porém, temos de esperar para ver. Estamos fazendo o esforço máximo, mas sem abrir mão de investimentos. O investimento do governo vai atingir o seu maior patamar em 2014. A gente vai trabalhar para fazer o melhor primário possível", afirmou ele.

"Defendo o gradualismo porque eu vi algumas propostas preocupantes de levar a inflação para o centro da meta rapidamente. Como faz isso? Chutando o juro lá para cima como era no passado. Voltando juro real [após o abatimento da inflação prevista para os próximos doze meses] de 15% ao ano. Isso significa [juro] nominal de 25%, 20% ao ano. Acho que isso seria muito ruim para a economia. Sou a favor do gradualismo, mas elevamos juros quando foi necessário", disse ele, acrescentando que, em sua visão, o juro básico já subiu. "Agora não precisa subir porque já está alto", opinou.

Dólar pressionado Sobre o dólar, que registrou em setembro a maior alta em três anos, fechando o mês passado em R$ 2,44, Mantega declarou que a pressão acontece por conta da retirada dos estímulos na economia norte-americana e disse que não há teto para a cotação do dólar, pois o câmbio, segundo ele, é flutuante. "Não trabalhamos com teto nem com piso", disse. De acordo com o ministro, haverá uma elevação do juro básico americano em 2015, e os mercados já estão antecipando essa alta. "Isso está sendo anunciado e o mercado já se movimenta, antecipa essa situação. O dólar se valorizou em relação a todas as moedas do mundo. É normal. No Brasil, como temos um mercado futuro mais líquido, aqui o dólar se movimenta mais do que outros mercados. No mercado de derivativos, é fácil fazer uma aposta na valorização do dólar. Em outros países, não é possível, tem de trabalhar no spot [mercado a vista]", declarou ele. O ministro da Fazenda afastou a possibilidade de o governo retirar o Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) no mercado de derivativos, instituído em 2011, e declarou que também não pensa em reduzir o tributo para empréstimos buscados no exterior com prazo inferior a seis meses – duas medidas que, teoricamente, poderiam tirar um pouco a pressão de alta do dólar. "Não há previsão de tirar esse IOF [empréstimos externos] também em função da arrecadação. Ia ter uma perda de arrecadação que, neste momento, não é possível. Mas, no futuro, isso será possível", acrescentou. Taxa de juros e inflação Sobre a definição da taxa básica de juros para conter as pressões inflacionárias, tarefa que cabe ao Banco Central, o ministro da Fazenda se disse a favor do

Mantega disse ainda que a inflação ficou "sob controle" nos últimos anos, embora tenha oscilado ao redor de 6% – distante, portanto, da meta central de 4,5% estipulada pelo governo federal. "A regra é que tem de buscar o centro da meta [de 4,5%], desde que não tenha choque de oferta, como aconteceu no mercado internacional, que eleva os preços. Tivemos uma pressão da seca que levou a um aumento do preço da energia elétrica de 0,4 ponto percentual a mais no IPCA. Nos Estados Unidos, eles tiram energia e alimentos para calcular a inflação. Se tirarmos energia e alimentos aqui, a inflação iria estar no centro da meta [de 4,5%]", disse Mantega. Crescimento do PIB Guido Mantega disse ainda que indicadores mostram que a economia está crescendo mais a partir de julho, e que a previsão do último relatório de receitas e despesas do orçamento, de uma alta de 0,9% para o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, é possível. O mercado financeiro, porém, prevê um crescimento de apenas 0,29% para este ano. O ministro disse que é "difícil" fazer previsão em um cenário com muita volatilidade, como atualmente. Segundo ele, a seca impactou o crescimento mais fortemente no primeiro semestre. "Estamos em recuperação e o segundo semestre será melhor. Previsão é de 0,9%. Pode mudar até o fim do ano. Esse último trimestre certamente a economia vai crescer mais. Dá para chegar no 0,9%", concluiu.(Com G1 notícias)


