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Ano XXXVI
Nº 8
Agosto, 2013
ISSN 1518-8558
PAPA - FAB monta esquema de tráfego aéreo e transporte durante Jornada Mundial da Juventude FOTOS: TEN ENILTON / CECOMSAER
Durante a Jornada Mundial da Juventude, a Força Aérea Brasileira montou um esquema especial de controle de tráfego aéreo, transporte e segurança do Papa Francisco. As aeronaves da FAB transportaram o Pontífice no Rio e São Paulo e militares fizeram a coordenação dos voos durante todo o evento. Págs. 8 e 9
T-25 bate recorde de disponibilidade
As 40 aeronaves T-25 da Academia da Força Aérea bateram recorde histórico de disponibilidade em julho. A equipe de manutenção explica como conseguiu alcançar a marca de 93% de aviões disponíveis para instrução primária de cadetes. Pág. 10
OPERACIONAL
CAPACITAÇÃO
PARAQUEDISMO
Militar da FAB cria sistema que simula o abandono do helicóptero H-1H em caso de queda na água. Barato e simples, o equipamento complementa o treinamento de emergências. Pág. 7
O Esquadrão Puma formou mais uma turma do curso de busca e resgate. Trinta militares se tornaram especialistas em missões de salvamento na água, selva e montanha. Pág. 12
A equipe Falcões da FAB venceu o campeonato brasileiro de paraquedismo na modalidade Formação em Queda Livre. Os militares vão representar o Brasil no mundial da China. Pág. 14
Promoção de Oficiais - Generais O Notaer apresenta os Oficiais-Generais promovidos pelo AltoComando da Aeronáutica. Págs. 4 e 5
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Agosto - 2013 FOTO: S2 LUCAS MARCO / DTCA
CARTA AO LEITOR
FAB atuante Este mês, o NOTAER traz uma cobertura completa da operação de apoio ao Papa Francisco. O chefe de Estado esteve no Brasil para a Jornada Mundial da Juventude. A Força Aérea atuou em várias frentes, com a coordenação do tráfego aéreo e o transporte do Pontífice pelo Rio de Janeiro e interior de São Paulo. Na nossa série sobre mídias sociais, este mês falamos sobre o uso de hashtags no Facebook. Entenda como funciona e as facilidades que essa ferramenta traz. A nossa equipe acompanhou o Campeonato Militar Brasileiro de Paraquedismo realizado em Resende (RJ). A Equipe Falcões da FAB venceu a modalidade de Formação em Queda Livre e garantiu presença no mundial da categoria que será realizado na China.
O jornal NOTAER é uma publicação mensal do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER), voltado ao público interno. Chefe do CECOMSAER: Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno Chefe da Divisão de Comunicação Integrada: Coronel Aviador Henry Munhoz Wender Chefe da Divisão de Comunicação Corporativa: Tenente-Coronel Aviador Max Luiz da Silva Barreto Chefe da Subdivisão de Produção e Divulgação: Major Aviador Rodrigo Alessandro Cano Chefe da Seção de Divulgação: Capitão Aviador Bruno Perrut Gomes Garcez dos Reis Chefe da Agência Força Aérea: Capitão Aviador Igor Corrêa da Rocha
Conheça o equipamento criado por um militar de Belém (PA) que auxilia no treinamento em caso de queda de helicóptero na água. Barato e simples, o aparelho é um complemento na preparação para situações de emergência. Veja entrevista com um sargento
que tem um hobby bem incomum. Ele é cantor de ópera. Em julho ele atuou em uma peça em Brasília e conta como foi. Boa leitura! Brig Ar Marcelo Kanitz Damasceno Chefe do CECOMSAER
Dinheiro fácil? Fique atento! mento de uma determinada quantia de dinheiro aos “sócios” antigos. O problema é que, para que ninguém perca dinheiro, o ciclo teria que ser interminável, o que é impossível, uma vez que o número de pessoas será sempre limitado. Via de consequência, o esquema dura pouco e não há benefício final. Quando ocorre a quebra do esquema, a maioria das pessoas perde tudo o que aplicou, com exceção do idealizador do golpe e de algumas poucas pessoas. O modus operandi normalmente utilizado no recrutamento de novos membros consiste no convencimento e na criação, por meio de referências, testemunhos e informações falsas, da ilusão de que ele irá ganhar muito dinheiro. Hodiernamente, são observadas algumas variações que vinculam a
Editor: Tenente Jornalista Willian Cavalcanti Repórteres: Ten JOR Humberto Leite, Ten JOR Flávio Nishimori, Ten JOR Willian Cavalcanti, Ten REP Simone Dantas, Ten REP Talita Vieira, Ten REP Mariana Helena (CECOMSAER), Ten JOR Alexandre Fernandes (I COMAR), Ten JOR Maria da Glória Galembeck (III COMAR), Ten JOR Geraldo Bittencourt (DCTA), Ten REP Mateus Candiani (BABV) e Ten JOR Lorena Molter (VII COMAR) Colaboradores: SEFA, CIAER, AFA, EEAR, II COMAR, 2º/10º GAV, 2º/3º GAV, 1º/9º GAV, 3º/8º GAV e SISCOMSAE (textos enviados ao CECOMSAER via Sistema Kataná)
PENSANDO EM INTELIGÊNCIA
O golpe conhecido como “pirâmide financeira” vem ganhando notoriedade diariamente na mídia nacional. Mas o que vem a ser uma pirâmide financeira? Trata-se, de forma resumida, de um esquema no qual o indivíduo faz um único pagamento, mas recebe a promessa de que, de alguma forma, irá receber benefícios exponenciais de outras pessoas como recompensa. Os esquemas do tipo pirâmide financeira recebem este nome em razão da forma como o sistema é representado graficamente. Os recém-ingressos formam a base da pirâmide e os que possuem mais tempo constituem o topo da mesma. O sucesso de tal empreendimento é fundamentado no recrutamento exponencial de novos adeptos, que obrigatoriamente realizam o paga-
Expediente
participação no sistema ao consumo de algum tipo de serviço ou material, ou ainda, sob a forma de uma fidelização, semelhante àquelas empregadas em programas ou clubes. A pirâmide financeira constitui crime contra a economia popular, tipificada no inciso IX, art. 2º, da Lei 1.521/51. Sendo assim, estão em curso investigações judiciais de algumas empresas suspeitas de realizarem tal prática. A recomendação é de não participar de empreendimentos dessa natureza e sempre realizar uma pesquisa sobre a empresa que oferece o serviço nos órgãos de defesa do consumidor. Acima de tudo, fique atento às ofertas de lucro fácil e em curto prazo de tempo. Precaução nunca é demais! (Centro de Inteligência da Aeronáutica).
