Revistaagosto2013

Cooperativismo

Região

Maringá

Associados passam a comandar a Corol

Município dá "tiro no pé" no portal da transparência

Os bastidores da Moda Fashion Mix

O ELO ENTRE LER E TESTEMUNHAR A NOTÍCIA

PARANÁ

Edição Concluída em 06/08/2013

Preço do Exemplar R$ 5,00

Ano XIV - Nº 166- Agosto 2013

Morte de líder religioso enluta Maringá e Região.

Adeus Dom Jaime Turismo

Tudo sobre o festival de Campos do Jordão

O futuro da imprensa está em discussão Enquete Interativa

Editorial EDITORA

JORNALISMO S/C.

Diretor geral - Joel Cardoso editor@onlinejornalismo.com.br

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REVISTA

PARANÁ

O ELO ENTRE LER E TESTEMUNHAR A NOTÍCIA Ano XIV - nº 166 - Agosto - 2013

Jornalista Responsável Joel Cardoso Fenaj 66023 Web/diagramação Jonathan Lukaszewigz Supervisão Geral Rose Tognon Assessoria Jurídica Carlos Eduardo Buchweitzz (OAB 19.939) Colaboradores: Gorby Junk (Curitiba) Alexandre Mendes (Santa Catarina) Marcela Langoni (Londrina) Aline Passos (Foz do Iguaçu) Distribuição:

Redação (Sede Própria) R. Martim Afonso 1587 Zona 02-Maringá-Paraná Fone (pabx) 44.3026.8585

O Brasil está preparado para ter um presidente negro?

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, afirmou que o Brasil não está preparado para ter um presidente negro e voltou a negar que será candidato. As afirmações foram feitas em entrevista ao jornal O Globo, publicada no último dia 28.

Para o ministro, o País ainda tem bolsões de intolerância muito fortes e não declarados que podem se insurgir de maneira violenta quando um candidato negro se apresentar. Como exemplo, Barbosa citou recentes matérias do jornal Folha de S.Paulo que, segundo ele, violaram sua privacidade.

Uma das matérias critica a compra de um apartamento em Miami (EUA) por meio de uma empresa aberta para que o ministro obtivesse “benefícios fiscais no futuro”. Segundo o jornal, o valor do imóvel é estimado entre R$ 546 mil e R$ 1 milhão. Na entrevista divulgada hoje, Barbosa rebateu a reportagem.

— O jornal se achou no direito de expor a compra de um imóvel modesto nos Estados Unidos. Tirei dinheiro da minha conta bancária, enviei o dinheiro por meios legais, previstos na legislação, declarei a compra no Imposto de Renda.

Barbosa afirmou que se sente alvo da imprensa, que estaria ultrapassando seus limites por medo de que ele eventualmente se torne candidato. As últimas pesquisas de intenção de voto para as eleições de 2014 apontam o ministro como um nome que teria força na disputa. Para ele, isso é resultado de manifestações espontâneas da população.

— Nunca pensei em me envolver em política.

Não tenho laços com qualquer partido político.

São manifestações espontâneas da população onde quer que eu vá. Pessoas que pedem para que eu me candidate e isso tem se traduzido em

percentual de alguma relevância em pesquisas.

O ministro lembrou, ainda, de quando foi eliminado em uma entrevista no Itamaraty e afirmou que se trata de uma das “instituições mais discriminatórias do Brasil”.

— Passei nas provas escritas, fui eliminado numa entrevista, algo que existia para eliminar indesejados. Sim, fui discriminado, mas me prestaram um favor. Todos os diplomatas gostariam de estar na posição que eu estou.

O preconceito racial não em evidência somente no Brasil. A ministra da Integração italiana, CecileKyenge, atingida por bananas no final do mês passado(26), disse que, às vezes, se sente “cansada” dos insultos e ofensas de que tem sido alvo por ser negra, mas assegurou que os ataques não a farão desistir de sua missão.

Nessa ocasião, durante um comício do Partido Democrático, CecileKyenge foi alvo de bananas arremessadas em sua direção, o que provocou uma nova onda de indignação na Itália.