Consumo

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Passageiros de ônibus

ANTT registrou 17.261 reclamações

Evite cair no conto do cartão de crédito Já faz algum tempo as grandes redes de varejo (pelo menos as que atuam no Brasil) descobriram que receber clientes oferecendo-lhes um cartão de crédito é melhor do que cumprimentando-os com “bom dia”, “boa tarde” ou “boa noite”. Para quem não resiste a um parcelamento a perder de vista (e essa é uma fatia grande dos consumidores brasileiros), não há nada mais simpático: um cartão sem anuidade, que sai na hora e lhe permite dividir até um pãozinho em dez vezes ali, naquela loja. Mas nada vem de graça. Por isso, é preciso paciência para ler as letras miúdas escondidas por trás dos sorrisos largos dos vendedores de felicidade. É importante tambémidentificar também os erros que os próprios consumidores acabam cometendo ao aderirem a esse tipo de “facilidade”, não analisando a real necessidade daquele cartão e sua própria capacidade financeira para utilizá-lo. O que ninguém sabe O consumidor já deve se deparado com “recepções” de vendedores em lojas de shoppings, lojas de departamentos, etc. do tipo: “Olá, senhor. Vamos fazer o nosso cartão? Não tem anuidade, só paga quando comprar e você ainda pode utilizá-lo no McDonald's”. Para isso basta apresentar CPF, RG e comprovante de residência. Quando se pergunta sobre a taxa de juros do cartão, oi vendedor olha espantado, com uma cara de “ninguém nunca me fez essa pergunta” e invariavelmente diz que não sabe. Aliás, em todas as lojas a resposta é a mesma. Nenhum vendedor tem conhecimento sobre algo de que o comprador deveria ser informado. Essa informação deveria constar mesmo no contrato, que consumidor nenhum poderia assinar sem ler. Basta fazer um teste em uma agência de uma empresa que é especializada na comercialização de cartões e empréstimos, onde os vendedores “catam” interessados na rua. Fácil demais, como em todos os casos com os quais me deparei até ali. Só precisaria apresentar uns poucos documentos e aguardar 30 minutos, que o cartão, com

crédito para compras e limite para saques, estaria em minhas mãos. Nesse tipo de agência se ouve as respostas mais interessantes. No meio da transação, com a vendedora já animada por estar fechando uma venda, pergunte pela tal taxa de juros, assim meio que só por querer saber, não dando sinais de que aquilo poderia motivar a desistência de adesão.. Prepare-se para ouvir um descarado “depende”E Insista e pergunte: do que dependia. “Da sua renda, senhor, do valor, do tempo de atraso. Mas não se preocupe, que só paga juros se atrasar”. Pergunte também por esse tal de crédito disponível para sacar.Aí a inocente vendedora garante: “Ah, o senhor terá um valor que poderá sacar sempre que quiser e não paga nada por isso”. Agra use a estratégia de sair de fininho, informando que havia esquecido todos os documentos em casa. A título de informação Em algumas lojas é fácil encontrar informações sobre o chamado Custo Efetivo To t a l ( C E T ) d o s p a r c e l a m e n t o s , empréstimos e afins, descobri o seguinte: - Para compras em sete ou oito vezes, com juros, a taxa é de 70,54% a.a (ao ano) - Para o parcelamento da fatura: 352% a.a. - Para o crédito rotativo (aquele dinheirinho que a moça disse que eu poderia sacar sem pagar nada): 487% a.a. O que todo mundo sabe Ninguém há de negar: os cartões são fantásticos para as empresas, porque fidelizam consumidores e, de quebra, ainda conseguem faturar em cima dos juros cobrados dos que atrasam ou “parcelam o parcelamento”. E é nessa brincadeira que muita gente adquire para si dívidas que nunca acabam. Com pouca (ou quase nenhuma) burocracia, o nicho atrai multidões. De acordo com o IBGE, um em cada cinco brasileiros é analfabeto funcional. Ou seja, 30,5 milhões de pessoas no país leem, mas não entendem. O que essas pessoas farão com um contrato? Quantas contas elas vão colocar no papel? Em quantas conversas de vendedores “espertos” elas vão acreditar?

