Recortes 015 01 02 2016

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Recortes nº 015 Índice – 01 de fevereiro de 2016  Porto de Setúbal recebe certificado "Green Award"  Porto de Setúbal recebe distintivo “Green Award”  Porto de Setúbal consolida posição no Shortsea Shipping  APSS – Comunicado à imprensa: Conclusões do VI Seminário Plataformas Logísticas Ibéricas  «Se não resolvermos a extensão do terminal de contentores o concessionário vai embora»  Nem Panamá, nem aeroporto de Beja e ferrovia assim assim  Gestão do porto deve somar representação não executiva de câmaras e universidade  APS renova compromisso ético-social no fomento cultural contra a discriminação de género no trabalho  Porto de Sines renova parceria com a Green Award  APS instala sinalética exterior nos Portos do Algarve  APS instala sinalética exterior nos Portos do Algarve

APSS, SA Praça da República 2904-508 Setúbal Portugal Nº Reg. Comercial e NPC: 502256869

Tel.: +351 265 542000 Fax: +351 265 230992 Sítio Internet: www.portodesetubal.pt Email: geral@portodesetubal.pt


 Sudeste asiático de olhos postos no Porto de Leixões  Apesar das limitações físicas, Terminal de Contentores de Leixões movimenta 2.721 TEU num só dia  Produtividade elevada: Terminal de Contentores de Leixões volta a ultrapassar fasquia dos 3.000 TEU num só dia  Leixões com recorde de 18,7 milhões de toneladas  Porto de Leixões bateu novo recorde em 2015  BlueBiz oferece modelo de negócio atractivo na região  Vitor Caldeirinha: Não há falta de Estratégia Nacional para os Portos

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O Setubalense, 29 de janeiro de 2016


APP, 31 de janeiro de 2016

Porto de Setúbal recebe distintivo “Green Award” O Porto de Setúbal recebeu, no dia 13 de Janeiro, uma delegação da Fundação “Green Award” composta pelo Diretor Executivo, Jan Fransen, e pelo Gestor da Certificação, Keita Shinohara. Durante a reunião, foi apresentado o atual projeto de gestão ambiental do porto, por Graça Viegas, da APSS. Jan Fransen abordou a intensificação da certificação de graneleiros e de petroleiros, bem como a nova aposta na certificação de barcaças, de navios de LNG e de pequenos cruzeiros. Em estudo, estarão, igualmente, os “ferries” numa contínua diversificação das atividades da Fundação, com sede na Holanda. No final, foi entregue à APSS o distintivo do “Green Award” que reconhece as facilidades e reduções que o Porto de Setúbal atribui aos navios certificados pela Fundação “Green Award”.


APP, 29 de janeiro de 2016

Porto de Setúbal consolida posição no Shortsea Shipping O Porto de Setúbal consolida a sua posição no Shortsea Shipping, tendo aumentado o número de linhas e de ligações marítimas a portos a curta distância. Conta atualmente com quinze escalas regulares. O que se traduziu, em 2015, num crescimento de 17% nos contentores, com 121 mil TEU e novo recorde nesta carga, e mais 13% no ro-ro, atingindo as 168 mil viaturas. Nos contentores, o Porto de Setúbal é escalado por nove linhas de serviço regular, três da WEC Lines, três da MacAndrews, duas da OPDR e uma da TARROS, uma oferta que liga Setúbal a portos da Europa, Mediterrâneo, Médio Oriente, Costa Ocidental de Marrocos e Ilhas Canárias. Na carga ro-ro, são seis linhas que partem de Setúbal, três da Grimaldi, uma da VW Logistics, uma da NYK, e uma da EML, que asseguram ligações à Europa e Mediterrâneo, e destinos em continentes mais distantes, como a Ásia (Japão, China, Singapura, Hongkong) e América do Norte. Com este crescimento, fruto do empenho e competitividade das empresas da Comunidade Portuária de Setúbal, o Porto afirma-se como “The South Lisbon Gateway”, intensificando o hinterland nacional e em Espanha (4 comboios semanais e com perspetivas de aumento, em 2016), confirmando-se como uma Solução Ibérica na Região de Lisboa.


