Recortes nº 023 Índice – 23 de fevereiro de 2016 Setúbal - Em janeiro de 2016 foram movimentados cerca de 12 mil TEU - Porto de Setúbal bateu um recorde mensal na movimentação de contentores Governo
retira
terminal
do
Barreiro
do
plano
de
investimentos para 2016 Engenheiros consideram Setúbal opção mais económica Contentores: Porto de Sines detém 51,6% da quota nacional com transhipment a ascender aos 80% Portos não devem ter gestão centralizada Portugal
deve
permitir
concessões
com
prazos
mais
alargados Entre 2005 e 2015: Mercado portuário apresenta 3,4% de crescimento positivo ao ano Carga movimentada bate recorde em 2015 com salto de 7,5% face a 2014 e Sines a valer 49,5% do total nacional Portos com mais 7,5% de carga em 2015 APSS, SA Praça da República 2904-508 Setúbal Portugal Nº Reg. Comercial e NPC: 502256869
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Rostos, 23 de fevereiro de 2016
Setúbal - Em janeiro de 2016 foram movimentados cerca de 12 mil TEU Porto de Setúbal bateu um recorde mensal na movimentação de contentores O Porto de Setúbal bateu um recorde mensal na movimentação de contentores. Em janeiro de 2016, foram movimentados cerca de 12 mil TEU, contra os 9,5 mil TEU movimentados em igual mês de 2015, um crescimento de 25% e que passa a constituir o novo máximo mensal nesta tipologia de carga. Recorde-se que nos últimos três anos, assistiu-se a um crescimento assinalável da movimentação anual de contentores, que passaram de 49 mil TEU, em 2012, para 121 mil TEU, em 2015, mais cerca de 145%. São números que reforçam a aposta do Porto de Setúbal em rentabilizar a grande capacidade instalada e a valia da promoção das extensas áreas de expansão disponíveis, tornando-o ainda mais atrativo para os armadores e carregadores e posicionando-o como “The South Lisbon Gateway”, aumentando o hinterland nacional e até Espanha.
Di谩rico Econ贸mico, 23 de fevereiro de 2016
Di谩rico Econ贸mico, 23 de fevereiro de 2016
Cargo News, 22 de fevereiro de 2016
Contentores: Porto de Sines detém 51,6% da quota nacional com transhipment a ascender aos 80% Como ressalta o relatório da AMT sobre a performance dos portos durante 2015, o segmento dos contentores em Portugal continental deve ser destacado pelo seu "dinamismo notável", que subsiste perante a "forte concorrência a que está sujeito". Registando a taxa média anual de crescimento que maior impacto e expressão tem, os contentores assumem cariz preponderante no Porto de Sines, que lidera em termos de volume, detendo uns incríveis 51,6% do total de 2,58 milhões de TEU movimentados no mercado portuário nacional. O Porto de Sines movimentou 1.332.200 TEU entre Janeiro e Dezembro de 2015, uma subida de 8,5% face ao mesmo período de 2014, "com um tráfego maioritariamente de transhipment, cerca de 80%", aponta a AMT, o que ganha contornos de ser, praticamente, um segmento único no mercado nacional, "dado que representa cerca de 9% em Leixões e cerca de 3% em Lisboa", assinala o relatório divulgado, tendo atingido os 1,06 milhões de TEU do tráfego total em Sines. Os três somados atingem os 1,1 milhões de TEU de transhipment a nível nacional. São também de destacar também os registos do Porto de Lisboa e de Leixões: o porto da capital representa 18,6% (481.420 TEU) do movimento total de contentores, enquanto o Porto de Leixões pesa 24,2% (624.025 TEU) em termos globais. Ainda assim ambos registaram descidas (de 4,1% e 6,4 respectivamente). Acrescenta a AMT que "o mercado nacional de contentores completa-se com Setúbal e Figueira da Foz, que representam 4,7% e 0,9%, respectivamente, assumindo o tráfego que o constitui relativa importância local e regional".