Apesar de a classe C ter embarcado e m m a s s a n a av i a ç ã o c i v i l , o transporte rodoviário ainda é o mais usado no país. Mais de 119 milhões de passageiros viajaram ano passado nos ônibus de quase 200 empresas dedicadas a linhas interestaduais e internacionais. O número é 32,3% superior aos que usaram aeronaves. Em ambas situações, contudo, a qualidade dos serviços prestados desperta uma série de queixas dos consumidores. Só no ano passado, a ouvidoria da Agência Nacional de Tra n s p o r t e s Te r r e s t r e s ( A N TT ) registrou 17.261 reclamações, maior número em seis anos. Antes, durante e depois da viagem, os problemas apontados são muitos. Desde a ausência de informação no embarque até falta de manutenção do veículo, passando pelo extravio de bagagem. Por isso, para evitar dores de cabeça é importante conhecer direitos e deveres do usuário. Há empresas que não oferecem nem Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) ou deixam de atender satisfatoriamente por outros problemas. O que poucos sabem é que, se o veículo levar mais de uma hora para a partida da estação inicial ou de uma das outras paradas previstas no trecho, as transportadoras têm o dever de acomodar os passageiros em ônibus de outra empresa que faça o m e s m o d e s t i n o . “A s p e s s o a s desconhecem seus direitos e nem sabem onde reclamar ou se informar”, lamenta Maria Inês Dolci, coordenadora da Proteste. Ela lembra que uma série de normas da ANTT resguarda interesses dos clientes. Em casos de atrasos das operadoras, o consumidor pode, inclusive, desistir da viagem. “Se o atraso ou cancelamento é comunicado pelo menos três horas antes, ele pode alterar a data ou horário da viagem. Para remarcar, a empresa só pode cobrar até 20% da tarifa”, explica a especialista. Mas nem todas empresas cumprem a regra e é comum consumidores relatarem dificuldades nos órgãos de defesa. Entre as mais reclamadas, está a Brasil Sul, com sede em Londrina. Basta acessar a extensa lista de passageiros descontentes com os serviços prestados pela empresa que recentemente também comprou a concessão das linhas da Viação Garcia. Confira aqui.


Saúde

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Saiba os sintomas da doença de

Alzheimer Quando é seguido roteiro diagnóstico apropriado, baseado em recomendações e consensos internacionais e também nacionais, a identificação da doença fica em torno de 85% nas fases iniciais, aumentando de forma expressiva com o acompanhamento do paciente. Alguns casos, no entanto, podem apresentar manifestações clínicas atípicas ou, em fases muito iniciais, oferecer maiores dificuldades para sua correta identificação, necessitando de avaliação mais especializada. É muito importante o diagnóstico ser feito o mais cedo possível, porque, nas fases iniciais da doença, o médico tem melhores condições de intervir em benefício da pessoa com doença de Alzheimer.

Por mais que se divulgue, ainda há falta de informação sobre a doença. Inicialmente é bom lembrar que existem tabus que precisam cair. A doença de Alzheimer não é: uma conseqüência do envelhecimento; Endurecimento das artérias e das veias do cérebro; Falta de oxigênio no cérebro; Causada por estresse, por trauma psicológico ou por depressão; Retardo mental; Preguiça mental. A doença de Alzheimer manifesta-se através de uma demência progressiva, isto é, que aumenta em sua gravidade com o tempo. Os sintomas iniciam lentamente e se intensificam ao longo dos meses e anos subseqüentes. Muitos sintomas não ocorrem no início, mas surgem ao longo da evolução da doença. Existem muitos casos de pessoas brilhantes que estão se afastando de funções executivas para fazer o tratamento. Na grande maioria dos casos o primeiro sintoma é a perda de memória para fatos recentes. É importante salientar que esta perda de memória deve representar um declínio em relação ao funcionamento anterior e que também deve ser de intensidade suficiente para interferir com o desempenho do indivíduo em suas atividades diárias. Ou seja, uma perda de memória leve e ocasional não deve ser valorizada da mesma forma. ·Perda progressiva da memória, principalmente para eventos recentes; ·Dificuldade de linguagem, tanto para compreender quanto para expressar-se (ex., dificuldade para encontrar palavras); ·Dificuldade para realizar tarefas habituais; ·Dificuldade de planejamento; ·Desorientação no tempo e no espaço; ·Dificuldade de raciocínio, juízo e crítica; ·Em fases mais avançadas, dificuldade para lembrar-se de familiares e de amigos e para reconhecê-los; ·Depressão; ·Apatia; ·Ansiedade; ·Agitação, inquietação, às vezes, agressividade; muitas vezes com piora no final do dia; ·Problemas de sono: troca o dia pela noite; ·Delírios (pensamentos anormais, idéias de ciúme, perseguição, roubo, etc.); ·Alucinações (alterações do pensamento e dos sentidos, como ver coisas que não existem);