Distrito Online, 29 de janeiro de 2016

APSS – Comunicado à imprensa: Conclusões do VI Seminário Plataformas Logísticas Ibéricas

Conclusões Exma. Sra. Representante do Ministério do Mar, Exma. Sra. Presidente da Camara Municipal de Setúbal, Exmo. Sr. Presidente da Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, Exmo. Sr. Presidente da Aicep global parques (que nos recebe nesta casa), Exmo. Sr. Capitão do porto de Setubal, Exmo. Sr. Presidente do Instituto Politécnico de Setúbal, Exmas. Autoridades nacionais e locais, Exmos. Colegas da CPS, Exmos. Srs. Empresários Minhas senhoras e meus senhores, Cabe-me a honra e simultaneamente o prazer de apresentar as conclusões do VI Seminário Plataformas Logísticas Ibéricas que nos permitiu refletir sobre o tema “Como atrair novos clusters logísticos e industriais e criar emprego?”, contemplando um programa com um leque de conteúdos bastante ricos, donde se pode destacar as seguintes linhas de força: O porto de Setúbal através do dinamismo dos seus terminais, onde é possível, praticamente sem exceções, movimentar todo o tipo de mercadorias, em conjunto com as plataformas logísticas da sua envolvente e serviços por elas prestados, é hoje uma realidade que se vem impondo no panorama portuário / logístico nacional. Dada a oferta que o porto de Setúbal no seu todo oferece, é hoje, claramente, uma escolha dos carregadores/armadores. Nas últimas 2 décadas cresceu 112% na quantidade de mercadoria movimentada (ton.), Só nos últimos 3 anos cresceu 25%. Apesar dos resultados, que podem deixar orgulhosos todos os que vivem de e para o porto de Setúbal, este evento, é uma amostra da ambição e do inconformismo de toda a comunidade portuária de Setúbal, procurando soluções que levem a um crescimento sustentado e harmonioso do nosso porto com o respeito pelo ambiente, pela cidade que nos rodeia e acolhe e pelas suas gentes. Assim, e porque o crescimento de um porto, depende em muito, da riqueza e dinamismo


empresarial da sua envolvente, foi hoje, durante este evento, assinado o protocolo. “REGIÃO INDUSTRIAL, LOGISTICA e PORTUÁRIA de SETÚBAL RUMO ao FUTURO” Com a assinatura deste Protocolo, que foi subscrito por seis entidades, a saber; – Câmara Municipal de Setúbal, e – APSS – Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, SA, Entidades institucionais que nos darão as garantias necessárias de um ordenamento e coordenação das ações a desenvolver tendo em vista a dinamização empresarial da região no respeito pelo ambiente e princípios definidos nos planos diretores. – aicep Global Parques – Gestão de Áreas Empresariais e Serviços, SA, – SAPEC Parques Industriais, SA, Duas entidades gestoras de plataformas logísticas com várias dezenas de hectares, as quais são potenciadoras dos objetivos que se pretendem alcançar. – Instituto Politécnico de Setúbal, fonte de conhecimento e saber que pode e deve ser transmitido ao mundo empresarial, e do qual sejamos justos, o IPS tem desenvolvido trabalho no sentido de aproximar esta fonte de criação de conhecimento que é o IPS, da experiência e do saber fazer que as empresas da região detêm. – Comunidade Portuária de Setúbal, onde estão representadas empresas e associações empresariais cujas atividades têm uma relação direta com as atividades portuárias seja como prestador de serviços, clientes ou reguladores desses serviços e, por conseguinte é um parceiro natural na assinatura deste protocolo. Em suma a assinatura deste protocolo configura um envolvimento singular entre estes parceiros e estratégico para Região, formalizando o compromisso de colaboração entre as partes para a prossecução do objetivo de afirmar a “Região Industrial, Logística e Portuária de Setúbal Rumo ao Futuro”, com especial enfoque nas atividades ligadas à exportação e importação de mercadorias por via marítima, que proporcionem o aumento dos hinterland e forland do porto, em parceria com os parques empresariais – industriais, logísticos e de serviços – localizados junto ao Porto, potenciando assim a criação de valor e emprego na região, de forma integrada. Preconiza também o desenvolvimento de ações conjuntas para a divulgação da capacidade existente nos terminais portuários e dos parques empresariais – industriais, logísticos e de serviços – bem como a atração de investidores para os novos terminais portuários em projeto e outros investimentos em atividades económicas congéneres nas áreas logísticas, industriais e de serviços envolventes, com benefícios para o desenvolvimento da cidade e região de Setúbal. Ficou claro também, ao longo deste evento, que os atores da atividade portuária /logística do porto de Setúbal, têm uma ideia muito clara de para onde querem ir e, o que necessitam para lá chegar. Assim, ficou evidenciado que estão identificadas as estratégias de longo prazo bem como alguns constrangimentos de curto e médio prazo que terão que ser ultrapassados para ser poder equacionar aquela estratégia mais ambiciosa. No curto prazo as infraestruturas portuárias apresentam-se inclusivamente com alguma folga ou seja ainda é possível crescer sem investimentos significativos nas infraestruturas portuárias. No entanto, para que este crescimento possa continuar, há que remover alguns constrangimentos que se colocam ao nível das acessibilidades sejam marítimas ou ferroviárias (note-se que o enfoque é no ferroviário e não no rodoviário) pois, é claro tanto para a CPS como para a APSS que só é possível crescer e aumentar o Interland com a ferrovia a funcionar sem restrições.


