Recortes nº 037 Índice – 30 de março de 2016 Setúbal Pesca exige ordem na doca Estátua de Nossa Senhora do Rosário vai iluminar doca Porto de Setúbal cresceu 35% nos contentores em Fevereiro Porto de Setúbal: contentores, o segmento que mais cresce Porto de Setúbal cresce 35% nos contentores entre Janeiro e Fevereiro Setúbal com recorde de contentores Movimento de contentores continua a crescer em Setúbal Câmara de Setúbal rejeita fusão da administração dos portos de Setúbal e Sesimbra com Lisboa Regulador dos transportes aprova fusão dos portos de Lisboa e de Setúbal João Carvalho vê benefícios para Setúbal na administração conjunta com Lisboa João Carvalho defende fusões entre portos Presidente da AMT concorda com fusão de portos APSS, SA Praça da República 2904-508 Setúbal Portugal Nº Reg. Comercial e NPC: 502256869
Tel.: +351 265 542000 Fax: +351 265 230992 Sítio Internet: www.portodesetubal.pt Email: geral@portodesetubal.pt
APS assina Protocolo de Cooperação com a Academia Militar Porto de Aveiro acolheu Assembleia Geral da Short Sea Portugal Short Sea Portugal reúne em Aveiro Madeira:
reduzir
factura
portuária
e
avançar
para
concessões com ganhos são prioridades até 2019 Ministra do Mar quer potenciar áreas portuárias sem utilização Ministra defende rentabilização: áreas portuárias sem utilização devem transferir-se para os municípios Ministra do Mar quer transferir mais áreas para as autarquias Lisnave duplica lucros e distribui prémio recorde pelos trabalhadores
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O Setubalense, 30 de marรงo de 2016
O Setubalense, 30 de marรงo de 2016
O Setubalense, 30 de marรงo de 2016
Diário Económico Online, 29 de março de 2016
Porto de Setúbal cresceu 35% nos contentores em Fevereiro O porto de Setúbal movimentou cerca de 22.500 TEU (medida-padrão equivalente a contentores com 20 pés de comprimento) no passado mês de Fevereiro.
Este registo representou um crescimento de 35% comparado com igual período de 2015, no qual tinham sido movimentados 16.700 TEU. Segundo a APSS – Administração dos Portos de Setúbal e de Sesimbra, o porto sadino ”actualmente é escalado por nove linhas de serviço regular, três da MacAndrews, duas da OPDR (a MacAndrews e a OPDR integram o grupo CMA CGM, o segundo maior operador mundial de transporte marítimo), três da WEC Lines e uma da TARROS, uma oferta que liga Setúbal a portos da Europa, Mediterrâneo, Médio Oriente, Costa Ocidental de Marrocos e Ilhas Canárias”. Com o crescimento do movimento de contentores, o porto de Setúbal concretiza uma mudança estrutural da tipologia das cargas movimentadas, com um peso crescente das cargas de valor acrescentado face às cargas industriais pesadas, com o objectivo de aumentar o peso económico do porto na região.
APP, 30 de março de 2016
Porto de Setúbal: contentores, o segmento que mais cresce O Porto de Setúbal continua com números muito positivos na movimentação de contentores. Até fevereiro de 2016, foram movimentados cerca de 22,5 mil TEU, um crescimento de 35% comparado com igual período de 2015, no qual tinham sido movimentados 16,7 mil TEU. Atualmente é escalado por nove linhas de serviço regular, três da MacAndrews, duas da OPDR (a MacAndrews e a OPDR integram o grupo CMA CGM, o segundo maior operador mundial de transporte marítimo), três da WEC Lines e uma da TARROS, uma oferta que liga Setúbal a portos da Europa, Mediterrâneo, Médio Oriente, Costa Ocidental de Marrocos e Ilhas Canárias. Continua assim a consolidação do posicionamento do Porto de Setúbal no mercado Shortsea de contentores. Por outro lado, é mantida a tendência de mudança estrutural da tipologia das cargas movimentadas, com crescimento das cargas de valor acrescentado face às cargas industriais pesadas, aumentado o peso económico do porto na região.
