JO R N A L Visão
Psicológica
Informativo do Curso do Psicologia da FG
Ano 01
Edição 001
Psicólogo(a), Parabéns pelo seu dia!
Ago-Out 2011
27
ago
sto
Acontece aqui na FG, uma Roda de Conversa com Psicólogos da região. O Conselho Regional de Psicologia - CRP está conosco, neste nosso dia, ministrando palestras sobre a Psicologia na Comunicação.
Ecologia – Psicologia – Saber/Poder Qual é o verdadeiro papel de cada um? pág. 2
Acadêmicos da FG participam do 7º Congresso da CONPSI em Salvador pág. 3
Turma de Psicologia e o CAPS fazem passeata sobre a luta Antimanicomial pág. 3 “Efeito Google” reduz a memória, mas aumenta habilidades de busca pág. 4
Passeio da Arte – Exposição de Pintura e Escultura de artistas de Guanambi pág. 4 Bullying virtual é mais prejudicial que o "tradicional" pág. 4
EDITORIAL
Pedro R. Ivo das Neves Psicanalista / Psicólogo Coordenador do Curso de Psicologia da FG Esp em Comunicação Social - UFBA/UESB Ms em Eng de Produção em Mídia e Conhecimento - UFSC Especializando em Psicanálise Lacaniana - EBP/EBM DFCH - UESB Consultório Altamirando da Costa Lima, 201. Otávio Santos, Vitória da Conquista-BA 77 88247667. www.antesdoverbo.com.br
Este é um jornal ainda sem nome. No marco zero este filho, que é um presente para o Curso de Psicologia da FG, para alunos e professores, ainda está por ganhar um nome. Queremos ver sua cara e depois lhe dar o nome que carregará transmitindo o significado que terá para esse colegiado. Portanto, são muitos pais, é uma família inteira que tem a responsabilidade de fazer tal escolha. Esse veículo será informativo, mas também um espaço aberto ao debate de pontos de vista teóricos e empíricos, relatos de experiências, lugar de provocações, resenhas, imagens, bom humor, ironia. Fazer um jornal é tarefa difícil, aqui mais facilitada porque todas as turmas de psicologia, todos os professores, ou seja, todos do Colegiado do Curso, e mais os diversos colaboradores que emergirão dos outros cursos da FG, assim como de fora da faculdade, serão os responsáveis pela saúde deste filho muito desejado. Há uma equipe responsável, haverá um Conselho Editorial permanente que estará catalizando as produções desse amplo corpo de responsáveis e comprometidos. Esta equipe irá zelar para que tenhamos pelo menos duas edições por semestre, inicialmente. O campo da psicologia se estende dos ambientes familiares às organizações de trabalho; dos vínculos interpessoais aos sonhos fugidios e aos delírios; das arritimias, fibromialgias, déficit de atenção aos tiques repetitivos e incontroláveis; dos CAPS às salas de aulas; das ruas entre as moradias pobres à alcova rica onde as queixas não param e a angustia cresce; do lazer prazeroso às dinâmicas de grupos nos spas recreativos ou para tratamentos; da análise sobre a subjetividade do micro e do macro poder da política ou dos espaços dos cárceres. O objeto desse saber está circunscrito ao comportamento e à subjetividade, seja na sua dimensão consciente, seja no nível do inconsciente. É para tentar dar conta do que transita em tudo isso, através de um curso de psicologia cheio de vida, que estaremos produzindo esse Jornal como meio de expressão e multiplicação das idéias e de seus efeitos.
