Recortes 010 16-01-2013

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Recortes nº 010 Índice – 16 de janeiro de 2013 • • • •

Concessões portuárias renderam 49 milhões até Setembro Nova lei laboral obriga portos a renegociar contratos colectivos ETP de Lisboa não renova com trabalhadores “a prazo” Porto de Viana do Castelo ultrapassou as 500 mil toneladas em 2012 • Ampliação do molhe abre porto à maioria dos navios • Autoeuropa pára oito dias até Março

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Transportes & Negócios, 16 de janeiro de 2013

Concessões portuárias renderam 49 milhões até Setembro Nos primeiros nove meses do ano passado, as concessões portuárias renderam ao Estado 48,62 milhões de euros, revela o último relatório da DGTF sobre as PPP e concessões. Só a TCL pagou 12,43 milhões. O valor recebido pelo Estado, através das administrações portuárias concedentes, representou 80% das receitas estimadas para o total do exercício. Comparativamente com o período homólogo de 2011, verificou-se um ligeiro aumento das receitas (47,25 milhões no ano anterior) mas uma quebra na realização do total anual previsto (84% no final de Setembro de há dois anos). O terminal de contentores de Leixões (concessionado à TCL) continua a ser o que mais rende ao Estado. Nos primeiros nove meses de 2011, foram 12,43 milhões de euros. Seguiram-se-lhe o terminal de granéis líquidos de Sines (5,97 milhões), os contentores de Santa Apolónia (5,3 milhões), os produtos petrolíferos de Leixões (4,92 milhões), o terminal multipurpose de Sines (3,32 milhões), os granéis sólidos e carga geral de Leixões (2,84 milhões) e o Multiusos – Zona 2 de Setúbal (2,89 milhões de euros). Só no terceiro trimestre, as concessionárias portuárias pagaram ao Estado 16,1 milhões de euros (15,6 milhões entre Julho e Setembro de 2011). A TCL contribui com 3,8 milhões de euros (mais 18% em termos homólogos), seguida do terminal de granéis líquidos de Sines (1,99 milhões, mais 3%) e da Sotagus (1,82 milhões de euros, mais 1,88%). A PSA Sines, concessionária do Terminal XXI, foi a concessionária que mais aumentou os seus pagamentos, em termos homólogos, tendo chegados aos 340 mil euros (mais 31%).


APP, 16 de janeiro de 2013

Nova lei laboral obriga portos a renegociar contratos colectivos Com a entrada em vigor da nova lei laboral para o sector portuário, publicada dia 14 em Diário da República, fica concluída uma peça fundamental no reforço de competitividade dos portos nacionais e da economia. Falta agora elaborar e aprovar uma nova lei de concessões portuárias, definir novas tarifas por navio e fechar um processo de negociação entre operadores portuários e sindicatos, porto a porto, para adaptar a contratação colectiva à legislação que entrou em vigor.


Transportes & Negócios, 16 de janeiro de 2013

ETP de Lisboa não renova com trabalhadores “a prazo” A ETP de Lisboa não vai renovar os contratos de 17 trabalhadores que não estão no quadro e justifica com a quebra de actividade. O sindicato culpa a nova legislação, que entra em vigor no próximo dia 1. Numa altura em que operadores e trabalhadores portuários tentam negociar um novo Contrato Colectivo de Trabalho, a anunciada dispensa de 17 estivadores com contrato a termo certo ameaça o clima de diálogo defendido por ambas as partes. Confrontada com a quebra de actividade, e de receitas, provocada pelas greves que quase imobilizaram o porto de Lisboa durante meses, a ETP terá decidido denunciar o compromisso assinado em tempos com o sindicato, e que previa aumentos salariais e a integração no quadro dos 17 trabalhadores contratados a prazo. Com efeitos a partir do próximo dia 27. A ETP de Lisboa conta 197 trabalhadores, 180 dos quais integram os quadros. Em Dezembro, a administração da empresa já havia alertado para o risco de insolvência, fruto da quebra de cerca de 40% no volume de trabalho. Reduzir custos, foi então dito, era inevitável. Mas não foram assumidos despedimentos. Agora, a situação só não será ainda pior porque 30% dos trabalhadores da ETP estarão de baixa. Do lado do sindicato, Vítor Dias, acusa os operadores de manterem os trabalhadores numa situação precária, com contratos de curta duração, e culpa a nova legislação do trabalho portuário que, diz, tenderá a agravar a situação.


Cargo News, 15 de janeiro de 2013

Porto de Viana do Castelo ultrapassou as 500 mil toneladas em 2012 15-01-2013

O porto de Viana do Castelo ultrapassou, no ano 2012, as 500 mil toneladas movimentadas (502,9 mil toneladas), valor que representa um crescimento de 2,5% face a 2011. No ano que agora terminou, as cargas de exportação no porto vianense avançaram 21,6%, para as 330,4 mil toneladas, representando ja 75% do total movimentado neste porto, enquanto que as cargas de importação decresceram 21% (172,6 mil toneladas). Apesar de ultrapassar os valores de 2011, os resultados de 2012 ficaram aquém dos obtidos em 2010, quando foram processadas 524 mil toneladas.


Jornal de NotĂ­cias, 16 de janeiro de 2013, pĂĄg. 25


Jornal de Neg贸cios, 15 de janeiro de 2013


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