·Problemas motores, nas fases avançadas: dificuldade de locomoção, etc.; ·Perda do controle das necessidades fisiológicas, nas fases avançadas ·Dificuldade para deglutição, nas fases avançadas. Prevenção contra a doença de Alzheimer Há medidas gerais que ajudam a preservar a saúde mental e que diminuem o risco de a pessoa ter doença de Alzheimer. ·Atividade mental regular e diversificada; ·Atividade física regular; ·Boa alimentação; ·Bom sono; ·Lazer; ·Evitar maus hábitos: não fumar, beber com moderação; ·Cuidados com a saúde física geral: tomar os medicamentos corretamente, ir ao médico regularmente. Quando se deve procurar o médico? Os 10 sinais de alerta para doença de Alzheimer são: ·Problema de memória que chega a afetar as atividades e o trabalho; ·Dificuldade para realizar tarefas habituais; ·Dificuldade para comunicar-se; ·Desorientação no tempo e no espaço; ·Diminuição da capacidade de juízo e de crítica; ·Dificuldade de raciocínio; ·Colocar coisas no lugar errado, muito freqüentemente; ·Alterações freqüentes do humor e do comportamento; ·Mudanças na personalidade; ·Perda da iniciativa para fazer as coisas. Diagnóstico da doença Não há, até o momento, nenhum método que isoladamente permita o diagnóstico de doença de Alzheimer com absoluta precisão. Avanços substanciais têm ocorrido nesta área, com alguns exames mais específicos e promissores em fase de pesquisa. No entanto, o diagnóstico ainda é feito pela identificação de quadro clínico característico e pela exclusão de outras causas de demência, por meio dos exames complementares (laboratoriais e de imagem).

Estágios da Doença Inicial = Doença de Alzheimer leve ·A pessoa consegue viver de forma relativamente independente, apesar do prejuízo objetivo nas atividades; ·A perda de memória é leve; ·Raciocínio relativamente preservado. Intermediário = Doença de Alzheimer moderada ·Já há risco na vida independente e certo grau de supervisão é necessário; ·Perda de memória moderada; ·Prejuízo no raciocínio; ·Dificuldade de orientação espacial; ·Dificuldade para comunicar-se. Avançado = Doença de Alzheimer avançada ·Incapacidade para a vida independente, é necessária supervisão contínua; ·Impossibilidade de realizar tarefas cotidianas e, mesmo, de cuidar-se (banho, alimentação etc.); ·Impossibilidade de comunicar-se adequadamente. A doença progride continuamente, não passa de um estágio direto para o outro. Assim, a pessoa pode encontrar-se, por exemplo, em um estágio entre o inicial e o intermediário ou entre o intermediário e o avançado. Tratamento O tratamento da doença de Alzheimer inclui intervenções farmacológicas (medicamentosas) e não farmacológicas. Dentre as primeiras, há dois grupos de medicamentos: o primeiro representado por compostos que atuam aumentando os níveis do neurotransmissor acetilcolina no cérebro; e o segundo, por uma outra medicação que age sobre o neurotransmissor glutamato. Do primeiro grupo fazem parte a donepezila, a galantamina e a rivastigmina, todas indicadas para o tratamento das fases inicial e intermediária (correspondendo à sintomatologia leve a moderada) da doença. O segundo grupo é representado pela memantina, aprovada para o tratamento das fases intermediária e avançada da doença (correspondendo à sintomatologia moderada a grave).