Cargo News, 29 de março de 2016
Porto de Setúbal cresce 35% nos contentores entre Janeiro e Fevereiro O Porto de Setúbal, até Fevereiro de 2016, movimentou cerca de 22500 TEU no que toca ao tráfego de contentores, números que significam um crescimento de 35% face ao mesmo período (Janeiro-Fevereiro) de 2015, durante o qual foram movimentados 16700 TEU, de acordo com dados divulgados pela APSS. O Porto de Setúbal é actualmente escalado por por nove linhas de serviço regular: três pertence à MacAndrews, duas à OPDR (a MacAndrews e a OPDR integram o grupo CMA CGM, o segundo maior operador mundial de transporte marítimo), e três à WEC Lines e uma à TARROS, uma oferta que liga Setúbal a portos da Europa, Mediterrâneo, Médio Oriente, Costa Ocidental de Marrocos e Ilhas Canárias. Estes resultados divulgados reflectem, assim, a continuidade do processo de posicionamento sólido do Porto de Setúbal no mercado Shortsea de contentores. Mantevese, também, o comportamento de mudança estrutural da configuração das cargas movimentadas, com o avanço contínuo das cargas de valor acrescentado face às cargas industriais pesadas, aumentado o peso económico do porto na região.
Transportes & Negócios, 29 de março de 2016
Setúbal com recorde de contentores É, de longe, o melhor arranque de ano de sempre de Setúbal no segmento dos contentores. Nos dois primeiros meses de 2016, movimentou cerca de 22,5 mil TEU, anuncia a administração portuária
Face ao período homólogo de 2015, o resultado agora registado representa uma subida de 35%. Um valor que duplica o crescimento verificado em todo o ano passado no porto da foz do Sado (17,7% para 121 935 TEU). A ajudar a estes números está o recente reforço de actividade de alguns dos armadores que operam em Setúbal, casos da MacAndrews e da Wec Lines, e da entrada no porto da OPDR. Actualmente Setúbal é porto de escala nove linhas regulares de transporte de contentores: três da MacAndrews, três da Wec Lines, duas da OPDR e uma da Tarros Line. Trata-se de linhas de short sea, que ligam Setúbal ao Norte da Europa, ao Mediterrâneo, ao Médio Oriente e ao Norte de África e Canárias.
Transportes em Revista, 29 de março de 2016
APSS
Movimento de contentores continua a crescer em Setúbal Até fevereiro deste ano foram movimentados cerca de 22,5 mil TEU no Porto de Setúbal, um crescimento de 35 por cento comparado com igual período de 2015, no qual tinham sido movimentados 16,7 mil TEU. De acordo com a APSS, “continua assim a consolidação do posicionamento do Porto de Setúbal no mercado Shortsea de contentores. Por outro lado, é mantida a tendência de mudança estrutural da tipologia das cargas movimentadas, com crescimento das cargas de valor acrescentado face às cargas industriais pesadas, aumentado o peso económico do porto na região”. Atualmente é escalado por nove linhas de serviço regular, três da MacAndrews, duas da OPDR (a MacAndrews e a OPDR integram o grupo CMA CGM, o segundo maior operador mundial de transporte marítimo), três da WEC Lines e uma da TARROS, uma oferta que liga Setúbal a portos da Europa, Mediterrâneo, Médio Oriente, Costa Ocidental de Marrocos e Ilhas Canárias.