No que às acessibilidades marítimas ao Porto de Setúbal diz respeito a APSS já tem em andamento O projeto de melhoria dos acessos marítimos ao Porto de Setúbal visa a manutenção do atual posicionamento de Porto ShortSea, através do melhoramento dos canais em 1 a 2 metros, dando resposta ao aumento dos calados por parte dos navios Panamax, passando a poder receber navios de 13 m de calado em qualquer maré, manter assim, a posição relativa do porto a nível ibérico e nacional. O acesso marítimo é um fator determinante na redução do frete marítimo, beneficiando as indústrias da região, e a escolha do porto por parte dos carregadores, com a inerente redução do custo do transporte. Os Estudos técnicos e ambientais estão em fase de conclusão, aguardando-se para breve a obtenção da Declaração de Impacte Ambiental (DIA). Seguir-se-á a candidatura ao COMPETE para execução das dragagens. Quanto às acessibilidades Ferroviárias os números apresentados impõem a necessidade imediata de fazer a Modernização da Ligação Ferroviária à Zona Central do Porto de Setúbal O Porto de Setúbal tem registado um crescimento assinalável na última década, obtido, em boa parte, pelo desenvolvimento da intermodalidade marítimo-ferroviária. É o segundo porto nacional em número de comboios e o que mais tem crescido na utilização do modo ferroviário. De 2009 a 2014 as quantidades movimentadas de e para o porto de Setúbal pelo modo ferroviário triplicaram, só em 2014 cresceu 33%, face a 2013 e 6% em 2015 face a 2014. Setúbal é responsável por cerca de 1/3 do número de comboios de mercadorias realizados em todos os portos Portugueses. A infraestrutura de acesso à zona Central do porto (terminias RO-RO, Sadoport e Tersado) está esgotada. Não é possível fazer mais movimentos de comboios, existindo hoje, já conflitualidade na utilização da ferrovia nesta zona do porto de Setúbal, com as inevitáveis consequências negativas para os clientes do porto. Os valores da movimentação de mercadorias pelo modo ferroviário mostram bem a importância estratégica do Porto de Setúbal em termos ferroviários, bem como explicam a importância e o potencial dos projetos de melhoramento das infraestruturas ferroviárias para o Porto de Setúbal. Considerando-se prioritários os projetos que incidem na Zona Central do Porto, sem esquecer a ligação à Termitrena e o acesso ao Triângulo das Praias do Sado. Estes projetos vão permitir crescer no movimento de cargas, sendo possível a quase duplicação do número de comboios nos próximos 10 anos. O projeto para a Zona Central do Porto de Setúbal já foi objeto de protocolo entre A Infraestruturas de Portugal e APSS, entidades que em parceria estão a preparar a candidatura do projeto “Railway connection upgrade to the Port of Setúbal” a fundos comunitários do CEF-Geral. Pretende-se com esta candidatura realizar o estudo das intervenções de melhoria na zona de receção/expedição e nos terminais da SADOPORT, TERSADO e RO-RO e de desnivelamento das Passagens de Nível de Praias do Sado, incluindo estudos técnicos e operacionais e projetos de execução. De acordo com levantamentos preliminares, os investimentos necessários para ultrapassar os constrangimentos existentes na zona central do porto, rondarão os 4 000 000 € e, permitirão praticamente duplicar o número de composições que será possível operar nesta zona do porto. Expansão do Terminal Ro‐Ro O Porto de Setúbal é líder no segmento RO-RO e, pretende ser um hub ro–‐ro de crosstrade intercontinental na ligação entre as rotas do Atlântico, África, Ásia e as linhas do


