Recortes nº 012 Índice – 25 de janeiro de 2016 Porto de Setúbal pode ser alternativa a Lisboa Porto de Setúbal cresce 24% nos três últimos anos Ro-ro
movimenta
904
mil
toneladas entre
Janeiro e
Novembro com Leixões e Setúbal a darem corpo ao resultado «É
urgente
melhorar
as
ligações
ferroviárias
com
a
Extremadura» Maersk e Hapag-Lloyd podem estar de regresso ao porto de Lisboa Apesar das limitações físicas, Terminal de Contentores de Leixões movimenta 2.721 TEU num só dia Porto de Leixões discute projetos de cooperação com deputado federal brasileiro Regulador quer corte nas rendas e concessões mais longas
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Setúbal Tv, 22 de janeiro de 2016
PORTO DE SETÚBAL PODE SER ALTERNATIVA A LISBOA
Foi assinado o protocolo “Região Industrial, Logística e Portuária de Setúbal Rumo ao Futuro” no 6.º Seminário de Plataformas Ibéricas, afirmando o Porto de Setúbal como “alternativa” a Lisboa. O Porto de Setúbal vai estender os seus cais comerciais por mais dois ou mais três quilómetros, a custos reduzidos e sem conflitos. Uma envolvente onde se destacam extensas áreas logísticas e industriais carentes de ser potenciadas, onde existem recursos humanos para produzir e consumidores para consumir. Vão ser melhoradas as acessibilidades marítimas, previstas para o próximo ano, 2017, e também vão ser expandidos os cais acostáveis. Na extensa área logística, deverá ser criado um terminal ferroviário e uma frente de cais com 800 metros, segundo Luís Fernandes Cruz (Grupo Sapec). Os custos portuários, os horários de trabalho, a flexibilidade no desenho de soluções à medida, a transparência foram discutidos, declarados fundamentais para a competitividade das empresas tanto nacionais, como internacionais. Sandra Augusto (AutoEuropa), afirmou que Setúbal poderá tornar-se a porta de entrada de componentes provenientes da Ásia/Índia para distribuição às fábricas do grupo na Península Ibérica. O terceiro comboio semanal foi anunciado entre a plataforma de Badajoz e os portos de Lisboa, Setúbal e Sines, os mais próximos da Extremadura Espanhola. O Presidente do Porto de Setúbal, Vítor Caldeirinha, sublinhou as potencialidades e defendeu a autonomia do porto e a necessidade de ser reinvestida em Setúbal a riqueza ali gerada. Algumas das prioridades da tutela do setor foram listadas, tais como: a fatura única portuária, a revitalização do registo convencional de navios, e a Janela Única Logística.
Vida Económica, 22 de janeiro de 2016
Porto de Setúbal cresce 24% nos três últimos anos O Porto de Setúbal registou um crescimento de 24% no movimento total de mercadorias, nos três últimos anos, comparando com 2012. Assistiu-se a um crescimento assinalável da movimentação de contentores, de 49 mil TEU para 121 mil, tendo sido atingido um novo recorde neste tipo de carga. O tráfego de viaturas cresceu de 136 mil para 169 mil. Tem-se registado um forte acréscimo nas cargas de valor acrescentado, contentores e ro-ro, em detrimento das cargas industriais pesadas, o que aumenta o contributo do porto para a criação de emprego.
Cargo News, 22 de janeiro de 2016
Ro-ro movimenta 904 mil toneladas entre Janeiro e Novembro com Leixões e Setúbal a darem corpo ao resultado Segundo dados veiculados pela Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT), referentes ao período temporal entre Janeiro e Novembro de 2015, o mercado constituído pela carga Ro-Ro apresentou, como é natural, um grau de dispersão menor do que os outros segmentos, já que apenas os portos de Leixões e de Setúbal o constituem - movimentaram-se 904 mil toneladas, com Leixões e Setúbal a darem corpo total ao resultado. Representando apenas 1,1% do mercado total ou 2,6% do mercado de Carga Geral, explica a AMT que "o volume de toneladas movimentadas no Janeiro a Novembro de 2015 situa-se na casa das 904 mil, sendo cerca de +71,5% da responsabilidade de Leixões e 27,1% de Setúbal", reflectindo assim um crescimento relativamente ao período homólogo de 2014 de +33,5%, em resultado do impulso conferido por Leixões, registando um acréscimo de +42,2%. Avança a AMT, "na perspectiva do sentido do movimento da operação, verifica-se uma repartição entre ‘embarques’ e ‘desembarques’ bastante próxima, 48,9% e 51,1%, respectivamente", sendo que a quase totalidade deste tipo de segmento reside numa componente comercial com o estrangeiro - verifica-se que no porto de Setúbal são mais significativas as exportações, que representam 56,1%, enquanto em Leixões representam apenas 45,4%.
