Portal dos Condomínios - edição nov/dez

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PORTAL dOS O seu condomínio em revista

CONdOMÍNiOS Distribuição gratuita Ano 09 . Nº 99 Nov/Dez de 2012

NOSSO ENCONTRO VALEU A PENA 1ª festa do Síndico fortalece relacionamento em prol dos condomínios


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Portal dos CondomĂ­nios . Nov/Dez 2012


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EDITORIAL

ÍNDICE

Enfim, a confraternização! Inovar sempre foi a marca da revista Portal dos

2013 é ano de comemoração aos 10 anos

Condomínios. Fomos a primeira revista especializada

da revista Portal dos Condomínios. Estamos tra-

distribuída em condomínios na região de Jundiaí-

balhando para trazer mais novidades para você,

SP, lançamos uma edição em Braille e promovemos

leitor, preocupado com a segurança do seu con-

um evento (Portal Debate) diferenciado para os con-

domínio. E também para você, morador, que busca

domínios, com debate e interatividade do público.

entretenimento e informação de qualidade.

Desta vez, a novidade ficou para a confraternização.

A revista é feita por vocês. São quase 100

Uma festa nunca antes vista na região homena-

edições recebendo orientações, sugestões e críticas,

geou os síndicos. Sob a chancela da Proempi-Secovi

que nos tornaram referência em publicação dire-

Jundiaí, a 1ª Festa do Síndico contou com apoio do

cionada na região de Jundiaí. São mais de 130 con-

Portal dos Condomínios e recebeu mais de 200 síndi-

domínios e loteamentos residenciais que recebem esta

cos em um evento com 500 pessoas. Mais do que os

publicação, de forma dirigida, com etiquetas e dados

números, o encontro demonstra a vontade de cada

do destinatário.

presente em integrar com seus iguais, seja adminis-

Vamos juntos unir o mercado condominial e trazer

trador com administrador, síndico com síndico profis-

melhorias para todos. Envie agora sua sugestão: con-

sional e empresários entre si.

tato@condominioemrevista.com.br ou 11 4522-2142

Parabéns a todos os envolvidos neste evento. Fi-

*

camos mais de três meses realizando reuniões na sede

Fazemos a distribuição da revista devidamente etiqu-

da Proempi e na Revista para pensar no melhor for-

etada e dentro de um saco plástico protetor. Acreditamos

mato de festa. Acreditamos que conseguimos atingir o

que, desta forma, o material realmente chegará até as

objetivo. E, claro, sempre podemos melhorar.

mãos do seu destinatário. E é exatamente isso que bus-

Mas a evolução depende de cada um de vocês.

camos: todos devem receber seu exemplar.

Participe das ações da Proempi, invista em conheci-

Diretamente, trabalhamos 60 dias para a produção

mento, envie seus comentários para a revista Portal dos

de cada edição, mas em muitos casos as reportagens são

Condomínios e seja um dos responsáveis pelo avanço

elaboradas durante longos meses. Contribua para que o

do mercado condominial em Jundiaí.

trabalho produzido seja aproveitado da melhor forma e

*

todos cresçam com o avanço do mercado condominial.

EXPEDIENTE Redação: Rua das Pitangueiras, 652 - Jd. Pitangueiras

mediante protocolo para moradores de condomínios

CEP.13206-716 - Jundiaí / - Tel: 4522-2142

constantes em cadastro do Portal dos Condomínios.

contato@condominioemrevista.com.br

Caso ainda não receba e queira o exemplar em seu condomínio, ligue para 11. 4522-2142.

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Reportagens: Vivian Lourenço MTB: 57471 Ilustração e Redes Sociais: Rafael Godoy Planejamento: Júlia Hirano Tiragem: 10.500 exemplares.

PARA ANUNCIAR 11 4522.2142 | 4521.3670

Entrega: Mala direta e direto em caixa de correio,

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Estagiário: Paulo Toledo

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* Decoração Natalina

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* Uso do salão de festa

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* Portal Debate: as dúvidas do seu condomínio

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* Capa: Festa do Síndico

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* Imóveis em alta

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* UD: cenografia 3d

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* Jardim sensorial

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* Crônica: Gato Preto

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Decoração & Design

Elegância

Vivian Lourenço

Por Vivian Lourenço Com as festas de final de ano vem todo aquele saudosismo: da família, dos amigos e parentes mais distantes. Muita gente só consegue se reencontrar nessa época. Por isso, o Natal é reservado para reunir todos aqueles que você sente falta. E nada melhor do que reunir em volta de uma mesa, bem arrumada e farta de boa comida. Para um momento tão importante em família é preciso cuidar da preparação. Nada de somente toalha, talheres e pratos em cima da mesa. A ocasião é importante e requer toda pompa e elegância à mesa. Até porque, primeiro a gente come com os olhos. Segundo a decoradora Cecília Dale, responsável pela decoração de Natal do JundiaíShopping, a maioria das pessoas não sabe, mas a decoração de Natal é cheia de significados. O vermelho significa amor, o verde vida eterna, o branco significa paz e o dourado, o Divino. “Portanto, vale pensar no sentimento que mais se deseja para aquele ano e abusar da cor cor-

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colocada a mesa respondente. Além disso, o formato redondo das guirlandas representa o eterno recomeço e renovação que o Natal nos traz e a esperança de ultrapassar as dificuldades”, explica Cecília. Os lares com crianças merecem atenção especial. Elas são muito impactadas pela decoração de Natal, pois para elas é uma forma de mostrar que a casa está pronta para receber o Papai Noel. Além disso, os pequenos adoram participar da montagem da árvore de Natal, por isso, peça para eles usarem seus próprios brinquedos como enfeite. Os ursos e as bonecas ficam lindos na decoração. E depois complemente com luzes e som, que eles vão adorar. Cecíla explica que a tendência que colore a celebração nesse Natal é o Verde Maçã. “Esse verde especial foi selecionado porque o Natal no Brasil acontece em pleno verão, daí surgiu a ideia de acrescentar leveza e estilo tropical aos enfeites” explica Cecilia. Já para a decoradora Marcia Sacchi Bueno, da Import Bazar, as mesas festivas manifestam o sentido de compartilhar e dar graças aos bons

momentos. “O prazer de receber é demonstrado pela atenção e arrumação e organização que a anfitriã proporciona aos convidados”, explica Marcia. Se a ideia é montar uma mesa mais sofisticada, a dica da Marcia é abusar dos tons verde pistache, marfim e dourado, em um jogo harmonioso de fitas, laços, flores, folhagens, castiçais e velas (sempre sem perfume para não confundir com o aroma dos alimentos). “Use souplats apoiando os pratos e os copos, observando a sequência dos vinhos a serem servidos. E não pode esquecer o copo para água. Não é necessário que os copos sejam iguais e nem da mesma cor, o importante é harmonia. Já os talheres obedecem à sequência dos pratos a serem servidos, sempre de fora para dentro”, detalha Marcia. Agora se a reunião entre familiares, amigos e entes queridos for mais casual e não exigir tanta formalidade, a decoradora recomenda fazer uma mesa prática e informal. Para isso, você pode se inspirar na figura irresistível do Pa-

