O ELO ENTRE LER E TESTEMUNHAR A NOTÍCIA
Edição concluída em 03/09/2015
Preço do exemplar: R$ 7,00
(Haruo Ohara/Acervo Instituto Moreira Salles)
Ano XV - Nº 191 - Setembro 2015
Presidente da AMP crítica
insegurança jurídica zona rural do Paraná
Vereadores
Cidades
E a mobilidade urbana, como está ?
devem baixar seus salários ? Enquete
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E a mobilidade urbana, como está? Senadores aprovaram nesta primeira quinzena de agosto proposta que prevê a disponibilização de bicicletas pelos governos. A novidade consta de um projeto que altera a Política Nacional de Mobilidade Urbana. A proposta seguirá agora para a Câmara dos Deputados. O texto determina que bicicletas de uso compartilhado terão de fazer parte da infraestrutura de mobilidade urbana.
REVISTA
PARANÁ
O ELO ENTRE LER E TESTEMUNHAR A NOTÍCIA Ano XV - nº 191 - Setembro - 2015
Jornalista Responsável Joel Cardoso Fenaj 66023 Web/diagramação Jonathan Lukaszewigz Supervisão Geral Rose Tognon Assessoria Jurídica Carlos Eduardo Buchweitzz (OAB 19.939) Colaboradores: Gorby Junk (Curitiba) Alexandre Mendes (Santa Catarina) Marcela Langoni (Londrina) Aline Passos (Foz do Iguaçu)
A proposta prevê que qualquer pessoa, por tempo determinado, poderá usar essas bicicletas "gratuitamente ou mediante pagamento módico". Na verdade, mais uma das inúmeras propostas que não conseguem sobreviver neste país. Para se ter uma ideia, um decreto assinado no dia 22 de maio pelo governador Beto Richa continua engavetado, sem continuidade. Richa criou o Programa Paranaense de Mobilidade por Bicicleta (CicloParaná), um conjunto de iniciativas prometido desde 2013 que inclui a previsão de incentivos fiscais a empresas que incentivem o uso de bicicletas por funcionários a instalação, a instalação de paraciclos em “todas as edificações públicas” do Paraná e um premio estadual “a ser concedido aos principais promotores de iniciativas de uso da bicicleta”.
Segundo o texto, o programa teria quatro eixos principais – Cidadania, Turismo/Esporte, Infraestrutura e Economia – e o objetivo de “implementar ações que consolidem a utilização da bicicleta como meio de transporte, prática esportiva e de lazer, bem como desenvolver a cidadania, a segurança viária, a saúde e a educação no transito e ainda desenvolver o Turismo Sustentável”. O decreto criou também o Conselho Paranaense de Ciclomobilidade (Conciclo). Além de diversos órgãos públicos estaduais, o conselho teria participação da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da Associação de Ciclistas do Alto Iguaçu (Cicloiguaçu), organização que reúne ciclistas de Curitiba e região e é responsável por iniciativas como a Praça de Bolso do Ciclista. Mas as leis foram feitas para serem arquivadas, esquecidas. Como o decreto não fixa prazo pra execução das várias iniciativas previstas, este é o momento das lideranças políticas, empresariais e classistas apresentem um pedido de informações para esclarecer qual o cronograma de implementação do programa. Caso contrário, tudo fica como está.
Distribuição:
Espaço do leitor Redação (Sede Própria) R. Martim Afonso 1587 Zona 02-Maringá-Paraná Fone (pabx) 44.3026.8585
POLO AERONÁUTICO- O prefeito Pupin está com boa intenção, mas não terá tempo para dar prosseguimento ao projeto. Jair M. Nóbrega- Maringá-PR VIAGENS AO EXTERIORBastante oportuna a matéria na página de Turismo indicando os melhores meses para viajar ao exterior. Jucélia Randolfi- Curitiba-PR TV DIGITAL- Gostaria de saber se minha reclamação sobre a qualidade dos conversores, os fabricados em Maringá, são
exportados componentes da China. (Leonildo Vergueiro- Cianorte-PR) COOPERATIVAS DE CRÉDITO- Agora, com classificação pór tipo de operações e riscos, em qual categoria está incluída a Sicredi União? (Agenor Vicente Ramos Alto Piquiri-PR) DELAÇÃO PREMIADA- Não ouviram ninguém da Receita Estadual de Maringá sobre as propinas que abasteceram a campanha de Richa em 2014? Carlos Alberto Silva- Paiçandi-PR)
Confira o resultado da enquete de agosto
Canais *Portal de notícias. Atualizações diárias. Média * 5 mil acessos/dia.
