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A SINERGIA DE NOSSOS MEIOS EM PROL DA MISSÃO

A aquisição de modernos vetores e sistemas, ocorrida nos últimos anos, proporcionou uma profunda e necessária transformação em nossa Força Aérea, com inovações estratégicas e atualizações doutrinárias que criaram robustez na aplicação do Poder Aeroespacial, dentro do que preconiza nossa Visão de Futuro.

Nesse sentido, a sinergia dos nossos meios faz ressaltar uma das principais características do Poder Aeroespacial – a adaptabilidade –, o que exige elevados graus de sintonia e de interação destes com a missão propriamente dita. A relação entre esses dois entes é constituída de natureza tão intrínseca que qualquer vislumbre de desassociação pode levar a resultado comprometedor, como se mostrou no decurso da história do Poder Aeroespacial.

A natureza dos Meios Aeroespaciais e de Força Aérea requer uma perfeita e tempestiva adequação aos objetivos diversos, de forma célere, cujos efeitos podem repercutir e trafegar nos mais variados níveis e esferas, assim como viabilizar a execução de uma ampla gama de ações conjuntas, combinadas ou interagências.

Se, por um lado, é imperativo que tais meios estejam continuamente alinhados à vanguarda das inovações tecnológicas e estratégicas, por outro, faz-se necessária a estrita observância das limitações financeiras e logísticas para o incremento de nossas capacidades, atentos à gestão do ciclo de vida dos sistemas e plataformas d’armas em operação na FAB, permitindo segura transição para estas realidades que virão a se suceder.

Assim, em consonância com a Estratégia Nacional de Defesa, o PBC deverá estar consolidado como metodologia estratégica a ser empregada no âmbito da FAB. As capacidades a serem desenvolvidas, aperfeiçoadas e, até mesmo, mantidas devem potencializar os efeitos desejados em todos os níveis, do político ao tático. Nesse diapasão, a busca da contínua interação, cooperação e sintonia com o Ministério da Defesa e demais Forças Singulares deverá ser objetivada com afinco, com vistas a termos, com o emprego dessa metodologia, uma plena visão do todo e não apenas da parte.

Nesse contexto, sob a óptica prospectiva de contínuo aperfeiçoamento estratégico, operacional e tático, fica evidente essa necessária simbiose entre os Meios à disposição e a Missão em cada caso concreto, assim como o desenvolvimento das capacidades apontadas para a contraposição aos desafios e às possíveis ameaças futuras, garantindo o efeito dissuasório necessário para a manutenção da paz e da soberania nacional, além da integração do território nacional.

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