Recortes 048 29 04 2016

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Recortes nº 048 Índice – 29 de abril de 2016  Greve em Lisboa ameaça alimentação, alerta Federação  Greve

dos estivadores põe em causa abastecimento

alimentar  FIPA alerta: paralisação do porto de Lisboa pode afectar abastecimento alimentar do país  Abastecimento alimentar do país em causa devido a greve no Porto de Lisboa  Estivadores prolongam greve no Porto de Lisboa até 27 de Maio  Braço-de-ferro acentua-se: Sindicato dos Estivadores emite novo pré-aviso de greve até dia 27 de Maio  Greve no porto de Lisboa prolongada até 27 de Maio  Governo fixa serviços mínimos para o porto de Lisboa  Governo

decreta

serviços

mínimos

para

greve

estivadores  Governo decreta serviços mínimos no porto de Lisboa APSS, SA Praça da República 2904-508 Setúbal Portugal Nº Reg. Comercial e NPC: 502256869

Tel.: +351 265 542000 Fax: +351 265 230992 Sítio Internet: www.portodesetubal.pt Email: geral@portodesetubal.pt

dos


 CALLSSIBA avança, mesmo sem fundos comunitários  Porto de Sines adapta tecnologia de pesagem às regras da SOLAS  Porto de Sines diz que chegada de gás dos EUA abre novos mercados  Leixões com subidas no ro-ro (34,6%) e carga fraccionada (20,9%) no 1º trimestre de 2016

APSS, SA Praça da República 2904-508 Setúbal Portugal Nº Reg. Comercial e NPC: 502256869

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Jornal de Neg贸cios, 29 de abril de 2016


Diário de Notícias, 29 de abril de 2016


Cargo News, 29 de abril de 2016

FIPA alerta: paralisação do porto de Lisboa pode afectar abastecimento alimentar do país O braço-de-ferro entre estivadores afectos ao Sindicato do Centro e Sul e os operadores portuários intensificou-se nas últimas semanas, com a ruptura das negociações do Contrato Colectivo de Trabalho e o fim da paz social vivida no Porto de Lisboa desde o arranque de 2016. Agora, com a extensão da greve no Porto de Lisboa até dia 27 de Maio, agrava-se o quadro do porto da capital, que se encontra já paralisado. A FIPA, Federação das Indústrias Agro-alimentares, veio a terreiro alertar que a paralisação poderá colocar em xeque o abastecimento alimentar do país. "A greve dos estivadores no Porto de Lisboa, em curso e que vai decorrer durante o mês de Maio, pode pôr em causa o abastecimento alimentar do país, se não forem tomadas medidas urgentes num curto período de tempo", avisou a FIPA via comunicado divulgado hoje. O alerta, que chega na sequência do agravamento do braço-de-ferro, foi acompanhado por um pedido de instauração de serviços mínimos no porto da capital, de forma a evitar uma situação de ruptura total no abastecimento. A FIPA pediu, com urgência, que sejam feitas por parte do Governo as diligências necessárias para instaurar serviços minímos no Porto de Lisboa - exemplificando com a inexistência de bagaço de soja no mercado (utilizado para a composição da ração animal), a FIPA alertou para o facto de poder estar para breve a afectação considerável da alimentação humana (inclusivamente o fornecimento de produtos de origem animal, como a carne, leite e ovos). Segundo a FIPA, os grandes operadores do mercado internacional “não estão a fornecer cotações de matérias-primas para o mercado português, devido à instabilidade da situação criada em Portugal”; recorde-se que o Porto de Lisboa é responsável por cerca de 70% da circulação de matérias-primas para a indústria alimentar.