Capa da Revista Conexão, edição de setembro 2014, desvendando os mitos da depressão
Não Sim
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Maringá Flores dos canteiros embelezam a cidade
Foto: Câmera Glup ! / Júlio Take
A menos de um mês do início da primavera, Maringá já está sendo contemplada com todo o vigor e encantamento que as flores plantadas em espaços públicos oferecem a seus moradores e visitantes. O clima com temperaturas amenas e a umidade predominante neste período do ano contribuem para que os canteiros centrais das avenidas e as floreiras das praças apresentem todo seu esplendor e potencial atrativo para quem trafega tanto no centro quanto nos bairros da cidade. Na área central, por exemplo, destacam-se as begônias, beijinhos, tagetes e kananxuês que ornamentam os canteiros centrais das avenidas Tiradentes, Herval, Duque de Caxias, Paraná, XV de Novembro e São Paulo. A beleza das flores é realçada pela conservação da grama esmeralda que foi plantada para substituir o antigo pavimento em concreto dos canteiros; a manutenção e poda de tamareiras, flamboyants e demais variedades de árvores que prevalecem entre as pistas.
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(44)
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Rua Joubert Carvalho, 629 - Centro - Maringá-PR
Maringá é a segunda cidade do PR crescimento populacional
A população de Maringá cresceu 1,4662% de 2014 para 2015, segundo estimativa divulgada nesta sexta-feira (28), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sendo a segunda cidade do estado que mais cresceu, em termos de proporção. A data de referência da pesquisa é de 1º de julho de 2015, quando os 5.570 municípios brasileiros foram analisados. Atualmente o Brasil conta com uma população estimada de 204,5 milhões e Maringá com 397.437 habitantes, sendo a terceira cidade mais populosa do Estado. Para o secretário de Planejamento, Laércio Barbão, o crescimento populacional de Maringá se deve pelo crescimento natural da população, além da migração de pessoas que buscam uma qualidade de v i d a m e l h o r. “ C o m o a u m e n t o d a população Maringá consegue mais investimentos do Fundo de Participação dos Municípios. A administração vai utilizar esses dados do IBGE para planejar políticas públicas e investir em ações para a comunidade”. Barbão explica que a pesquisa será utilizada na formação do Plano Diretor. “Nossa ideia é analisar atentamente esses dados e fazer um acompanhamento setorizado da cidade, avaliando as regiões que mais cresceram para demandar políticas públicas a esses locais e continuar oferecendo uma boa qualidade de vida”. Para o prefeito Roberto Pupin o cresci mento de Maringá se deve também ao bom desempenho da economia local. “Maringá tem atraído muitos investi
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mentos em áreas estratégicas como de tecnologia, medicina de ponta e ensino superior, fator que pesa na decisão dos empreendedores na hora de investir e do trabalhador na hora de escolher uma cidade onde vai encontrar mais oportunidade de emprego e crescimento profissional”.