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Turismo

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Pousada Pedra da Ilha

Destino preferido dos paranaenses O Jornal Conexão Aeroportos da Revista Conexão Paraná continua entre as mídias preferidas da Pousada Pedra da Ilha, situada na Praia Alegre, em Penha, litoral norte de Santa Catarina. Essa preferência é baseada no retorno que os anúncios veiculados proporciona na frequência de hóspedes do interior paranaense que escolheram a Pousada como seu destino preferido.

Os 10 pontos turísticos mais visitados de Curitiba Curitiba é uma cidade nacionalmente conhecida, seja pela boa culinária, pelo tradicional Festival de Teatro, pelas apresentações de Natal no Palácio Avenida, e também, pelos belos pontos turísticos que por aqui existem. A equipe de Curitiba da Revista Conexão selecionou 10 pontos turísticos que você precisa conhecer. :: Parque Barigui É o parque mais frequentado de Curitiba. Além de refúgio para vários animais, o parque é também a grande área de preservação natural da região central da cidade. Quem adora caminhar, correr ou andar de bicicleta, o Barigui é uma boa opção! :: Jardim Botânico Um dos cartões postais mais famosos do Brasil, o Jardim Botânico funciona como um centro de pesquisas da flora do Paraná. Sua principal atração é uma estufa de ferro e vidro, inspirada no Palácio de Cristal de Londres. Não se esqueça de fotografar: os jardins que por lá existem são lindos! O acesso é gratuito. :: Rua XV de Novembro É o centro de comércio popular de Curitiba. Os turistas podem encontrar lojas de roupas, calçados, acessórios, panificadoras, restaurantes, bancos... E mais: os tradicionais bares para tomar uma cervejinha ou saborear um lanche! Na XV ainda tem o famoso Bondinho da XV e o Palácio Avenida, onde acontecem as apresentações do Natal mais famoso do país! :: Setor Histórico O bairro São Francisco é famoso pelos bares, pelas construções antigas, pela Igreja da Ordem e pela famosa Feira de Arte e Artesanato do Largo da Ordem, também conhecida como Feirinha do Largo, que acontece todos os domingos. Nas barracas há artesanato, esculturas, pinturas, lembrancinhas da cidade, roupas, bolsas, e as tradicionais barracas de gastronomia, além de peças de decoração e utensílios para cozinha. :: Centro Cívico É a sede dos Poderes do Estado do Paraná, com o Palácio Iguaçu, a Assembleia

Legislativa e o Tribunal de Justiça, além da Prefeitura de Curitiba. Foi implantado em 1953, no centenário da emancipação política do Paraná. :: Museu Oscar Niemeyer Ainda no Centro Cívico, o Museu Oscar Niemeyer(MON), obra do arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer, foi inaugurado em 2002. O espaço é dedicado à exposição de artes visuais, arquitetura e design e é composto por aproximadamente duas mil peças. O MON foi eleito em 2012 um dos 20 museus mais bonitos do mundo pelo guia norte-amerciano Flavorwire. :: Ópera de Arame Construído em estrutura tubular, o Teatro Ópera de Arame, de 1992, é um espaço que se integra à natureza do local. Ao seu lado, a Pedreira Paulo Leminski, que já foi palco de grandes acontecimentos culturais e artísticos de Curitiba. O local tem espaço para quase 1600 pessoas. :: Torre Panorâmica Mais conhecida como Torre da Telepar, a Oi Torre Panorâmica foi construída pela Telepar que após a privatização passou a ser propriedade da Brasil Telecom, e atualmente da Oi. Com quase 110 metros de altura, a Torre possui um mirante com vista de 360 graus para a cidade de Curitiba e um museu que conta a história da telefonia. :: Santa Felicidade O bairro é formado por imigrantes italianos das regiões do Vêneto e do Trentino. Principal eixo gastronômico de Curitiba, é um desfile de casas típicas, unidades de interesse de preservação pelo valor histórico e arquitetônico. Os restaurantes são os destaques do local. Comida italiana é que não vai faltar! :: Parque Tanguá O Parque Tanguá fica situado entre os municípios de Curitiba e Almirante Tamandaré. Conta com um mirante com 65 metros de altura, cascata, lagos, ciclovia, ponte, churrasqueira e um jardim em estilo francês com canteiros de flores e espelhos d’água. Uma das principais atrações é apreciar o pôr-do-sol. O acesso é gratuito e fica aberto ininterruptamente.