Diagramação e Arte: Ten FOT José Mauricio Brum de Mello, Suboficial Claudio Bomfim Ramos, Sargento Emerson G. Rocha Linares, e Sargento Daniele Revisão: Cap Av Bruno Perrut Gomes Garcez dos Reis Tiragem: 30.000 exemplares Estão autorizadas transcrições integrais ou parciais das matérias, desde que mencionada a fonte. Comentários e sugestões de pauta sobre aviação militar devem ser enviados para: redacao@fab.mil.br Esplanada dos Ministérios - Bloco “M” - 7º andar CEP - 70045-900 / Brasília - DF
Impressão e Acabamento: Log & Print Gráfica e Logística S.A
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PALAVRAS DO COMANDANTE FOTOS: SGT REZENDE, SGT JOHNSON / CECOMSAER
Intendência operacional
Tenente-Brigadeiro do Ar Juniti Saito Comandante da Aeronáutica
O
cumprimento da missão precípua da Força Aérea Brasileira de defender a soberania do espaço aéreo brasileiro não seria possível sem o árduo trabalho da Intendência da Aeronáutica. A história mostra que, desde os tempos remotos, a Intendência sempre esteve presente apoiando todas as fases de campanhas vitoriosas. O Serviço de Intendência, praticamente tão antigo quanto as próprias Forças Armadas, é a vanguarda histórica de todas as logísticas. Muito antes de surgirem as máquinas, ela já apoiava e assistia aos homens em combate. A logística de hoje nada mais é que a ampliação para a realidade tecnológica dos nossos dias desta filosofia de apoio permanente ao homem. A Intendência da Aeronáutica é responsável pelo planejamento, coordenação e controle de atividades logísticas, alimentação, fardamento, pagamentos, licitações e contratos. Ela antecipa as necessidades
da nossa Força Aérea, apoiando o cumprimento da missão e mantendo a visão no que há por vir. A Intendência é versátil e atuante, acompanhando as exigências de uma moderna Força Aérea, sempre superando os desafios, rumando ao futuro, atingindo enormes avanços na formação de pessoal e no emprego de modernas técnicas de gerenciamento. São diversos os exemplos da boa atuação dos nossos guerreiros intendentes, como os Hospitais de Campanha montados no Haiti ou nas enchentes na região serrana do Rio de Janeiro. Mas a atuação não se restringe a catástrofes. A Intendência também está presente nas nossas operações militares, como a Ágata ou Cruzex. Comemoramos neste mês de agosto mais um aniversário da nossa querida Intendência agradecendo aos nobres profissionais que cumprem os desafios diários de apoio à operacionalidade da Força Aérea. Aos nossos atuais Soldados do Acanto, representados por oficiais, graduados e civis, que lutam pelo mesmo ideal, roguemos para que se mantenham fiéis aos princípios defendidos por seus antecessores. Esses dignos mensageiros da Intendência merecem receber especial reverência, pois agem com profissionalismo e abnegação em momentos difíceis, mostrando a capacidade do Sistema de Intendência Operacional, cujo preparo e emprego são compromissos de todos nós. Que o lema “Prever para Prover” seja o motor a impulsionar a Intendência da Aeronáutica rumo ao seu objetivo maior: construir uma Força Aérea Brasileira cada vez mais forte.
FOTO: DIRINT
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Tenente-Brigadeiro do Ar Gerson Nogueira Machado de Oliveira
Promoção de Oficiais-Generais | Julho 2013
Natural de Araraquara (SP). Praça de 04/03/1974, tendo sido declarado Aspirante em 12/12/1977. Principais cargos: Instrutor de Aviação de Caça e Oficial de Operações do 1˚/4˚ GAv; Chefe da Seção de Instrução, Chefe da Seção de Doutrina e Chefe da Seção de Planejamento e Controle de Operações do 1º/14º GAv; Ajudante de Ordens do Comandante e Chefe da Seção de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos do COMDA/VI Força Aérea; Instrutor e Chefe da Divisão de Ensino da EAOAR; Assessor Aerotático da Missão Técnica Aeronáutica Brasileira no Paraguai; Chefe da Seção Força Aérea e Chefe do Centro de Operações de Defesa Aeroespacial do COMDA-
BRA; Comandante da Base Aérea de Fortaleza; Chefe do Estado-Maior da III Força Aérea; Chefe de Gabinete e Chefe do Centro de Comando e Controle de Operações Aéreas do COMGAR; Comandante da III Força Aérea; Comandante do COMDABRA; Subchefe de Operações da Chefia de Preparo e Emprego e Vice-Chefe de Operações Conjuntas do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas do Ministério da Defesa; Vice-Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica. Horas de voo: Possui mais de 4.500 horas de voo. P r in c ip ais con d e co ra çõ e s : Ordem do Mérito da Defesa - Grau Grande Oficial; Ordem do Mérito Aeronáutico – Grau Grande Oficial;
Ordem do Mérito Naval - Grau Grande Oficial; Ordem do Mérito Militar Grau Oficial; Ordem de Rio Branco; Ordem do Mérito Judiciário Militar; Ordem do Mérito Ministério Público Militar – Grau Distinção; Medalha da Vitória; Mérito Marechal Cordeiro de Farias; Medalha Militar de Ouro; Mérito Santos-Dumont; Medalha do Pacificador; Mérito Tamandaré; Medalha José Martiniano de Alencar; Medalha Marechal Mascarenhas de Moraes; Ordem do Mérito Aeronáutico da Força Aérea Paraguaia - Grau Oficial; Menção Destaque Operacional Ouro COMGAR. Cargo designado: Diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA).