Ecologia – Psicologia – Saber/Poder. Qual é o verdadeiro papel de cada um? O que é ecologicamente correto, pode não ser financeiramente interessante para as grandes empresas. Dizemos isso, depois de perceber uma guerra dita “ecológica” contra o papel. A palavra papel é originária do latim "papyrus". Esse nome foi colocado em um vegetal da família “Cyperua papyrus”. Há 4.000 anos, o Egito já usava do interior do tronco dessa árvore, a matéria prima para a produção do papel. O papel sucedeu os papiros e pergaminhos muito produzidos na era antiga. O que nos chama a atenção, é a propaganda ferrenha contra a utilização do papel, quando sabemos, ou melhor “poucos sabem” que a substituição do papel pelos aparelhos eletrônicos, é muito mais prejudicial ao meio ambiente e também para o ser humano. A rapidez com que a tecnologia chega aos dias atuais nos assustam e nada é revelado sobre o lixo tecnológico que isso traz. O governo acabou com a impressão de notas fiscais em papel, para utilizar a nota eletrônica com um dos argumentos, sendo a questão do meio ambiente. É óbvio que nas entrelinhas, a principal questão é aumentar a arrecadação tributária, que já está sendo copiada pelos governos municipais, como é o caso da cidade de Guanambi. O papel por ser proveniente de material orgânico, dura de 3 a 6 meses para se decompor na natureza. As fábricas de papel no Brasil já utilizam sua matéria prima de replantio de árvores. Essa consciência ecológica já existe entre as grandes industrias de papel, ressaltando ainda a confecção do papel reciclado, que é fabricado a partir do próprio papel que seria jogado no lixo. Mas o que há por trás dessa forte propaganda contra a utilização do papel? Para nós, estudantes de psicologia, é fácil entender o “saber-poder”, que há por trás dos grandes impérios mundiais, que a psicóloga Camilla, têm nos feito refletir. Empresas como a Microsoft, por possuir o saber, detêm o poder sobre nós, meros mortais. Trocamos de celulares a cada nova versão, compramos o lançamento do notebook e adquirimos o que há de melhor no mundo tecnológico. Mas para onde vai o nosso aparelho de celular antigo? E o nosso velho computador? Porque não se vê quase ninguém falando desse assunto? Penso que o verde do dólar, é mais interessante para quem defende esse tipo de coisa, do que o verde da natureza. Muitas empresas seguem esse vício, sem ao menos refletirem sobre o assunto. Desprezam o papel a favor do componente eletrônico que o substituirá. O livro e o jornal, já podem ser lidos virtualmente e há quem defende que isso é a favor da ecologia. Em formato menor, percebo empresas, tentando apenas economizar, quando alardeam a ecologia. Certificados são virtuais, mas alguém terá que imprimí-lo ou manusear algo eletrônico. Abaixo, inserimos uma tabela para refletirmos sobre esse assunto. O que segue pesquisamos no site: http://www.sermelhor.com/artigo.php?artigo=80&secao=ecologia no dia 22 de agosto de 2011.pena
EXPEDIENTE Jornal Visão Psicológica é uma publicação do Colegiado do curso de Psicologia da FG. Conselho Editorial: Pedro Ivo, Jaldo Cambuy, Georgethon, Wilson Pereira, Dayan Moshe Redação: Professores e Alunos do Curso de Psicologia da FG Revisão: Jairlla Barreto Impressão: Gráfica Bahia Tiragem: 500 exemplares Periodicidade: Trimestral.
Do que é feito um computador 32%
Metal Ferroso Plástico Metais não ferrosos (chumbo, cádmio, berílio, mercúrio) Vidro Placas eletrônicas (ouro, platina, prata e paládio)
23% 18% 15% 12%
Fonte: Programa Ambiental das Nações Unidas
As substâncias tóxicas dos computadores e celulares Chumbo - Prejudicial ao cérebro e ao sistema nervoso. Afeta sangue, rins, sistema digestivo e reprodutor Cádmio - É um agente cancerígeno. Acumula-se nos rins, no fígado e nos ossos, o que pode causar osteoporose, irritação nos pulmões, distúrbios neurológicos e redução imunológica Níquel - Causa irritação nos pulmões, bronquite crônica, reações alérgicas, ataques asmáticos e problema no fígado e no sangue Mercúrio - Prejudica o fígado e causa distúrbios neurológicos, como tremores, vertigens, irritabilidade e depressão Zinco - Produz secura na garganta, tosse, fraqueza, dor generalizada, arrepios, febre, náusea e vômito (Referência) Revista Época
“Como pode ser visto nas tabelas, muitos destes componentes são altamente poluentes quando lançados indiscriminadamente no meio ambiente. E o problema é mais sério do que imaginamos. Fala-se muito em reciclagem de vários materiais mas não dos equipamentos de tecnologia. Ai vão mais alguns dados para que possamos ver o peso deste tipo de lixo: ? Um simples chip eletrônico, menor que a unha de um mindinho, exige 72 gramas de substâncias químicas e 32 litros de água para ser produzido; ? O Ministério do Meio Ambiente acredita que, entre 1996 e 1999, tenham sido descartadas, em todo o Brasil, 11 toneladas de baterias. Cerca de 80% delas tinham a combinação de níquel e cádmio, a mais tóxica; ? Por ano, são produzidos 50 milhões de toneladas de lixo eletroeletrônico no mundo e 5% de todo o lixo gerado pela humanidade (Greenpeace); ? No ano passado, no Brasil, foram vendidos mais de 10 milhões de computadores e a estimativa é de que o número de computadores até o ano passado é de 31,5 milhões; ? Até 2007 existiam no Brasil mais de 124 milhões de celulares. Em média os usuários trocam de celular a cada 18 meses ; ? Estima-se que mais de 100 milhões de lâmpadas fluorescentes sejam descartadas no país por ano. Deste total apenas 6% são reciclados.” É inevitável o crescente uso dos aparelhos eletrônicos, mas deve despertar na humanidade um conceito ecológico em favor da natureza e não em defesa do próprio bolso. Quanto ao papel, prefiro ainda ler e manusear um livro e um jornal feito de papel. Meu prazer será dobrado, por sentir o tato dos meus dedos interagindo na leitura e ainda ter minha consciência tranqüila ao saber que o papel é tão orgânico quanto a natureza e quanto ao próprio ser humano.