Mediterrâneo e, de igual modo, potenciar a distribuição de automóveis para Portugal e Espanha, até Madrid com áreas de atividades logísticas especializadas no interior do porto. Com este objetivo, a APSS está a levar a cabo a Expansão do Terminal Ro‐Ro, representando uma oferta de mais 5,8 ha de terrapleno no terminal, que irão melhorar o serviço de importação e exportação de automóveis e passar a oferecer serviços de valor acrescentado na importação e exportação de veículos. Tratou-se de um investimento de 2,9 milhões de euros. A relação porto-cidade Durante muitos anos o porto e a cidade ou pelo menos quem as geria viveu de costas voltadas, há algum tempo a esta parte esta atitude tendo vindo a alterar-se com ganhos para todos pelo que, é de fundamental importância continuar-se a fomentar a relação porto-cidade, dando sequência e continuidade à colaboração entre a CMS e a APSS, conducente a um maior impulso na dinamização e florescimento de atividades da Zona Ribeirinha de Setúbal, nas vertentes económica, social e cultural, que potenciem a afirmação da Região como destino para o Turismo Náutico e enquanto polo logístico, trabalhando em conjunto para atrair investimentos multiplicadores da riqueza existente, numa abordagem de cluster. O desenvolvimento articulado e harmonioso entre o porto e a cidade, com resultados na modernização de infraestruturas existentes, criação de novas e, no ordenamento das duas áreas, compatibilizando, interligando e coordenando a estratégia subjacente. O protocolo hoje assinado, é um bom exemplo da relação que se tem vindo a solidificar entre a CMS a APSS e, logo, com toda a comunidade portuária e logística de Setúbal, poderá ser também um contributo para atingir este objetivo. Tudo indica que estamos no bom caminho. Comunidade Portuária de Setúbal 19 de Janeiro de 2016


Sem Mais Jornal, 30 de janeiro de 2016



Sem Mais Jornal, 30 de janeiro de 2016


Sem Mais Jornal, 30 de janeiro de 2016


APP, 29 de janeiro de 2016

APS renova compromisso ético-social no fomento cultural contra a discriminação de género no trabalho A Administração dos Portos de Sines e do Algarve (APS) renovou o compromisso ético e social para a igualdade de género, sendo uma das 38 entidades que resolveram assinar o acordo que promove, fomenta e implementa uma cultura colectiva de responsabilidade social baseada em princípios de gestão equitativa no digno tratamento de homens e mulheres no contexto laboral. A Cerimónia de Assinatura dos Acordos de Adesão e de Renovação de Compromissos, uma iniciativa que pertence ao 'Fórum Empresas para a Igualdade de Género – O nosso Compromisso', aconteceu no dia 26 de Janeiro e contou com a promoção da CITE - Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego, à qual de se juntou um conjunto de organizações dos sectores privado, público e cooperativo, da qual faz parte a APS. O Fórum enaltece o princípio da igualdade de género como base estrutural do desenvolvimento e sustentabilidade, devendo ser encarado com elevada importância no mundo laboral e incorporado nas estratégias de gestão das empresas. A APS foi uma das 38 empresas a renovar o compromisso de igualdade, fazendo-se representar por José Pedro Soares, Membro do Conselho de Administração. Outras 10 empresas assinaram pela primeira vez este acordo que visa em primeira instância promover e reforçar a igualdade profissional pondo fim a todos os processos discriminatórios. No âmbito da sua missão e competências, e tendo em conta a estratégia Europeia 2020 e as prioridades do Estado Português para esta temática, a CITE tem vindo a desenvolver um projecto junto das empresas, cujo principal propósito incide sobre a criação de um Fórum de empresas que pretendem assumir uma cultura comum de responsabilidade ético-social sustentada em directrizes de gestão que prezem a igualdade entre mulheres e homens no contexto de trabalho e lutem contra a discriminação de género.