pai Noel, fazendo o uso de bolas, flores e fitas. Numa mistura de vermelho e verde crie duas ilhas: uma para os comes e bebes e outra para o serviço. “Os pratos podem ser empilhados. Coloque os copos sobre uma bandeja e mergulhe as facas e os garfos em containers com sal grosso ou arroz cru. Os guardanapos podem ficar ao lado dos talheres. Nesse tipo de serviço é permitido o uso de guardanapo de papel”, diz a decoradora. Para tudo isso, é preciso usar e abusar da criatividade; enxergue os elementos mais inusitados como composições natalinas. “É importante também que a família interaja com a composição deste grande representante do Natal. E, claro, as velas, os incensos, as guirlandas, arranjos com pinhas e bolas também devem decorar a casa. Tudo vale desde que esteja em harmonia com o estilo da casa”, finaliza Cecilia Dale. Seja qual for a sua escolha tenha uma noite feliz!

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VIVER EM CONDOMÍNIO

O salão de festas pode ser utilizado para outras finalidades? Temos recebido muitas consultas acerca da utilização do salão de festas para atividades de interesse coletivo tais como aulas de ioga, dança, cursos de idiomas e outras tantas atividades... O tempo escasso para se deslocar do prédio onde mora até essas escolas e cursos, a segurança e o conforto de estar “em casa”, o melhor aproveitamento de espaço ocioso no condomínio e a melhora na convivência têm sido os principais argumentos a sustentar essa inovação. Temos buscado a resposta a estas questões no artigo 1335 inciso II do código civil que dispõe a utilização pelo condômino das partes comuns do condomínio segundo sua destinação e desde que não exclua a utilização dos demais compossuidores. Dois fatores se apresentam de início, primeiramente a lei fala na destinação da área comum, assim devemos observar sempre o que determina a convenção de condomínio quanto à destinação do salão de festas, afinal o artigo 1.333 do código civil dispõe que a convenção é uma autêntica “lei interna” e obriga desde logo todos os que habitam o âmbito do condomínio. “Ao traçar as normas de utilização do edifício, nas suas partes privativas e nas de uso comum, a convenção visa resguardar, em proveito de todos, o patrimônio condominial, o bom nível do edifício e a moralidade ambiente, num sistema de normas que mais rigorosamente do que as decorrentes do direito de vizinhança, objetivam garantir a todos os ocupantes das demais unidades autônomas sossego, tranquilidade e segurança.” Assim sendo, a primeira cautela é observar atentamente a convenção do condomínio e se certificar de que ela não apresente objeções ao uso do salão de festas para atividades diferentes das descritas no diploma. Caso a convenção traga em seu

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bojo a determinação e o regramento do uso, este deve ser observado pela administração do condomínio, caso a convenção seja silente devemos observar ainda se existe no RI (Regulamento Interno) determinações quanto ao uso do salão de festas. Vencida esta etapa temos ainda a questão legal quanto a não excluir a utilização dos demais compossuidores. Imagine leitor que o síndico autoriza aulas de karatê toda quinta-feira as partir das 19h no salão de festas. Em determinado momento, vem um condômino e diz que deseja realizar o aniversário de seu filho bem nesse horário e local. Alguns vão pensar: “deve haver uma agenda, um planejamento...” Pois é isso mesmo! Caso não existam impedimentos nos normativos do condomínio, a administração deve levar o caso para uma assembleia geral onde o assunto será debatido e uma vez aprovado, também deverá ser aprovado o cronograma de utilização do salão de festas para que possa agradar a todos sem desvirtuar o propósito para o qual este espaço foi concebido. Lembramos que para modificar radicalmente e totalmente seu uso seria necessário um quórum de unanimidade dos condôminos, ao passo que no nosso caso a maioria simples dos presentes bastaria. Outra preocupação que surge é quanto à forma da contratação do profissional que ministraria estes cursos ou outras atividades. Essa contratação seria realizada pelo condomínio e suportada por todos os condôminos ou somente por aqueles que se beneficiarem do evento? Devemos lembrar que, no caso de uma ação trabalhista muito possivelmente o condomínio é que será o reclamado e deverá então suportar o ônus da realização da defesa por advogado ou até mesmo de eventual condenação. Outra questão de ordem jurídica é quanto a

possíveis ou necessárias modificações no salão de festas ou ainda inserção de móveis e equipamentos e quanto isto influenciaria no uso primordial do recinto. Ademais ainda devemos considerar a responsabilidade civil por danos causados ao salão e fragilização da segurança, devendo se ponderar ainda se as atividades extraordinárias exercidas no salão de festas seriam extensíveis a participação de pessoas estranhas ao condomínio tais como amigos e parentes de condôminos e moradores. Como podemos observar essa ideia de aproveitar um espaço e um tempo “ocioso” do salão de festas do condomínio passa por uma rigorosa observação de suas consequências e possibilidades, pois afinal é sempre na pessoa do síndico que todas elas recairão. Com essa breve panorâmica sobre a questão acreditamos que o síndico, o conselho, a administradora e um bom apoio jurídico trabalhando em sintonia com os demais condôminos certamente encontrarão a melhor maneira de conduzir a questão visando o melhor aproveitamento de todos os espaços do condomínio, melhorando assim a convivência de todos. *Condomínio, J. Nascimento Franco 5ª edição, editora RT, página 168.

COLABORADOR: CARLOS EDUARDO QUADRATTI, advogado especializado em direito condominial e de vizinhança, jornalista articulista inscrito no MTB 0062156SP.

Envie sua sugestão de tema jurídico para viveremcondominio@condominioemrevista.com.br


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PORTAL DEBATE

Dúvidas de moradores e síndicos expostas aqui, para você

PORTAL

DEBATE

Fim de ano chega com as dúvidas referentes a decoração de natal, mas outras bem comuns no dia a dia, como reforma de cobertura de garagens e barulho do vizinho sempre estão presentes. Participe você também desta editoria, enviando sua pergunta para ser respondida pelo nosso conselho técnico: sindico@condominioemrevista.com.br Erte Barbosa Junior, Cond. América Central: Aprovamos em AGE a reforma da cobertura das garagens (toldos) e um dos moradores afirma que a garagem é propriedade particular e só irá cobrí-la quando quiser. O que acontece é que na gestão anterior a AGE aprovou a cobertura parcial das garagens. Nessa gestão a votação foi para cobrir todas as vagas, porém quem não cobriu anteriormente o custo será maior. Pergunta: esse morador está correto? A decisão da assembleia não obriga o proprietário a aderir? Portal Debate: De acordo com o parágrafo primeiro do artigo 24 da Lei 4591/64: “As decisões da assembleia,tomadas,em cada caso, pelo quórum que a Convenção fixar obrigam todos os condôminos.” Assim temos que, em regra geral, todos os condôminos estão obrigados a acatar as decisões assembleares, desde que seguidas as exigências legais. Erte Barbosa Junior, Cond. América

