Recortes nº 047 Índice – 8 de março de 2013 • Porto de Setúbal cresce em fevereiro • Porto de Setúbal volta a crescer • APSS reduz taxas a navios do Environment Shipping Index • APSS reduz taxas a navios ecológicos • Porto de Lisboa visita obras de alargamento do Canal do Panamá • Marina Ferreira visitou o Canal do Panamá • Há portos em Portugal com “peso exagerado” para o retorno que geram • LNEC avalia projecto para aumentar condições de navegabilidade do Porto de Portimão • Porto de Sines recebeu delegação chinesa da Sinopec • Já há 296 porta-contentores sem trabalho • Navio-tanque está fundeado no canal sul de Tróia • Os utentes sofrem com a redução da qualidade das carreiras fluviais do Sado e da Fertagus
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APP, 8 de março de 2013 Porto de Setúbal cresce em Fevereiro O Porto de Setúbal fechou o mês de fevereiro de 2013 com a movimentação de 514 mil toneladas de mercadorias, o que significa um crescimento de 2% relativamente ao mesmo mês em 2012, em que foram movimentadas 505 mil toneladas. Destaca-se, no mesmo período comparado, o Terminal Secil, com 139 mil toneladas, mais 21%; o Terminal Multiusos Zona 2, com 122 mil toneladas, mais 56%; e o Terminal Termitrena, com 120 mil toneladas, mais 130%.
Transportes & Negócios, 8 de março de 2013
Porto de Setúbal volta a crescer Depois de um Janeiro difícil, o porto de Setúbal regressou aos ganhos em Fevereiro, com um crescimento de 2% nas cargas movimentadas. Como que a querer das as boas-vindas à nova administração, o porto sadino processou no mês passado 514 mil toneladas, mais nove mil toneladas que no mês homólogo de 2012. Nos números preliminares hoje divulgados pela APSS destacam-se os aumentos nas cargas movimentadas nos terminais da Mitrena (mais 130%, para 120 mil toneladas), Multiusos – Zona 2 (mais 56%, até às 122 mil toneladas) e da Secil (139 mil toneladas, mais 21%). Nos dois primeiros meses do ano, Setúbal soma agora 962 mil toneladas, que comparam com os 1,09 milhões movimentados há um ano. Em Janeiro, a quebra homóloga foi de 23%.
Transportes & Logística Hoje, 7 de março de 2013
APSS reduz taxas a navios do Environment Shipping Índex por Ana Rita Costa 7 de Março - 2013 O tarifário da APSS passou a atribuir um desconto de 3% na Taxa de Utilização do Porto, aos navios que constem do Environment Shipping Índex com uma pontuação superior a 30.
Trata-se de uma medida adotada em linha com a política ambiental da APSS, que tem como objetivo incentivar as entradas no Porto de Setúbal de navios cada vez mais ecológicos, como é o caso do desconto de igual valor de que beneficiam os navios com certificação Green Award. O ESI foi criado pela IAPH – Internacional Association of Ports and Harbours, com base nos regulamentos da IMO e na legislação comunitária, e atribui aos navios, que voluntariamente se submetam a avaliação, um índice ambiental (de 0 a 100) a partir da medição das suas emissões poluentes, válido por um determinado período de tempo.
Revista de Marinha, 7 de marรงo de 2013
Diรกrio Econรณmico, 8 de marรงo de 2013, pรกg. 26
APP, 8 de março de 2013 PORTO DE LISBOA
Marina Ferreira visitou o Canal do Panamá A nova presidente da Administração do Porto de Lisboa (APL), Marina Ferreira, acompanhou o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, na visita ao Canal do Panamá que teve lugar esta semana, para tomar conhecimento das obras de alargamento em curso e das perspetivas que isso trará ao porto da capital. Foram visitadas as obras do Canal do Panamá mas também o porto de Cólon, um dos mais importantes portos do mundo e onde funciona a segunda maior zona franca do mundo. Realizaram-se, ainda, reuniões com o vice-ministro do Comércio Exterior, José Pacheco Tejeira, e com os responsáveis da Autoridade do Canal do Panamá. A visita torna-se de maior importância para a Administração do Porto de Lisboa (APL) tendo em conta a recente apresentação, pelo governo português, do plano de reestruturação do porto lisboeta, que inclui um terminal de contentores no concelho de Almada com capacidade para receber os porta-contentores que vão passar a utilizar o Canal do Panamá alargado.
