Que tipo de jejum eu pratico (Isaías 58.7

DEZEMBRO

DEZEMBRO

O jejum que me agrada é que vocês repartam a sua comida com os famintos, que recebam em casa os pobres que estão desabrigados, que deem roupas aos que não têm e que nunca deixem de socorrer os seus parentes. Isaías 58.7

Meditação

QUE TIPO DE JEJUM EU PRATICO

Arquivo pessoal

Embora vivendo num mundo cheio de conflitos, Deus tem colocado à nossa disposição meios poderosos com os quais podemos ser vencedores. Um desses meios é o jejum. Essa prática nos coloca em íntimo contato com o Deus onipotente, a ponto de ligar nossa mão finita à mão infinita. Quando buscamos Deus com jejum e oração, não mudamos a mente de Deus, mas a nossa. O jejum nos faz mais aptas a receber do que Deus mais apto a conceder. Temos exemplos vívidos do poder do jejum na vida das pessoas, como Moisés, que jejuou 40 dias (Êxodo 34.28); Esdras três dias Rosa Kauer (Esdras 10.6); Elias 40 dias (1 Reis19.8); Daniel 21 dias (Daniel 10.3); Paulo três dias (Atos 9.9) e Cristo 40 dias (Lucas 4.2). Quando essas pessoas passavam dias sem se alimentar, ou noites inteiras em oração, voltavam desses períodos mais fortalecidas do que antes, mais dispostas do que se tivessem gasto essas horas dormindo. Elas foram verdadeiramente sustentadas pela companhia do Senhor. De acordo com a orientação e exemplos conhecidos da palavra de Deus, descobrimos alguns objetivos do jejum: * Ter a mente desimpedida da sobrecarga que o processo digestivo exige, para facilitar a comunhão, a meditação e a reflexão com Deus. * Mostrar a Deus e provar para nós mesmos que aquilo que pedimos é realmente de suma importância para nós. Muitas vezes não sabemos

exatamente o que queremos, e num período de jejum, nossa mente se abre, ouvimos nosso próprio coração e a voz de Deus, que conhece a necessidade ou não daquilo que desejamos. * Adquirir o controle dos nossos desejos e da nossa vontade. A passagem bíblica de Isaías 58.7 é bastante clara. Havia pessoas que se preocupavam com a prática de jejum, afligindo o próprio corpo, mostrando-se aflitas pela fome e sede, mas não observavam o fundamento da lei, que é o amor ao próximo.

Eram capazes de ser assíduas no jejum, mas não deixavam de oprimir os pobres. Essa mensagem pode ser aplicada a tantas outras situações nas quais se desvela a hipocrisia, pois, de um lado, há a fidelidade de mostrar aspectos que aparecem e, do outro, o dia a dia em que nem sempre se observam os ensinamentos de Cristo. É necessária uma mudança no coração e, de fato, ter um coração humilde para partilhar do seu pão com os pobres e levá-los para sua casa. É necessária uma mudança no coração para nossas vozes serem ouvidas. E embora nada seja possível sem a ajuda de Deus, somos nós que, no final, somos responsáveis por isso. Somos nós que temos que tomar a decisão sobre qual caminho seguir e dizer: “eu quero mudar”. E que Deus nos ajude.

Dinâmica: A vontade de Deus – a importância de uma oração

Para tomar uma decisão certa em nossa vida, temos que saber para onde vamos e qual o caminho a percorrer. A oração nos aproxima de Deus, abre nossos olhos, por isso ela é muito importante. Para a dinâmica, você reproduz essa porta numa folha A4 e acima dela o título A VONTADE DE DEUS. Convide quem quer participar da dinâmica. Abra a Bíblia no Salmo 119.18 e leia: Abre os meus olhos para que eu possa ver as verdadeiras maravilhas da tua lei. Sobre uma mesa no centro, coloque a folha.

Vende os olhos da pessoa e lhe entregue uma caneta ou lápis para que ela possa fazer um caminho na folha, de olhos vendados, para chegar até a porta.

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