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Central: Para fazer a decoração de natal é necessário uma AGE ou o conselho pode deliberar e na AGO ratificar os gastos? Portal Debate: Se não for gastos abusivos pode ser feito, mas aconselha-se que seja estipulado um valor e forma de correção (tipo 3x salário mínimo) e ter esta aprovação em definitivo em assembleia, pois existem culturas que não aprovam este tipo de decoração Edson Canata Deveze: Nos loteamentos fechados, o Poder Público é obrigado a fazer a conservação, sinalização das ruas e os consertos necessários? Além da coleta de lixo, cata-treco etc, pois pagamos IPTU normalmente,certo? Portal Debate: Lembramos que não é o fato de pagar o IPTU que obriga o “poder público” a entrar no loteamento e proceder os reparos e a conservação necessários, mas sim a natureza pública das ruas e equipamentos que estão no âmbito do loteamento, por tanto, nos condomínios legítimos os condôminos são quem deve custear esses reparos e a conservação, pois, ainda que existam ruas no seu âmbito, essas não são públicas. No loteamento provido de controle de acesso (dito fechado), as ruas são públicas e seu acesso não pode ser vedado, apenas controlado. O que ocorre geralmente é que em troca da permissão da instalação de portaria e fechamento do perímetro

do loteamento, as prefeituras tem deixado os reparos e manutenções ao encargos daqueles que se beneficiam destas. Dausilei: Estou com problema com o vizinho do andar de cima (muito barulho) o dia todo. Tem criança pequena e fica pulando o dia todo e está incomodando minha mãe que fica em casa o dia inteiro. O barulho é excessivo e não tem horário. Conversei com a síndica, ela me pediu para ligar para a moradora e reclamar. Fiz isso, liguei e expliquei direitinho para a mulher pedindo encarecidamente que amenizasse o barulho. Não adiantou, então a sindica mandou uma advertência por escrito, mesmo assim, não adiantou e a resposta veio a mim, dizendo que como fui só eu que reclamei do barulho não teria o que fazer. Logicamente só eu reclamei porque sou eu que moro embaixo deles e ouço o barulho. A minha pergunta é: tem alguma coisa que possa fazer? Estou desesperada, vocês poderiam me auxiliar? Portal Debate: Este tem sido um caso recorrente ultimamente e as soluções ou são obtidas por meio de conciliação ou por meio de ação judicial. Como o assunto não é de interesse coletivo, a pessoa incomodada é quem deve constituir advogado ou se preferir, recorrer ao juizado especial onde nesses casos o advogado não é exigido pela lei, embora não seja imprescindível.


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Capa

A festa que Jundiaí

Fotos Paulo Toledo

precisava

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O síndico, que não tem vida fácil, merece também se divertir! Ele administra a vida das pessoas que moram lá, além de todas as contas do condomínio, isso sem descuidar do próprio trabalho, família e vida pessoal. E como aparecem problemas pela frente; é só conversar com um síndico para ver que a tarefa dele não é fácil, mas ele não pode negar que gosta de toda essa responsabilidade. O síndico, que se desdobra para atender a todos os pedidos dos moradores, que sempre pensa no bem estar do condomínio e faz de tudo para sempre ter os moradores em harmonia. É ele que pensa nos eventos, que corre atrás de patrocínio e acaba, por muitas vezes, nem aproveitando da própria festa que promoveu; mas a satisfação dele está em ver o sorriso do morador. E é claro que eles também merecem uma festa. No dia 30 de novembro é comemorado o dia do síndico, então porque não usar essa data e realmente fazer uma festa pelo maior responsável pelo andamento do condomínio, o síndico. Por isso que no dia 28 de novembro eles puderam finalmente ter um dia só pra eles; serem a estrela principal. A LGM, em parceria com a Proempi-Secovi realizou a 1ª Festa do Síndico, que contou com patrocinadores como Banco do Brasil, Braseg, Aniz Estrelado, Ultragaz, Dellano, Diamante Tintas, Gebram, Allabella, Condomínio Express, MMG Eventos, AlphaGraphics, as administradoras Cortizo, Mobile e Impacto e as construtoras F A Oliva, Santa Ângela e SCO Tebas. No evento, realizado no Espaço Monte Castelo, houve a apresentação de stand up, com o humorista Fernando Strombeck, que fez diversas referências ao cotidiano dos moradores de condomínios; além de jantar, distribuição de brindes e para encerrar a noite, um show. Ao todo, a festa contou com a presença de 200 síndicos e 500 pessoas. É a primeira vez que a região de Jundiaí conta com uma festa para este público, visto que geralmente os encontros que são realizados focam mais em questões técnicas. “Desta vez, é para comemorar o avanço do mercado condominial, que vem crescendo cada vez

mais”, informa o síndico profissional, Fernando Fernandes, que é um dos organizadores do evento e faz parte do Conselho de Síndicos, da Proempi. Para Fernando, muitas pessoas ainda precisam conhecer a responsabilidade do síndico, e para isso, nada melhor do que homenageá-los. “A vontade é grande para que essa festa fique fixa no calendário”, ressalta Fernando. Ele diz ainda que os síndicos precisam interagir mais, na busca de soluções para os problemas em comum e até para exigir mais do poder público, como a questão da segurança e da coleta de lixo. “A classe ainda é desunida, precisamos mudar isso”, finaliza. Para o patrocinador LGM, este é um evento que faltava na região. A empresa já realizava, há oito anos, a festa do síndico, mas com a união de outras empresas, conseguiu proporcionar uma festa maior e mais ampla para todos. “A integração do síndico é muito importante, e que com isso se consiga fazer uma mudança positiva, já que falta ainda um pouco de união”, diz o diretor da LGM, Geraldo da Silva. A 1ª Festa do Síndico não tinha como objetivo promover palestras técnicas, mas sim proporcionar um encontro descontraído para comemorar as ações de desenvolvimento e conquistas da Proempi em 2012. “Tinha gente procurando convite no dia do evento, mas não tinha mais. É um sucesso”, diz presidente da Proempi, Carlos Pelegrine. O jantar ficou por conta da Aniz Estelado e segundo o diretor da empresa, Rafael Mendonça, o evento é de grande importância, não só para os patrocinadores, mas também para os síndicos. “Os condomínios estão crescendo muito, então nosso produto casa muito bem com quem mora em condomínio. O síndico é nosso porta-voz, é a porta de entrada para o morador”, finaliza Rafael. Ou seja, sem a confiança do síndico, as empresas acreditam que dificilmente passarão até o consumidor. Por isso a importância de ressaltar o importante papel do síndico nos condomínios. E a satisfação de ser síndico é inexplicável, de acordo com alguns participantes da festa. “É muito bom ser síndica, procuro sempre cui-