Setúbal na Rede, 28 de março de 2016
Câmara de Setúbal rejeita fusão da administração dos portos de Setúbal e Sesimbra com Lisboa Município queixa-se de não ter sido ouvido e pede ao Governo que “retroceda na decisão”, até para preservar “relação frutuosa” entre Câmara e APSS, que tem permitido qualificação urbana da zona ribeirinha da cidade A Câmara Municipal de Setúbal aprovou, na última reunião pública do executivo, uma moção na qual rejeita a recente decisão do Governo de criar uma administração comum para os portos de Setúbal, Sesimbra e Lisboa. Na moção, aprovada com abstenção do PS, o município sadino “rejeita, inequivocamente, projectos de diluição dos Portos de Setúbal e Sesimbra em qualquer estrutura de administração que não esteja preparada nem vocacionada para atender às necessidades de Setúbal e às suas especificidades portuárias”, e lamenta que “o Governo tenha decidido alterar de forma tão acentuada o modelo de gestão da administração portuária de Setúbal sem ter, previamente, encetado um processo de consulta às autarquias locais em que a actividade da Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra [APSS] tem efeitos directos”. A autarquia considera que “seria expectável que o Governo tivesse ouvido, antes de qualquer alteração, a opinião da Câmara Municipal de Setúbal, entidade que partilha com a APSS a gestão territorial de considerável faixa de território do concelho e com quem tem em curso importante conjunto de projectos de qualificação urbana”. O texto da moção realça o “trabalho comum em curso entre a autarquia e a APSS, numa relação frutuosa que, nos últimos anos, produziu resultados unanimemente classificados como positivos para a cidade”, afirma que “a manutenção da total autonomia do Porto de Setúbal é da maior importância” para o município, pelo que a Câmara Municipal “apela ao Governo para que retroceda nesta decisão”. A autarquia admite como “positiva a intenção de efectuar um planeamento estratégico dos dois portos e de promover sinergias organizacionais e operacionais de ambas as empresas”, mas defende que para atingir esse objectivo “não é necessária uma administração conjunta que, mais tarde ou mais cedo, redundará na subalternização de um porto que tem uma autonomia consolidada e uma identidade histórica que não pode ser esquecida”. Apesar de contestar a decisão de fusão, a Câmara termina a moção, a considerar interessante saber se o Governo, “respeitando objectivos consensuais de promover a descentralização de competências e de conferir a centros urbanos distintos da capital do país maiores responsabilidades, aceitaria instalar em Setúbal, em permanência, a sede desta administração conjunta, evitando, desta forma, que o porto setubalense seja definitivamente diluído na Grande Lisboa”.
O diploma que estipula que os Portos de Setúbal e Sesimbra e o Porto de Lisboa passem a ter um conselho de administração comum, foi aprovado pelo Governo a 3 de Março, no conselho de ministros presidido pelo ex-Presidente da República Cavaco Silva, e publicado em Diário da República no passado dia 9. O documento legal estabelece que à nova administração conjunta cabe a “elaboração de instrumentos de gestão comuns, designadamente um plano estratégico comum às duas administrações portuárias e, tendencialmente, a constituição de serviços partilhados num posicionamento de promoção das potencialidades de captação de investimento nacional e estrangeiro”. Recorde-se que também já as estruturas regionais de PSD e PCP contestaram a fusão das administrações dos portos de Setúbal, Sesimbra e Lisboa. O PSD, que foi o primeiro partido político a contestar a decisão do Governo PS, classificando-a como “um erro que põe a região de Setúbal para trás”. O deputado e líder distrital laranja, Bruno Vitorino, disse que se trata “no fundo, de uma fusão”, que representa “a morte do porto de Setúbal”. Já executivo da Direcção da Organização Regional de Setúbal (DORS) do PCP tomou posição contra a medida, na passada sexta-feira, dia 18, considerando que se trata de uma “medida economicamente errada” e “contrária ao desenvolvimento” da região. Em comunicado, o partido comunista diz que “o anúncio por parte do Governo da unificação das administrações portuárias de Setúbal e Sesimbra com a de Lisboa não responde às necessidades da actividade económica da região e ao desenvolvimento e modernização da actividade portuária” e que a “dinamização da actividade portuária exige respeito pela autonomia dos portos de Setúbal e Sesimbra e visão integrada no plano nacional”. O PCP reivindica a instalação de um porto de pesca na Trafaria, uma doca e lota para descarga do pescado, e melhoria das infra-estruturas existentes nos portos de Setúbal e Sesimbra e apela “aos trabalhadores, às populações, e aos municípios para que convirjam num movimento de opinião e iniciativa capaz de travar esta medida”. Câmara de Sesimbra mais branda para o Governo A Câmara de Sesimbra também já reagiu à fusão das administrações portuárias. Questionada pelo DIÁRIO DA REGIÃO, a autarquia, de maioria CDU, lamenta a perda do centro de decisão mas aplaude a atribuição de um dos lugares da nova administração a um representante da Área Metropolitana de Lisboa. “Registamos pela negativa o afastamento de um centro de decisão da região, o que gera preocupação, e pela positiva a entrada de um representante das autarquias para o novo conselho de administração, o que era uma reivindicação antiga de Sesimbra”, refere a câmara sesimbrense. A autarquia informou que vai reunir o Conselho Municipal das Pescas para melhor “avaliar o impacto” da medida.