De origem congolesa, a primeira negra nomeada ministra na Itália, CecileKyenge reconheceu, em entrevista ao jornal italiano La República, sentir preocupação pelas duas filhas, de 20 e 17 anos. A ministra disse pensar também em outras minorias e nos imigrantes que, ao contrário dela, não têm garantias de segurança, e sofrem ataques em Itália.

“Não posso esconder que às vezes me sinto cansada da repetição de insultos tão graves.

Não os esperava tão fortes, mas não me detenho, nem me concentro” a pensar neles, disse Cecile. “Tento olhar para frente, pensar sobre as dificuldades que temos de suportar nesses eventos e sobre as melhores respostas que os políticos e a sociedade podem dar”, acrescentou.

Confira o resultado da enquete de julho, dos núcleos da Editora.

Manifestações Os efeitos serão imediatos, em médio ou em longo prazo?

Capa da Revista Conexão, edição de agosto 2012, destacando os lojistas.

Longo prazo

43,6%

Imediatos

36,7%

Médio prazo

19,7%

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Agosto / 2013 03

Maringá Foto: Altair Jr Godoy

Banco de Fomento

Mais linhas de crédito para os empresários em Maringá O Banco de Fomento passou a funcionar este ano em Maringá, em parceria com a Prefeitura, e já liberou linhas de crédito para três empresários locais. Dois deles que se enquadram como microempreendedores individuais foram contemplados na última semana com créditos de R$ 12,1 mil e R$ 15 mil, que serão pagos em 24 meses.

O microempreendedor Célcio Aparecido Coutinho utilizou o recurso de R$ 12,1 mil para adquirir mais um veículo para a frota de taxis que ele administra. O carro modelo Spin, da Chevrolet, foi entregue com a presença da agente de crédito do Banco Fomento em Maringá, Cássia Mendonça.

A tenente-coronel Audilene, quando recebia o diploma de mérito leonístico do Lions Clube Cidade Canção.

O fotógrafo Antônio Marcos Carrasco Zinhani é microempreendedor e recebeu um crédito no valor de R$ 15 mil mil para reformar a empresa dele, um estúdio fotográfico.

Segundo Cássia Mendonça, as linhas de crédito disponíveis variam de de R$ 300 a R$ 3 milhões para micro, pequenas, médias e grandes empresas. “O Programa Bom Negócio Paraná é direcionado a todos os empreendedores do Paraná, com capacitação e linha de crédito. O que determina o limite para financiamento é o faturamento dos últimos 12 meses da empresa”, explica a agente.

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Luto- Morre o 1º. Arcebispo de Maringá, D. Jaime Luiz Coelho Aos 97 anos, morre o primeiro Bispo Diocesano de Maringá e seu primeiro Arcebispo, Dom Jaime Luiz Coelho. Ele foi vítima de insuficiência renal crônica, diagnosticada há cerca de quatro meses, segundo a arquidiocese do município. O religioso estava internado desde o último dia três na Santa Casa de Maringá e respirava com ajuda de aparelhos.

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O corpo do religioso foi velado na Catedral Basílica Menor de N.S. da Glória, uma de suas principais obras pelo seu empenho em sua construção.

Na Basílica, durante mais de 24 horas, o corpo teve a vigília de dezenas de fiéis, amigos, familiares e religiosos de Maringá e demais cidades do Paraná.

No dia 06, às 18h30, a última celebração eucarística foi feita pelo Arcebispo primaz do brasil, Dom Murilo Kriegger, que já comandou a igreja católica em Maringá. Após a última celebração, foi feito o sepultamentoàs 18h30 do dia 06, na cripta da Catedral.

Nascido em Franca, no interior de São Paulo, o religioso foi designado bispo da diocese de Maringá em 1956. Em 1980, foi promovido a

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arcebispo metropolitano, com a elevação do município à arquidiocese. Deixou o comando da Igreja em Maringá em 1980, quando foi substituído por Dom Murilo Krieger.

Uma de suas principais características foi marcada pelo amor e devoção que tinha pela sua mãe, D. Guilhermina Coelho. Ele foi o responsável pela eternização do nome de sua genitora no auditório construído ao lado do prédio da Cúria Diocesana, no centro de Maringá. Corintiano discreto, ele nutria também um carinho especial pelo seu Corcel preto antigo, com que desfilava em seus compromissos.