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dar da estrutura física do condomínio e também das pessoas. Estou sempre tentando fazer eventos no local pra unir as pessoas”, revela a síndica do Residencial Castro Alves, e do Bulevar Beco Fino, Sandra Bernardi. O destaque para o crescimento do setor imobiliário também foi comentário do superintendente regional de varejo do Banco do Brasil de Jundiaí, Ulisses Assis. “O setor está em crescimento em todo o país, por isso temos que ter uma estrutura muito forte para atender nossos clientes”, explica. E não somente os síndicos aproveitaram a festa. O gerente regional do Trabalho e Emprego em Jundiaí, Carlos Alberto de Oliveira, também esteve presente e aproveitou para ressaltar a importância da figura do síndico nos condomínios da cidade. “A festa está muito bonita e bem organizada. O síndico é o responsável por coordenar todas as ações de dentro do condomínio, tanto de estrutura, pessoas e serviços”, diz Carlos. E a relação dele com o morador é fundamental, já que é o síndico o responsável por fazer todo o trabalho. “O síndico precisa trocar experiência; ele tem vidas sob sua responsabilidade”, finaliza. Um dos patrocinadores do evento que também está envolvido diretamente com os condomínios e mais precisamente com os síndicos,

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Capa é a Braseg, do ramo de segurança eletrônica. “Estamos sempre participando desses eventos. A segurança hoje é a principal dor de cabeça do síndico, não tem como negar”, explica o sócio proprietário da Braseg, Cecilio Rodrigues de Oliveira Junior. A intensão da empresa é sempre mostrar para os síndicos novas tecnologias em segurança, como portões, interfones e câmeras de segurança. “Essas são as maiores necessidades dos condomínios”, finaliza. Mas se o papel do síndico é tão mal visto pelos moradores, há quem ainda queira ficar na função por longos anos? Há sim e o melhor exemplo de que ser síndico é bom é o do Jardim More, Milton Acorsi. Ele já ocupa a função por 30 anos, sendo 15 anos na sequência. “Foi um imenso prazer estar nessa festa. Já participei de várias reuniões e encontros, mas festa é bem melhor, né?”, festeja Milton. Para o síndico mais antigo da cidade, a reunião e a conversa servem para discutir os problemas em comum que todo o condomínio tem. “É importante conversar, faz 15 anos que sou síndico de lá e é muito bom ser síndico, mas também ter muita dor de cabeça, ninguém dá valor”, finaliza. E quem batalha o ano todo pelo bem estar do morador merece uma festa. É o que afirma o representante da Ultragás, Luiz Fernando Co-

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Capa radin, patrocinador do evento. “É importante e muito gratificante fazer parte do dia a dia do síndico”, diz Luiz Fernando. O embasamento técnico de tudo o que é realizado no condomínio é passado para o síndico, por isso essa união é tão importante. “Cria uma energia muito boa”. Apesar de toda a festa, os síndicos também deram sugestões para que outros eventos fossem realizados. Por exemplos, eles citaram que o ideal seria, pelo menos, quatro encontros durante o ano e depois realizar a festa. “É muito importante fazer essas reuniões. Existe um mito muito grande sobre a união dos síndicos. Por isso toda essa troca de experiências é válida, só que precisa ter mais”, detalha o síndico do Condomínio Edifício La Rochelle, Edson Magrini Guimarães. A empresa Dellano, também patrocinadora do evento, elogiou a iniciativa. “Essa festa tem tudo a ver com nosso segmento; não sabia que poderia ter um evento como esse. A comunicação aqui é muito grande”, explica o diretor, Valmir Ribeiro. Diretamente ligada com os síndicos, estão as administradoras, que proporcionam todo o suporte necessário para que eles possam realizar um bom trabalho. “Temos um papel muito ligado ao síndico e esse proximidade é importante. É o síndico que convive diariamente com o morador”, diz o diretor da Cortizo, Edison Cortizo. O fortalecimento do grupo foi tido como destaque pela Impacto. “Importante o evento para reunir o síndico. Podemos fazer muito mais pelo condomínio e os moradores”, diz a responsável pela administração de condomínio da Impacto, Patrícia Breitschaft. A falta de eventos desse porte na cidade foi mencionada pela Mobile, que acredita que o relacionamento com o síndico tem que ser sempre bom. “É uma grata surpresa essa festa. Não temos problemas com os síndicos, nosso relacionamento com eles é de amizade”, revela o diretor da Mobile, José Marco Ferreira da

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PORTAL DE Distribuição gratuita Ano 02 . Nº 11 Nov/Dez de 2012

Encarte especial da revista Portal dos Condomínios

de dois dormitórios, com 62,8% dos lançamen-

que, como um todo, na cidade ainda há um es-

tos. E para quem quer investir, é bom ficar de

toque significativo de lançamentos.

Lançamentos condominiais em alta

Por Vivian Lourenço

IMÓVEIS

olho nos lançamentos de dois dor-

Já os imóveis que são mais rapidamente

mitórios, já que eles demoram ape-

vendidos são os de 46m² a 65m², com estima-

nas cinco meses para serem ven-

tiva de venda de até cinco meses. A variação de

didos. Uma boa opção para quem

preço do m² também é grande nesses imóveis e

quer comprar imóvel para vender.

eles podem custar de R$ 2.009 a até R$ 5.551.

Ou para quem está com pressa em

“Os lançamentos horizontais são os maiores na

se mudar.

cidade, com 1.091 unidades. O estudo mostrou

Quem apresentou o estudo foi o vice-presidente do interior

também mostrou que quanto mais central a região, maior o número desses lançamentos”.

do Secovi, Flávio Amary. Os dados

Mas a situação não é de preocupação já que

revelam o crescimento da cidade,

ainda há muito espaço para fomentar a cons-

Sabe aquela sensação de que por qual-

que segundo o presidente da Proempi, Carlos

trução de condomínios na cidade. “O Brasil usa

quer canto de Jundiaí que se passe há uma

Pelegrine, ainda tem muito que avançar. “Ainda

só 4% do PIB para financiamento de imóveis, na

construção de um condomínio? Pois é, pode

existem muitos projetos a serem aprovados e

Europa, por exemplo, esse valor chega a 50%.

ficar tranquilo que isso não é apenas ilusão. Os

pessoas procurando moradia”, explica Pelegrine.