Dicas de Filmes
Por Dayan Moshe - Bacharelando em Psicologia - FG
Acadêmicos da FG participam do 7º Congresso da CONPSI em Salvador
Alunos do Curso de Psicologia da Faculdade Guanambi, participaram do VII Congresso Norte Nordeste de Psicologia, realizado no Centro de Convenções da Bahia em Salvador. Nos dias 11 a 14 de maio de 2011, Agda Bruna, Dayan Moshe, Thaís e Regina Pacis, bacharelandos em Psicologia, participaram de inúmeras palestras num total de trinta e quatro horas, sobre os mais diversos campos da Psicologia. Na oportunidade, os congressistas entrevistaram algumas personalidades do evento, como a Dra. Cíntia Motta, Psicóloga que trabalha no Hospital Regional do Rio Grande do Norte e a Dra.Camilla, docente do curso de Psicologia da UFBA de Salvador. Esse congresso, é realizado a cada dois anos, entre os estados do nordeste. É o maior evento desse tipo no Brasil. O Jornal “Visão Psicológica” parabeniza a iniciativa desses alunos, por terem participado de algo tão grande, que vem somar para um futuro promissor em nossa região.
Caminhada pelo Movimento da Luta Antimanicomial
A Faculdade Guanambi apoiou e foi parceira por meio dos estudantes do curso de Psicologia na iniciativa do Movimento da Luta Antimanicomial na caminhada promovida pela Secretaria Municipal de Saúde através do CAPS II – Centro de Atenção Psicossocial, realizada dia 15/06. A 2° passeata marcando o dia de luta antimanicomial ainda culminou com a realização do evento “I Fórum de Saúde Mental de Guanambi” no CETEP, que propunha a reformulação do modelo
assistencial em saúde mental e conseqüente reorganização dos serviços, privilegiando o atendimento extra-hospitalar e as equipes multiprofissionais no município. O grande diferencial deste projeto que foi uma das iniciativas em comemoração ao dia nacional da Luta Antimanicomial, é que não são apenas os usuários do CAPS que recorrem a esta proposta humanitária, mas familiares e outras pessoas da comunidade que também estão comovidas a se juntar à este movimento. O que temos a interrogar sobre a loucura longe dela? Nos aproximemos da loucura do outro, mas antes de tudo da nossa, para disto falar alguma coisa. O ideal da luta antimonicomial na Bahia e no Brasil foi romper com o isolamento, os maus tratos, o descaso, a falta de tratamento de qualidade, a discriminação no meio social e nas políticas públicas em relação a doença mental. A prática atual responde negativando essas questões?
ALUNOS DO CURSO DE PSICOLOGIA DA FG E A LUTA ANTIMANICOMIAL Existem os CAPS como alternativa ao antigo modelo de contenção física. Mas já existe efetivamente uma clínica de qualidade dentro dos CAPS? O sistema funciona integrado, em rede, considerando outras unidades da saúde como hospitais e NASF? Como estão sendo praticadas as alternativas que vão para além da contenção química medicamentosa? Tem articulação sistêmica minorando o efeito da diferença? A convite do CAPS de Guanambi, que certamente sustenta essas interrogações, alunos e professores do Curso de Psicologia da FG saíram à rua, com usuários e profissionais daquele serviço, na data do dia da Luta Antimonicomial, 18 de maio. O propósito geral foi levar as questões à comunidade. O nosso foi estar junto nisto e nos inserir naquilo que é de nossa área na vida social local.