Diário Económico Online, 29 de março de 2016
Regulador dos transportes aprova fusão dos portos de Lisboa e de Setúbal João Carvalho, presidente da AMT - Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, defende a fusão entre os portos de Lisboa e de Setúbal e Sesimbra.
O responsável pelo órgão regulador do sector dos transportes (excluindo a aviação) defendeu hoje, em conferência de imprensa para apresentar o plano de actividades da AMT para 2016, a fusão entre os portos de Lisboa e de Setúbal e Sesimbra, dizendo que “aí estamos completamente de acordo com a ministra do Mar”. João Carvalho relembrou que Ana Paula Vitorino, enquanto secretária de Estado dos Transportes do primeiro Governo de José Sócrates já havia concretizado um processo idêntico de fusão entre os portos de Aveiro e da Figueira da Foz. Além da fusão entre os portos de Lisboa e de Setúbal, João Carvalho entende que os portos de Aveiro e da Figueira da Foz podiam ser alvo de uma fusão com os portos de Leixões e de Viana do Castelo, que também já gere a Via Navegável do Douro. O presidente da AMT explicou que desde que foram criados os eixos prioritários de transportes na União Europeia, estando Portugal inserido no Eixo Atlântico, foi definida uma rede ‘core’ de portos, aqueles que na prática têm acesso aos fundos comunitários. Em Portugal, os portos ‘core’ definidos foram os de Leixões, Lisboa e Sines. Os restantes portos, de menor dimensão, foram integrados na chamada rede ‘compreensiva’ e, na prática, afastados dos auxílios comunitários. “O porto de Viana do Castelo só pode concorrer agora a auxílios comunitários porque foi alvo de uma fusão com o porto de Leixões”, argumentou João Carvalho.
O presidente da AMT diz que o regulador ainda não foi solicitado para dar qualquer parecer sobre a fusão do portos de Lisboa e de Setúbal, que a ministra Ana Paula Vitorino anunciou como uma das principais medidas do seu mandato para o sector portuário. “Mas, em princípio, vamos pronunciar-nos. Não levantamos problemas, defendemos”, assegurou João Carvalho. “Não compreendo porque é que numa altura em que todos tentam fundir portos para ter melhor acesso a auxílios comunitários, nós continuamos numa discussão de ‘Portugal dos Pequeninos’, com dois portos a uma distância de 40 quilómetros. Não percebo toda esta contestação, porque [a fusão] só vem beneficiar o porto de Setúbal porque entra na rede principal”, defendeu o presidente da AMT. Este responsável avançou com diversos exemplos de fusões de administrações portuárias no espaço comunitário como Roterdão e Amesterdão ou o plano de fusões em curso em Itália, que irá redundar em cerca de 15 administrações portuárias para todo o território. João Carvalho sublinhou até os exemplos de administrações portuárias comuns a portos de diversos países, como são o caso de Malmo (Suécia) e Copenhaga (Dinamarca) ou entre portos finlandeses e suecos.
Cargo News, 29 de março de 2016
João Carvalho vê benefícios para Setúbal na administração conjunta com Lisboa Segundo juízo formulado por João Carvalho, presidente da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT), a junção administrativa dos portos de Lisboa e Setúbal é uma medida positiva que não terá quaisquer impactos prejudiciais nas duas plataformas portuárias nem em qualquer agente económico do sector, podendo, até, ser extensível aos portos da Figueira da Foz e de Aveiro, que, segundo a hipótese ventilada, ficariam sob alçada do Porto de Leixões. Na apresentação do plano de actividades para 2016, João Carvalho emitiu a sua opinião sobre a medida patente no Orçamento de Estado (junção dos Portos de Lisboa e Setúbal numa administração comum), dando um parecer positivo e relembrando que a AMT ainda não foi chamada a pronunciar-se sobre a decisão estratégia do Executivo. Em defesa da administração comum, João Carvalho deu exemplos de fusões executadas na Europa (Itália foi um caso paradigmático) e que primam pela eficiência organizacional. Para o presidente da AMT, que considera a tríade Leixões-Lisboa-Sines como o cerne vital do negócio portuário em Portugal, a administração comum que será implementada entre Lisboa, Setúbal e Sesimbra terá impactos positivos em Setúbal, na medida em que, assim, permitirá ao porto sadino integrar esse cerne, apto a poder receber apoios financeiros comunitários.
