IMED & Imprensa

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Introdução A Faculdade Meridional-IMED é procurada pela imprensa com freqüência para fornecer informações sobre assuntos ligados ao interesse coletivo da sociedade. Esse fato, se por um lado traz a vantagem de possibilitar maior divulgação de nossas atividades, por outro aumenta nossa responsabilidade no relacionamento com os jornalistas. Com o objetivo de incentivar a prá-

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tica de disseminação da informação gerada pela IMED e melhorar a qualidade com que é transmitida por meio da imprensa, organizamos um Guia Prático para o Corpo Docente compreender o funcionamento dos veículos de comunicação. Quanto mais preparado estiver o professor, melhor o resultado do contato com a imprensa. Ganham o jornalista, o professor, o veículo de comunicação, a IMED, e a sociedade.

Por que a Imprensa é importante? A imprensa desempenha um papel de suma importância para a IMED, informando a sociedade, de forma acessível, a atuação e as ações da instituição para o público leitor, telespectador e ouvinte. Tornar conhecidos fatos sobre a IMED é outra contribuição importante. Com a divulgação do trabalho, a IMED se fortalece na sociedade. Por isso, a imprensa deve ser tratada como um cliente que busca um produto (a INFORMAÇÃO) em nome da sociedade, como parceiro. Afinal, veículos de comunicação precisam de notícias interessantes e a IMED necessita divulgar seu trabalho. Deve ser parte da rotina do professor, vinculado a IMED divulgar a sociedade seu conhecimento. Dificuldades no relacionamento com a imprensa podem eventualmente ocorrer. Entretanto, deve ter consciência de que, para evitá-las ou minimizá-las, é importante estar disponível para os jornalistas, transmitir adequadamente as informações, procurar saber como atuam os veículos de comunicação social e qual a melhor maneira de utilizá-los.

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sabe o que é oportuno ser divulgado e, por sua formação, conhece o que pode interessar ou não à imprensa;

O que é notícia

O papel do Assessor de Imprensa O assessor de imprensa tem papel fundamental nos processos de comunicação da IMED, principalmente coma comunidade externa. Esse profissional produz e envia pautas, mantém relacionamento com repórteres e editores, prepara, acompanha e subsidia, principalmente, o Corpo Docente nas entrevistas e se mantém atualizado sobre os interesses da imprensa. Ele ajuda a divulgar as ações, “vende” fatos da IMED para a imprensa, media contatos, identifica e cria oportunidades de divulgação.

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É importante que o assessor de imprensa esteja atualizado quanto as atividades desenvolvida pela Graduação, Pesquisa e Extensão, além dos diversos departamentos da IMED, eventos e decisões gerenciais que possam interessar ao público externo. Quanto mais o assessor de imprensa souber sobre o que acontece no seu lado de trabalho e na IMED, melhor poderá desempenhar suas funções. Ele é, entre os jornalistas, um defensor da IMED, e na IMED, um facilitador para os jornalistas. Por sua relação constante com a direção,

De acordo com o Dicionário de Comunicação, de Carlos Rabaça e Gustavo Bastos, a notícia é definida como o “relatos de fatos ou acontecimentos atuais, de interesse e importância para a comunidade, e capaz de ser compreendido pelo público”. E quem decide se um assunto é notícia ou não é o jornalista ou editor do veículo de comunicação. É importante, portanto, identificar, entre tudo o que ocorre na IMED, aquilo que possa interessar ao público e gerar notícia na imprensa.

Assunto= Notícia Para um assunto/pauta, interessar aos jornalistas e virar notícia, deve ter pelo menos as seguintes características:

* Ser Novidade: Os veículos de comunicação priorizam temas inéditos. De preferência, o fato, deve de alguma maneira, apresentar atualidade. * Ser de Interesse do Público: O jornalista vai avaliar se um assunto é importante pelo grau de impacto que pode causar no público. É um critério subjetivo que pode ser medido pela qualidade e oportunidade das informações. É importante saber identificar o que não é notícia. A tentativa de chamar a atenção do jornalista para assuntos que não lhe interessa resulta, em longo prazo, no desgaste do assessor e no descrédito da instituição, dificultando a veiculação de assuntos realmente interessantes. Mais importante que a quantidade de notícias veiculadas é o impacto que podem causar. Uma nota em jornal que chame a atenção e interesse ao público é mais importante do que

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veicular informações que interessam mais à instituição do que ao público.

