Recortes nº 045 Índice – 6 de março de 2013 • APSS apoia o evento Encontros em Tróia – Memórias do Sado • Porto de Lisboa voltou a perder cargas em Janeiro • Médio Oriente lidera crescimento da carga • Viana tenta aliciar chineses para os ENVC • Açores: Ilha do Corvo não recebe mercadorias por mar há duas semanas • Reparação deficiente na origem de acidente com Prestige
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APP, 5 de março de 2013
ESTE SÁBADO, 9 DE MARÇO
APSS apoia o evento Encontros em Tróia – Memórias do Sado A APSS – Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, SA apoia o evento Encontros em Tróia - Memórias do Sado, uma organização do Troiaresort, que decorrerá durante o dia 9 de março, no Centro de Eventos do Hotel Aqualuz, no qual serão abordadas temáticas relacionadas com o estuário do Sado, quer sobre a sua formação, quer sobre a ocupação humana e as suas atividades ao longo dos tempos. Os encontros serão desenvolvidos sob os formatos de tertúlias e entrevistas e, para além de serem abordados as temáticas já referidas, serão incluídas histórias recentes da população de roazes do Sado e uma visita guiada às dunas de Tróia. Será igualmente uma oportunidade de degustar a gastronomia da região e tomar contato com a arte do mar através de uma exposição de peças de escultura.
Transportes & Negócios, 5 de março de 2013
Porto de Lisboa voltou a perder cargas em Janeiro Lisboa iniciou 2013 tal como encerrou 2012 - a perder cargas: 4,9%, para um total de 857 mil toneladas. Já sem o estigma das greves, mas quem sabe se ainda a sofrer-lhe as consequências, o porto da capital perdeu quase 50 mil toneladas, salvando-se apenas os granéis sólidos entre os principais agregados. A carga contentorizada, a mais importante em volume, foi também a que mais perdeu em termos homólogos: 11,4% para pouco mais de 383 mil toneladas. E no entanto o movimento de contentores até cresceu para os 42 856 TEU (contra os 42 055 de há um ano) . Os granéis líquidos recuaram 4,9% para a casa das 106 mil toneladas. Ao invés, os granéis sólidos avançaram 5,4% em Janeiro, tendo chegado perto das 357 mil toneladas. A carga ro-ro e a carga geral fraccionada continuaram sem expressão, valendo pouco mais de dez mil toneladas.
Transportes & Negócios, 5 de março de 2013
Médio Oriente lidera crescimento da carga O mercado mundial de carga aérea cresceu 5% em Janeiro, face ao mesmo mês do ano passado, mas caiu 1,9% relativamente a Dezembro, anunciou a IATA. O forte crescimento homólogo verificado no arranque de 2013 é em parte explicado pelo facto de, no ano passado, o Ano Novo chinês ter ocorrido em Janeiro, sublinhou a associação das companhias aéreas. O mesmo efeito, mas de sinal contrário, será, por isso, expectável relativamente a Fevereiro findo. Comparativamente a Dezembro, os volumes transportados decresceram 0,9%. Ainda assim, a IATA considera que a actividade estabilizou no nível em alta verificado nos últimos meses de 2012. A IATA fala em “sinais encorajadores” mas acrescenta que “é ainda muito cedo para optimismos”. Porque os volumes actuais continuam abaixo dos registados em 2010 e 2011, e porque a economia internacional permanece frágil. A associação mantém, por isso, a previsão de um crescimento de 1,4% para o final do ano e alerta para a pressão sobre a rendibilidade do negócio. Em termos homólogos, a oferta de capacidade cresceu em Janeiro 2,1% e a taxa de ocupação manteve-se nos 41,9%. As companhias do Médio Oriente continuaram a liderar o crescimento da actividade, com um ganho homólogo de 16,3% nas toneladas-km (a oferta cresceu apenas 12,4%). Na Ásia-Pacífico, que vale mais de 39% do mercado mundial, o crescimento foi de 7,1% (0,4%). As companhias europeias avançaram 1,2% (2,4%) e as norte-americanas apenas 0,6% (1%). Em África, a procura subiu 3,7% enquanto a oferta disparou 13,9%. A América Latina foi o único mercado regional a perder carga em Janeiro, e logo 1,6%, contra um aumento de capacidade de 10,2%.