Transportes & Negócios, 29 de março de 2016
João Carvalho defende fusões entre portos O presidente da Autoridade da Mobilidade e Transportes (AMT), João Carvalho, defendeu hoje a fusão dos portos de Lisboa e de Setúbal, justificando que com isso o porto sadino passaria a integrar a rede “core” da Rede Transeuropeia de Transportes (RTE-T), com acesso aos fundos comunitários.
O Governo decidiu nomear uma administração conjunta para os portos de Lisboa e Setúbal, o que não está a ser bem recebido na comunidade setubalense. Hoje, na apresentação do plano de actividades da AMT, João Carvalho, o presidente da entidade reguladora do sector, criticou os críticos e foi mais longe ao defender a fusão dos dois portos e, até, ao sugerir igual movimento de concentração entre os portos de Leixões (e Viana do Castelo), Aveiro e Figueira da Foz. Os portos de Leixões e de Viana do Castelo integram uma mesma empresa, depois da fusão, mas os portos de Aveiro e da Figueira da Foz são duas empresas distintas (ainda que a primeira detenha 100% do capital da segunda), com uma administração comum por acumulação de funções. No caso de Lisboa e de Setúbal, tanto quanto se sabe, estará apenas prevista a existência de uma administração comum a duas empresas distintas e autónomas. João Carvalho criticou os que insistem em “pensar pequenino” e manifestou-se de acordo com a ministra Ana Paula Vitorino. O presidente da AMT lembrou que, com a integração, o porto de Setúbal poderia – poderá? – concorrer aos fundos comunitários reservados aos portos da rede “core” da RTE-T, a exemplo do que acontece com Viana do Castelo depois da integração com Leixões.
O presidente da AMT lembrou a propósito os movimentos de concentração de portos que estão a ocorrer um pouco por toda a Europa, citando, entre outros, o caso de Itália que tem em curso a redução do número de administrações portuárias, de cerca de 40 para apenas 15.
Transportes em Revista, 29 de março de 2016
Casos de Lisboa e Setúbal
Presidente da AMT concorda com fusão de portos O presidente da Autoridade de Mobilidade e Transportes, João Carvalho, concorda com a eventual fusão entre alguns portos portugueses, designadamente Lisboa e Setúbal. Em conferência de imprensa para apresentação do plano de atividades da entidade responsável pela supervisão e regulação dos transportes (exceto aviação), o responsável afirmou que devemos de deixar de pensar «pequenino» e aproveitar as oportunidades que estes processos podem proporcionar, nomeadamente no acesso a fundos comunitários. João Carvalho recordou que a União Europeia criou os eixos prioritários de transportes, tendo sido definida uma rede de portos ‘core’ que têm acesso a financiamento ao abrigo da Rede Transeuropeia de Transportes. Os portos portugueses selecionados por Bruxelas para integrarem essa rede ‘core’ são os de Lisboa, Leixões e Sines, enquanto os restantes estão incluídos na rede “compreensiva”. Ao efetuar a fusão de portos de maior e menor dimensão, estes últimos passariam a fazer parte da rede ‘core’ e a beneficiar de fundos comunitários. «Não compreendo porque é que numa altura em que todos tentam fundir portos para ter melhor acesso a auxílios comunitários, nós continuamos numa discussão de ‘Portugal dos Pequeninos’, com dois portos a uma distância de 40 quilómetros. Não percebo toda esta contestação, porque só vem beneficiar o porto de Setúbal que entra na rede principa», afirmou João Carvalho. O presidente da AMT salientou que a fusão de portos é prática habitual na Europa, apontando como exemplos os portos de Roterdão e Amesterdão, os portos de Malmö e Copenhaga, alguns portos suecos e finlandeses. O caso mais recente ocorreu em Itália, que passa a dispor de apenas 15 autoridades portuárias. Além de Lisboa e Setúbal, João Carvalho entende que também faria algum sentido os portos de Aveiro e da Figueira da Foz ficarem sob a mesma tutela do porto de Leixões, uma vez que são complementares.