Existem muitos motivos por esta preferência, como com ambientes confortáveis e decorados com muito charme. Possui amplas varandas, três piscinas (uma térmica e duas externas), cinco quiosques, saunas úmida e seca, salão de jogos, bar, salão de café climatizado com vista para o mar, atendimento na praia e sala de ginástica. Um autêntico resort.- que ainda oferece apartamentos temáticos e suítes de alto luxo com jacuzzi nas varandas. A pousada oferece ainda opções de passeios por cidades da região, a Itajaí, Balneário Camboriú, ao Cachadaço, em Bombinhas, ao parque Beto Carrero World, que fica a cinco km da pousada, e ao Parque Unipraias, em Camboriú. Para quem gosta de aventura, proporciona ainda atividades em parceria com uma operadora especializada em roteiros de ecoturismo, com profissionais especializados e qualificados. Enfim, o local perfeito para quem busca diversão e contato com a natureza. Os empreendedores pousada Pedra da Ilha prepara expansão para 2016. Com cerca de R$18 milhões em investimentos, segundo a família Vailatti, através do diretor Osmar José Vailatti, já foi iniciado os estudoso para a construção de um hotel – em frente ao Beto Carrero World – com previsão de entrega nos próximos dois anos. “Teremos, além da pousada, um hotel três estrelas com 102 apartamentos, área de eventos para 300 pessoas, piscinas e uma completa área de lazer”, antecipopoui Osmar. O prédio de 10 andares, ainda terá vista para o parque e infraestrutura diferenciada e dois elevadores panorâmicos.

Osmar José Vailatti


Coluna do GUGU, O MASCOTE

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Cães e gatos ganham plano de saúde de até R$ 200

Hospital público para cães e gatos.

Porque não? Apesar de o Estado criar leis que garantam o bem-estar do animal e ter por obrigação o zelo para que a convivência entre sereshumanos e animais seja harmoniosa, o mesmo não tem obrigação, por lei, de construir hospitais veterinários públicos. Em outros estados, é comum que Universidades disponibilizem este serviço a baixo custo à população, para que o conhecimento seja posto em prática. As faculdades contam com professores já formados que auxiliam no trabalho do aluno que realiza as funções de Médico Veterinário. As faculdades particulares, que deveriam oferecer o atendimento gratuito ou a baixo custo, pois os alunos pagam para aprender, em muitos casos competem com preços de clínicas veterinárias particulares. Criou-se um rótulo que somente famílias abastadas possuem bichinhos de estimação. No entanto, na prática, é comum ver nas vias públicas carroceiros, catadores de materiais recicláveis e famílias de pouca renda manter vários cães e gatos em sua responsabilidade. Normalmente são subnutridos, com doenças, mas sempre fiéis aos seus cuidadores. Um exemplo que vem da cidade de São Paulo, onde existem universidades que disponibilizam o serviço gratuitamente. Em 2012, foi criado o Hospital Veterinário Anclivepa, que é público e gratuito. Está em funcionamento, na rua Professor Carlos Z a g o t i s , n o Ta t u a p é , e a t e n d e gratuitamente cães e gatos de pessoas de baixa renda. Funciona sob a responsabilidade da Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais de São Paulo (Anclivepa-SP) e conta com o apoio financeiro da Prefeitura. No local são feitas consultas clínicas e cirurgias dos animais de