Jornal de Neg贸cios, 23 de fevereiro
Jornal de Neg贸cios, 23 de fevereiro de 2016
Cargo News, 22 de fevereiro de 2016
Entre 2005 e 2015: Mercado portuário apresenta 3,4% de crescimento positivo ao ano Como é destacado no relatório de JaneiroDezembro de 2015 da AMT, referente ao mercado portuário, desde 2005 para a actualidade, o mercado portuário apresenta, em termos globais, um crescimento positivo de 3,4% ao ano (medida a tendência de crescimento por regressão linear segundo o método dos mínimos quadrados e aplicado o indicador 'taxa média anual de crescimento'). O mercado global da Carga Geral é destacado pela AMT, mercado este "que regista um crescimento a uma taxa média anual de +9,5%", que resulta do comportamento que prima pela homogeneidade de todos os segmentos, "com particular enfoque na carga Contentorizada que fecha 2015 com quase 29 milhões de toneladas com taxa média de crescimento de 10,9% ao ano (muito influenciada pelo crescimento de Sines e de Setúbal, na casa de +35,9% e +24,8% ao ano, respectivamente)". A carga Ro-Ro também tem elogios reservados na evolução entre 2005 e 2015, com o crescimento médio anual de 8%, sendo, no entanto, de 282,5% se considerarmos apenas os últimos três anos, muito em resultado do contributo do porto de Leixões, que, com tremendas performances nos últimos dois anos, "mais que quadruplicou o movimento em 2014 e mais que o triplicou em 2013". Como refere a AMT, o mercado da carga geral Fraccionada "mantém também um dinamismo importante", garantindo um crescimento a uma taxa média anual de crescimento de +6,4%, combatendo a tendência de transferência para o ‘contentor’. Por oposição, com tendência de crescimento negativo, "registam-se os mercados dos combustíveis fósseis, Carvão e Petróleo Bruto, bem como dos Produtos Agrícolas, com taxas médias anuais de -0,8%,-0,9% e -1,5% respectivamente".
Cargo News, 23 de fevereiro de 2016
Carga movimentada bate recorde em 2015 com salto de 7,5% face a 2014 e Sines a valer 49,5% do total nacional Através de um comunicado de imprensa emitido hoje, a AMT (Autoridade da Mobilidade e dos Transportes) deu conta dos registos da movimentação de mercadorias nos portos portugueses durante 2015, relevando que o ano passado se traduziu num recorde a esse nível. O sector das cargas movimentadas alcançou a fasquia dos 90 milhões de toneladas, valor que significa um aumento de 7,5% face ao rendimento de 2014. Foram, precisamente, 88,9 milhões as toneladas de carga movimentadas durante 2015 no âmbito do mercado portuário do continente, um registo excelente que ganha contornos de recorde, sendo o valor mais elevado de sempre, "potenciado pelo "comportamento dos portos de Sines, Leixões e Aveiro", como destaca o comunicado da AMT. Os três portos foram de extremo relevo no registo alcançado, impulsionando um 2015 que reflectiu o dinamismo e as potencialidades do sector. Explica o comunicado que o aumento global verificado foi catapultado pelo "crescimento do tráfego em Sines, com mais de 17%, conjugado com os aumentos registados nos portos de Leixões e Aveiro, ambos de +3,7%, e com as reduções de tráfego observadas nos restantes portos, destacando-se o porto da Figueira da Foz com -7,8%, o de Setúbal com 7%, o de Viana do Castelo com -6% e o de Lisboa com – 2,3%". Sem novidade mas com toque de brilhantismo, o Porto de Sines destaca-se como o que regista maior volume de carga movimentada. Sines representa assim 49,5% do total nacional, subindo 4% face a 2014, tendo "assumido particular relevância "o segmento do mercado de Granéis Líquidos (65,9%), por efeito da importação de Petróleo Bruto para a refinaria da Galp Energia"; de seguida vem o Porto de Leixões, contribuindo com 21,1% do total, com o terceiro lugar a pertencer ao Porto de Lisboa (13%) e o quarto ao Porto de Setúbal (8,4%). O ano de 2015 volta também a ser marcado pelo crivo dos recordes no que à movimentação de contentores diz respeito - registou-se um volume de cerca de 2,58 milhões de TEU, uma subida de 2,4% face a 2014, um valor que bate todas as marcas antes fixadas. Explica a AMT que este "crescimento é verificado sobretudo nos portos de Sines, Setúbal e Figueira da Foz, que apresentam um aumento de 8,5%, 17,7% e 17,6%, respectivamente. Os portos de Leixões e Lisboa registam uma quebra de -6,4% e -4,1%, respectivamente".
