Recortes nº 014 Índice – 22 de janeiro de 2013 • • • •
Actividade marítima de Setúbal explicada a crianças e jovens Deputado do PCP reclama medidas de apoio à pequena pesca Porto de leixões foi o que mais contentores exportou em 2012 Leixões assume-se como “o maior porto exportador de contentores do País” • Leixões movimenta 16,6 milhões de mercadorias • Novas regras do trabalho portuário demorarão meses a aplicar • Privatização da CP Carga desliza para o terceiro trimestre
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Setubalense, 21 de janeiro de 2013 Projecto Mar Pedagógico
Actividade marítima de Setúbal explicada a crianças e jovens A Câmara Municipal de Setúbal em parceria com Fórum Empresarial da Economia do Mar, estão a desenvolver um projecto, que pretende explicar a actividade marítima da região a crianças e jovens em idade escolar, e o qual vai ser organizado em torno de quatro eixos. “Mar Pedagógico” é o nome de um projecto de divulgação e promoção de várias acções relacionadas com a actividade marítima na região de Setúbal para crianças e jovens em idade escolar, apresentado na passada semana na Casa da Baía. A iniciativa, promovida pela Câmara Municipal de Setúbal e pelo Fórum Empresarial da Economia do Mar, é desenvolvida localmente numa experiência-piloto a dinamizar com o Agrupamento Vertical de Escolas Cetóbriga e com a Fundação Escola Profissional de Setúbal. Na sessão, dinamizada pelo secretário-geral do Fórum Empresarial da Economia do Mar, Fernando Ribeiro e Castro, e por vários responsáveis da Autarquia setubalense, foi lançado o repto a mais de três dezenas de empresas e entidades para uma participação activa. O projecto, adaptado à realidade da actividade marítima da região, envolvendo, nesta fase, perto de 2500 alunos, é dinamizado em torno de quatro eixos orientadores nos quais são promovidas várias acções pedagógicas, juntamente com as entidades que se venham a constituir como parceiras. “Setúbal e o Mar: conhecer a história” é o tópico do primeiro eixo orientador do projecto com o objectivo de alargar o conhecimento sobre a relação da cidade com a actividade marítima em temáticas como a pesca, a indústria conserveira, as salinas, as tradições, as lendas e os costumes. A realização de visitas guiadas a vários locais de interesse cultural, como o Museu do Trabalho Michel Giacometti, a elaboração de um livro de receitas, exposições e a realização de dramatizações são algumas das iniciativas propostas no âmbito daquele eixo orientador. O conhecimento sobre o Estuário do Sado, a fauna e a flora, assim como os recursos naturais do mar e a relação com as actividades humanas é o objectivo do segundo eixo de trabalho, no qual são propostas acções desportivas náuticas, passeios de barco para observação de golfinhos e visitas ao Museu Oceanográfico e ao Moinho de Maré da Mourisca. O terceiro eixo, dedicado à protecção ambiental, pretende sensibilizar os alunos para a conservação do património natural, a importância de um crescimento sustentável da economia do mar e a adopção de medidas de preservação do ambiente marinho, com a dinamização de iniciativas como a limpeza de praias e encontros temáticos. “A Nova Economia do Mar” é tratada no quarto eixo orientador do projecto, de divulgação das actividades económicas do mar, nomeadamente nas áreas do turismo, da indústria da pesca e dos transportes, e das várias profissões relacionadas com o sector. As iniciativas propostas às várias empresas e entidades no encontro que serviu para apresentar o “Mar Pedagógico” vão agora ser analisadas pelos potenciais parceiros, que devem tomar uma decisão sobre as formas de contributo
Setubalense, 21 de janeiro de 2013
Reuniu com as associações do sector, na Lota