Ainda há muito espaço”.

números revelam que a cidade está em des-

De novembro de 2009 a novembro deste

Mas há quem reclame que houve uma

taque quando se fala de lançamentos de con-

ano foram lançados, ao todo, 15.854 imóveis,

redução na venda depois do boom imobiliário

domínios, tanto verticais, como horizontais. E

sendo que a maior parte é de empreendimen-

de 2009, 2010. Flávio explica que houve sim

isso se reflete em números que mostram um

tos verticais, com 93,12%. “A busca por imóveis

uma queda, mas que ela não foi significativa a

crescimento de 60% em comparação ao ano

com dois dormitórios se deve muito ao pro-

ponto de desaquecer o mercado. “A cidade tem

passado.

grama Minha Casa, Minha Vida, do Governo

ótima localização, tem grande desenvolvimento,

Federal, por isso que eles representam 63% das

como indústrias, faculdades, tudo isso favorece

unidades lançadas”, explica Flávio.

o mercado na cidade”.

Segundo levantamento do Sindicato da Habitação (Secovi), o número de empreendi-

A pesquisa ainda apontou um aumento na

O vice-presidente do Secovi também expli-

mento da cidade a municípios como Campinas

procura por imóveis de três e quatro dormitóri-

cou que a característica de Jundiaí é muito pró-

e Sorocaba. No último ano, entre novembro de

os, em comparação ao ano anterior. “Os de 1

xima da realidade de outras cidades. “O interior

2011 e novembro deste ano, foram 6.159 uni-

dormitório são os que vendem mais rápidos”,

recebe a população que antes morava em São

dades lançadas, apresentando um crescimento

revela Flávio. E para quem pensa que vai faltar

Paulo. A vantagem de Jundiaí é o fácil acesso,

de 60% frente aos 3.094 imóveis do ano ante-

moradia em Jundiaí, o vice-presidente do Secovi

já que fica no miolo de três outras cidades, isso

rior. A maior demanda da cidade é pelos imóveis

tranquiliza, já que o estudo também apontou

propicia mais lançamentos”.

Vivian Lourenço

mentos lançados em Jundiaí iguala o cresci-

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Capa

Silva. O síndico do condomínio BBC, Carlos Martins, também deu sugestão de outros eventos para os síndicos que a cidade pode proporcionar. “Teria quer ser reunião só com o síndico, sem a família. Aqui por muitas vezes fica complicado conversar porque a pessoa tem que dar atenção aos familiares também. Assim a gente pode se conhecer melhor”, revela ele, que é síndico há 4 anos. O mercado forte de Jundiaí também foi apontado pelo patrocinador Diamante Tintas como um ponto positivo da cidade. “Estamos há sete anos no município. É muito importante essa aproximação com o síndico. É uma parceria que sempre dá certo, por isso precisamos conhece-los”, explica o gerente da Diamante Tintas, Willian Delgado. E como segurança é a maior dor de cabeça dos síndicos, nada melhor do que a parceria de uma corretora de seguros. “É uma ótima oportunidade de nos aproximarmos com os síndicos. A rotatividade é muito grande, então essa oportunidade de contato é válida”, comemora o diretor da Gebram, Silvio Gebram. Para o consultor de vendas da Allabella, Leandro Teixeira, a participação no evento, ainda mais como patrocinador é gratificante. “A troca de experiência é muito importante. Tem que fazer

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CAPA mais eventos como esse”, diz Leandro. Mas se tem síndico com mais de 30 anos de experiência, tem síndica novata também. Silvia Pavão, síndica a menos de um ano do Condomínio Di Napoli, ressaltou a dificuldade dessa vida. “A reunião aqui está muito boa, mas a vida de síndica é muito difícil. Tem que juntar o trabalho, os problemas do condomínio, fica complicado”, desabafou Silvia. “É muito boa essa iniciativa de reunir todos os síndicos”, ressaltou a proprietária do Condomínio Express, Maria Lúcia Silva Camargo. A conversa e a troca de experiências foram o ponto alto da noite. “É bastante emocionante esse evento. O síndico faz parte da nossa empresa, já que é ele que cuida do que construímos”, completa a diretora da construtora Santa Ângela, Célia Benassi. As construtoras revelaram que cada condomínio entregue é como se fosse um filho, por isso todo o carinho com o síndico, que é a pessoa que cuidará do empreendimento. “Acompanhamos os moradores até a 1ª administração e passamos todas as coordenadas e damos o suporte para o síndico. É muito bom visitar um condomínio e ver que ele está sendo bem cuidado”, finaliza a superintendente de marketing da F A Oliva, Sandra Bernardi. Em tom descontraído, os síndicos puderam aproveitar para confraternizar, aproveitar os shows e o jantar. A troca de experiências e o networking foram apontados como pontos positivos entre os participantes. E não havia local para discutir os problemas em comum, até no banheiro feminino as mulheres que são síndicas comentam dos problemas em lidar com as crianças (e pais também) nos condomínios. Quando se tem assunto em comum, não há lugar que impeça de conversar. E nada melhor do que festejar, conversar e conhecer gente nova.

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Evento

Vivian Lourenço

É tempo Pode confessar: é só mencionar a palavra festa que você vê a expressão de todo mundo a sua volta mudar; logo o desânimo desaparece, a movimentação começa, ideias surgem e quando já se percebe tudo está pronto. É difícil encontrar quem não aprecie uma boa festa, desde as mais simples, até as mais suntuosas. O importante é reunir e se divertir. A ideia de festejar – e se esbaldar – vem de longos anos e está retratada até na mitologia. Na Grécia, Dionísio é tido como o deus dos vinhos, das festas e dos teatros. Dionísio era na verdade filho de Zeus e aprendeu a arte do vinho com seu pai adotivo Sileno, e ele foi o primeiro a plantar parreiras de uva, assim o consideraram deus do vinho. Dionísio é bem risonho e quase sempre está embriagado. Na mitologia Romana, temos o deus Baco, que seria o equivalente a Dionísio. Filho do deus Júpiter (deus do dia) com a mortal Sêmele, Baco era considerado pelos romanos como um amante da paz e promotor da civilização. De acordo com a mitologia romana, Baco, ao tornar-se adulto, descobriu a forma de extrair o suco da uva e produzir o vinho. Com inveja, a deusa Juno (Hera no panteão grego) transforma Baco num louco a vagar pelo mundo. Ao passar pela Frigia, ele foi curado e instruído nos rituais religiosos pela deusa Cibele. O ato de festejar vem desde o berço da nossa civilização. Fazemos festa para comemorar o passar dos anos, quando conquistamos algo que queríamos muito; a festa tem como objetivo principal reunir as pessoas em torno de um objetivo comum.