Dom Jaime foi o idealizador da Catedral Nossa Senhora da Glória, maior ícone de Maringá e um dos maiores templos da América Latina.

Também criou a Faculdade Estadual de Ciências Econômicas, que mais tarde se tornaria a Universidade Estadual de Maringá (UEM), além da TV 3º Milênio e o jornal diário Folha do Norte do Paraná.

O prefeito de Maringá, Carlos Roberto Pupin (PP), decretou luto oficial de três dias no município, assim como a Universidade Estadual de Maringá e a PUC-Campus de Maringá.

Agrobusiness Cooperativismo

Corol passa a ser comandada por associados Entre 70 a 80% de associados da cooperativa migraram para a Cocamar *Por Marcela Langoni, de Londrina O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) reconsiderou decisão do final do mês de junho, que havia anulado os efeitos de uma assembleia que tinha destituído o Conselho Administrativo e Fiscal da Corol Cooperativa Agroindustrial. O encontro foi realizado pelos cooperados em 28 de maio. No mesmo dia, advogados do então presidente da Corol, Eliseu de Paula, conseguiram suspender a assembleia no TJ. No pedido de reconsideração, os responsáveis por convocar o encontro comprovaram a participação de pelo menos 20% dos cooperados no evento com a apresentação de um abaixo-assinado e com a publicação do que foi discutido em jornais da região. A retratação do desembargador Luiz Sérgio Neima de Lima Vieira impediu a realização da eleição da nova diretoria da Corol, marcada para o início da tarde da quinta-feira (13).

"A eleição havia sido agendada pela antiga diretoria, destituída legitimamente segundo a retratação do TJ. Como foi marcada por diretores destituídos, a assembleia, para a escolha da nova diretoria, perdeu a validade.

Logo, a eleição, se realizada, também teria efeito nulo", explicou o advogado dos cooperados, Anacleto Giraldelli Filho.

O defensor lembrou ainda que a assembleia do último dia 28 de junho não só destituiu a atual diretoria da Corol, mas também designou os nomes dos cooperados João Menolli, Tercílio Aparecido Chiquetti, Euclênio Vendrametto Júnior, Antonio José Quaglio, Daniel Alfredo Rosenthal e José Mendonça para integrar a comissão provisória de conselheiros e fiscalizadores. O grupo assumiu às 10h da sexta-feira (14). "Eles terão o objetivo de auditar todas as contas da Corol e apresentar o balanço dos trabalhos aos associados", destacou o advogado.

Será a primeira vez em 30 anos que a Corol vai ser comandada pelos cooperados. Nas últimas três décadas, a cooperativa teve à frente Eliseu de Paula. "Esta é a vitória do cooperativismo. Para mostrar que a cooperativa é dos associados e não de um homem só", comemorou Daniel Rosenthal, ressaltando a importância da Corol no cotidiano dos pequenos e médios produtores. "É um elo entre eles e o investimento."

Outra fonte acredita que associados de outras cooperativas do Paraná, como a Coamo e a Cocamar, devem seguir a mesma tendência.

“Basta mais atenção nas auditorias contábeis dos balanços financeiros que a perpetualização dos presidentes também ficam na escala de alto risco para que os associados assumam o controle”, projetou esse associados da Corol. Ele acredita que a iniciativa dos associados da cooperativa poderá desencadear outras ações do gênero.

A Corol passa por sérios problemas financeiros desde 2009. As dívidas se acumulam em R$ 300 milhões. Uma das

da Corol e que é preciso apressar as negociações de dívidas e com parceiros, como a Cocamar Cooperativa Agroindustrial.

"Hoje, 70% a 80% dos associados que eram da Corol são da Cocamar. Foi feito negociação lá atrás e não foi concluída. Temos de descobrir o porquê e o que aconteceu realmente."

O advogado Anacleto Giraldeli Filho, que representa a comissão, disse que o próximo passo é lavrar um documento para a transição. "Tão logo a ata de transmissão da posse seja assinada, a comissão vai tomar posse e começar a designar os técnicos para fazer os levantamentos." soluções foi se agarrar à fusão proposta pela Cocamar de Maringá e aceita com celebração, aplausos e muita festa. Um dos problemas mais graves é que 600 cooperados (quase 500 migraram para a Cocamar após anúncio da fusão) assinaram 903 Notas de Crédito Rural, garantindo financiamento para a Corol junto ao Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), totalizando mais de R$ 15 milhões.