Deputado do PCP reclama medidas de apoio à pequena pesca O deputado do PCP no Parlamento Europeu reuniu, sextafeira, no quartel dos Bombeiros Voluntários de Setúbal, com as diversas associações de pesca de Setúbal. “No Parlamento Europeu aprovámos o relatório sobre a pequena pesca costeira, e isso foi consequência de uma reunião aqui mantida há algum tempo, pelo que vimos dar-lhes conhecimento desse trabalho,” esclarece o deputado. A defesa da gestão de proximidade das pescas e a criação de instrumentos de apoio a situações de emergência, são algumas das medidas preconizadas e incluídas neste relatório. Para João Ferreira, as propostas da Comissão Europeia “são negativas, particularmente para a pequena pesca”, defendendo que este conjunto de propostas apresentadas no Parlamento Europeu “possam minorar os aspectos negativos e introduzir algumas questões positivas.” “Este é um sector que já vive com muitas dificuldades, sem que o Fundo Europeu das Pescas permita a criação de mecanismo de apoio a períodos de defeso biológico. Neste relatório, essa ajuda está contemplada, em jeito de recomendação. Por enquanto, este conjunto de medidas favoráveis à pequena pesca e que representa cerca de 90 por cento da frota portuguesa, não passam de recomendações. O deputado do PCP no Parlamento Europeu disse que para “passarem a lei têm de ser incluídas nos regulamentos da Política Comum de Pescas e do Fundo Europeu de Pescas, em fase de discussão.” O deputado exorta as associações do sector pesqueiro setubalense “a mobilizarem-se junto dos nossos eleitos no Parlamento Europeu e no governo português”, para que as preconizadas medidas de apoio à pequena pesca possam vir a concretizar-se, de facto. As associações de pesca reunidas com o deputado comunista transmitiram a necessidade de pequenos estaleiros de construção e reparação naval, com a promessa de João Ferreira em “questionar a Comissão Europeia sobre que apoios podem ser concedidos à construção desses estaleiros.” T.J.
Cargo News, 21 de janeiro de 2013
Porto de Leixões foi o que mais contentores exportou em 2012 No ano de 2012, o porto de Leixões registou um aumento de 1,5% no total de mercadorias movimentadas, com um volume recorde de 16,6 milhões de toneladas. Estes resultados foram impulsionados pelas cargas para exportação, que cresceram 23% face ao ano anterior. O aumento de carga movimentada no porto leixonense refletiu-se, em particular, na carga contentorizada, na qual assistiu também a um novo máximo histórico com um total de 633 mil TEU movimentados (mais 23% do que em 2011). Entre os mercados de destino que mais contribuíram para este aumento destacam-se Marrocos, Angola, Argélia e Reino Unido. De salientar que os principais produtos exportados de Leixões foram Ferro / Aço, Produtos Refinados e Aromáticos, Paralelepípedos, Papel e Cartão, Bebidas, Equipamentos e Materiais para a construção civil, entre outros. Do balanço final de 2012 destaca-se ainda o aumento no setor dos Granéis Agro-Alimentares (+10%).
APP, 22 de janeiro de 2013 Leixões assume-se como «o maior porto exportador de contentores do País» O Porto de Leixões registou em 2012 um aumento de 1,5% no total de mercadorias movimentadas, encerrando o ano com um novo máximo histórico de 16,6 milhões de toneladas. Um crescimento sustentado pelo aumento no volume das exportações realizadas a partir do Porto de Leixões, que registou um crescimento de 23% face ao ano anterior. Este aumento foi particularmente refletido na carga contentorizada, área onde o Porto de Leixões atingiu também um novo máximo histórico com um total de 633 mil TEU (Twenty-foot Equivalent Unit, a medida standard internacional equivalente a um contentor de 20 pés) movimentados (mais 19% do que em 2011). Entre os mercados de destino que mais contribuíram para este aumento destacam-se Marrocos, Angola, Argélia e Reino Unido. De salientar que os principais produtos exportados de Leixões foram Ferro / Aço, Produtos Refinados e Aromáticos, Paralelepípedos, Papel e Cartão, Bebidas, Equipamentos e Materiais para a construção civil, entre outros. Do balanço final de 2012 destaca-se ainda o aumento no setor dos Granéis Agro-Alimentares (+10%).