Major-Brigadeiro Intendente Eurico Jorge de Lima Natural de Curitiba (PR). Praça de 04/03/1974, tendo sido declarado Aspirante em 10/12/1980. Principais cargos: Chefe da Seção de Provisões, Chefe da Seção de Subsistência e Chefe da Seção de Alienações e Contratos do Parque de Material Aeronáutico de Recife; Chefe da Seção de Subsistência e Chefe da Seção de Provisões do Gabinete do Comandante da Aeronáutica; Adjunto da Seção de Licitações e Contratos, Adjunto da Subdivisão de Intendência, Chefe da Seção de Licitações e Contratos, Chefe da Seção Subsistên-
cia, Chefe da Seção de Intendência e Instrutor do Curso de Formação de Ofi ciais Intendentes da Academia da Força Aérea; Chefe da Divisão de Finanças, Chefe da Subdivisão de Informática e Agente de Controle Interno da Comissão Aeronáuti ca Brasileira em Washington; Chefe da Subdivisão de Contratos e Chefe da Divisão de Obtenção do Centro Logístico da Aeronáutica; Chefe do Grupamento de Infraestrutura e Apoio de São Jose dos Campos; Subdiretor de Abastecimento da Diretoria de Intendência da Aeronáutica.
P r inc ipais condecorações: Ordem do Mérito Aeronáutico – Grau Comendador; Ordem do Mérito Militar – Grau Comendador; Medalha Mérito Desportivo Militar; Medalha Militar de Ouro; Mérito Santos-Dumont; Medalha do Pacificador; Mérito Tamandaré; Medalha de Honra da Inconfidência; Medalha Santos-Dumont – Prata. Cargo designado: Chefe do Centro de Controle Interno da Aeronáutica (CENCIAR).
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Brigadeiro Intendente Gilberto Barros Santos Finanças e Chefe da Subdivisão de Intendência do Gabinete do Ministro da Aeronáutica; Membro da Comissão de Normas, Chefe da Seção de Auditoria e Chefe da Divisão Financeira da Secretaria de Economia e Finanças da Aeronáutica; Chefe da Subdivisão de Contratos do Centro Logístico da Aeronáutica; Chefe da Divisão de Finanças e Agente de Controle Interno da Comissão Aeronáutica Brasileira em Washington;
Chefe do Grupamento de Apoio de Brasília; Assessor do Chefe da Quinta Subchefia do EMAER. Principais condecorações: Ordem do Mérito Aeronáutico – Grau Oficial; Medalha Militar de Ouro; Mérito Santos-Dumont. Cargo designado: Subsecretário de Contabilidade da Secretaria de Economia e Finanças da Aeronáutica (SEFA).
Brigadeiro do Ar Adalberto Zavaroni Natural de São Paulo (SP). Praça de 06/03/1978, tendo sido declarado Aspirante em 12/12/1984. Principais cargos: Oficial de Material do 5º/1º Grupo de Comunicações e Controle; Instrutor Acadêmico do Grupo de Instrução Tática e Especializada; Instrutor de Voo do 5º Grupo de Aviação; Chefe de Instrução do 1º/14º Grupo de Aviação; Comandante do 2º/3º
Grupo de Aviação; Gerente-adjunto do Projeto CL-X (COPAC); Assessor do Projeto VC-X (COPAC); Gerenteadjunto do Projeto F-5BR e do Projeto AM-X (COPAC); Gerente do Projeto KC-X (COPAC); Assessor Técnico da RECABI na Itália; Coordenador do Departamento de Catalogação do Ministério da Defesa. Horas de voo: Possui mais de 2.700 horas.
Principais condecorações: Ordem do Mérito Aeronáutico – Grau Oficial; Medalha Militar de Ouro; Mérito Santos-Dumont; Medalha Mérito Operacional Brigadeiro Nero Moura; Medalha Marechal Mascarenhas de Moraes. Cargo designado: Chefe da 4ª Subchefia do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER).
Brigadeiro Médico Roberto de Almeida Teixeira Natural do Rio de Janeiro (RJ). Praça de 01/03/1983, tendo sido declarado 10 Tenente em 07/10/1983. Principais cargos: Chefe da Seção de Oftalmologia e Chefe da Seção de Nutrição e Dietética da Escola Preparatória de Cadetes do Ar; Adjunto da Seção de Oftalmologia do CEMAL; Adjunto da Seção de Oftalmologia, Chefe da Seção de Oftalmologia, Chefe da Seção de Emergência, Membro da Comissão de Ética Médica, Chefe da Subdivisão das Clínicas Cirúrgicas,
Adjunto da Divisão Médica, Supervisor Técnico do Fundo de Assistência Médico-Hospitalar, Presidente da Banca Examinadora do Concurso de Residência Médica, Chefe da Divisão Médica, Presidente da Junta Especial e Regular de Saúde e Vice-Diretor do Hospital Central da Aeronáutica; Presidente da Banca Examinadora de Oftalmologia da Aeronáutica; Diretor do Hospital de Aeronáutica dos Afonsos; Diretor Interino do Centro de Medicina Aeroespacial.
Principais condecorações: Ordem do Mérito Aeronáutico – Grau Oficial; Medalha Militar de Ouro; Mérito Santos-Dumont; Medalha do Jubileu de Ouro da Vitória na II Guerra Mundial; Medalha Missão de Paz – Batalhão Suez; Ordem dos Tamoios – Marinha do Brasil. Cargo designado: Diretor da Subdiretoria de Aplicações dos Recursos para a Assistência MédicoHospitalar (SARAM).
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Natural de Salvador (BA). Praça de 08/03/1976, tendo sido declarado Aspirante em 09/12/1982. Principais cargos: Gestor de Serviços Especiais, Chefe do Posto Regional de Vendas de Fardamento e Gestor de Material de Intendência da Base Aérea de Recife; Gestor de Licitações e Contratos do Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo; Gestor de Licitações e Contratos, Gestor de
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MÍDIAS SOCIAIS
Acompanhe as hashtags no Facebook da FAB
O
ARTE: SO RAMOS / CECOMSAER
usuários da rede e fãs. Um exemplo é a #FABpresente, que reforça a campanha institucional “presente na vida dos brasileiros”. “Queremos usar cada vez mais hashtags para unificar assuntos como esporte, saúde, segurança e temas que estejam relacionados às missões da FAB”, explica a Tenente Relações Públicas Mariana Helena Viza. “Por mais mutável que seja o ambiente de redes sociais, ainda assim algumas coisas vieram para ficar. Em meio a tanto conteúdo, depois do arroba [@], nunca um caractere teve tamanha utilidade e aplicação”, completa.