Logística & Transportes Hoje, 28 de abril de 2016

Abastecimento alimentar do país em causa devido a greve no Porto de Lisboa

A greve dos estivadores no Porto de Lisboa, em curso e que vai decorrer durante o mês de maio, pode por em causa o abastecimento alimentar do país, se não forem tomadas medidas urgentes num curto período de tempo, indica a Federação das Industrias Portuguesas Agrolimentares (FIPA) A FIPA apela por isso ao Governo para que aja no sentido de devolver o normal funcionamento da atividade portuária, cuja paralisação representa um duro golpe para a atividade da Indústria Portuguesa Agroalimentar – tanto animal como humana. De acordo com a FIPA, “após 8 dias de greve, já não existe bagaço de soja no mercado, destinado ao fabrico de alimentos compostos para animais. Ou seja, se nada for feito relativamente à greve – imposição de serviços mínimos ou a requisição civil – muitas fábricas vão deixar de laborar e o fabrico de rações estará comprometido, o que poderá colocar a vida de milhões de animais em explorações pecuárias em risco”. E saliente: “após 8 dias de greve, já não existe bagaço de soja no mercado, destinado ao fabrico de alimentos compostos para animais. Ou seja, se nada for feito relativamente à greve – imposição de serviços mínimos ou a requisição civil – muitas fábricas vão deixar de laborar e o fabrico de rações estará comprometido, o que poderá colocar a vida de milhões de animais em explorações pecuárias em risco”.


APP, 29 de abril de 2016

Estivadores prolongam greve no Porto de Lisboa até 27 de Maio O Sindicato dos Estivadores emitiu esta quinta-feira um novo pré-aviso de greve para o Porto de Lisboa, com incidência nos portos de Setúbal e da Figueira da Foz, que prolonga a paralisação até ao dia 27 de maio. A greve tem sido prolongada através de sucessivos pré-avisos devido à falta de entendimento entre estivadores e operadores portuários sobre o novo contrato coletivo de trabalho. Segundo um comunicado do Sindicato dos Estivadores, Trabalhadores do Tráfego e Conferentes Marítimos do Centro e Sul de Portugal, a greve decorre entre as 08:00 de 12 de maio de 2016 (período anteriormente definido) e as 08:00 do dia 27 de maio de 2016, com períodos de duração diária delimitados em termos temporais e operacionais.


Cargo News, 28 de abril de 2016

Braço-de-ferro acentua-se: Sindicato dos Estivadores emite novo pré-aviso de greve até dia 27 de Maio Nesta Quinta-feira, o Sindicato dos Estivadores do Centro e Sul voltou a emitir novo pré-aviso de greve, estendendo assim o anterior decreto - que ia até dia 12 de Maio - até ao dia 27. Intensificase assim a luta dos trabalhadores afectos ao sindicato, depois da ruptura das negociações com o patronato para a assinatura de um novo Contrato Colectivo de Trabalho, num cenário que se prevê cada vez mais incerto para o Porto de Lisboa, que se encontra paralisado. Com este novo pré-aviso de greve, será expectável que a greve dos estivadores acentue ainda mais o braço-de-ferro com os operadores portuários, sendo de prever que a paralisação seja uma constante sempre que forem utilizados, nas operações portuárias, trabalhadores que não são sejam reconhecidos pelo sindicato. Não será também executado qualquer trabalho suplementar. Os portos de Setúbal e da Figueira da Foz serão afectados caso sejam desviados navios a partir de Lisboa.


Transportes & Negócios, 28 de abril de 2016

Greve no porto de Lisboa prolongada até 27 de Maio O Sindicato dos Estivadores, Trabalhadores do Tráfego e Conferentes Marítimos do Centro e Sul de Portugal emitiu um novo pré-aviso de greve para o porto de Lisboa, na prática prolongando a paralisação até ao próximo dia 27 de Maio.

Prossegue, sem fim à vista, o braço de ferro entre operadores portuários e estivadores no porto de Lisboa, a propósito das negociações do novo Contrato Colectivo de Trabalho (CCT). Pela segunda vez no espaço de duas semanas, o sindicato dos estivadores emitiu um préaviso de greve, prolongando de novo, e agora por 15 dias, a paralisação no porto da capital. O prolongamento foi decidido ontem, precisamente quando a paralisação foi agravada também no porto da Figueira da Foz com a recusa à prestação de trabalho suplementar. Até dia 12 de Maio. A partir do dia 12, e até 27 de Maio, a greve concentrar-se-á de novo em Lisboa, cumprindo-se sempre que foram utilizados nas operações portuárias trabalhadores que não são reconhecidos pelo sindicato, e desde logo os trabalhadores não inscritos na ETP de Lisboa, leia-se, trabalhadores da Porlis. Igualmente não será cumprido trabalho suplementar. Relativamente aos portos de Setúbal e da Figueira da Foz, a greve só afectará navios que sejam desviados de Lisboa. Os fundamentos da greve mantêm-se os de sempre, com o sindicato a insistir nas críticas aos operadores portuários relativamente ao processo negocial do novo CCT.