Pedro R Ivo das Neves Coordenador do Curso de Psicologia da FG
Passeio da Arte – Exposição de Pintura e Escultura de artistas de Guanambi Comemorando o dia nacional dos Psicólogos, acontecerá no dia 30 de agosto às 18h00, na Faculdade Guanambi, a vernissage de uma Exposição de Pinturas e Esculturas de cinco autores consagrados em círculos de arte locais e de fora da cidade. Nas dependências da FG quatro obras de cada artista ficarão exposta por dez dias, seguindo depois para o interior das áreas comuns dos prédios da Prefeitura Municipal. O evento é uma iniciativa da Faculdade, porém em parceria com a Prefeitura Municipal, no mês do seu aniversário da cidade. A Exposição será aberta com a participação das autoridades Municipais, inclusive o senhor Prefeito e os Diretores da FG. Na vernissage a escola de música, Maestro Diomídio Macedo, fará pequeno concerto. Três desses nomes dos artistas ultrapassaram os limites do círculo local e são admirados com singular respeito pelos que bem entendem de arte em outros estados e países: Wagner Moraes, Rose Fernandes e Marília Bastos. Seguidos de perto, em qualidade artística que se refina e depura, por Afrânio Rocha e Leo Moraes. Wagner Moraes inscreve seu nome como a raiz mais forte da pintura em Guanambi, seja pela qualidade pictórica de seus trabalhos, que não é difícil de se ver parâmetros com os franceses do final do século dezenove, seja pela escolha temática tão
profícua e generosa com os elementos da identidade guanambiense, porém de tão modo bem tratados por ele que transcendem a restrição local na fina poética de sua pintura. Rose Fernandes frequentadora de galerias do sudeste, de cidades americanas e européias, mantém sua característica de ampliar elementos da paisagem para nos remeter à boa forma das coisas, de tal modo, que seus quadros passaram a hospedar incontáveis residências, quebrando resistências e aproximando a arte das pessoas comuns. Marília Bastos, tem o fantástico dom de produzir com suas esculturas, em material pesado como o aço mesclado com pedras semi-preciosas, a delicadeza inconfundível da poética da forma tridimensional, pois de cada ângulo que se tome suas esculturas se encontrará o toque sutil de uma artista madura em seu ofício. Leo Moraes toma a paisagem do semi-árido e deita em suas telas uma muito bem definida opção de mostrar sua beleza, tanto pelos matizes de amarelo e azul que caracterizam seus trabalhos, como pelos ensaios de perspectiva que explora, e ainda pelo lirismo das composições dessa paisagem rural. E Afrânio Rocha se expressa na domação de sua inquietude pela via da escolha dos motivos que pinta, como quem pinta o próprio imaginário da arte
na sua plenitude, dos quadrinhos à música, do ambiente poético das estações de trem ao abstrato bem povoado, dos carros esportivos à mulher tênue dos romances de Stendhal, tudo com um pincel muito definido ou muito vago sobre a tela. Quem já tenha sido tocado pelo prazer da contemplação do belo e pela intriga interior que a boa arte produz, terá na admiração das obras desses autores um momento raro. Trata-se de uma oportunidade singular, pois a cidade será presenteada com uma produção madura e consistente. A FG entende que o verdadeiro espírito universitário inclui o estatuto da ética e da estética. É da academia buscar o refinamento do gosto pelo belo que humaniza e apura a sensibilidade em todos os sentidos, inclusive, do bem saber ler as teorias com profundidade e se esmerar nas técnicas científicas. Por outro lado, ela entende seu papel de agente cultural na comunidade onde está inserida. Nisto é que pode dar as mãos com a atual gestão municipal, na sua atitude da Prefeitura em voltar seus olhos para o lazer e a arte, numa cidade tão marcada pelo logos do empreendedorismo e carente de iniciativas dessa natureza. Os detalhes da beleza e da vida dos seus autores poderá ser objeto da leitura direta, nesta Exposição, pelos olhos daqueles que se sintam curiosos e desejosos de arte de qualidade em Guanambi.