Destaque Além de ser a segunda cidade do Paraná que mais cresceu proporcionalmente, Maringá é destaque em outras áreas como: -Melhor cidade do Brasil em desenvol vimento Urbano; - 1ª cidade do Paraná em saneamento do Estado, 2ª do Brasil; - Melhor aeroporto em potencial do Estado, 6º do Brasil; (revista Airportinfra 2014) -Melhor cidade para se criar os filhos do Estado, 8ª do Brasil; (revista Exame 2014) - 2ª maior balança comercial do Paraná, 6ª do Brasil; (SECEX/ MDIC2014) - 2ª maior em exportações do Estado, 15ª do Brasil; (SECEX/ MDIC2014) - 2ª melhor em negócios do Estado, 15ª do Brasil; (revista Exame 2013) -2ª maior e melhor cidade do Paraná, 25ª do Brasil; (Delta Economics & Finance 2014) - 2ª maior IDH (IBGE 2010) do Paraná; 23ª do Brasil; -2ª no melhor combate à mortalidade infantil do Paraná, 5ª melhor do Brasil; (DATASUS 2011) -2ª melhor cidade para se viver no Estado, 38ª do Brasil (revista Exame 2014);
Paraná
Viação Garcia é flagrada pela PRF com 57 passageiros em pé Em sua página na rede social, a TVM (Madaguaçu) registrou a ação da Polícia Rodoviária Federal na tarde de sábado (29) em um ônibus da Viação Garcia que faz a linha intermunicipal entre as cidades de região. O motivo: superlotação. Segundo PRF tinha 57 passageiros em pé. Preocupados com a segurança dos passeiros os policiais solicitaram outro ônibus para empresa responsável. Claro que a PFR deve ter feito um registro da ocorrência que poderá gerar sanções legais contra o abuso da empresa de ônibus.
Presidente da AMP critica insegurança jurídica no campo O presidente da AMP (Associação dos Municípios do Paraná) e prefeito de Assis Chateuabriand, Marcel Micheletto, criticou na nsegunda quinzena de agosto a insegurança jurídica existente no campo sobre a questão fundiária e pediu apoio da sociedade à Proposta de Emenda Constitucional 215, do deputado federal Osmar Serraglio (PMDB/PR), que submete ao Congresso Nacional o poder de avaliar a demarcação de terras indígenas definida pelo Governo Federal - atribuição hoje exclusiva do Poder Executivo e da Funai (Fundação Nacional do Índio).
Solução urgente Souza defendeu a necessidade de rápida solução para o problema fundiário. "Não podemos mais viver com essa insegurança no campo", comentou. Serraglio explicou as vantagens do seu projeto. "Se a PEC for aprovada, vai garantir um inédito nível de segurança jurídica às demarcações das terras indígenas porque, com o pronunciamento do Congresso Nacional, que representa o povo e as unidades federativas, elas ficarão absolutamente isentas de qualquer questionamento”, justificou.
Micheletto afirmou que o Paraná é terra de gente séria, como os produtores rurais, que elevam o nome do Estado no Brasil e comandam algumas das maiores cooperativas agrícolas do mundo. "Tudo o que esta gente quer é ser respeitada. Por isso, peço apoio à PEC 215, que acaba com a insegurança jurídica criada pelo atual modelo fundiário e de demarcação de terras, que prejudica os agricultores e não leva em conta os interesses do conjunto da sociedade”, comentou o presidente da AMP, durante o Fórum sobre Regularização Fundiária em Terras Indígenas e Faixa de Fronteira, promovido sábado (dia 22), em Guaíra.
O presidente da Comissão de Assuntos Fundiários da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), Paulo Ricardo Dias, falou sobre o desenvolvi mento do setor e a atual situação das comunidades indígenas. "Nosso índio vive mal. Precisamos discutir isso, mas não discutiremos o direito de propriedade", avaliou. Já o presidente do Sistema Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Maurício Saito, disse que a política expansionista da Funai traz como consequência a animosidade entre cidadãos brasileiros.
Realizado pela Subcomissão Permanente de Assuntos Fundiários e Agricultura da Câmara Federal e apoiado pela AMP, o fórum reuniu cerca de duas mil pessoas do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Participaram, entre outras autoridades, os deputados federais Sérgio Souza (PMDB/PR), Osmar Serraglio (PMDB/PR), Dilceu Sperafico (PP/PR), Assis do Couto (PT/PR), Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias (PSB/MS) e o prefeito de Guaíra, Fabian Vendrúscolo.