Como procurar a Imprensa O assessor de imprensa é um profissional que mantém contato regular com as redações, o perfil de cada um dos veículos de comunicação, conhece jornalistas, editores e seus interesses. Sabe os fluxos de produção e os horários de fechamento. Se o professor considera que um assunto pode despertar interesse e ter repercussão entre o público, deve procurar o assessor de imprensa. Ele analisará o assunto e discutirá alternativas para dar tratamento jornalístico ao assunto em questão.

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O contato do assessor com o veículo de comunicação geralmente é feito pelo encaminhamento de sugestão de pauta (telefone ou e-mail) ou visita à redação. O texto encaminhado pelo assessor nem sempre é publicado, mas serve para informar o jornalista sobre o que está ocorrendo e, ocasionalmente, gera pauta a ser explorada em outra ocasião. Se publicado, em geral, não o é na forma em que foi enviado. Por isso, deve ser tratado como uma sugestão, que busca despertar a atenção do leitor (o jornalista) para seu conteúdo. Se a IMED busca, cada vez mais, pautar a imprensa, também deve estar disponível para atendê-la. O jornalista deve encontrar a IMED e seu quadro de colaboradores sempre dispostos a atender suas demandas. O princípio básico é que todos os professores conheçam a importância da imprensa e facilitem seu trabalho. Quando solicitada alguma informação, atender com presteza o jornalista que na maioria das vezes precisa dos dados solicitados o mais rápido possível, ou seja, no mesmo dia.

Como atender o jornalista O processo de comunicação com a imprensa não se restringe ao envio de um texto e a eventual publicação ou ao fornecimento de uma entrevista. Para garantir um relacionamento permanente um relacionamento permanente e saudável é importante manter relações permanentes de confiança com jornalistas, atende-los com presteza, e, quando possível estimular à IMED, levando-o a conhecer pessoalmente as atividades desenvolvidas pela instituição. Atenda ao jornalista mesmo que o assunto não seja de interesse imediato da instituição. O primeiro contato do jornalista, em geral, é com o assessor de imprensa, que pode atender suas necessidades imediatas, tanto de informações quanto de materiais. Desta forma, o assessor poderá orientar o entrevistado previamente sobre a abordagem do tema da reportagem e características do veículo de comunicação. Assim, o jornalista e fonte estarão mais bem preparados. PREPARE-SE ANTES!!!!!

Recomendações para entrevistas em jornal * Nunca deixe de atender o jornalista. O professor deve considerar a entrevista como uma boa oportunidade de apresentar o seu conhecimento à sociedade; * Para não ver frustrado, deve apresentar adequadamente as informações de que dispõe;

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* Se o entrevistado se preparar para a entrevista, diminuirá as chances de erro e sua exposição será perfeitamente entendida; * Não exija do repórter conhecimento prévio sobre o assunto da entrevista. Lembre-se de que o jornalista é um generalista e usa seu referencial pessoal e seus conhecimentos para avaliar o assunto como notícia; * Prepara material para ajudar o jornalista na hora de redigir o texto ou até mesmo para conduzir a entrevista. Fôlderes, artigos, resumos, releases, tudo é útil, mas evite material demasiadamente técnico; * Sintetize a mensagem que deseja transmitir. Seja objetivo. Evite divagações ou informações desnecessárias. Quanto mais facilmente as informações forem compreendidas, mais chances haverá de que a reportagem seja veiculada com exatidão; * Evite termos técnicos, mas, se não houver outra opção, explique-os ou dê o nome popular. Use um vocabulário que seja entendido pela maioria das pessoas; * Procure sempre relacionar seu trabalho com a realidade das pessoas