“Efeito Google” reduz a memória, mas aumenta habilidades de busca
Os mecanismos de busca como Google e as bases de dados na internet se transformaram em uma espécie de "memória externa" de nosso cérebro, segundo um estudo publicado nesta quinta-feira na revista "Science", que revela que perdemos memória retentiva de dados, mas ganhamos habilidades de procura. Os educadores e cientistas já advertiam que o homem estava se tornando cada vez mais dependente das informações on-line, mas até agora havia poucos estudos que o confirmavam, assinala a psicóloga Betsy Sparrow, professora adjunta da Universidade de Columbia (Nova York) e autora do estudo. Foi justamente sua experiência pessoal - ao perceber que recorria com frequência à base de
dados de cinema IMDB para lembrar o nome de alguns atores - que a levou a analisar ainda mais os hábitos de estudo e aprendizado das novas gerações. Sparrow menciona o doutor em Psicologia Daniel Wegner e professor Universidade de Harvard, que há 30 anos já havia elaborado a teoria da "memória transacional", referente à capacidade de dividir o trabalho de lembrar certo tipo de informações compartilhadas. Como exemplo, ele apontava um casal em que o marido confia que a esposa lembre datas importantes, como consultas médicas, enquanto ela confia que ele lembre nomes de parentes distantes. Assim, ambos não duplicam informações nem "ocupam" memória. Por causa desta teoria, Sparrow se perguntou se a internet estava desempenhando esse papel com todo internauta, como uma grande memória coletiva. Junto com sua equipe, ela realizou uma série de experimentos com mais de 100 estudantes de Harvard para examinar a relação entre a memória humana, a retentiva de dados e a internet. A equipe descobriu que, quando os participantes não sabiam dar respostas às perguntas, automaticamente pensavam em seu computador como o lugar para encontrar as informações necessárias.
Os pesquisadores descobriram que, se os estudantes sabiam que as informações poderiam estar disponíveis em outro momento ou que poderiam voltar a buscá-la com a mesma facilidade, não lembravam tão bem a resposta como quando achavam que os dados não estariam disponíveis. Outro dos padrões de comportamento indicados no estudo é que as pessoas não lembram necessariamente como obtiveram certas informações. No entanto, tendem a lembrar onde encontraram os dados que precisam quando não são capazes de lembrar exatamente as informações. O estudo "Google Effects on Memory: Cognitive Consequences of Having Information at Our Fingertips" ("Efeitos do Google na Memória: Consequências Cognitivas de Ter a Informação nas Pontas dos Dedos", em tradução livre) sugere que a população começou a usar a internet como seu "banco pessoal de dados", conhecido como o "efeito Google", e os computadores e mecanismos de busca on-line se transformaram em uma espécie de sistema de "memória externa". Sparrow diz que não ficou surpresa ao constatar que cada vez mais pessoas não memorizam dados porque confiam que podem consegui-los com suas habilidades de busca. "Somos realmente eficientes", destaca. Fonte: G1
Bullying virtual é mais prejudicial que o "tradicional" Uma pesquisa divulgada na convenção anual da Associação Americana de Psicologia revelou que pessoas sofrem mais com bullying virtual do que quando são agredidas no "mundo real". Redes sociais, como Facebook, comunidades de games e outras redes virtuais de relacionamento tornaram-se tão relevantes para a sociedade que a reputação do indivíduo na internet passou a ser mais valorizada. Segundo Elizabeth Carll, responsável pelo estudo, os entrevistados têm dois motivos principais para sofrerem mais com o bullying virtual. O primeiro é que as vítimas não conseguem abandonar sua "vida virtual", mesmo após serem perseguidas por e-mail, por exemplo. Elas tendem a permanecer em contato com o que as prejudicam; é como se não conseguissem parar de apertar uma ferida aberta. O segundo motivo é que as ofensas publicadas na internet possuem proporções globais, tendo em vista o alcance da web. A pesquisadora afirma também que as redes sociais são o meio mais usado para perseguir as vítimas, que passam a apresentar sintomas como stress, ansiedade, medo e pesadelos, assim como dificuldade para comer e dormir. A preocupação maior é com os menores, que podem ter mais dificuldade para lidar com a situação. Fonte: TechTudo