Transportes em Revista, 22 de janeiro de 2016
Corredor Atlântico pode ser solução
«É urgente melhorar as ligações ferroviárias com a Extremadura» Juan Romero Miranda, da Plataforma Logística del Suroeste Europeu, infraestrutura localizada em Badajoz, revelou à Transportes em Revista que «é fundamental a existência de uma boa conexão ferroviária entre a Extremadura espanhola e os portos portugueses. O Corredor Atlântico ferroviário pode ser uma solução». De acordo com aquele responsável, que falava à margem do VI Seminário Plataformas Logísticas Ibéricas, que teve lugar em Setúbal, a maioria das exportações expedidas pela Extremadura espanhola têm como destino os portos nacionais, com 55 por cento das mercadorias a serem exportadas pelo porto de Sines, 25 por cento por Setúbal e o restante a ser dividido entre Lisboa e Leixões. «São cerca de 30 a 40 mil contentores/ano e mais de metade sai pela fachada atlântica. A implementação do Corredor Atlântico irá permitir aumentar o tráfego ferroviário com os portos portugueses. Neste momento, a plataforma logística del suroeste europeu é o principal nó logístico intermodal com capacidade supranacional na Península Ibérica e é o único com capacidade para operar comboios com mais de 750 metros. É urgente aumentar a competitividade do transporte ferroviário intermodal europeu de mercadorias e as atuais políticas europeias são fundamentais para o desenvolvimento das nossas ligações e respetiva capacidade de carga». Para além da criação do Corredor Atlântico, existem outras formas de potenciar as ligações comerciais entre aquela região e os portos nacionais, disse Juan Miranda. Uma das medidas que está em equação é a criação de uma zona franca em Badajoz. «A zona franca de Badajoz é uma iniciativa das várias administrações que passaram pelo Governo da Extremadura. É um processo administrativo que não necessita de nenhuma infraestrutura adicional. A sua implementação depende da vontade política. Essa existe mas é necessário coloca-la em prática. Será um elemento de atração que irá beneficiar as empresas importadoras e exportadoras a um nível económico e fiscal. A Extremadura tem uma grande capacidade produtiva de alimentos e necessidade de os exportar. A criação de uma zona franca em Badajoz iria beneficiar em muito os portos portugueses e todo o seu hinterland».
“Setúbal necessita aumentar capacidade ferroviária” – Vítor Caldeirinha Durante o VI Seminário Plataformas Logísticas Ibéricas, organizado pelo Porto de Setúbal e pela aicep Global Parques e que teve como tema principal “Como atrair novos clusters logísticos e industriais e criar emprego?”, o presidente do Porto de Setúbal, Vítor Caldeirinha, disse que será necessário aumentar a capacidade atual da infraestrutura ferroviária “para termos mais cinco comboios por dia, além dos 21 atuais. Já estamos a candidatar, com a Infraestruturas de Portugal, este investimento”, é um projeto de melhoria do acesso ferroviário à zona central do porto, que já ocupa o segundo lugar no âmbito das cargas nacionais, no movimento diário de comboios. Atualmente, o Porto de Setúbal já está ligado à Extremadura através de 4 comboios semanais, esperando-se que este número venha a aumentar este ano. Porém, o maior incremento que se deseja, do movimento de cargas de e para Espanha está diretamente relacionado com a construção do Corredor Atlântico, que permitirá uma redução de 137 quilómetros e a operação de comboios mais longos e em menos tempo, aumentando assim a competitividade deste modo de transporte. O presidente da APSS, disse ainda que o futuro da região de Lisboa passa pelo Porto de Setúbal, com carga de hinterland”, um porto que se deve difundir e maximizar, relevando “a melhoria tão necessária das acessibilidades marítimas e terrestres para o futuro”, com acessos marítimos em mais 1 a 2 metros para receber os navios shortsea, que aumentaram ligeiramente de dimensão, cujo estudo ambiental será brevemente entregue às autoridades.