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Com o final do ano, a quantidade de festas que são realizadas aumenta: há as confraternizações das empresas, Natal em família, virada do ano, etc. e o que está se tornando tendência são os próprios condomínios se organizarem e fazerem festa para os seus moradores, afinal de contas, os condomínios atualmente são verdadeiras cidades e, como toda boa cidade, tem quem haver integração entre seus moradores. E claro que quem organiza tudo isso, o síndico, também precisa de uma festa como a 1ª Festa do Síndico (veja reportagem de capa). Um bom exemplo de como integrar os moradores e melhorar o relacionamento interpessoal, diminuindo os problemas de convivência é fazer festas. E é isso que o condomínio Ecovillage 2, que já existe há 8 anos, faz. Com um calendário repleto de eventos, o síndico Vagner Alves e a subsíndica Maria de Lurdes Bazetto, com a ajuda do zelador Antonio Marreiro, conseguiram fazer com que as 120 residências do local ficassem maravilhadas com os eventos que são realizados durante o ano. São sete eventos fixos no Ecovillage 2 e os moradores já até elegeram os seus favoritos, que são o Dia das Crianças, a queima de fogos no Réveillon e a Ecofeijoada. “O objetivo da festa é justamente para os moradores daqui (Ecovillage 2), para eles convidarem seus parentes, seus amigos. Existe uma integração muito grande”. A ideia também é a integração com o vizinho, o condomínio no Ecovillage 1. No dia 22 de outubro houve mais uma edição do Dia das Crianças. “Os eventos lançados todos os anos tem como objetivo levar aos nossos moradores o benefício de uma bela confraternização”, diz o zelador Antonio. O síndico Vagner explica que na 2ª edição, no ano retrasado, do Dia das Crianças, a festa foi feita


de festejar na rua de cima, e não na rua principal como neste ano. “Preparamos essa festa para a molecada. Já é tradicional. Além disso, fazemos eventos do Dia das Mães, feijoada; teve a festa do final do ano. O pessoal aqui gosta muito”, ressalta Vagner. No ano passado e nesse ano estiveram presentes na festa mais ou menos 160 crianças, já que o outro condomínio (Ecovillage 1) também participa. “São administrações diferentes, mas normalmente a gente tenta fazer alguma coisa em prol dos dois condomínios, só que nem sempre dá. E como aqui somos uma gestão que é mais ativa, então combinamos: vamos fazer o evento? Se não dá, então a gente executa sozinho”, diz Vagner. No calendário do Ecovillage 2 estão os eventos do Dia das Mães, na sua 3ª edição, quando as mulheres recebem flores que são entregues de casa em casa; a Ecofeijoada, na sexta edição, onde são vendidos 125 convites, tendo também música ao vivo, refrigerante e caipirinha grátis. A Festa Junina (5ª edição) com gincanas e barracas, como as festas tradicionais de bairro e igrejas; Dia os Pais quando se costuma comprar um presentinho, uma caneta ou alguma coisa que simbolize o dia e é entregue de casa em casa, igual o Dia das Mães; é feita uma mensagem e entrega para eles. O Halloween (4ª edição), com uma festinha no salão com tema original onde as crianças saem para pedir doces e no final retornam ao salão para curtirem a festa; neste caso, a fantasia é obrigatória. No Natal no Ecovillage 2, que acontece há cinco edições, o Papai Noel sai com o trator para a entrega de presentes das crianças. “Duas edições foram especiais tendo como Papai Noel o síndico Vagner Alves; já na gestão antiga e no ano passado contamos com ‘seu José’ morador da casa 28 e o zelador como gnomo”, explica Antonio. E para fechar o ano com chave de ouro, o condomínio fez no ano passado uma queima de fogos

para a virada do ano. Na primeira edição foram oito minutos e a expectativa para esse ano é que sejam 12 minutos. “Neste dia os moradores se encontraram na piscina para verem a queima de fogos“, explica o zelador. Já o síndico Vagner comemora a adesão dos moradores. “O ano passado foi a primeira fez que realizamos a queima de fogos e eu não esperava uma adesão tão grande dos moradores; tinha gente que estava convidando todos os parentes a passar a virada do ano aqui porque já sabia que ia ter essa queima de fogos”. Todos os eventos do condomínio são feitos com auxílio de patrocinadores que ajudam na realização. Para Antonio, o zelador, essa é uma bela maneira de trazer para os moradores as informações e o conteúdo do comércio local. É uma troca entre o lazer oferecido e a oportunidade de mostrar o produto de quem patrocina. Para Vagner, a maior satisfação de realizar os eventos no Ecovillage 2 é a participação dos moradores. “Cada evento dá para perceber que cada vez mais as pessoas estão presentes; cria uma sinergia muito grande dos moradores, já que eles vão se conhecendo, aí o filho do morador conhece do outro morador, vai se integrando, batendo papo; daqui a pouco eles já estão na área verde fazendo festa”. Ele ainda disse que tudo isso é muito gratificante já que ele administra o condomínio há mais ou menos sete anos já. “É bem trabalhoso, mas tenho o objetivo de que se o morador está satisfeito, eu também estou satisfeito; tem que fazer aquilo que agrada a eles”. O primeiro evento realizado no condomínio foi a Ecofeijoada, que foi um sucesso. “Eu estava prevendo mais ou menos de 70 a 80 moradores, mas no final atingimos 150 pessoas; a gente já estava com uma margem de feijoada de 130 e deu para todo mundo, tranquilo”, disse o síndico.

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EVENTO

A feijoada ficou uns três anos sem acontecer e agora está na sexta edição e nesta última participaram 125 pessoas, que é o máximo que os organizadores conseguem suportar, por causa do espaço no salão de festa. Para esses eventos, além dos parceiros que contribuem com um percentual, há a venda do convite. Com o dinheiro dos convites são comprados os ingredientes. “Para os parceiros resta a compra da cerveja, refrigerante, a segurança, etc. é esse conjunto de forças que conseguimos juntar”, detalha Vagner. Esse evento (o Dia das Crianças) foi 100% patrocinado pelos parceiros; é tudo de graça para o morador. No evento do Dia das Crianças, que neste ano aconteceu na rua principal do condomínio, as crianças puderam se divertir em atrações como o futebol de sabão, tobogã de três metros, cama elástica, pipoca, algodão doce, touro mecânico e distribuição de brindes. A diversão foi para as crianças, mas e os pais, o que acham desses eventos? Patrícia Raquel Elias mora no condomínio desde 2006 e diz que já aproveitou muita festa que teve por lá. “Eu acho a iniciativa excelente, porque aqui temos uma área grande para fazer esses eventos. O que é legal é que todo mundo interage, a gente acaba ficando com os vizinhos, tendo essa interação todo mundo”. Para a moradora, as festas ajudam bastante, já que é o local onde eles conseguem conversar, tem um tempo para bater um papo, saber mais sobre as coisas que acontecem, “É bem legal, vale muito a pena. Acho que deveria ter sempre”. Entre os eventos preferidos, ela elege o Dia das Crianças e a feijoada. “A gente interage bastante, e na festa junina também; todas as festas que são feitas aqui a gente gosta bastante. Eu vou ser sincera, eu amo morar aqui”, finaliza Patrícia. Além dos eventos em si, a interação entre os moradores é o que mais agrada. “Muitos saem muito cedo, chegam muito tarde e acabam não se conhecendo. E fora que para as crianças é perfeito, é um dia que não precisa nem sair de casa para fazer algo diferente; dá para se divertir aqui a vontade. Moro aqui faz seis anos e meio”, comemora a moradora Mara Pain. Ela e a família participam de todas as festas que o condomínio oferece. “O bom é que também são bem focadas para as crianças, então apesar de o nosso neném ser pequeno, estávamos sempre presentes, antes com sobrinhos e agora trazendo ele”. É através das festas que os moradores se conhecem; é uma forma divertida e descontraída de saber mais daquela pessoa que mora na casa ao lado. “O foco é a satisfação do morador. A gente mora em um dos melhores condomínios de Jun-