No que toca às escalas de navios, refere o comunicado da AMT que os portos lusos do mercado portuário do continente "registaram em 2015 um total de 10 710 escalas, +2,2% face a 2014,o que corresponde a uma arqueação de 190,4 milhões de GT, um aumento de 10,2% comparativamente ao ano transacto", sendo o volume global de GT o mais alto de sempre "e verifica-se nos portos de Sines, Lisboa, Aveiro, Douro e Leixões, com variações positivas entre os 5,9% e os 14%". O registo mais elevado de escalas deu-se nos portos de Douro e Leixões, representando 25,5% do total, um aumento de 4,2% quando comparado com 2014.
Jornal da Economia do Mar, 22 de fevereiro de 2016
Portos com mais 7,5% de carga em 2015 Principais portos comerciais movimentaram 88,9 milhões de toneladas
Os principais portos comerciais do Continente (Viana do Castelo, Douro e Leixões, Aveiro, Figueira do Foz, Lisboa, Setúbal e Sines) movimentaram 88,9 milhões de toneladas de carga em 2015, mais 7,5% do que em 2014 e o valor mais elevado de sempre, de acordo com dados agora divulgados pela Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT). Para este resultado contribuiu em especial o segmento dos granéis líquidos, com um aumento de 13,1% face a 2014, induzido, sobretudo, pela subida da importação de petróleo bruto (+21,9%) e do movimento de produtos petrolíferos (+8,4%). Os mesmos portos, no mesmo período, registaram 10.710 escalas de navios de diversos tipos, mais 2,2% do que em 2014, com uma arqueação bruta de 190, 4 milhões de GT, a mais elevada de sempre e 10,2% acima do ano anterior. Dados gerais Em 2015, a carga geral representou a maior parcela de carga movimentada (41,8%), seguida dos granéis líquidos (36%) e dos granéis sólidos (21,4%), e Sines foi o porto com maior movimento (49,5%), mais do dobro do segundo porto com maior movimento (Douro e Leixões, com 21,1%). Com este valor, o porto de Sines registou igualmente um aumento de 17% no movimento de carga face a 2014 e foi o único que “registou variações positivas em todas as classes de carga”, refere a AMT. Já os portos de Viana do Castelo, Figueira da Foz, Lisboa e Setúbal registaram variações globais negativas, de -6%, -7,8%, -2,3% e -7%, respectivamente. Apesar do impacto da subida de movimento de granéis líquidos, a carga geral e os granéis sólidos também registaram aumentos face a 2014, respectivamente de 4,7% e 4,1%.