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estimação. “Temos 14 funcionários, três salas de atendimento, uma sala de cirurgia e duas áreas de internação. Os principais casos que estamos atendendo são de ortopedia, problemas na pele do animal e intoxicação. Nessas primeiras semanas vimos que existem muitos animais com fraturas expostas e casos graves de saúde que não tinham o atendimento adequado”, comenta o responsável pela unidade, doutor Renato Tartalia. O veterinário ainda fez questão de ressaltar que o atendimento prioritário é destinado para pessoas de baixa renda. “O intuito principal é tratar cães e gatos de moradores de rua, catadores, moradores de favela e cidadãos que são atendidos por programas sociais dos governos. Também atendemos Organizações Não Governamentais (ONGs) e a Zoonoses”, explica Tartalia, ressaltando que o dono terá que passar por triagem feita por um assistente social antes de o animal ser atendido. Neste ano, a capital ganhou o segundo Hospital Veterinário Público, localizado no bairro do Tucuruvi, Zona Norte da cidade. O centro médico conta com 50 veterinários, que realizam 15 atendimentos de segunda a sexta-feira. O hospital fica na Avenida Ataliba Leonel, 3.194, e os atendimentos acontecem de segunda a sexta, das 6h às 19h. A unidade conta com cirurgias gratuitas em cães e gatos, mas não cobrirá custos de remédios para tratamento em casa. Além disso, o hospital dará prioridade ao atendimento de pessoas de baixa renda, beneficiadas por projetos sociais como o Renda Mínima e Bolsa Família. O poder público poderia dar mais atenção a esta situação e não tapar os olhos ao problema.

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Empreendedores estão tentando convencer donos de cães e gatos a dedicar a mesma atenção que dão à saúde de sua família para seus animais de estimação. Para isso, oferecem planos de saúde para pets que partem de valores mensais próximos a R$ 30, para coberturas básicas que incluem consultas e vacinas, e podem chegar aos R$ 200 nas modalidades mais completas, conforme a idade e o porte do animal. O médico Fernando Leibel, 49, que atuou como executivo da operadora de planos de saúde Amil, investiu com seus sócios R$ 6 milhões na Health for Pet, que começou a operar há um mês em São Paulo. Tem até agora cerca de 500 clientes e uma rede credenciada de cerca de 80 veterinários, que também podem fazer atendimentos em domicílio. "Vimos que cachorros e gatos estão mudando de posição dentro da família, sendo tratados quase como filhos. Ao mesmo tempo, os exames e tratamentos para eles são caros e, por isso, poucas pessoas podem gastar com prevenção para seus animais." Ele diz acreditar que, mesmo com os altos preços, a divisão dos custos entre todos os segurados do plano viabiliza a operação da empresa. Outra companhia do setor é a Healthlife, que tem cerca de mil clientes nas cidades de Santo André e São Bernardo (Grande São Paulo). Rute Almeida, 49, sócia da empresa, diz que trabalhar com um modelo novo no país traz desafios, principalmente na divulgação do serviço (hoje depende do boca a boca de clientes e veterinários credenciados), no esclarecimento de seu funcionamento e no estruturação de um produto financei-ramente sustentável. Ela conta, por exemplo, que aumentou o período de carência exigido para que o plano pagasse partos. A ideia era evitar que donos de cadelas já prenhas contratassem o plano com o único propósito de ver os filhotes nascerem com cuidado veterinário. Nelo Marraccini Neto, vice-presidente do Instituto Pet Brasil, diz considerar que os planos para pets devem crescer nos próximos anos, seguindo tendência dos EUA e do Reino Unido. Segundo ele, os principais desafios de quem empreende na área são conseguir reconhecimento dos hospitais, veterinários e clientes e ter um sistema informatizado que dê conta de registrar todas as operações da empresa. Porém o consultor Jefferson Braga, da Petconsult, se diz cético sobre o potencial do setor no Brasil, pelo menos por enquanto. Segundo ele, a principal preocupação do brasileiro em relação aos animais de estimação está no cuidado estético, mais do que no bem-estar. Em Maringá, existem informações não confirmadas que esse tipo de atendimento já existe. A reportagem vai buscar informações.