Transportes em Revista, 29 de janeiro de 2016

Ambiente e segurança

Porto de Sines renova parceria com a Green Award O Porto de Sines recebeu representantes da Green Award, com o objetivo de renovar a parceria já existente entre as duas organizações. A certificação “Green Award” é atribuída a navios que cumpram com os mais altos requisitos operacionais em termos de ambiente e segurança, contribuindo assim para uma melhor sustentabilidade do transporte marítimo. De acordo com a Administração do Porto de Sines (APS), “ alicerçada na tradição da APS em termos de segurança e ambiente” e “consciente da importância que a sustentabilidade e a proteção do meio ambiente têm na evolução da economia mundial, o Porto de Sines concede uma redução nas taxas portuárias aos navios certificados pelo Green Award”.


Logística & Transportes Hoje, 01 de fevereiro de 2016

APS instala sinalética exterior nos Portos do Algarve

A APS instalou um conjunto de sinalética exterior nos acessos ao Porto de Faro e ao Porto de Portimão. De acordo com a APS, o objetivo é “melhorar o serviço prestado aos clientes nos dois portos algarvios”. “No Porto de Portimão destaca-se a sinalização dos acessos pedonais entre o porto, o centro da cidade e Praia da Rocha que pretende encaminhar os passageiros dos navios de cruzeiro para dois dos locais turísticos mais visitados em cada escala. A gare marítima foi também alvo de nova sinalética exterior, assim como na zona do passeio marítimo foi renovada a sinalização identificativa dos diversos cais existentes”, explica a APS. A intervenção no Porto de Faro, por outro lado, teve como objetivo melhorar a sinalização rodoviária existente, assim como a identificação da área portuária, “contribuindo para um acesso mais rápido e com melhor informação para os transportadores rodoviários”, reforça a APS.


Distrito Online, 01 de fevereiro de 2016

APS instala sinalética exterior nos Portos do Algarve

A APS instalou um conjunto de sinalética exterior nos acessos ao Porto de Faro e ao Porto de Portimão com o objetivo de melhorar o serviço prestado aos clientes nos dois portos algarvios. No Porto de Portimão destaca-se a sinalização dos acessos pedonais entre o porto, o centro da cidade e Praia da Rocha que pretende encaminhar os passageiros dos navios de cruzeiro para dois dos locais turísticos mais visitados em cada escala. A gare marítima foi também alvo de nova sinalética exterior, assim como na zona do passeio marítimo foi renovada a sinalização identificativa dos diversos cais existentes. A intervenção no Porto de Faro pretendeu melhorar a sinalização rodoviária existente, assim como a identificação da área portuária, contribuindo para um acesso mais rápido e com melhor informação para os transportadores rodoviários.


APP, 29 de janeiro de 2016

Sudeste asiático de olhos postos no Porto de Leixões O Porto de Leixões continua a despertar a atenção dos congéneres internacionais, tendo recebido recentemente a visita do governador de Banguecoque, Sukhumbhand Paribatra, e do embaixador da Tailândia em Portugal, Chakorn Suchiva. Devido ao excelente desempenho registado por Leixões, os representantes tailandeses visitaram o porto com o objetivo de conhecer os terminais portuários e a relação estabelecida entre a estrutura e a cidade. Recorde-se que a cooperação entre o sudeste asiático e Portugal remonta há cinco séculos atrás e que Banguecoque, que nasceu de uma pequena comunidade portuária devido à sua localização estratégica, continua a afirmar-se como um importante centro mercantil.