No entanto, o compromisso não foi honrado pelo antigo Conselho Administrativo e Fiscal, sendo que algumas notas já foram protestadas. Em entrevista a um jornal de Londrina, quando Rosenthal foi questionado sobre o futuro da Corol, o cooperado foi taxativo: "a cooperativa vai acabar. Não dá para resgatá-la. O que a gente precisa fazer agora é liquidar todas essas dívidas. Se a cooperativa deve, quem deve é o cooperado.

Precisamos zerar essas contas", argumentou.

A transição entre a atual administração da Corol Cooperativa Agroindustrial e a comissão provisória, eleita por associados para intervir na entidade, ocorreu no mês passado (13) e a posse foi no dia 15, sem incidentes “e de forma amigável, na sede da cooperativa em Rolândia”. Como se e s p e rava , , o s d i r e t o r e s e xe c u t i vo s destituídos não estiveram presentes e foram representados por um assessor jurídico, que informou o fim da disputa judicial pelo comando da associação.

Presidente da comissão provisória e do Sindicato Rural de Cambé, João Menolli foi à sede da Corol acompanhado de integrantes do grupo e afirmou que espera assumir a Corol nesta segunda-feira. Questionado se houve algum tipo de acordo para facilitar a transição, ele negou. "Foi pacífico, não houve pedido de contrapartida. Até acho que não há o que ser descoberto, foi má gestão, mesmo."

Menolli não quis anunciar propostas para a cooperativa e disse que apenas coordenará o levantamento de bens e dívidas, antes de convocar novas eleições em no máximo 60 dias. A equipe técnica, afirma, já está contratada. Ele admitiu, porém, que havia montado chapa para concorrer à presidência

No vermelho em mais de R$ 300 milhões, a Corol entrou em crise em 2009 e não saiu mais. As dívidas fizeram com que a cooperativa tivesse problemas para conseguir crédito e 600 cooperados assinaram 903 Notas de Crédito Rural (NCRs), que totalizavam R$ 15 milhões, como garantia para financiamentos. A entidade não pagou as NCRs e cerca da metade dos associados teve o nome protestado, o que foi o estopim para a destituição da diretoria.

Despedida Depois de encabeçar a cooperativa por mais de 30 anos, Eliseu de Paula foi sucinto ao se despedir. "Não sou candidato, meu mandato já terminaria e terminou ontem (anteontem).

Acabou de maneira não muito agradável, mas fazer o quê?" Ele confirmou que a transição foi feita de forma amigável e resumiu o histórico dele à frente da Corol em poucas palavras. "Foram 30 anos bons e três ruins. É o que posso dizer."

REVISTA GLOBO RURAL: Na edição 333, julho de 2013, que está nas bancas, a revista Globo Rural trouxe uma ampla reportagem de página dupla sobre os 50 anos da Cocamar. No conteúdo com alguns textos equivocados: com informações do presidente Luiz Lourenço, os últimos parágrafos garantem que a Cocamar absorveu a produção dos 5 mil associados da Corol, uma cooperativa da região com dificuldades de problemas de gestão. Ainda segundo o texto, a fusão possibilitou um acréscimo na ordem de R$ 600 milhões.

Mas o texto se contradiz em seu último parágrafo: “com a possibilidade de assumir inteiramente nos negócios da Corol, Luiz Lourenço estima que esse acréscimo de receitas possa atingir R$ 1,6 bilhão em futuro próximo. A reportagem enviou e-mail para a diretopria e assessores da Cocamar, mas não obteve retorno para falar sobre o assunto. Na Corol, existe um clima de constrangimento com a entrevista dada pelo Luiz Lourenço ao Globo Rural Segundo uma fonte, “Lourenço perdeu uma ótima oportunidade em não citar a Corol na entrevista”. * Com informações da Rádio Líder AM

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Política

As peripécias de Evandro Junior

Região da Amusep

Portal da transparência sugere irregularidades nas postagens Algumas pessoas ainda têm receio em fazer denúncias. É importante saber que a identidade do denunciante nunca é informada e as informações sempre são checadas antes de sua publicação. Faça sua parte: envie sugestões de pautas, pedidos de investigação jornalística. Como esta, que com todos os critérios éticos, vem sendo investigada graças a uma sugestão de leitor, que entregou diversos documentos para dar credibilidade às suspeitas que envolvem um município da região de Maringá.