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diaí, segundo uma pesquisa realizada pela Lello, tanto de taxa condominial, como de estrutura, organização e limpeza. Então a gente mora em um pedacinho do céu aqui”, orgulha-se Vagner. Segundo o síndico, nenhum dos eventos nunca apresentou resistência, já que, de acordo com ele, quando o morador percebe o que está acontecendo, já está participando do evento. “Faço uma gestão de não ficar perguntando muito; algumas coisas você tem que pedir autorização, mas outras coisas, já que eles votaram em mim e confiaram no meu trabalho, vai ser do jeito que eu acho que é melhor para todo mundo. E sempre focando o todo, sem privilegiar um ou outro; por mais que ela seja resistente, ela não é a maioria. Se ela for a maioria resistente, a coisa não acontece”. Para o ano que vem, o síndico, juntamente com a subsíndica, que é a Maria de Lurdes Bazetto, pretende fazer um planejamento para começar a setorizar os principais eventos. “Eu foco muito no resultado. Faço as festas quando tudo está dentro do controle”. Ou seja, não adianta você chamar o morador e fazer uma festa sabendo que tem problemas para resolver. Vagner diz que costuma deixar tudo alinhado na parte de estrutura do condomínio e na hora que percebe que está tudo em ordem, a festa é realizada. “Esse condomínio está muito parado, vamos agitar ele. Então eu crio essas estratégias para movimentar todo mundo”. E o pessoal através de um bate-papo vai se inteirando sobre o que acontece no condomínio. Esse também é um momento que serve para trocar ideia, descontrair, já que muitas vezes o morador fica dentro de casa e não sabe o que acontece, ou tem uma dúvida e tem vergonha de perguntar. Os moradores também trazem a sugestão. “Mas o morador é assim, ele te joga a batata quente e você que tem

que ter o controle de dizer: espera, a festa é gostosa, mas existe toda uma operação atrás disso. Você pode nos ajudar a realizar? Não, não posso; então não é possível fazer”. Todo evento tem que ser bem feito, se fizer uma coisa para ficar uma imagem de que a festa foi uma porcaria, não foi legal, que era melhor não ter feito então o condomínio não faz. “Ou você faz um projeto que seja de sucesso ou aborta ele antes de começar”. Acabada a festa do Dia das Crianças, o zelador Antonio Marreiro já está pensando na festa de Natal. “Neste ano a gente quer alavancá-la um pouco mais. Geralmente no Natal a gente só faz o recolhimento dos brinquedos das crianças e então o síndico ou um morador se voluntaria para ser Papai Noel e sai para a entrega e nós nos vestimos de gnomos. É uma diversão bem gostosa. A ideia desse ano é fazer tudo diferente”. O que ele tem em mente é enfeitar o condomínio com a ajuda dos parceiros. “Queremos dar um pouco a mais para o morador; tudo o que ele precisa é o lazer e o que nós precisamos é da companhia do morador. Eu acho que ambos acabam ganhando”. Depois que chegou ao Ecovillage 2, o primeiro evento que o zelador ajudou a organizar foi a Ecofeijoada. “Como eu já trabalho com eventos há alguns anos, então pra mim foi maravilhoso, era tudo o que eu precisava: me instalar aqui e garantir para eles tudo o que eu mais gosto, os eventos”. E não foi só por causa dos eventos que os moradores ficaram mais unidos, Antonio revela que no Ecovillage 2 é como se fosse uma família. “Todos os moradores sempre foram dinâmicos, unidos e participativos. O que a gente faz hoje é só para dar um pouquinho de espaço para eles, mas isso já é uma coisa que eles já têm ao longo do tempo”.


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EDUCAÇÃO

Juntos? Carlos José Silva Borges Comunicação Colégio Divino Salvador

Será que pedir ajuda, dividir tarefas, buscar fazer junto faz realmente a diferença? Ou será que é melhor fazer logo sozinho, do seu jeito, assumindo a responsabilidade? Na primeira pergunta, acredito que você deve ter gostado a ideia. Mas aposto também que na segunda pergunta você parou para pensar. Recentemente, passamos por um concurso cultural com um trabalho dos nossos alunos no projeto de robótica do Lego Education. Publicamos um vídeo, que foi para a seletiva nacional, na qual passaria por uma votação no Facebook. Era preciso ficar entre os dois mais votados, para ir a um júri final. Até aí parece uma história normal, como acontece rotineiramente no Colégio. Mas chamou a nossa atenção a proporção que tomou a busca por votos, com alunos, familiares, amigos, professores, enfim, uma comunidade enorme de motivadores, pedindo apoio para todos os lados, comemorando os pontos, levando o concurso online para a vida real, despertando alegria, integração

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e, enfim, possibilitando a conquista da meta! Efetivamente, todos nós precisamos de ajuda, de apoio, da comunidade, do próximo, de saber pedir, compartilhar, aceitar, interagir. Juntos, fomos muito mais longe do que imaginávamos. E o sozinho? Nos seus desafios diários, claro há aquelas situações imediatas ou que a responsabilidade é aparentemente ou totalmente sua. Todos nós temos as nossas obrigações! No entanto, pense na enormidade de situações que a gente faz por conta própria, mas que poderia ser compartilhada, nem que seja o ato de consultar, conversar, pedir uma opinião e, principalmente, ouvir, demonstrar interesse! Temos o poder de inserir mais pessoas em nossa vida pessoal e profissional, o que proporciona uma série de benefícios, para nós e para elas. Valorização do próximo, expansão do conhecimento, segurança, tempo, diálogo e, sim, melhores resultados! O fazer sozinho até vai acontecer, mas quando for realmente necessário e geralmente decidido pela ocasião. Mas ao assumirmos uma postura mais social

e compartilhada, a própria sequência da vida se encarrega de diminuir a incidência dessas situações. O que podemos fazer juntos? Projetos no trabalho, tarefas domésticas, arrumar e imprimir as fotos para relembrar os momentos, passear mais em família, ter mais tempo para conversas presenciais, ter menos tempo para o Facebook, chamar os amigos em casa, escrever um livro com diversas histórias, caminhar com pais e filho, praticar exercícios, pedalar em grupo, assistir um filme com a galera, almoçar com a TV desligada, assistir TV com a família, brincar de Stop, Dominó, Imagem em Ação, Esconde-esconde, fazer Piquenique, enfim, viver, viver, viver... Junto!