Economia do Mar, 22 de janeiro de 2016
Maersk e Hapag-Lloyd podem estar de regresso ao porto de Lisboa Esta semana navios de ambas as empresas terão escalado Lisboa
Esta semana navios da Maersk e da Hapag-Lloyd já terão escalado o porto de Lisboa, depois de uma suspensão de serviços na sequência da instabilidade laboral que ali se viveu no último trimestre de 2015. No caso da Hapag-Lloyd, a escala terá sido relativa à linha Mediterranean Pacific Service, que deverá ser formalmente retomada no dia 16 de Fevereiro, e no caso da Maersk terão aportado a Lisboa quatro navios. O nosso jornal tentou contactar ambas as empresas para confirmar estes dados, mas não foi possível dialogar com os respectivos representantes. Recorde-se que esta semana chegou a ser ponderada como a do regresso dos navios da Maersk ao porto de Lisboa. Apurámos, no entanto, que na próxima semana, ambas as empresas comunicarão ao porto de Lisboa a situação. Uma informação que também não foi possível confirmar.
Cargo News, 22 de janeiro de 2016
Apesar das limitações físicas, Terminal de Contentores de Leixões movimenta 2.721 TEU num só dia No passado dia 13 de Janeiro de 2015, o Terminal de Contentores de Leixões (TCL) voltou, mais uma vez, a reforçar a qualidade da sua eficiência, operando, num só dia, oito navios. Ainda que, como refere no seu site oficial, não se tenha tratado de uma enchente, deve ser dado relevo às "limitações físicas e operacionais do TCL" e, às exigências "na rotação de navios e nas descargas/cargas de (apenas) centenas de contentores por navio". Nesse dia 13 de Janeiro, "o melhor dia da semana n.º 3 no TCL", como sublinha o TCL, dos oito navios operados chegou-se ao resultado de 1.697 contentores, ou 2.721 TEU movimentados. No balanço da semana (cumprida entre 11 e 17 de Janeiro), merecem relevo os resultados que dão conta dos 26 navios operados e os 7.024 contentores, ou 11.379 TEU descarregados/carregados. Acresceram os 6.914 contentores movimentados no parque, com a entrada de 3.561 caixas e a saída de 3.353 por via terrestre.
Logística & Transportes Hoje, 22 de janeiro de 2016
Porto de Leixões discute projetos de cooperação com deputado federal brasileiro
O Porto de Leixões recebeu na passada semana o deputado federal brasileiro Edinho Bez, responsável pela pasta dos Transportes, Turismo e Telecomunicações do Estado de Santa Catarina. De acordo com o porto nacional, o responsável conheceu os Sistemas de Informação da unidade, como a Janela Única Portuária. Portugal esteve recentemente envolvido, através do Porto de Leixões, num projeto de cooperação com o Brasil, o WiderMoS, iniciativa que tem como objetivo testar soluções inovadoras de logística porta-a-porta que otimizem as exportações e importações entre ambos os países. “A visita do deputado Edinho Bez foi também o mote para a apresentação dos resultados do projeto que evidenciam o sucesso de futuras parcerias. No final da visita, o deputado federal do Brasil destacou os excelentes resultados que a introdução da inovação, no sector logístico, produz para a economia de ambos os países”, escreve o Porto de Leixões em comunicado.
APP, 23 de janeiro de 2016
Regulador quer corte nas rendas e concessões mais longas A Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT), órgão regulador do sector dos transportes recentemente criado, defende que existe uma disparidade de regras de concessão de operações portuárias em vigor entre Portugal e Espanha e que, por isso, a legislação nacional deve ser mudada e aproximar-se da do país vizinho. Num documento de pronúncia sobre o estudo da concorrência no sector portuário em Portugal, que está a ser desenvolvido pela Autoridade da Concorrência (AdC), a AMT sublinha que, “na perspectiva do investidor privado, o actual regime espanhol oferece condições de operação economicamente mais vantajosas”, um dado “particularmente importante porque, em muitos aspectos, os portos de Portugal e Espanha integram o mesmo mercado relevante”. A legislação espanhola relativa aos portos e marinha mercante foi alterada em 2013 com o intuito de melhorar a competitividade do sistema portuário e fomentar o investimento privado, aumentando o prazo dos contratos de concessão, nalguns casos até 50 anos, prorrogáveis até 75 anos, em função do investimento realizado. A mais recente legislação espanhola para o sector portuário permite também a prorrogação dos contratos de concessão já existentes, com base nomeadamente na realização de novos investimentos e na redução de pelo menos 20% das taxas máximas incluídas nos títulos de concessão.