Transportes & Negócios, 5 de março de 2013
Viana tenta aliciar chineses para os ENVC Investidores chineses poderão interessar-se pelos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), na sequência de uma visita que o embaixador da R.P. China fez à empresa. O convite partiu do presidente da Câmara local. José Maria Costa disse à “Lusa” que "durante a visita, o senhor embaixador demonstrou interesse e perguntou pela situação da empresa e qual a previsão da solução, se será através de uma concessão ou privatização. Penso que haverá interesse de alguns empresários chineses nos ENVC". Segundo o autarca de Viana do Castelo, o embaixador chinês comprometeu-se em agendar para breve uma nova visita ao concelho. "Ele próprio disse que ia entrar em contacto com o ministro dos Negócios Estrangeiros português sobre o procedimento a adoptar caso se apresentem interessados chineses na exploração dos ENVC", explicou ainda José Maria Costa. O processo de reprivatização dos ENVC está 80 parado desde Dezembro, por causa das questões levantadas por Bruxelas sobre ajudas do Estado à empresa no valor de 180 milhões de euros. Uma verba que poderá ser exigida ao futuro dono, caso a Comissão Europeia considere aquelas ajudas ilegais. Os russos da RSI Trading e os brasileiros da Rio Nave foram os únicos a apresentar propostas vinculativas de compra dos ENVC. Os russos já renovaram por duas vezes o prazo de validade da sua oferta. Os brasileiros não o fizeram mas dizem manter-se interessados no negócio.
Cargo News, 6 de março de 2013
Açores: Ilha do Corvo não recebe mercadorias por mar há duas semanas Há duas semanas que a ilha do Corvo, nos Açores, não é abastecida por via marítima, estando mesmo em causa o stock de bens de primeira necessidade. "Tendo em conta as condições climatéricas adversas que se têm feito sentir nos Açores", a ilha do Corvo "está sem abastecimento por via marítima há cerca de 14 dias (...) estando atualmente em causa o 'stock' de vários bens de primeira necessidade", lê-se num comunicado do Governo dos Açores, no qual avança que vai tentar "assegurar o abastecimento extraordinário e alternativo ao Corvo", por via aérea. No comunicado, o Governo dos Açores garante que os comerciantes da ilha optaram "até agora, por prescindir de um transporte extraordinário para a ilha". "Parte da mercadoria necessária será transportada no voo da SATA Air Açores SP589 (...) caso as condições climatéricas o permitam, estando a ser ainda equacionada a realização de um segundo voo extraordinário para garantir a entrega de todos os bens que se afigurem necessários ao abastecimento da população da ilha do Corvo", lê-se na mesma nota.
APP, 5 de março de 2013 Reparação deficiente na origem de acidente com Prestige Um engenheiro naval defende que o acidente com o petroleiro "Prestige", ocorrido na Corunha (Galiza, Espanha) em novembro de 2002, foi consequência de uma reparação deficiente do navio realizada na China em 2001. Charles Cushing, autor de um relatório oficial sobre o acidente que provocou a pior maré negra da história de Espanha, apresentou o documento diante do tribunal da Corunha que está a julgar os danos ambientais do acidente. O perito recordou que em 2001 o "Prestige" foi submetido a uma reparação "deficiente" num estaleiro chinês, indicando que o navio "saiu [do estaleiro] em condições piores do que quando chegou". Cushing referiu um conjunto de irregularidades cometidas durante a reparação, incluindo a substituição de peças, garantindo ainda que a corrosão da chapa da embarcação "era excessiva e ultrapassava os níveis aceitáveis". O engenheiro naval assegurou que o motivo do acidente do "Prestige", que se afundou depois de ficar à deriva no dia 13 de novembro de 2002 e de se ter partido em dois, foi a rutura de uma antepara dos tanques do petroleiro, responsabilizando o capitão da embarcação pela falta de manutenção. "O acidente ocorreu por causa da perda de força da embarcação provocada pelo colapso da antepara central", disse o perito. O julgamento do caso "Prestige", que arrancou em outubro de 2012, está há várias semanas a analisar provas periciais solicitadas pelas partes envolvidas no processo. O acidente provocou o derramamento de cerca de 50.000 toneladas das 77.000 toneladas de fuelóleo que o "Prestige" transportava. As praias e as zonas rochosas da Galiza, Astúrias, Cantábria e França foram atingidas por uma maré negra e mais de 300.000 voluntários de todo o mundo participaram na limpeza das praias e no resgate dos animais afetados.