Facebook é a rede social mais influente da atualidade. Mas para não cair em desuso, é preciso se adaptar às inovações tecnológias. E agora a nova tendência na rede são as hashtags. Elas servem para filtrar assuntos, agregando em um único lugar todo conteúdo de palavras-chave por meio do caractere #, a tal hashtag. Usada pelo Twitter desde o início, a hashtag foi muito bem aceita e absorvida por usuários mesmo quando não direcionavam para lugar nenhum, ou seja, quando não eram “clicáveis”. Hoje as hashtags são usadas em mensagens de celular, revistas e até em publicidades no ponto de ônibus. Tudo isso porque elas facilitam o acesso e centralizam conteúdos e assuntos. Na página oficial da FAB no Facebook, as hashtags têm sido usadas para divulgar campanhas e canalizar assuntos, facilitando o acesso aos
Acesse:
facebook.com/portalfab
ACONTECE NA FAB Pelicano usa NVG em resgate no Pantanal
Grifo realiza Operação Continuada por 60 horas O Esquadrão Grifo (2º/3º GAV), sediado na Base Aérea de Porto Velho, realizou em junho uma operação continuada durante a Manobra Mapinguari, com o objetivo de voar um grande número de missões ininterruptamente. Equipe de manutenção e pilotos foram exigidos ao máximo por 60 horas. Os caças A-29 Super Tucano voaram 153 horas em missões de ataque, reconhecimento armado, reconhecimento visual, apoio aéreo aproximado e controle aéreo avançado.
FOTO: SGT CARLEILSON / 1º/9º GAV
FOTO: 20/100 GAV
O Esquadrão Arara (1º/9º GAV) transportou uma menina de quatro anos de Eirunepé (AM) que estava há uma semana sentindo fortes dores abdominais e precisava fazer uma tomografia. O transporte fluvial até Manaus levaria dias, mas o Sétimo Serviço Regional de Saúde acionou um avião C-105 Amazonas do Esquadrão, que estava em missão na área, para fazer o resgate da criança. Ao chegar à capital, a menina foi levada para um hospital. O Esquadrão foi informado que ela passa bem.
II COMAR recebe homenagem da Assembleia de Pernambuco O Segundo Comando Aéreo Regional (II COMAR), sediado em Recife (PE), recebeu um “voto de aplauso” da Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco. A homenagem foi proposta pelo deputado estadual Antônio Moraes em agradecimento pelas diversas ações do II COMAR em favor de Pernambuco, como ações cívico-sociais, com serviço médico e odontológico, ou eventos como os portões abertos na Base Aérea de Recife, com apresentação da Esquadrilha da Fumaça. FOTO: II COMAR
FOTO: TEN. DIANEZI / 2º/3º GAV
O Esquadrão Pelicano (20/100 GAV) utilizou pela primeira vez os óculos de visão noturna (NVG) para o resgate de uma mulher de 59 anos, que sofreu fratura na bacia e precisava ser removida com urgência de uma fazenda a 450 km de Campo Grande (MS). O helicóptero do esquadrão foi acionado com médico e enfermeiro. Quando chegaram ao local estava escuro e o uso do equipamento foi crucial no resgate. A bordo do helicóptero, a paciente foi monitorada e levada para Corumbá. A viagem que levaria seis horas de balsa durou apenas quarenta minutos.
Arara socorre criança do interior da Amazonas
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OPERACIONAL
Militar cria sistema de treinamento para emergências aviação de busca e salvamento exige das tripulações um extremo preparo para atuar em situações de emergência. Na região amazônica, onde a atividade se desenvolve em áreas de florestas alagadas com numerosos rios, o risco de pouso na água (amerrissagem) é iminente. As equipes têm que estar treinadas sobre os procedimentos adotados em casos de abandono de aeronaves submersas, situação crítica em que qualquer erro pode ser fatal. Em toda a América Latina, só existe uma Unidade de Treinamento de Escape de Aeronaves Submersas (UTEPAS), que pertence à Marinha do Brasil e está localizada em São Pedro da Aldeia (RJ). Para manter a operacionalidade dos mecânicos e pilotos do 1º/8º GAV, Esquadrão Falcão, sediado na Base Aérea de Belém (BABE), uma ideia original, simples e barata foi desenvolvida a partir de materiais reaproveitados. O Cabo Marcus Aurélio Gonçalves Ferreira recriou um módulo de aeronave portátil que se submerge, permitindo o treinamento das equipes locais a qualquer tempo. O Cabo Aurélio trabalha desde 1997 no projeto, que contou com a colaboração de militares do Esquadrão de Suprimento em Manutenção da
FOTOS: TEN FERNANDES / I COMAR
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Cabo Aurélio e equipe de apoio durante treinamento com o módulo na piscina
BABE e da Comissão de Aeroportos da Região Amazônica e de um engenheiro naval. A maior dificuldade foi criar uma estrutura que mantivesse as proporções de uma cabine de helicóptero e que virasse de cabeça para baixo em contato com a água – o que acontece devido ao peso do rotor. Embora o módulo de São Pedro da Aldeia seja uma estrutura muito mais robusta e cara, avaliada em milhões de reais, o equipamento criado por Aurélio permite o mesmo treinamento que o da Marinha, mas com grande ganho
operacional e economia de recursos. Feito à base de galões, tambores e telas, o equipamento tem custo estimado de apenas R$ 45. Aurélio explica que o exercício, fora da UTEPAS, era feito com o tripulante amarrado a uma cadeira de H-1H que era arremessado da borda da piscina. O treinamento não permitia a saída pela janela da aeronave, que é o que deve ocorrer em casos de acidentes. Com o módulo, mantêm-se as proporções das janelas para que o militar possa treinar os procedimentos de saída em
condições bem próximas à realidade, complementando os treinamentos realizados na Base Naval carioca. “Nos exercícios com o módulo, os participantes são capacitados a reagir de forma coordenada e estratégica num acidente em ambiente aquático”, explica Cabo Aurélio. Apesar da rusticidade do equipamento, “ele é capaz de massificar a doutrina de abandono de aeronave submersa, enfatizando os meios de escape e as noções de sobrevivência e primeiros socorros”, complementa.