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que podem dele se beneficiar, agora ou no futuro; * Em virtude de tempo ou distância, é comum o repórter ter dificuldades de se deslocar para realizar uma entrevista. Assim, pode optar por realizá-la por telefone ou por e-mail. O entrevistado não está sendo desprestigiado e deve procurar atendê-lo; * Fale apenas o que pode ser divulgado; * Nunca peça para ler o texto antes de ser publicado, muito menos anotações. O jornalista verá o gesto como falta de confiança e provavelmente não o atenderá; * Coloque-se à disposição para que o jornalista possa tirar alguma dúvida posteriormente e a qualquer momento.

Recomendações para entrevistas em rádio O rádio tem um grande efeito multiplicador de informação, pois está ao alcance da maioria da população. Por isso, o rádio é muito importante para IMED * Se a entrevista for na sede do veículo de comunicação, compareça 10 ou 15 minutos antes;

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* Ao falar, adote o ponto de vista do público e leve em consideração o nível de conhecimento que ele possui sobre o assunto; * Não tema ser demasiado simples. Use palavras acessíveis e em forma direta; * Evite iniciar uma resposta com expressões como: “como já falei...”, “Acho que você não entendeu...”, “Repetindo o que eu já disse...”; * Procure fazer com que a entrevista seja como uma conversa. Use linguagem coloquial; * Nas entrevistas por telefone, pergunte antes se será gravada ou ao vivo. Se for gravação, informe-se sobre o dia e o horário em que será veiculada para utilizar os termos adequados. É bom saber ainda o tempo disponível para a entrevista, a fim de organizar melhor a exposição; * Não receie repetir para enfatizar uma idéia importante; * Se você vai gravar a entrevista, deixe o celular desligado e peça para não ser interrompido; * Mesmo no ar, se não entender a pergunta, peça para ser repetida; * No final, se possível, use uma frase que sintetize a idéia principal de sua mensagem.

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Recomendações para entrevistas na tv As entrevistas na TV servem mais para despertar o interesse, transmitir orientações básicas e estimular a busca de outras informações. * Se a entrevista for na sede do veículo de comunicação, compareça 10 ou 15 minutos antes. * Aguarde a entrevista com uma idéia clara do que quer informar, que tipo de público irá assistir ou programa; * Seja direto, prático e dê respostas curtas; * Fale pausadamente, como se estivesse em uma conversa informal; * Evite ler ou decorar um texto;

* Não comece a resposta com a repetição da pergunta; * Mencione a IMED sempre que possível durante a entrevista, mas sem que se perca a naturalidade. * Vista-se com sobriedade. As informações têm que chamar a atenção e não sua aparência. Sua postura deve ser natural. Visual deve ser discreto. Nunca use óculos escuro. Homens: entrevista formal, use gravata e terno, caso contrário calças clássicas, camisas sociais de tricoline, camisa com gola rulê e sapatos fechados. Mulheres: em qualquer entrevista deve evi-

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tar maquiagem pesada, prefira uma maquiagem leve. Indica-se que vistam camisas, calças sociais, tailleur, terno ou cashmere para entrevistas formais. Para os menos formais, saias retas ou godês (na altura do joelho), calça risca de giz, cardigan, vestido de modelagem reta até o joelho, coletes, blusas meia manga e, dependendo da informalidade do local o jeans é permitido, mas invista em uma peça mais social na parte de cima como suéter, blazer ou camisa, para evitar um visual esportivo.

Redigindo um artigo Artigos para a imprensa podem ser aproveitamento e repercussão surpreendentes. A diferença entre as matérias jornalísticas e artigos é que estes são assinados e transmitem posição ou análise pessoal do autor sobre um determinado tema. Eles não sofrem intervenção do editor do veículo quanto ao conteúdo, embora possa haver adequação na forma como são redigidos. Podem abordar questões teóricas, políticas, de mercado, apresentar determinado fato e revelar a posição dos professores especialistas nas mais diversas áreas sobre assuntos específicos.