APP, 30 de março de 2016
APS assina Protocolo de Cooperação com a Academia Militar A Administração dos Portos de Sines e do Algarve (APS), através do Conselho de Administração, e o CINAMIL - Centro de Investigação, Desenvolvimento e Inovação da Academia Militar, representado por António Serralheiro, Presidente do Conselho Executivo, assinaram um protocolo de cooperação para o desenvolvimento de projetos de ID&I na área da segurança. O evento contou com a presença do Comandante da Academia Militar, TGEN Rodrigues da Costa, e do TCOR Francisco Gomes, Sub-diretor do CIGEOE – Centro de Informação Geoespacial de Exército. As duas instituições reconhecem que existe benefício mútuo nesta cooperação, pelo que expressam a sua vontade de trabalhar conjuntamente na identificação e desenvolvimento de iniciativas que possam resultar na melhoria do conhecimento relacionado com os aspetos da segurança. A APS manifesta interesse para colaborar em projetos de investigação na área da Segurança, enquadrados em projeto de ID&I coordenados pelo CINAMIL, com o objetivo de, em parceria com a Academia Militar, criar um espaço temático e uma área de trabalho para o desenvolvimento prático e tecnológico de aplicações e metodologias relacionadas com os aspetos da segurança.
Cargo News, 29 de março de 2016
Porto de Aveiro acolheu Assembleia Geral da Short Sea Portugal Pela primeira vez realizada fora de Lisboa e de Setúbal, a Assembleia Geral da Short Sea Portugal (APTMCD) ocorreu no passado dia 21 de Março, no edifício-sede do Porto de Aveiro, tendo sido nela aprovados o Relatório e Contas de 2015 e o plano de Actividades e Orçamento para 2016. Entre as iniciativas que integram o presente ano, destacam-se a aprovação de mais uma edição do curso MOST, a decorrer de 5 a 8 de Novembro 2016, e a presença da Short Sea PT na Conferência Europeia de SSS, a decorrer em Barcelona a 29 e 30 Setembro de 2016. Na ordem do dia esteve também a Integração da ShortSea Portugal como membro do primeiro Board/direção da ESN – European Short Sea Network, enquanto Associação europeia de SSS. Na direcção encontram-se agora Portugal, França, Bélgica, Noruega e Grécia, tendo Malta como Chairman e a Itália na Vice-Presidência. Procedeu-se igualmente à aprovação dos novos termos de adesão de membros à Agência, tendo em vista a captação de novos associados.
Logística & Transportes Hoje, 29 de março de 2016
Short Sea Portugal reúne em Aveiro
Realizou-se no passado dia 21 de março, no Porto de Aveiro, uma Assembleia Geral da Short Sea Portugal (APTMCD), a primeira fora de Lisboa e Setúbal. De acordo com o Porto de Aveiro, durante a iniciativa foram aprovados o Relatório e Contas de 2015 e o plano de Atividades e Orçamento para 2016. “Das iniciativas para o corrente ano destacam-se a aprovação de mais uma edição do curso MOST, a decorrer de 5 a 8 de novembro 2016, e a presença da Short Sea PT na Conferência Europeia de SSS, a decorrer em Barcelona a 29 e 30 setembro de 2016”, refere o Porto de Aveiro. A integração da Short Sea Portugal como membro do primeiro Board/direção da ESN – European Short Sea Network, enquanto associação europeia de SSS, foi outro ponto em análise. Na direção encontra-se agora Portugal, França, Bélgica, Noruega e Grécia, sendo Malta Chairman e a Itália Vice-Presidente.