BABV leva alimentos a índios isolados em Roraima FOTO: TEN CANDIANI / BABV
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Base Aérea de Boa Vista (BABV) transportou 1,5 toneladas de alimentos para a tribo indígena Ingarikó, localizada na reserva indígena Raposa e Serra do Sol, região totalmente isolada no norte de Roraima. A chegada ao local só é possível com aeronaves pequenas, já que a pista não é pavimentada e tem dimensões reduzidas. Em função do isolamento, os índios mantêm em Boa Vista (RR) o Conselho do Povo Indígena Ingarikó (COPING), responsável por todos os trâmites na região. O Tuxaua Josiel, responsável pela comunidade, e Miguel Jones, presidente da COPING, solicitaram a ajuda da BABV no transporte dos alimentos por causa da grande
Pilotos da BABV entregam alimentos aos índios da tribo Ingarikó, em Roraima
dificuldade de acesso e necessidade de suprimentos. “Esse apoio é de suma importância para a sobrevivência dessas famílias que vivem numa região precária,
afastada de estradas e cidades. Além disso, é a presença do Estado em uma reserva localizada estrategicamente no extremo norte do país”, afirma o Tenente-Coronel Aviador Mauro Bellin-
tani, comandante da BABV. O suprimento foi transportado numa aeronave C-98 Caravan da BABV durante um dia inteiro. Pela quantidade de alimentos, foram necessários três voos. “Ficamos muito felizes com a entrega dos alimentos, pois graças à ajuda da Base Aérea de Boa Vista o povo Ingarikó pode receber esse importante suprimento”, disse Miguel Jones, presidente da COPING, da Ingarikó. “Foi emocionante chegar na região no meio de morros e ver o brilho nos olhos das crianças ao observar a aeronave pousar e descarregar os alimentos”, comenta o Capitão Solano Magalhães Vila Nova, do 1°/3° GAV.
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JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE
Aeronaves da FAB transportam o Papa
Em Aparecida, fiéis são atendidos pelo HCAMP
Papa Francisco em um dos deslocamentos no helicóptero Super Puma do 3o/8o GAV
Em um dos voos, o chefe da igreja católica recebeu uma homenagem especial da FAB. Uma maquete do VC-2 foi entregue pelo comandante do GTE, Tenente-Coronel Marcello Lobão Schiavo. “Transportar o Papa é uma
honra e ao mesmo tempo um grande aprendizado. Foi uma experiência única na minha vida e dos tripulantes da aeronave. Ele é um exemplo de simplicidade e humildade”, ressaltou o Tenente-Coronel Schiavo.
Base Aérea do Galeão atua como ponto de apoio
A
Base Aérea do Galeão (BAGL), no Rio de Janeiro, foi o ponto de apoio para o transporte aéreo do Papa Francisco durante a Jornada Mundial da Juventude. A aeronave que trouxe o Pontífice ao Brasil pousou na BAGL, onde foi recebido pela Presidente da República Dilma Rousseff.
FOTO: SGT MARLLON / BAGL
Dias antes da chegada do Papa, uma aeronave C-130 Hércules do 1º Grupo de Transporte de Tropa trouxe da Itália o papamóvel, que ficou guardado no complexo Santos Dumont. Um forte esquema foi planejado para fazer a segurança do Papa na Base. Cerca de 200 homens do
Batalhão de Infantaria Especial de Aeronáutica do Galeão reforçaram os controles de acesso ao local. “A Base do Galeão é extremamente operacional, mas entre as suas missões, está a de receber as autoridades. Muitas já passaram por aqui, porém esta, sem dúvida, é revestida de um teor muito especial não só para os católicos, mas para todos os brasileiros”, ressaltou o Coronel Flávio Luiz de Oliveira Pinto, comandante da BAGL, que recepcionou o Papa. Militares da FAB também fizeram a segurança e prestaram apoio à comitiva nos embarques e desembarques do Papa na Base.
FOTO: TEN SIMONE / CECOMSAER
urante a estada no Rio de Janeiro, o transporte aéreo do Papa Francisco foi realizado pelo helicóptero CH-34 Super Puma do Esquadrão Puma (3º/8º GAV). O Super Puma é uma aeronave versátil, empregada em missões de busca e resgate, transporte logístico, evacuação aeromédica e transporte VIP. “Como o helicóptero é flexível, a cabine foi adaptada com a colocação de cadeiras mais confortáveis e seguras para o transporte do Papa”, explicou o Tenente-Coronel Luiz Ottero, comandante da unidade aérea. No deslocamento até Aparecida do Norte (SP) para celebrar missa no maior templo católico brasileiro, o Papa Francisco embarcou em uma aeronave VC-2 do Grupo de Transporte Especial (GTE), que o levou até São José dos Campos. De lá, ele seguiu no Super Puma para Aparecida. Sempre muito simpático, o Pontífice fazia questão de cumprimentar todos os militares envolvidos nas missões.
FOTO: CB VINÍCIUS / EEAR
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ais de cem pessoas foram atendidas pelo Hospital de Campanha (HCAMP) instalado pela FAB em frente à Basílica de Aparecida (SP). Milhares de fiéis foram à cidade para assistir à missa celebrada pelo Papa Francisco no maior templo católico brasileiro. Em três casos foi necessária a remoção para o Hospital Santa Casa da própria cidade. Duas suspeitas de acidente vascular encefálico e um caso de lesão no olho causado pela ponta de guarda-chuva. Também foram registrados casos de hipotermia, hipoglicemia, resfriado. A equipe de saúde era formada por 37 profissionais dos Hospitais do Galeão (HFAG), Afonsos (HAAF), São Paulo (HASP), Central da Aeronáutica (HCA) e das unidades Odontoclínica do Rio de Janeiro (OARJ), Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR) e Grupamento de Apoio de São José dos Campos (GIA-SJ).
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SRPV-SP monta sistema de comunicação via rádio
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go aéreo nas terminais São Paulo e Rio de Janeiro, o SRPV-SP deslocou equipes de coordenação de tráfego aéreo para o Forte de Copacabana (RJ), Residência de Sumaré (RJ) e montou três Estações de Telecomunicações Aeronáuticas (rádio) em Aparecida (SP), no Riocentro (RJ) e no Forte Duque de Caxias (RJ) durante a visita do Papa. “A estrutura de rádio é importante para garantir a segurança das operações através de uma melhor coordena-
FOTO: TEN ENILTON / CECOMSAER
Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo (SRPV-SP) montou um sistema especial de comunicação via rádio para prestar informações aos pilotos sobre outros aviões, obstáculos e meteorologia durante a Jornada Mundial da Juventude. O órgão coordenou também pousos e decolagens de aeronaves de defesa, segurança pública, transporte aeromédico e de autoridades. Responsável pelo controle de tráfe-
O sistema de rádio foi usado para facilitar as comunicações dos pilotos durante a JMJ
ção com as aeronaves e da transmissão de informações precisas de vento e demais condições meteorológicas numa área em que há movimentos aéreos e a previsão de maior circulação de aeronaves”, afirma o gerente do projeto, Major Aviador Chrystian Ciccacio. Com a mudança das missas de Guaratiba para Copacabana, uma equipe foi mobilizada para o Forte Duque Caxias, no Leme, e outra coordenou todos pousos do Pontífice no Forte de Copacabana. O SRPV-SP mobilizou militares dos Destacamentos de São Paulo, Galeão, São José dos Campos, Guaratinguetá, Santa Cruz e Afonsos. Além do tráfego aéreo, eles reforçaram as salas AIS da região do Rio de Janeiro durante o evento. “Trabalhamos para assegurar o fluxo do tráfego aéreo e a segurança das operações neste evento e na Copa das Confederações e estamos nos planejando para a Copa do Mundo e Olimpíadas”, ressalta o Coronel Aviador Fernando César da Costa e Silva Braga, chefe do SRPV-SP.