A reportagem continua coletando informações na apuração de uma série de denúncias, descaso e irregularidades envolvendo a administração de prefeitura de um município que integra a Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep) As primeiras denúncias foram levadas ao conhecimento do prefeito e da secretaria que pode estar cometendo irregularidades. em sua Pasta, que por sinal é a que mais possui dotação orçamentária dos cofres públicos.

Após tomar conhecimento do teor das denúncias, o setor de licitação e a própria Secretaria se apressaram em emitir uma Nota de Esclarecimento. Mas seu conteúdo foi e va s i vo. S o b r e a p o s s i b i l i d a d e d e irregularidade no pregão presencial para compras de equipamentos para as creches da cidade, com indícios de super faturamento.

Para comprovar a dúvida, a reportagem deixou cópias dos valores de cada ítem adquiridos pela secretaria de Educação.

Na questão da falta de acessibilidade no

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recinto público, a equipe do prefeito não se posicionou oficialmente, mas mostrou a reportagem o andamento da obra do elevador que estava em fase final de construção, anexo ao prédio público. Não houve também nenhuma posição oficial do prefeito em relação a Moção de Repúdio aprovada por unanimidade pela Câmara Municipal da cidade.

Aliás, o chefe do executivo evitou conversar com a reportagem após a entrega dos documentos, uma característica pessoal da personalidade do político, que sempre "escapa" de assuntos que fogem de seu interesse. Diante dos fatos, a reportagem deverá aceitar o convite para visitar as creches que foram beneficiadas e buscar mais informações de novos questionamentos que chegaram a redação.

No Portal da Transparência do município constam diversos gastos que precisariam ser detalhados para maior compreensão da população, como os vultosos pagamentos feitos a um restaurante da cidade, com cardápio nababesco no recinto do restaurante e marmitex no valor de R$ 9,50 a unidade. Ainda sem resposta, os valores pagos para palestrantes que foram contratados para expandir os conhecimentos de setores intelectuais da cidade.

O Portal da Transparência desse município é revelador. Existem muitas outras situações que estão sendo analisadas. Após a obtenção de todos esses documentos, o dossiê será entregue ao Ministério Público com ampla divulgação pela Revista Conexão Paraná.

Até gosto deste menino. Ele faz caras e bocas de adulto, cumprimenta todo mundo nos lugares que chega, dificilmente sorri e sempre está com seu olhar em busca de algo. Em eventos pub]licos que aparece, sente o ambiente e, se não está favorável (leia-se, sem p a p a r i c a ç ã o ) , s o m e repentinamente. Sua presença na Assembleia Legislativa é discreta, assim como seus projetos que nem sempre são levados a sério pelos seus pares. Talvez, pela sua inexperiência e sua pouca idade.

Na semana, ele colocou em evidência sua inquietude juvenil, quando disputou com unhas e dentes o gabinete desocupado por Fábio Camargo (PTB), que renunciou o cargo na terça-feira (16), após ter sido eleito conselheiro do Tribunal de Contas do Paraná (TC-PR). Com a devida autorização do inquilino anterior, Evandro Júnior levou sua mudança para a estrutura que vinha sendo utilizada por Camargo.

O objeto de desejo do jovem deputado era o gabinete, que fica no oitavo andar, que estava lindo após uma reforma feita recentemente. A mudança ocorreu na noite de terçafeira. Mas, havia uma outra inquilina de olho no oitavo andar e o o local acabou sendo ocupado pela deputada Mara Lima.

Na manhã seguinte, Evandro Júnior encontrou a sala trancada e com as fechaduras trocadas. Seus pertences haviam sido deixados no antigo gabinete. Irritado, o parlamentar buscou explicações junto ao presidente da Assembleia Legislativa, Valdir Rossoni (PSDB), que autorizou a cantora Mara Lima a utilizar o espaço vago. parece até infantilidade, não é mesmo?

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