Cargo News, 28 de março de 2016
Madeira: reduzir factura portuária e avançar para concessões com ganhos são prioridades até 2019 Como noticiou o 'Diário de Notícias da Madeira', o Governo Regional tem em andamento um projecto que pretende, transfigurar o panorama das concessões das operações portuárias, com dois objectivos fulcrais bem definidos: obter contrapartidas financeiras para a Região, reduzindo a factura portuária e dotar a Madeira de maior competitividade no mercado. Segundo Eduardo Jesus, secretário regional da Economia, Turismo e Cultura, o processo deverá estar finalizado em 2019. Na sua matéria datada do dia 19, o 'Diário de Notícias da Madeira' deu conta, através das palavras de Eduardo Jesus, dos objectivos que, indubitavelmente, irão alterar o estado da concessão da operação portuária, inalterada desde 1991. A nova solução, que deverá romper com um "modelo implementado no início dos anos 90 e que teve um propósito muito específico, mas que no entanto cristalizou-se ao longo do tempo", como atestou Eduardo Jesus, na abertura da conferência "A importância dos Portos em Economias Insulares", decorrida no dia 18, na Escola da APEL. "Estamos a trabalhar numa nova solução, que acima de tudo tenha como único objectivo reduzir a factura portuária, o que significa que a Madeira passará a ter maior competitividade, terá outra atractividade internacional e, simultaneamente, que a população da Madeira passe a despender de menos recursos para a sua actividade, que é maioritariamente dependente desta ligação marítima", declarou Eduardo Jesus, que relembrou que a redução da factura portuária poderá ver a luz do dia devido à evolução legislativa e ao trabalho de Portugal continental "no que diz respeito à actualização dos modelos de legislação portuária, onde figuram licenciamentos e concessões com contrapartidas para esses mesmos territórios, com a possibilidade de concessionar serviços, alugar espaços, um conjunto diferente de soluções que nos deixam orientações que são possíveis de validar no momento em que estamos a construir a solução para a Madeira".
APP, 30 de março de 2016
Ministra do Mar quer potenciar áreas portuárias sem utilização A ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, defende que as áreas portuárias que estejam sem utilização devem ser transferidas para os municípios, mesmo que através de parcerias, de modo a serem rentabilizadas. A ministra, que esteve na assinatura do contrato de concessão da antiga doca da CP para o domínio da Câmara do Barreiro, disse ter intenção de, "com todos os municípios do Arco Ribeirinho, tudo o que tenha jurisdição portuária e não tenha utilização, seja protocolado com as Câmaras para que possa ter projetos de desenvolvimento". "Não é sustentável que zonas com potencial turístico, para lazer ou pesca, estejam ocupadas por entidades que não as usam", disse a ministra, referindo que a assinatura do contrato deve ser visto como um exemplo a seguir, mesmo em casos de maior dimensão. A governante adiantou que irá propor ao Governo a transferência da jurisdição de áreas, "se houver interesse das autarquias". "Não é o Estado demitir-se das suas responsabilidades, mas temos de promover parcerias entre os municípios e o Estado para aproveitar as potencialidades", salientou. O presidente da Câmara do Barreiro, Carlos Humberto, afirmou que o acordo agora assinado (28 de Março) era "perseguido há vários anos". "Pretendemos que a doca da CP, aos poucos, seja transformada num polo de atividade náutica de recreio e de pesca. Só agora podemos estudar o que poderá ser feito, vamos fazer estudos com a APL e, depois, candidatar a fundos comunitários as intervenções a fazer", explicou.
O presidente da CP, Manuel Queiró, disse que existe disponibilidade para ceder património que não esteja a ser utilizado. "Não oferecemos nenhuma resistência a este protocolo. O nosso património está disponível para ajudar, dentro das nossas possibilidades, o Barreiro a reencontrar o seu destino", afirmou.