Veja no canal da FAB no YouTube vídeos das ações da Força Aérea no apoio à visita do Papa Francisco ao Brasil:
youtube.com/portalfab
Controlador de tráfego aéreo do Cindacta III dá boas-vindas ao Papa Francisco inda a bordo do avião que decolou da Itália em direção ao Rio de Janeiro, o Papa Francisco já recebeu as boas-vindas da Força Aérea Brasileira. Às 11h56, quando o avião estava a 516 km da costa brasileira, o Tenente Ricardo Antônio, controlador de tráfego aéreo, passou uma mensagem para a aeronave. “Sua Santidade acaba de entrar na área sob a responsabilidade do sistema de controle do espaço aéreo brasileiro, que cobre 22 milhões de km². O Departamento de Controle do Espaço Aéreo deseja boas-vindas para a aeronave que transporta o Papa Francisco e sua delegação. Seja bem-vindo ao Brasil e para Jornada Mundial da Juventude de 2013. Deus abençoe a sua
FOTO: CINDACTA III
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O Tenente Ricardo transmitiu mensagem à aeronave que trouxe o Papa ao Brasil
jornada”, dizia a mensagem. O texto foi lido em inglês, via rádio, e também pelo CPDLC, um sistema de transmissão que funciona como men-
sagem de texto de aparelhos celulares. “Os pilotos garantiram que ela chegou ao Papa”, disse o militar. Apesar de diariamente se comu-
nicar com aeronaves que cruzam o Atlântico, o Tenente Ricardo Antônio disse ter ficado emocionado. “Eu fui voluntário para controlar esse voo. Eu me emociono porque é o Papa”, disse. A 516 km da costa o avião ainda não estava em espaço aéreo brasileiro, mas naquela área já estava sob a jurisdição do Terceiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA III), do Recife (PE). Por força de tratados internacionais, o Brasil é responsável pelo controle de tráfego aéreo sobre o Atlântico até o meridiano 10° Oeste. Na prática, a área de responsabilidade total do Brasil é de 22 milhões de km², quase três vezes a extensão continental do País (de 8,5 milhões de km²).
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MANUTENÇÃO
T-25 bate recorde de disponibilidade na AFA FOTO: CB DIEGO / AFA
FOTO: 2S JOHNSON / CECOMSAER
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Suboficial Ronaldo Legui está feliz. Depois de 27 anos de trabalho na manutenção dos T-25 Neiva da Academia da Força Aérea (AFA), neste mês de julho ele viu o índice de disponibilidade bater recorde. Nos 23 primeiros dias do mês, a média foi de pelo menos 36 T-25 prontos para decolagem diariamente, de uma frota de 42 aviões. No dia 12, a linha de voo contava com 40 T-25. A disponibilidade daquele dia foi de 93%. “A logística melhorou. A informática ajudou. Foram implantados sistemas que fazem com que os suprimentos cheguem quando são necessários”, conta o Suboficial Legui. Para ele, a capacitação do pessoal e o uso intenso de softwares de apoio logístico fizeram com que toda a manutenção fosse facilitada. “A gente consegue fazer um bom trabalho e liberar a aeronave em menos tempo”, completa. Com um número cada vez menor de aeronaves nas mãos do pessoal de manutenção, o Tenente Aristóteles Alves brinca: “Acho que coisa parecida só foi possível quando os aviões chegaram da fábrica”. O oficial especialista explica que além do tra-
Para o Tenente Aristóteles e o Suboficial Legui, a capacitação do pessoal e o apoio logístico foram essenciais para alcançar a marca
balho da equipe de 70 militares diretamente envolvidos na manutenção dos T-25, há ainda a participação do Parque de Material Aeronáutico de Lagoa Santa e de outras unidades que participam da cadeia logística. “É fácil de manter qualquer avião desde que você tenha um suporte adequado. E é
isso o que a gente está tendo”, afirma. O Tenente Rafael Viana, instrutor de voo da AFA, explica que a maior disponibilidade de aeronaves significa uma maior quantidade de decolagens durante o dia. “A gente consegue otimizar a instrução dos cadetes”, resume.
O T-25 é o primeiro passo na formação dos aviadores da FAB. Todo ano, aproximadamente 100 cadetes do segundo ano da Academia realizam na aeronave a etapa primária do treinamento aéreo, com 50 horas de voo. No quarto ano, as etapas avançadas são realizadas nos T-27 Tucano.
FINANÇAS
TCU elogia prêmio “Destaque Execução Contábil”
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m correspondência endereçada ao Secretário de Economia e Finanças da Aeronáutica (SEFA), o chefe da Assessoria de Relações Institucionais do Tribunal de Contas da União (TCU), Carlos Wellington, parabenizou a SEFA pela instituição do prêmio “Destaque Execução Contábil do Comando da Aeronáutica”, que tem por objetivo distinguir a unidade gestora da Aeronáutica com melhor performance na execução contábil no Sistema Integrado
de Administração Financeira (SIAFI). Nas palavras do representante do TCU, a distinção da boa gestão incentiva o trabalho administrativo por meio dos exemplos positivos e contribui para que os gestores participem, ainda mais, no esforço pela conquista da melhor avaliação institucional. “A Aeronáutica, a Defesa e o Brasil apenas têm a ganhar”, afirma o Tribunal. De acordo com o Secretário de Economia e Finanças da Aero-
náutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Franciscangelis Neto, “o reconhecimento por parte do TCU incentiva ainda mais os gestores e administradores do Comando da Aeronáutica a buscar outros aperfeiçoamentos e ainda melhores práticas de gestão, contribuindo assim para tornar máximas a transparência e a lisura no serviço público”. Os resultados da primeira avaliação a ser computada para o prêmio, com o ranking das unidades,
serão divulgados no início do mês de agosto na página da SEFA: www.sefa.intraer.
