A gestão dragagens no Porto de Setúbal O presente e desafios futuros
Eng.º Ernesto Carneiro, Dr. João Brás Pinto
APSS/DEIA
13 de junho de 2016
Enquadramento geral do Porto Localização
Enquadramento geral do Porto
Área de jurisdição com 17 mil ha; 300 ha de infraestruturas com vocação portuária; 14 terminais especializados (5 utilização pública, 9 uso privativo).
Enquadramento geral do Porto Envolvente natural protegida
Enquadramento geral do Porto Terminais e Instalaçþes
Enquadramento geral do Porto
Ligações Diretas a 265 Portos e 72 Países
Enquadramento geral do Porto Indicadores económicos 10,7 mil milhões € de volume de negócios; 3.3 % do volume de negócios da região da Grande Lisboa; 2.3 mil milhões € de VAB estimado; 1.57% do VAB nacional; 5% do VAB da Grande Lisboa; 33,3 mil postos de trabalho; 719 milhões € de remuneração; 21.591 € remuneração bruta média por cada empregado;
Dragagens – Enquadramento
Dragagens - Histórico
1952 2003 -– Estabelecimento dragagem Manutenção do Canal no da Barra Canal a Barra -6,0 ZH;
1955/56 2004 - 2008 – estabelecimento – Execução do plano do Canal e da consulta Barra publica a -8,0 ZH; para execução de dragagens de manutenção em todos 1960 a 1975 – Dragagens de os canais e bacias por 4 anos manutenção no canal da Barra e estacadas 2009 – 2010 - Execução do plano e consulta publica para execução de 1986 - Estabelecimento do Canal da dragagens de manutenção em todos Barra a -11,0 ZH e manutenção do os canais e bacias por 2 anos canal Norte 2011 – 2012 - Execução do plano e 1994 - Estabelecimento do Canalde da consulta publica para execução Barra a -12,0 e Canal Norte adragagens deZH manutenção em todos 11,0 ZH os canais e bacias por 2 anos 1997 para terrapleno 2015 –– Dragagem Execução de dragagens de do Terminal Multiusos 2 os canais e manutenção de todos bacias
Dragagens – Fatores a considerar Requisitos operacionais (Pilotagem)
Hidrodinâmica Batimetria
Dragagens Necessidades comerciais
Características Técnicas (PIANC)
Exigências ambientais
Enquadramento Legal:
Lei nº 58/2005 de 29 de dezembro (lei da água/transposição da Diretiva nº 2000/60/CE do Parlamento Europeu);
Decreto-lei nº 226 A/2007 de 31 de maio;
Portaria nº 1450/2007 de 12 de novembro
Dragagens – Fatores a considerar Elementos de projeto Condicionantes físicas (PIANC)
Definição de canais (PIANC)
Dragagens – Fatores a considerar Hidrodinâmica
Dragagens – Fatores a considerar Hidrodinâmica
Fonte: Estudo da Barra de Setúbal, LNEC 1986
Dragagens – Fatores a considerar Avaliação de dragados
Dragagens – Envolvimento dos SIG Análise do material a dragar
Mapeamento e quantificação das necessidades
Definição de áreas de deposição
Monitorização da contaminação de sedimentos
Dragagens – Envolvimento dos SIG Anålise do material a dragar
Dragagens – Envolvimento dos SIG Levantamento das áreas a dragar
Mapeamento dos trabalhos de dragagem quantificação das necessidades
Planeamento da campanha
Monitorização do assoreamento
Dragagens – Envolvimento dos SIG Acompanhamento das campanhas
Mapeamento e quantificação das necessidades e das deposições
Fiscalização da empreitada
Aferição do volume de trabalho executado
Dragagens – Envolvimento dos SIG Base de conhecimento ANÁLISE E PLANEAMENTO
INTEGRAÇÃO DE INFORMAÇÃO E ESTUDO
RECOLHA E PROCESSAMENTO DE DADOS
EXECUÇÃO E RECOLHA DE DADOS
Monitorização e acompanhamento da evolução dos fundos das bacias e canais
Monitorização contínua da contaminação sedimentar
Execução de estudos económico/financeiros
Definição de estratégias
Dragagens – Envolvimento dos SIG Base de conhecimento
Dragagens – Envolvimento dos SIG Base de conhecimento
Dragagens – Mitos e Problemas reais
Alguns mitos a desmistificar:
O leito do rio Sado é rochoso;
As taxas de sedimentação são altas;
Os índices de contaminação dos sedimentos são altos;
Factos:
O leito do rio (canais da barra, Norte e sul), são basicamente constituídos por areias medias e grosseiras, limpas, classe 1 e 2, granulometria uniforme com Ø 0,5-2 mm;
Há uma elevada estabilidade no transporte sedimentar e têm-se verificado uma tendência para diminuição do assoreamento;
A contaminação não é relevante e as àreas onde se verificaram maiores índices de contaminação ( Classe 3) têm tendencialmente baixado. Exceção para o surgimento de contaminação vestigial da classe 3, de Cr, comprovadamente de natureza telúrica.
Fatores de incerteza
Primeiro terço do Canal da Barra, sujeito a complexos fenómenos hidrodinâmicos de grande imprevisibilidade, obrigando a uma monitorização muito rigorosa dos fundos.
Dragagens – Análise de alternativas Visão estática
Dragagens – Análise de alternativas Visão dinâmica Probabilidade ocorrência de solicitações
Probabilidade ocorrência das resistências
Probabilidade de risco de acidente
Como resolver estes desafios
Factos
Insuficiência de conhecimento;
Existência de informação e dados fiáveis;
Possibilidades de tratar e integrar informação recolhida;
Respostas:
Modelação das ações para solução do problema
Aquisição de dados (tempo real e modelo)
Meteorologia
Temperatura
Velocidade e direção de vento
Pressão atmosférica
Intensidade de precipitação
Visibilidade
Hidrodinâmica
Período e altura significativa onda
Altura de maré
Validação e integração dos dados
Gestão da informação
Previsões
Informação tempo real
Fidelização dos modelos
Observações meteorologia
Observações agitação
Determinação de correlações
Previsões
Necessidades operacionais
Alertas automáticos
Produção e disponibilização de informação de apoio á decisão Estações
Levantamentos hidrográficos
Modelo de previsão de meteorologia e ondulação e níveis (HIDROMOD)
Plataforma de tratamento gestão e disponibilização
Gestão, Processamento e Armazenamento
•Disponibilização
• Mapas e perfis para rotas pré definidas de altura de água disponível; • Previsões meteorológicas e de agitação marítima; • Definição de períodos de operação ideais; • Monitorização de assoreamentos; • Monitorização e alarme para condições extremas.
Aquasafe - Relatórios
Informação geral de previsões a todos os interessados
Avaliação preventiva das dificuldades de acesso com base em critérios de análise de intervalos e correlações definidas pela Direção de Pilotagem
Alerta para condições de risco no estacionamento de embarcações de pesca e recreio
Processamento para um determinado período (Hidrografia, previsões nível, previsões meteo) Mapeamento de coluna mínima de água dísponível Determinação da altura mínima água disponível
Calado do Navio
Definição de janelas temporais de operação
O que pretendemos vir a desenvolver no futuro. Modelos Matemáticos Navios
Condições físicas previstas
Otimização do Resguardo à Quilha
• Melhoria das condições de segurança no trânsito de navios • Aumento dos calados operacionais • Otimização do esforço de dragagem
Questões?
Navegar é preciso
Obrigado pela atenção!