Atividades educacionais Comissão de elaboração Catequista Edson Márcio Rodrigues Reginaldo Pastor Eloir Weber Professora Helena Simone Haag Hoppe Catequista Joni Roloff Schneider Professora Soraya Eberle Pastor Valdemar Schultz
Este é o quinto ano consecutivo em que uma equipe de professores, professoras ministros e ministras, atuantes na Rede Sinodal de Educação (RSE), auxilia na elaboração de material sobre o tema e lema da IECLB, com ênfase para as escolas e outras instituições educacionais. Este material segue como mais uma sugestão e tem como objetivo oferecer reflexões e dinâmicas adequadas aos diferentes níveis de ensino, auxiliando na prática pedagógica, na valorização da espiritualidade cristã, na identidade luterana e na vivência da cidadania. A Rede Sinodal de Educação possui 51 instituições educacionais filiadas. Elas estão localizadas nos estados do RS, de SC, do PR, de MG e de SP. Estudam nelas, aproximadamente, 43 mil alunas e alunos, da Educação Infantil ao Ensino Superior. O material a seguir está voltado para o ensino básico, mas pode também ser usado com grupos de crianças, adolescentes e jovens das comunidades da IECLB. Desejamos bom proveito, enfatizando que cada qual deve sempre adaptar o material conforme a sua realidade.
Introdução Batismo é rito de iniciação, é rito de passagem. Na vida passamos por muitos momentos significativos de passagem, mas nenhum outro rito significa, se sobrepõe ou substitui o batismo, que, além de rito, é um sacramento. No batismo experimentamos o agir de Deus, que pela sua graça nos acolhe como filhas e filhos, concede-nos perdão, salvação e vida nova e eterna. A escola é um ambiente propício para ritos de passagem. A idade escolar é um tempo de muitas descobertas e dúvidas, afirmações e incertezas, relações e rupturas. O ser humano, em qualquer idade, necessita ritualizar momentos importantes da vida. É parte do processo humano, inerente à vida. O rito permite compreender o momento pelo qual passamos e fazer as pazes com o tempo que passa e é implacável. Claude Lévi-Strauss (1908-2009), antropólogo, professor e filósofo belga, defendia que a estrutura psíquica e linguística dos grupos humanos, vivendo em diversas épocas e lugares, é bastante similar. A partir de estudos, inclusive com indígenas no Brasil, Lévi-Strauss diz que, em contextos e épocas diferentes, os seres humanos pensam de forma muito semelhante. As preocupações são semelhantes, mas a roupagem com a qual se apresentam em diversos contextos históricos, geográficos e sociais é diferente. 48