Cargo News, 29 de março de 2016
Ministra defende rentabilização: áreas portuárias sem utilização devem transferir-se para os municípios Com o intuito de rentabilizar as áreas portuárias actualmente sem utilização, a Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, afirmou que estas deverão ser transferidas para os municípios, mesmo que tal tenha de ser feito através de parcerias. A revelação, dada pela ministra durante a assinatura do contrato de concessão da antiga doca da CP para o domínio da Câmara do Barreiro, vem da intenção de potenciar recursos inactivos que tenham, ainda assim, potencial turístico, para lazer ou para a pesca. Ontem, na assinatura do contrato de concessão, Ana Paula Vitorino mostrou contra o desperdício e a falta de utilização dos recursos não utilizados - “Não é sustentável que zonas com potencial turístico, para lazer ou pesca, estejam ocupadas por entidades que não as usam”, declarou, utilizando a concessão da antiga doca como paradigma a seguir. "Pretendemos que a doca da CP seja transformada num pólo de actividade náutica de recreio e de pesca", afirmou, na sequência do evento, o presidente da Câmara do Barreiro, Carlos Humberto. Desta feita, a Ministra do Mar afirmou que, com a cooperação dos municípios do Arco Ribeirinho, "tudo o que tenha jurisdição portuária e não tenha utilização, seja protocolado com as Câmaras para que possa ter projetos de desenvolvimento”, afirmando ser essencial a promoção de parcerias entre os municípios e o Estado, com o objectivo de "aproveitar as potencialidades" que não estão ao serviço da comunidade.
Transportes & Negócios, 29 de março de 2016
Ministra do Mar quer transferir mais áreas para as autarquias A ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, defende que as áreas portuárias que estejam sem utilização devem ser transferidas para os municípios, mesmo que através de parcerias, de modo a serem rentabilizadas.
A ministra, que esteve ontem na assinatura do contrato de concessão da antiga doca da CP à Câmara do Barreiro, disse ser sua intenção que, “com todos os municípios do Arco Ribeirinho, tudo o que tenha jurisdição portuária e não tenha utilização, seja protocolado com as Câmaras para que possa ter projectos de desenvolvimento”. “Não é sustentável que zonas com potencial turístico, para lazer ou pesca, estejam ocupadas por entidades que não as usam”, disse a ministra, referindo que a assinatura do contrato deve ser visto como um exemplo a seguir, mesmo em casos de maior dimensão. A governante adiantou que irá propor ao Governo a transferência da jurisdição de mais áreas, “se houver interesse das autarquias”. “Não é o Estado demitir-se das suas responsabilidades, mas temos de promover parcerias entre os municípios e o Estado para aproveitar as potencialidades”, salientou. O presidente da Câmara do Barreiro, Carlos Humberto, afirmou que o acordo ontem assinado era “perseguido há vários anos”. “Pretendemos que a doca da CP, aos poucos, seja transformada num pólo de actividade náutica de recreio e de pesca. Só agora podemos estudar o que poderá ser feito, vamos fazer estudos com a APL e, depois, candidatar a fundos comunitários as intervenções a fazer”, explicou. O presidente da CP, Manuel Queiró, disse que existe disponibilidade para ceder património que não esteja a ser utilizado. “Não oferecemos nenhuma resistência a este protocolo. O nosso património está disponível para ajudar, dentro das nossas possibilidades, o Barreiro a reencontrar o seu destino”, afirmou.
Expresso Online, 30 de março de 2016
Lisnave duplica lucros e distribui prémio recorde pelos trabalhadores
António Pedro Ferreira
O estaleiro da Lisnave, no Sado, bateu um novo recorde em 2015, com os lucros a atingirem os 13,6 milhões de euros, o que é mais do dobro do valor apresentado no ano anterior Os 107 navios reparados na Lisnave em 2015 proporcionaram um lucro recorde ao estaleiro do Sado, que corresponde a um valor médio de reparação superior a um milhão de euros por navio, quando tradicionalmente o valor das reparações médias rondava os 850 mil euros por navio, avançou fonte da empresa ao Expresso. Na reunião de acionistas realizada a 29 de março foi aprovado o pagamento de uma gratificação de 1,5 milhões de euros aos trabalhadores, que é 25% superior ao valor pago em 2014. O volume de negócio resultante da actividade de reparação naval da Lisnave, decorrente dos 107 navios reparados em 2015, contra 92 navios reparados em 2014 ascendeu a 113,2 milhões de euros, o que compara com os 85,6 milhões registados em 2014. Desta forma, os lucros liquidos da Lisnave aumentaram para 13,6 milhões de euros, o que compara com os 6,5 milhões registados em 2014. Os acionistas do estaleiro naval vão receber um dividendo global de 13,5 milhões de euros relativo ao exercício de 2015. A gratificação de 1,5 milhões de euros atribuída aos trabalhadores relativa ao exercício de 2015 é 25% superior aos 1,2 milhões atribuidos em prémios em 2014.