APP, 8 de março de 2013 Há portos em Portugal com «peso exagerado» para o retorno que geram O secretário de Estado do Mar disse esta quinta-feira que há portos em Portugal que têm um "peso exagerado" para o retorno financeiro que geram e defendeu que aquelas estruturas não devem ser um "fardo" para todos os portugueses. "Há portos a nível nacional que têm um peso exagerado naquilo que são as necessidades para a sua manutenção e o retorno que geram", afirmou, sublinhando que é necessário refletir se é boa política manter a atividade desses portos. Manuel Pinto de Abreu falava aos jornalistas à margem da cerimónia de inauguração de uma fábrica de conservas, no porto de pesca de Olhão, que resulta da desativação de uma antiga unidade e representou um investimento de 5,5 milhões de euros. Durante o seu discurso, o governante defendeu que deve haver uma visão empresarial para os cerca de 100 portos de pesca e ancoradouros portugueses, para que possam ter mais retorno financeiro e não constituam um "fardo" para os contribuintes. O secretário de Estado sublinhou que o Porto de Olhão não é um desses casos e anunciou, para o primeiro semestre do ano, um investimento de 250 mil euros para obras de melhoramento na estrutura, nomeadamente no piso, na iluminação e na portaria. "A situação em que o porto [de Olhão] está neste momento decorre do facto de não ser feito investimento desde 1990", explicou, sublinhando que a estrutura "não está ao abandono". O Porto de Olhão tem sido alvo de vários furtos e necessita de uma nova vedação, mas Manuel Pinto de Abreu referiu que ainda não há verba disponível e quem tem que ser lançado "um novo procedimento". À entrada do porto, um pequeno grupo de pescadores aguardava a chegada do governante, empunhando faixas e cartazes a contestar a lei que proíbe o uso de caranguejo vivo como isco para capturar polvo. A unidade que foi inaugurada resulta da desativação de uma fábrica que existia há mais de 100 anos na cidade e que vai agora ser transferida para as novas instalações, iniciando a laboração na segunda-feira. A antiga J.A Pacheco - agora Farias Mar - emprega atualmente cerca de 90 pessoas, prevendo-se que venha ainda a criar 30 novos postos de trabalho, disse aos jornalistas o dirigente da unidade, José Farias. A fábrica aposta na produção de conservas de alta gama e tem uma capacidade de produção de cerca de 4.000 toneladas por ano, que são na sua maioria para exportação, sobretudo para Itália.
APP, 8 de março de 2013
LNEC avalia projecto para aumentar condições de navegabilidade no Porto de Portimão O Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) está a avaliar o projeto de desenvolvimento do Porto de Portimão, que visa aumentar as condições de navegabilidade do Rio Arade para navios de grande porte, anunciou esta quinta-feira a Câmara de Portimão. De acordo com uma fonte da autarquia, a Câmara Municipal de Portimão foi informada de que o estudo foi adjudicado em dezembro pelo Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos ao LNEC, que "avaliará os efeitos de hidrodinâmica do estuário do Rio Arade". "A obra visa responder ao aumento das dimensões dos navios de cruzeiros e da crescente procura desta escala no Algarve", observou a fonte autárquica. Além dos efeitos na hidrodinâmica, o estudo avaliará as infraestruturas marginais, a criação de um canal de navegação com 250 metros de largura e o seu aprofundamento para os 10 metros e o alargamento da bacia de rotação frente ao cais comercial dos atuais 300 metros para os 500 metros de diâmetro. As obras de desenvolvimento do Porto de Portimão permitirão um crescimento das escalas e do número de passageiros, que, segundo a autarquia, poderão chegar aos 250 mil passageiros por ano, através da receção de navios com capacidade superior a 2.500 passageiros.
APP, 8 de março de 2013 Porto de Sines recebeu delegação chinesa da Sinopec O Porto de Sines recebeu, no dia 6 de Março, a visita de uma delegação do grupo chinês Sinopec (China Petrochemical Corporation) acompanhada pela Galp Energia. Esta visita, enquadrada na relação de parceria existente entre as duas petrolíferas, teve com objetivo conhecer o funcionamento do Porto de Sines, com especial destaque para o Terminal de Granéis Líquidos concessionado a uma empresa do grupo Galp Energia, a CLT – Companhia Logística de Terminais Marítimos. Um dos assuntos que suscitou maior interesse no decorrer da visita foi o funcionamento da JUP – Janela Única Portuária e a interligação eletrónica de todas as autoridades no despacho de navios e mercadorias, um sistema considerado de última geração pela comitiva e que permite agilizar e aumentar a produtividade das operações portuárias. O grupo Sinopec cotou-se na quinta posição do ranking Fortune Global 500 em 2011, sendo o maior grupo produtor de produtos petrolíferos e petroquímicos da China e apresenta mais de 42 projetos em 21 países em todo o mundo.
Transportes & Negócios, 8 de março de 2013
Já há 296 porta-contentores sem trabalho No final de Fevereiro havia 296 navios porta-contentores de +500 TEU imobilizados por falta de trabalho. Outros 37 foram desmantelados. Juntos, os porta-contentores imobilizados representam 862 mil TEU, 5,3% da capacidade da frota mundial, destaca a Alphaliner. O aumento registado em Fevereiro é em parte explicado pelo Ano Novo chinês, que levou vários operadores a suspenderem rotações. Três navios de +8 000 TEU foram assim engrossar a frota imobilizada. Os navios entre os 3 000 e os 5 000 TEU são os mais afectados pela falta de trabalho. A taxa de imobilização chega aí aos 8,3%. Ao invés, o número de navios de 2 000-3 000 TEU decresceu desde Dezembro. A par da imobilização de um número crescente de navios porta-contentores, a Alphaliner destaca o aumento dos que são abatidos ao activo e encaminhados para desmantelamento. Só nos dois primeiros meses do ano contabilizaram-se 37, com uma capacidada agregada de 80 000 TEU, e outros dez navios (20 000 TEU) seguirão o mesmo caminho neste mês de Março. A manter-se este ritmo, prevê a Alphaliner, este ano seriam desmantelados o equivalente a mais de 400 mil TEU, o que seria um recorde. Ainda assim, as imobilizações e os desmantelamentos não serão bastantes para garantir o equilíbrio entre a oferta e a procura de capacidade. Isto porque o mercado permanece em baixa e as entregas de novos navios estão claramente em alta. Este ano, a frota mundial de porta-contentores deverá crescer mais do que nunca, mais de 1,7 milhões de TEU.
Setubalense, 8 de marรงo de 2013, pรกg. 9
Setubalense, 8 de marรงo de 2013, pรกg. 9