Grupo Zacarias Veículos otimiza gestão e espaços

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*Editoria de automóveis Com vendas em queda livre no mercado interno, redução das exportações, agravada pela crise argentina, e estoques elevados, montadoras e concessionárias estão antecipando as promoções de fim de ano para atrair clientes. Entre os benefícios oferecidos na compra do carro zero quilômetro estão juros e IPI zero, preços com desconto e prazos mais longos de financiamento, com a primeira parcela paga apenas em dezembro. Isso vale para quem der uma entrada de 60% do valor. Segundo dados do IBGE, divulgados no final do mês (25), as vendas da indústria automotiva caíram 5,2% nos últimos 12 meses. É a maior redução em dez anos. As previsões mais pessimistas do mercado indicam que as vendas deste ano podem encolher até 9,2% em relação a 2013. A Anfavea, associação que representa as montadoras, calcula uma queda de 5,4%. A General Motors começou sua promoção, em que um modelo diferente terá condições especiais de compra em cada cidade do país. No Rio de Janeiro, o alvo da promoção é o Cobalt, com preço reduzido de R$ 45.150 para R$ 41.990. Em São Paulo, o Onix está sendo oferecido com desconto - de R$ 36.200 por R$ 33.990. A entrada é de 60% do valor do veículo. Em Maringá.... O caso da Zacarias? Tradicional revenda da Chevrolet em Maringá e região, o grupo empresarial mantém entre seus investimentos do setor em Maringá, outras revendas, como a Chanson Veículos ( Peugeot), a Bonsai (Nissan) e agora também obteve a concessão da Divesa, concessionária Mercedes Bens. Para isso, otimizou os espaços existentes: ocupou as dependências da área que era ocupada pela Bonsai para o departamento de seminovos. A concessionária da Nissan agora está anexada na mesma área ocupada pela Zacarias. Ainda no mesmo espaço, estrategicamente separadas administrativa e geograficamente após o remanejamento, estão funcionando a concessionária da Nissan e da Mercedes Bens. Essas mudanças sugerem que as medidas adotadas pelo grupo empresarial deverão minimizar eventuais mudanças sazonais no comércio de veículos para este último trimestre. Leia a reportagem completa na próxima edição.

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Brasileiros insistem em desprezar recall das montadoras de veículos Os donos de veículos não estão atendendo às convocações das montadoras pra trocar peças defeituosas. E isso é péssimo para segurança deles e do trânsito.De repente, a caminhonete modelo 2012, que Júlio Caldeira comprou no fim do ano passado, começou a dar defeito. “O carro perdeu velocidade. Foi perdendo potência. Fui buscar na internet alguma coisa que tinha e achei que tinha um recall pra esse carro”, conta o empresário.. Era um problema na tubulação de combustível. “Essa linha de combustível pode acontecer um incêndio no carro”, diz o empresário. O recall de veículos acontece quando há falhas na montagem ou em peças de alguns lotes. A informação é divulgada pelas montadoras para que os erros sejam corrigidos sem nenhum custo para o consumidor. “É simplesmente agendar, levar o carro e conferir o serviço. E ter segurança, no final, o carro está todo 100%”, aponta Marco Túlio Starling, do Sind. Ind. Reparação de Veículos e Acessórios. E aí, na hora de comprar um carro, até mesmo zero quilômetro, é importante ficar de olho. “Não só a marca, mas o histórico do carro é muito importante”, comenta Ilmerson de Almeida Gomes, administrador de empresas. “Eu deixei de comprar um carro agora que

eu ia fechar porque teve um recall”, afirma Rodrigo Santana, administrador de empresas. O problema é que a maioria dos donos de carros que precisam de recall não procura a oficina. Segundo o Denatran, no ano passado, só 20% dos consumidores que foram chamados retornaram às concessionárias para reparar os defeitos detectados pelas montadoras. “Realmente, o número é bem aquém daquilo que deveria, certo? Apesar da montadora disponibilizar isso em rede nacional”, diz Leandro Mourão, gerente de concessionária. O Denatran até criou uma norma pra incentivar os donos de veículos a procurar as concessionárias quando há um recall. A regra diz que se o proprietário que receber o chamado não levar o veículo para reparo em até um ano, essa informação tem que constar no documento do carro. O problema é que a norma, que entrou em vigor em 2011, não saiu do papel. O Denatran alega que está fazendo ajustes técnicos para lançar o sistema. Para evitar dor de cabeça, quando a fábrica avisou que poderia haver um problema no software e comprometer o funcionamento do airbag do carro, seu Márcio Nunes Mesquita não perdeu tempo. “Prevenir é melhor que remediar. Chamou? Vamos lá. Antes que o problema aconteça”, comenta o aposentado.




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