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TECNOLOGIA
Centro de Computação de São José dos Campos cria cenário para os simuladores de voo do F-5M partir de agora os pilotos do caça F-5M Tiger têm mais opções para treinar os voos em ambientes virtuais. O Centro de Computação de Aeronáutica de São José dos Campos (CCA-SJ), sediado no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), concluiu o desenvolvimento e a integração de um protótipo de cenário radar no simulador de voo da aeronave F-5M, em Santa Cruz (RJ). “O CCA-SJ criou várias funcionalidades do radar para os novos cenários. A partir do nosso projeto, será possível visualizar características como o relevo, morros, prédios, montanhas e picos elevados nos simuladores”, explica o Major Aviador Piterson Marques Lisboa, chefe da Subdivisão de Simuladores. O desenvolvimento de novos ambientes virtuais para integração nos simuladores de voo busca ampliar a capacidade de treinamento dos pilotos. A confecção de um cenário com várias funcionalidades representa uma possibilidade ainda maior: além de simular voos em ambientes com boa condição de visibilidade, permite que seja ensaiado o percurso aéreo em situações anormais, como chuva ou noite. “Em casos de condições desfavoráveis, usa-se o radar para obter
FOTO: 10 GAVCA
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Os cenários virtuais ajudam na formação e treinamento dos pilotos de caça
informações adicionais de interesse do piloto”, explica o Major Piterson. Durante uma operação estratégica, o uso de radares possibilitaria também a detecção de alvos inimigos em solo – como carros e bases escondidas. O treinamento virtual com cenários que simulam a atuação de radares do F-5M vai abranger os espaços aéreos de Porto Velho e Natal, com representação idêntica da aérea real. “São exibidas as representações geográficas, pontos de referência, instrumentos de auxílio de voo e pista. Para o piloto, é como se estivesse voando numa aeronave real na região”, explica o Sargento Mauro Evangelista
da Silva, um dos desenvolvedores do cenário radar. A confecção do protótipo e a integração no simulador do F-5M durou cerca de um ano e representa a economia de aproximadamente 80 mil dólares aos cofres da FAB. E o trabalho não é simples: primeiro, é o levantamento aerofotográfico, no qual são colhidas as imagens dos cenários. Após isso, o espaço aéreo é redesenhado em ambientes 3D. Nesse momento, são inseridas várias possibilidades de voo: decolagem e pouso em diversos cenários, posição geográfica e localização. A frequência e as nomenclaturas também são idênticas às que seriam
encontradas no painel do F-5M durante um voo de verdade. Antes de pilotar uma aeronave real, o piloto tem que passar pelo treinamento em ambientes virtuais. Esse requisito aumenta a importância da fidelidade dos cenários encontrados nos simuladores. “Seria inconcebível que um piloto fosse submetido a esses voos se não representassem o que é enfrentado na prática”, conta o Sargento Mauro. Além disso, o uso de simuladores torna mais acessível o treinamento inicial nos aviões. Há a economia de recursos, horas de voo mais baratas e ilimitadas. Evitam, ainda, a perda de vidas e materiais no caso de um procedimento errado. A equipe composta por engenheiros de computação, aviadores, analistas de sistemas e especialistas criou também os cenários visuais para simuladores de voo do caça A-29 Super Tucano. Os dez militares do projeto desenvolveram mais de um milhão de m2 de áreas de voo e quase 20 pistas de pouso e decolagem, com cenários das cidades de Boa Vista, Porto Velho, Natal e Campo Grande. O know-how adquirido com o A-29 credenciou o CCA-SJ a desenvolver os ambientes simulados para o caça F-5M.
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CAPACITAÇÃO
Esquadrão Puma forma especialistas em resgate Esquadrão Puma (3º/8º GAV) formou mais uma turma de especialistas em busca e resgate no curso SAR 2013. O seleto grupo agora integra um time de peritos na localização e resgate de vítimas de acidentes aéreos. Os 30 militares da turma estão preparados para missões em qualquer região do Brasil, seja no mar, na floresta ou nas montanhas. O treinamento não é fácil. Os cenários de acidentes aeronáuticos são sempre estressantes, exigindo muito preparo físico e emocional. Os militares passaram 82 dias treinando técnicas que levam as condições físicas e psicológicas ao extremo. “Os novos combatentes SAR estão agora, prontos, para participar dos mais diversos tipos de operações e empregar seus conhecimentos, se necessário for, tanto para o resgate, como para o combate”, disse o Tenente-Coronel Aviador Luiz Claudio Cunha Ottero, comandante do 3º/8º GAV. O Sargento Thiago Torres de Moura recebeu o Destaque Operacional do turno, em reconhecimento ao desempenho acima da média alcançado durante o curso. Durante o curso, os militares participaram de oficinas de acesso a aeronaves, combate a incêndio, comunicações, máquinas e motores, mergulho livre, operações helitransportadas, sobrevivências no mar e na selva, táticas de combate SAR, operações em ambiente de montanha, navegação terrestre, socorro pré-hospitalar militar, estágio teórico de busca e salvamento e treinamento físico militar.
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Principais fases do curso: Água (1, 5) – O profissional de resgate precisa estar preparado para encarar o mar agitado e a correnteza dos rios. Por isso, participa de instruções como a natação utilitária e adaptação ao mergulho livre, que o habilita não somente para o sucesso da missão, mas a preservação da própria vida. Montanha (2) – Os militares foram para Itatiaia, na região serrana do Rio de Janeiro, exercitar diferentes técnicas de rapel. Com ar rarefeito e muito frio, eles treinam a remoção de feridos e até restos mortais. Sobrevivência no mar e na selva (3, 4) – Pela extensão territorial brasileira, o militar tem que estar preparado para encarar todo tipo de ambiente, seja na terra ou na água. O treinamento de sobrevivência inclui a capacidade de obter alimentos, água e construir abrigos improvisados.