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UTILIDADES DOMÉSTICAS

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BEM-ESTAR

Todos os sentidos em um só lugar complicado, mas é só ter um pouco de criatividade e paciência para ajustar os aromas que mais combinam com o ambiente. O projeto do jardim pode ser adaptado para varandas e até mesmo para o interior das casas. Mas como harmonizar as plantas que possuem essências tão distintas e diferentes, sem fazer uma salada de cheios? Segundo o paisagista técnico, Alexandre Torres, a dica para não misturar os aromas é manter certa distância entre as plantas aromáticas, para que os perfumes não se confundam. “Quando a ideia é jardins perfumados, o ideal é colocar cada planta aromática em uma área da casa, uma na entrada, uma no corredor lateral, uma nos fundos. Isso pensando em plantas perfumadas, como por exemplo, jasmim estrela, gardênias e dama-da-noite”. A mesma dica não se aplica se você resolver fazer um canteiro com ervas aromáticas; o que é uma boa pedida, já que além de muito perfume, você ainda pode suar as suas plantinhas para dar sabor à comida. “O morador pode colocar as plantas mais próximas, porque ela vai exalar o perfume quando for tocada, é o caso do alecrim, da lavanda e do manjericão”. As espécies mais utilizadas nesse tipo de jardim são o alecrim, hortelã, manjericão, salsinha, cebolinha, gengibre e coentro, além de ervas que servem para chás, como camomila, erva doce e erva-cidreira, dentre outras. As ervas aromáticas possuem efeitos terapêuticos, já que elas entram

através das células sensíveis que cobrem as passagens nasais, chegando direto no cérebro. Desta forma, tais ervas afetam as emoções. Além de todo o aroma e textura das plantas, esse jardim sensorial também pode ganhar um complemento bem interessante, como a água. “Pode ser uma cascata, mesmo que pequena, uma fonte ou até mesmo um espelho d’agua”. Tudo vai depender do espaço que o morador tem. Para instalar a fonte não é complexo, já que é feito através de um simples sistema de bombeamento de água semelhante ao utilizado em aquários. Além disso, o paisagista completa com outra dica, para aqueles que querem deixar o local mais atraente ainda. “Jardins sensoriais são jardins de percepções, caminhos com flores colorida e uma pérgula com uma poltrona confortável. Lanternas de velas fazem um ótimo complemento, além de agregar mais sensações ao jardim”. Para quem usa a desculpa do ‘não tenho espaço’ para não ter um jardim, Alexandre garante que não é necessário uma grande área para a construção do pequeno oásis caseiro. “Os jardins sensoriais podem ser feitos em qualquer espaço, mesmo em pequenas varandas de apartamentos, onde você pode ter um vaso com manacá de cheiro, ou mesmo com ervas aromáticas, como manjericão e alecrim. Claro que quanto maior o jardim, maior a variedades de plantas e perfumes”.

Sofiaworld

Desde quando os jardins existem? Bom, é bem difícil de definir uma data exata que eles tenham surgido, mas desde os tempos mais remotos, eles são descritos como locais de contemplação e lazer; aquele lugar onde o sonhar acordado é possível. E nem precisa ser o jardim suspenso da Babilônia para causar essa impressão. Basta ser um local aconchegante, familiar e que desperte os sentidos. Cheiro, cores, texturas, sons e até sabores. Quem poderia imaginar que um jardim pudesse trazer a tona tantos sentidos, ou até mesmo aprimorá-los. Estamos tão acostumados com poluição, barulho do trânsito, materiais sintéticos e aquela paisagem cinza na nossa frente. Todo santo dia isso acaba cansando, por isso que quando chegamos em casa, no esconderijo, o lar deve ser preparado para deixar tudo isso pra trás e ambientar seu morador com novas sensações. Já pensou em poder deixar tudo para trás e realmente entrar em um universo totalmente diferente das sensações que tem diariamente? De poder meditar, achar aquela solução para o problema que todos acreditam ser improvável de solucionar. É claro que o jardim não é nenhum santo milagreiro, mas é um local de paz e meditação, e nada como tranquilidade para colocar os pensamentos em ordem e visualizar as coisas com mais clareza. Para explorar todos os sentidos a dica é um jardim sensorial. A primeira vista pode parecer

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CRÔNICA

O GATO PRETO Te m g e n t e q u e

recer do nada e logo ser adotado pela família? Todos queriam

odeia sexta-feira 13, mas

saber sua origem, já que os gatos têm hábitos noturnos e, sem

com a correria do dia a dia,

saber sua origem, poderiam trazer até algum tipo de doença.

não há superstição que resis-

Pois bem, logo na segunda-feira, Dona Meire tratou de

ta. Na primeira deste ano, depois

levá-lo a um veterinário para uma consulta e aplicação das

de uma forte freada do caminhão de

vacinas. Chegando à clínica causou um grande transtorno. Os

lixo, surgiu um tremendo gato preto, daqueles bem

coletores que retiravam o lixo, reconheceram o gato fujão e

“vira-lata”, sem um pelo branco e com olhos cor de mel. Num

queriam por toda sorte deixá–lo lá, pois seu dono, o vigia do

piscar de olhos, atravessou a grade que divide o condomínio

depósito de lixo, havia morrido e não tinha ninguém para cuidar

da rua e, num pulo, entrou no apartamento de Dona Meire.

do bichano. Como não conseguiram que a clínica o acolhesse,

O porteiro de imediato chamou o zelador, que chamou o síndico e, com uma pequena comitiva de crianças, foram bater

continuaram com o gato no caminhão quando este fugiu, entrando no condomínio.

no apartamento de Dona Meire. Para surpresa de todos, Dona

Terminada toda a confusão, a vacina e sua castração foram

Meire veio com o gato no colo mostrando–se satisfeita com a

marcadas. Max, seu nome na nova casa, agora teria novo dono

visita do bichano e não mais deixou ir embora.

e muito carinho. Mas Max era diferente dos demais gatos do

Para alguns moradores aquele gato preto deveria ir em-

condomínio. Vivia caçando pardais em cima das árvores do

bora. Como era possível no dia 13, sexta-feira, um gato apa-

jardim. Certa manhã, uma grande confusão no playground, uma cobra apareceu e as crianças saíram desesperadas atrás do zelador para tomar alguma providência, porém quando chegou o zelador, Max já havia matado a cobra e desfilava vitorioso. Depois desse dia, Max, o gato preto do lixão, virou herói da criançada e namorado da Nina, a gata persa do apartamento 43.

Por Dr. José Miguel Simão Advogado e cronista

Ilustração: Rafael Godoy

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e Camila Godoy


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