Transportes em Revista, 22 de janeiro de 2013 Em 2012
Leixões movimenta 16,6 milhões de mercadorias A Administração dos Portos do Douro e Leixões (APDL) divulgou, em comunicado, que o Porto de Leixões movimentou 16,6 milhões de toneladas de mercadorias em 2012, atingindo um recorde histórico. Em relação a 2011, verificou-se um aumento de 1,5 por cento no total de mercadorias movimentadas, “sustentado pelo aumento no volume das exportações realizadas, que registou um crescimento de 23 por cento face ao ano anterior”, justificou a APDL. O comunicado acrescentou ainda que “este aumento foi particularmente refletido na carga contentorizada, área onde o Porto de Leixões atingiu também um novo máximo histórico com um total de 633 mil TEU’s movimentados (mais 23 por cento do que em 2011)”. por: Laura Melgão
Transportes & Negócios, 22 de janeiro de 2013
Novas regras do trabalho portuário demorarão meses a aplicar A aplicação prática da nova legislação do trabalho portuário está dependente da revisão dos actuais Contratos Colectivos de Trabalho (CCT). Um processo que o Governo prevê fique concluído ainda este ano. Promulgado que foi pelo Presidente da República e publicado em Diário da República, o novo regime do trabalho portuário entrará em vigor no próximo dia 1 de Fevereiro. Mas o próprio Governo só estima que a nova lei seja aplicada lá mais para o final do ano. Até lá, operadores e sindicatos terão de negociar novos CCT, adaptados ao novo enquadramento legal. O que poderá levar meses. Até porque do lado dos sindicatos é conhecida a intenção de tentarem, em sede de negociação dos CCT para cada porto, minorarem ou mesmo eliminarem os efeitos considerados mais nocivos da nova legislação. Uma vez mais, o caso de Lisboa será o mais difícil, desde logo pelo número de trabalhadores portuários envolvidos e pela forte presença do sindicato. Mas ambas as partes dizem-se dispostas ao diálogo, apesar do recente “caso” da não renovação de contratos de trabalhadores temporários. Leixões tem há cerca de um ano um novo CCT que antecipou as novas regras. Em Sines, pelo menos na área do Terminal XXI, a negociação do novo contrato será também pacífica. No âmbito do exame da “troika” ao cumprimento do memorando de entendimento, o Governo reafirmou as intenções de reduzir a factura portuária, incentivar a melhoria do desempenho dos concessionários e favorecer a entrada de novos players no mercado.
Transportes & Negócios, 22 de janeiro de 2013
Privatização da CP Carga desliza para o terceiro trimestre A cada “exame” da “troika” a privatização da CP Carga desliza mais uns meses. A nova data-limite é o agora o terceiro trimestre do corrente ano. A privatização da CP Carga esteve para ser a primeira de 2012, mas de adiamento em adiamento o Governo compromete-se agora a fazê-la até Setembro deste ano, de acordo com o relatório do FMI sobre a sexta avaliação da “troika” a Portugal. A privatização da operadora pública de transporte ferroviário de mercadorias pressupõe, todavia, que antes o Executivo proceda à separação do negócio da exploração dos terminais logísticos para uma nova entidade, de forma a favorecer uma maior abertura do mercado nacional à concorrência. E impõe também que fique resolvida a questão da transferência da titularidade do material circulante da CP Carga para uma outra empresa, existente ou a criar. Com a privatização da CP Carga, o Governo pretenderá, diz-se, atrair operadores de dimensão internacional – e aí a Deutsche Bahn é o nome sempre apontado. Mas haverá também potenciais candidatos nacionais, casos do Grupo ETE e da Conteparque. A MotaEngil, que detém a Takargo, já por mais de uma vez disse não estar interessada.