Para alguns passageiros essa super lotação é frequente, principalmente quando faz parte da linha Nova Esperança a Maringá. Simplesmente pedir outro ônibus para adequar a legislação é uma ação muito branda da PRF. Além disso há pontos contraditórios: enquanto existem leis e campanhas que reforçam a importância do cinto de segurança, o documento que regulamenta o transporte intermunicipal permite que até cinco pessoas por metro quadrado andem em pé, em um ônibus que circula em rodovia. Se a Viação Garcia se julga acima da lei, já que superlotação é uma prática comum em algumas linhas da empresa, está na hora de ações mais rigorosas por da ANTT, como por exemplo, rever esta concessão que tantas reclamações são registradas pelos usuários. Já não basta as mudanças abusivas de horários nas linhas interestaduais sem nenhuma consulta aos passageiros. Para resolver essa questão, basta aplicar o artigo 6º da Lei de Concessões, que prevê que toda concessão tem de prestar os serviços de acordo com as necessidades dos usuários.
O evento também recebeu o apoio da Prefeitura de Terra Roxa, Faep (Federação d a Ag ri c ul t ura d o Paraná) , Fet aep ( F e d e r a ç ã o d o s Tr a b a l h a d o r e s d a Agricultura do Paraná) e Sistema Ocepar (Organização das Cooperativas do Paraná), Caciopar (Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná), Acamop (Associação das Câmaras Municipais do Oeste), Conselho de Desenvolvimento dos Municípios Lindeiros do Lago de Itaipu e ONGDIP (Organização Nacional de Garantia ao Direito de Propriedade).
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Política
Dr. Batista é alvo de tolerância zero por manifestantes Embora considere que possa ter havido um pouco de exagero por parte dos manifestantes, considero legítima a reação de inconformismo que implodiu neste sábado por um grupo de pessoas que ficaram indignadas com o descaso do carro do deputado Dr. Batista em estacionar em local de acesso para deficientes físicos.
Maioridade penal
Confira como votou seu deputado Para alguns deputados do Paraná que votaram contra a redução da maioridade penal, como é o caso de Zeca Dirceu (PT), é até compreensível. O que intriga os eleitores foi a opção de voto dos deputados eleitos pela região de Maringá. Dois deles nem votaram e nem aparecem na lista abaixo em razão das ausências, talvez por não achar que o assunto mereça tanta atenção: Luiz Nishimori (PR) e Edmar Arruda (PSC). Mas, tudo bem. A Câmara dos Deputados aprovou, em segundo turno, a proposta de emenda à Constituição 171/93, que diminui a maioridade penal de 18 para 16 anos em alguns casos.
Paraná (PR) Alfredo Kaefer Aliel Machado Assis do Couto Christiane de Souza Yared Diego Garcia Dilceu Sperafico Enio Verri Fernando Francischini Giacobo Hermes Parcianello João Arruda Leandre Leopoldo Meyer Luciano Ducci Luiz Carlos Hauly Marcelo Belinati Nelson Meurer Osmar Serraglio Ricardo Barros Rubens Bueno Sandro Alex Sergio Souza Takayama Toninho Wandscheer Zeca Dirceu
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PSDB PCdoB PT PTN PHS PP PT Solidaried PR PMDB PMDB PV PSB PSB PSDB PP PP PMDB PP PPS PPS PMDB PSC PT PT
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O vídeo da manifestação contra o parlamentar virou febre na rede social e nele é possível notar que o maringaense, assim como toda a população brasileira, vive um clima de “tolerância zero” com os últimos acontecimentos que vem afetando a economia, a política, a educação, a segurança e setores que afetam a vida do brasileiro. Na abordagem dos manifestantes, o deputado mostrou serenidade não esboçando nenhuma reação. Fez bem, pois qualquer atitude de supremacia naquele momento poderia ter consequências imprevisíveis, pois a reação estava incontrolável. Uma cena isolada em Maringá? Infelizmente não. O povo está vivendo perigosamente o seu limite de tolerância. Basta lembrar os recentes episódios de linchamentos de marginais pegos em flagrante furtando bolsas, casas ou bicicletas por pessoas comuns, trabalhadoras, cumpridoras de seus deveres de cidadãos. Para piorar tudo, vem o presidente da CUT e diz, em Brasília-DF- que “se precisar, vamos empunhar as armas” para impedir a saída da presidenta Dilma do governo. O Brasil e o brasileiro precisam controlar o inconformismo. Passeatas e manifestos pacíficos são os mais recomendáveis. Como esse, programado para este domingo em todo o Brasil, inclusive em Maringá.
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