O relatório da AMT refere também que em 2015 a carga desembarcada correspondeu a 57,6% da total e que os contentores desembarcados, em TEU, corresponderam a 50,2% do total. Contentores Em termos de carga contentorizada, sem surpresa, o porto de Sines foi aquele em que se verificou maior movimento, com 51,6% do total nacional, e onde o transhipment tem especial relevância (80% do seu total). Seguiram-se os portos de Leixões (24,2%) e Lisboa (18,6%). Face a 2014, em TEU, o porto de Sines registou um crescimento de 8,5%, Setúbal teve um aumento de 17,7% e Figueira da Foz cresceu 17,6%, sendo que em todos esta foi uma subida recorde relativamente a desempenhos anteriores. Leixões caiu 6,4% e Lisboa 4,1%. O relatório da AMT também identificou que 25% dos contentores embarcados e desembarcados foram contentores vazios, sendo que Sines foi o porto em que se registou maior equilíbrio entre uns e outros, resultante do “elevado volume de tráfego de transhipment”. O porto de Sines foi igualmente aquele em que, segundo a AMT, se registou a maior taxa média anual de crescimento de movimento de contentores (+36,6%), considerando o período de 2005 a 2015, inclusive. Já o porto de Lisboa registou uma “relativa estagnação”, com “uma taxa média de crescimento negativo de -0,6% ao ano”. Os outros portos registaram comportamentos positivos, com destaque para Setúbal, com uma taxa média anual de crescimento de 23,7%, a que, segundo a AMT não é alheia a quebra verificada no porto de Lisboa nem “a deslocação em 2013 da linha regular da MacAndrews, na sequência da instabilidade criada no porto de Lisboa pelas greves dos trabalhadores portuários”. Tipo de carga No âmbito da carga geral, que registou um movimento de cerca de 37 milhões de toneladas, a carga contentorizada acumulou maior volume (28,8 milhões de toneladas, mais 5,5% do que e 2014), seguida da carga fraccionada (7,3 milhões de toneladas, menos 3,4% do que no ano anterior) e da carga Ro-Ro (cerca de um milhão de toneladas, mais 33,2% do que em 2014). Na carga contentorizada, o maior dinamismo verificou-se nos portos de Sines, cujo movimento cresceu 18,9%, e Setúbal, com um crescimento de 12,1%. Na carga fraccionada, o porto de Leixões cresceu 10,9%, o de Lisboa 67,6% e o de Viana do Castelo 3,3%, mas tal não compensou as quebras nos restantes portos. Na carga Ro-Ro, que representa 1,1% do mercado e 2,6% da carga geral, 71,4% foi movimentada pelo porto de Leixões e 27,3% pelo de Setúbal. No contexto dos granéis sólidos, que totalizaram 19 milhões de toneladas, as principais mercadorias movimentadas foram os “produtos de coqueria, briquetes, bolas e combustíveis sólidos semelhantes, cereais, outros resíduos e matérias-primas secundárias, cimento, cal e gesso e outras substâncias de origem vegetal”, seguindo uma terminologia própria do sector, e que representaram 80% do total.
O porto de Sines acolheu o maior movimento de carvão (96% do total movimentado no país), mais 14,1% do que em 2014, seguido do porto de Setúbal, com o qual reparte este mercado. Os minérios em geral representaram 1,3% da tonelagem total movimentada e 6,1% do total de granéis sólidos. Aqui o movimento foi repartido essencialmente entre os portos de Leixões e Setúbal, embora Sines tenha uma “quota” de 4,2%, e registou-se um aumento em todos os portos face ao ano anterior. O movimento de produtos agrícolas totalizou cerca de 253 mil toneladas, mais 5,4% do que em 2014, das quais 68,9% no porto de Lisboa, 14,8% no porto de Leixões e 12,1% no de Aveiro. No caso dos outros granéis sólidos, movimentaram-se 7,3 milhões de toneladas, menos 7,7% do que no ano anterior, mas o equivalente a 8,2% da carga total e a 38,2% dos granéis sólidos. A quebra ficou a dever-se à diminuição deste movimento nos portos de Setúbal, Lisboa e Figueira da Foz. No contexto dos granéis líquidos, que ascenderam a 32,6 milhões de toneladas, o porto de Sines registou um acréscimo da importação de 23% face a 2014, tendo recebido 67,5% do total importado.