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FOTOS: SCS / 30/80 GAV
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TALENTOS
s luzes se apagam, abrem-se as cortinas, o espetáculo vai começar. Estreia no palco do Teatro Nacional de Brasília a ópera Olga. A obra de Jorge Antunes narra em três atos a vida de Olga Benario. Nos bastidores, os artistas se revezam e trocam os figurinos para as cenas que fazem as conexões Rio de Janeiro – Alemanha – sertão brasileiro. Repentistas narram em versos a vida dos sertanejos. Um deles é o 3º Sargento especialista em desenho Ednaldo da Silva. O Sargento Ednaldo se encantou pela música ainda na escola. Nas aulas do Centro Educacional 02 de Taguatinga (DF), o maestro Alisson, também militar, despertou no jovem a paixão pela música clássica, especialmente o canto. Praça de 1985, Ednaldo concilia o canto com a vida militar. Desde o seu primeiro contato com a música, já foram muitas apresentações em corais e óperas, no Brasil e no exterior.
Ednaldo é especialista em desenho
FOTOS: SGT BATISTA / CECOMSAER
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Sargento canta ópera em Brasília
Ednaldo durante apresentação da ópera Olga no Teatro Nacional em Brasília Confira entrevista com o Sargento Ednaldo: Como foi o seu primeiro contato com a música? Foi nas aulas de iniciação musical, no “Centrão” [apelido dado ao Centro Educacional 02 de Taguatinga]. Tinha uns 13 ou 14 anos e me maravilhei com a música polifônica [coral]. Estudamos música clássica e a primeira foi Ave Maria, do compositor Johann Sebastian Bach. Já pensou em atuar profissionalmente? Nunca pensei em atuar profissionalmente, pois já tenho uma profis-
são. Subi num palco pela primeira vez em 1983, quando fui convidado para participar de apresentações com corais. Você fez algum curso de música além da iniciação musical na escola? Estudo canto na Escola de Música de Brasília há quatro anos. Senti a necessidade de me aperfeiçoar, aprender as técnicas vocais, interpretação, dicção, entre outros. Você tem alguma rotina diferente por causa do canto? Além do preparo físico, é necessário cuidar da alimentação, pois alguns alimentos afetam as cordas vocais.
Quais foram os seus outros trabalhos como cantor? Fiz parte do Coral da Universidade de Brasília (UnB) entre 1983 e 1987 e me apresentei em óperas de Mozart, Carmen (Georges Bizet) e Aída (Giuseppe Verdi). Você já se apresentou no exterior? Sim, cantei em Nova York no Carnegie Hall, em um festival de música no Uruguai e na embaixada do Brasil, em Buenos Aires. Como foi a preparação para a estreia da ópera Olga? Ensaiamos exaustivamente por três meses seguidos, todos os dias. Não tinha sábado, domingo nem feriado. Eram quatro horas de ensaio. Saía do trabalho e já ia direto pro teatro. Era um segundo expediente. Quais são as suas expectativas para o futuro em relação à música? Ainda não está nada certo, só algumas possibilidades em vista. Em 2014 vou para a reserva e poderei me dedicar mais à arte, viajar mais. Quero me aperfeiçoar como solista e para isso é necessário muito estudo e muita dedicação. Final do espetáculo, missão cumprida. O repentista Ednaldo tem outra missão a cumprir. Na manhã do dia seguinte, o figurino é a farda, e ele se prepara para mais um dia de expediente na Força Aérea Brasileira.
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PARAQUEDISMO
Falcões vão representar o Brasil no mundial da China
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epois de longos vinte anos, uma equipe da Força Aérea Brasileira (FAB) volta a representar o Brasil no Mundial Militar de Paraquedismo, previsto para o mês de outubro na China. A equipe de salto livre Falcões carimbou o passaporte após vencer a modalidade de Formação em Queda Livre (FQL) no Campeonato Brasileiro das Forças Armadas, disputado entre os dias 7 e 14 de julho em Resende, no Rio de Janeiro. Os Cometas, time formado por militares da Comissão de Desportos do Exército (CDE), ficaram com a primeira colocação geral no torneio. “Esse resultado nos faz ter a consciência de que o trabalho está norteado. Temos muito ainda a conquistar, mas tenho a plena convicção de que é só o começo. Nossa ideia é, no próximo ano, conseguir resultados expressivos não só no FQL, mas também em outras categorias”, explica o chefe da equipe Falcões, Capitão Mario Augusto Belizário de Andrade. O campeonato reuniu 150 paraquedistas da Marinha, Exército e Aeronáutica. Os atletas disputaram as modalidades de Formação em Queda Livre (FQL), Precisão de Aterragem e Estilo. Uma equipe do exército chileno participou como convidada do torneio.
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“Conseguimos avaliar bem a qualidade dos atletas e montamos uma seleção para representar o Brasil no mundial. As mulheres também foram analisadas tecnicamente. O mais importante é que o campeonato transcorreu sem nenhum acidente, pois prezamos a segurança acima de qualquer coisa”, avaliou o Tenente-Coronel Leonardo Perdigão de Oliveira, coordenador do evento. O mundial na China deve reunir paraquedistas de 35 países. A partir de agora, os atletas da equipe Falcões iniciam uma rotina de treinos intensivos. “Temos pouco tempo até o torneio, por isso vamos focar nos treinamentos. Devemos enfrentar equipes fortes na modalidade de Formação em Queda Livre, como Bélgica e Estados Unidos. O nosso grande diferencial é o
entrosamento e a expectativa é ficarmos entre os oito melhores”, avalia o Capitão Diego Gabriel da Silva, capitão do time. Mulheres Um dos projetos que também começa a se consolidar é a equipe feminina dos Falcões. Elas emprestaram um pouco de charme ao campeonato brasileiro e foram avaliadas por uma comissão técnica visando à formação de um time para representar o país em competições. Composto pela Tenente Danielle do Carmo Santos Lopes e pelas Sargentos Mayumi Carolina Hasuo, Vanessa Martins Felix e Elisângela Secco, o grupo ainda está dando os primeiros passos, mas em breve deve disputar as modalidades de Formação em Queda Livre (FQL) e Precisão de Aterragem.
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“Nós ainda estamos começando, mas essa chance de treinarmos juntas pela primeira vez foi muito importante. As expectativas são boas e nosso grande diferencial é a força de vontade. Estamos empenhadas para quem sabe participarmos do Campeonato Brasileiro de Formação em Queda Livre no final deste ano”, prevê a Sargento Mayumi. A dedicação é uma das marcas registradas do grupo feminino. Para os treinamentos conjuntos elas precisam se deslocar das mais variadas regiões do país. Mas os obstáculos não desanimam as atletas. “Saltar é uma realização pessoal e profissional. Hoje pertenço a uma equipe militar de paraquedismo. Temos muito a crescer e estou bastante animada”, afirma a Sargento Elisângela Secco.
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