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Ao contrário do que ocorre nos artigos científicos, nem sempre a novidade é o que mais interessa ao leitor. Uma boa orientação sobre assunto antigo pode ter mais importância. Algumas sugestões para redação: * Título com no máximo cinco palavras. Procure fazer com que desperte a atenção do leitor; * Parágrafos curtos( de cinco a sete linhas); * Jornais menores preferem artigos mais curtos (até 2 500 caracteres); * Sugere-se que na redação, logo abaixo do título, à direita, seja colocado em uma linha o nome do autor e abaixo: Professor da Escola....da IMED.

Um asterisco pode remeter para depois do texto, onde poderá constar a formação profissional; * Evitar erudição, citações bibliográficas, nomes ou termos científicos. Prefira palavras de uso comum; * Não sublinhe ou coloque maiúscula para destacar algo; * Depois de redigido, um bom truque é ler o texto em voz alta para verificar a fluência.

Quando fazer uma coletiva A organização de uma entrevista coletiva é atribuição do assessor de imprensa e é um recurso que deve

ser utilizado com cuidado. Quando se marca uma coletiva, deve-se levar em consideração que vários jornalistas terão que se deslocar em determinado horário, deixando de realizar outras tarefas. Assim, o tema deve ser de fato importante, de forma a despertar o interesse dos veículos de comunicação para que a imprensa esteja presente (EXEMPLO: lançamento de campanhas de vestibular e pós; assinatura de convênios, lançamento de novos cursos, visita de autoridades, apresentação de projetos...etc) . Se o jornalista comparecer e perceber que o assunto não é tão importante como imaginava, em outra ocasião evitará participar.

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O assessor de imprensa, por sua experiência, saberá avaliar a oportunidade ou não da coletiva. Um dos problemas da entrevista coletiva é, em geral, despertar mais expectativa nos organizadores do que será capaz de corresponder. Coletivas de grandes autoridades costumam ter boa presença. Em outros casos é mais difícil, Por isso, sempre que possível, devem ser evitadas. Diante desse risco, pode ser preferível entrar em contato com a imprensa e procurar realizar uma visita na sede do veículo de comunicação, de acordo com a relevância do assunto. Lembrando: muitas vezes o assunto é de interesse apenas da instituição. Não despertando a curiosidade do jornalista para veicular a pauta. Se optar pela coletiva, tome os seguintes cuidados: * Procure imaginar as perguntas que serão feitas após a apresentação inicial; * Dê o mesmo tratamento a todos, independente do veículo que representam; * Atrasar a coletiva para esperar um ou mais jornalista é razoável, desde que por alguns minutos;

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* O entrevistado, na coletiva, nunca deve chegar atrasado. Apenas o jornalista pode ter essa regalia; * Evitar a realização de coletivas no final da manhã e tarde. Neste horário, é realizado o fechamento de jornal e dos programas de TV e Rádio, com isso o sucesso da coletiva poderá ser abalado; * Se for solicitado, fique à disposição depois da coletiva para fornecer entrevistas para rádios e TVs; * Procure atender até mesmo os repórteres que tenham chegado depois do horário; * Se a entrevista for na IMED, providenciar um banner institucional da IMED ou do projeto que será desenvolvido;

* A pessoa que concederá à coletiva deve cuidar da aparência, pois as imagens usadas para TV e jornal serão do entrevistado. Portanto, escolha cuidadosamente a roupa que irá usar para a coletiva de imprensa. Procure usar cores sóbrias e evitar tecidos com estampas extravagantes. No caso das mulheres, observe os acessórios da vestimenta também, evite usar brincos, colares ou pulseiras muito grandes (elas chamam mais atenção do que suas expressões gestuais e palavras), evite decotes muito profundos e maquiagem muito forte. Uma Boa dica é: Procure vestir algo confortável, isso o deixará mais a vontade e permitirá que aja de forma mais natural perante as câmeras.

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