APP, 31 de janeiro de 2016

Apesar das limitações físicas, Terminal de Contentores de Leixões movimenta 2.721 TEU num só dia No dia 13 de Janeiro de 2015, o Terminal de Contentores de Leixões (TCL) voltou, mais uma vez, a reforçar a qualidade da sua eficiência, operando, num só dia, oito navios. Ainda que, como refere no seu site oficial, não se tenha tratado de uma enchente, deve ser dado relevo às "limitações físicas e operacionais do TCL" e, às exigências "na rotação de navios e nas descargas/cargas de (apenas) centenas de contentores por navio". Nesse dia 13 de Janeiro, "o melhor dia da semana n.º 3 no TCL", como sublinha o TCL, dos oito navios operados chegou-se ao resultado de 1.697 contentores, ou 2.721 TEU movimentados. No balanço da semana (cumprida entre 11 e 17 de Janeiro), merecem relevo os resultados que dão conta dos 26 navios operados e os 7.024 contentores, ou 11.379 TEU descarregados/carregados. Acresceram os 6.914 contentores movimentados no parque, com a entrada de 3.561 caixas e a saída de 3.353 por via terrestre.


Cargo News, 29 de janeiro de 2016

Produtividade elevada: Terminal de Contentores de Leixões volta a ultrapassar fasquia dos 3.000 TEU num só dia No passado dia 24 de Janeiro, o Terminal de Contentores de Leixões (TCL) voltou a mostrar eficiência e produtividade, ao ultrapassar a fasquia dos 3.000 TEU movimentados num só dia, desta feita em resultado do despacho de cinco navios. Assim, no melhor dia da semana n.º 4 de 2016, o TCL descarregou/carregou 1.843 contentores, a que corresponderam à brilhante marca de 3.115 TEU. Como destaca o TCL, a semana em questão tratou-se, mais uma vez, de um período "bastante produtivo" no TCL. No total, foram operados 28 navios e movimentados 7.786 contentores, ou 12.628 TEU. No parque "também se trabalhou intensamente", como atesta o TCL, através da recepção de 3.858 contentores e a expedição de 3.456, por via terrestre, num total de mais 7.314 movimentos.


Transportes & Negócios, 01 de fevereiro de 2016

Leixões com recorde de 18,7 milhões de toneladas Apesar da quebra nos contentores, o porto de Leixões teve em 2015 o seu melhor ano de sempre, com 18,7 milhões de toneladas movimentadas, mais 3,7% que o máximo de 2014.

Os granéis líquidos, que em anos recentes impediram maiores ganhos ao porto nortenho, foram desta feita determinantes para o recorde absoluto, contribuindo com perto de 8,4 milhões de toneladas (mais 6,7% em termos homólogos). Determinante foi também o disparo da carga ro-ro, que de 407 mil passou para quase 705 mil toneladas, o que representou um ganho de 73%. E mesmo a carga geral fraccionada deu uma ajuda não despiciente. Em termos relativos foi mesmo a que mais cresceu – 12,1% – e em termos absolutos contribuiu com cerca de 120 mil toneladas ao registar cerca de 1,14 milhões de toneladas. Só a carga contentorizada destoou. Por causa de Angola mas não só, o movimento de contentores (medido em TEU) recuou 6,4% e a tonelagem movimentada cedeu 8% para muito perto dos seis milhões de toneladas. O TCL falhou mais um recorde. Ficam para a história os recordes dos granéis líquidos, dos granéis sólidos, da carga ro-ro e de Leixões.


Transportes em Revista, 01 de fevereiro de 2016

Movimentação de mercadorias

Porto de Leixões bateu novo recorde em 2015 O porto de Leixões bateu um novo recorde na movimentação de mercadorias em 2015, com um total de 18,7 milhões de toneladas, o que corresponde a um aumento de 3,7 por cento face a 2014. De janeiro a dezembro de 2015, Leixões registou uma evolução positiva na movimentação de granéis líquidos (+6,7%), carga fracionada (+12,1%) e granéis sólidos (+10,5%), tendo sido no ro-ro que o crescimento mais se fez sentir (+73%). No que se refere à carga contentorizada, a redução significativa das exportações para Angola levaram a uma quebra de oito por cento, ou seja, - 6,4 por cento no movimento de contentores em dimensão (TEU) e -7,5 por cento em número.Com exportações para 184 países e uma média mensal de 1,6 milhões de toneladas de mercadorias a circular em Leixões, este porto fecha 2015 com o melhor resultado de sempre, atingindo recordes na movimentação de granéis líquidos, sólidos e carga ro-ro.


O Setubalense, 29 de janeiro de 2016



Jornal da Economia do Mar, 01 de fevereiro de 2016

Vitor Caldeirinha: Não há falta de Estratégia Nacional para os Portos Para o Presidente da Associação dos Portos de Portugal, Vitor Caldeirinha, não falta uma Estratégia Nacional para os Portos, o que é necessário é prosseguir e intensificar a estratégia dos últimos 10 /15 anos, que tem sido muito positiva.

Na transcrição que fizemos do Debate sobre o Estudo da Concorrência, referimos que defendia a continuidade em detrimento da inovação uma vez os nossos portos não serem líderes nem desafiadores. O termos «inovação» estava aplicado em sentido lato mas estando hoje tão colado à inovação tecnológica, presta-se, de facto, a equívoco. Quer expor melhor a sua ideia? O que defendo é alguma continuidade no prazo das concessionárias para criarem laços com as redes logísticas e o recurso a soluções das melhores práticas de portos no mundo, em vez de copiar outros sectores e ou entrar em experimentalismos (inovações arriscadas desadequadas e não testadas em portos). No mesmo Debate, elencou uma série de princípios que afirmou importantes no desenvolvimento do sector portuários, quer destacar aqueles que considera, de facto, os mais determinantes? A questão das economias de escala e da eficiência, muito importantes nos portos. A questão da análise, caso a caso, pelas autoridades portuárias, sem soluções gerais chave na mão. A proximidade local de administrações portuárias autónomas em coopetição entre si. Como é que vê o enquadramento dos nossos portos em termos de um mercado europeu mais vasto e mesmo, eventualmente, em termos mundiais?


Destaco o papel de Sines nesse enquadramento mundial da nossa economia. Muito relevante. Os restantes são portos locais ou regionais de ligação Atlântica e Europeia. Até onde é que entende poder chegar o hinterland dos nossos portos? Pode chegar a Madrid ou mesmo à Península ibérica toda. Será já muito bom. A França ou Alemanha parece difícil, pois nem Barcelona quase chega a França, nem Le Havre ou Marselha chegam à Alemanha. Mas o nosso foreland regional pode chegar de forma mais frequente e intensa com a JUL (Janela Única Logística) à Europa e África em competição forte com a rodovia. Como Presidente da Associação dos Portos de Portugal, quais os três principais factores que considera mais determinantes alterar tendo em vista um aumento da sua competitividade? Criar concessões livres sem obrigações de serviço público como fizeram no ano passado no Brasil, permitindo, por exemplo, os terminais dedicados a linhas. Não limitar os prazos de concessão a não ser ao retorno do investimento. Criar uma zona franca portuária pelo menos como a de Barcelona. Como é que vê a integração dos nossos portos no Corredor Atlântico e na Rede Transeuropeia de Transportes? Essencialmente através da JUL, da ferrovia com regras e especificações técnicas harmonizadas e de parcerias com plataformas logísticas no hinterland. O que pensa da política e respectiva estratégia europeia para os portos? O que gostaria de ver alterado? Maior autonomia às Administrações Portuárias, mas maior transparência de contas e indicadores estatísticos e maior investimento europeu nos portos da coesão e de proximidade como pólos de desenvolvimento, em vez de apenas nos core. Quais deveriam ser, em seu entender, as linhas gerais de uma estratégia nacional portuária? Prosseguir e intensificar a estratégia dos últimos 10 /15 anos, que foi muito positiva.


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