Consequência da greve iniciada no passado dia 20, o porto de Lisboa está paralisado, sucedendo-se os apelos, os alertas e as críticas das associações representativas dos agentes económicos afectados.


Jornal da Economia do Mar, 28 de abril de 2016

Governo fixa serviços mínimos para o porto de Lisboa Na sequência da greve de estivadores

Em comunicado alusivo à situação laboral no porto de Lisboa, o Ministério do Mar informou que o Governo decidiu fixar “serviços mínimos que assegurem a satisfação de necessidades sociais básicas e impreteríveis”, como a movimentação de cargas para os arquipélagos de Açores e Madeira e as “operações de carga e descarga de mercadorias deterioráveis e de matérias-primas para alimentação”. A decisão surge na sequência de um período de greve iniciado em 20 de Abril e que se estenderá até 12 de Maio nos portos de Lisboa e Setúbal, segundo o Governo, declarada pelo Sindicato dos Estivadores, Trabalhadores de Tráfego e Conferentes Marítimos do Centro e Sul de Portugal. Na sua edição de hoje, o jornal «Público» refere que numa reunião ocorrida ontem, 27 de Abril, no Ministério do Trabalho e da Segurança Social, para obtenção de um entendimento relativo à fixação de serviços mínimos durante o período de greve, não foi possível chegar a resultados, tendo ficado “em cima da mesa apenas a proposta efectuada pelos representantes dos operadores do Porto de Lisboa”. No comunicado referido, o Ministério do Mar alude ao insucesso das negociações entre o mencionado sindicato e representantes de associações patronais que operam no porto de Lisboa relativamente “à forma de progressão na carreira (se baseada no mérito ou de forma automática)” e à organização e planeamento da actividade portuária (se feita por trabalhadores portuários ou pelos responsáveis pela gestão portuária), após vários meses de trabalhos patrocinados pelo próprio Ministério, durante os quais se procurou chegar a um entendimento.


O Ministério do Mar refere também efeitos positivos dessas negociações, as quais possibilitaram estabelecer um Acordo de Paz Social que permitiu tentar negociar um novo Contrato Colectivo de Trabalho, firmar um Acordo sobre Prestação de Trabalho Suplementar, alcançar um Acordo sobre o Ingresso no Sector e obter compromissos relativamente ao reingresso no sector, tabelas salariais e cláusulas pecuniárias acessórias. O nosso jornal procurou ouvir um representante do sindicato dos estivadores sobre a decisão do Governo, mas sem êxito. Já Carlos Caldas Simões, da Associação Marítima Portuária (AMP), referiu ao nosso jornal que a decisão do Governo é positiva. “Aliás, fomos nós que solicitámos ao Governo que interviesse”, referiu o mesmo responsável, face aos efeitos da situação laboral do porto de Lisboa. Mas Carlos Caldas Simões lamenta que, depois de se ter estado tão próximo de um acordo, não se tenha chegado a um entendimento. “E sem paz social, o porto de Lisboa caminhará inevitavelmente para o definhamento”, reconhece o representante da AMP. Pela sua parte, o Ministério do Mar manifestou o desejo de que “as partes consigam ultrapassar, no mais curto prazo de tempo, este impasse, num momento crucial para o desenvolvimento do Porto de Lisboa, da região e do país”.


APP, 29 de abril de 2016

Governo decreta serviços mínimos para greve dos estivadores O Governo decidiu esta quinta-feira fixar serviços mínimos para os portos de Portugal, na sequência de um pré-aviso de greve do Sindicato dos Estivadores, que se prolonga até ao dia 27 de Maio. "Foi decidido fixar serviços mínimos que assegurem a satisfação de necessidades sociais básicas e impreteríveis", referiu, em comunicado, a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino. Segundo o comunicado, os serviços mínimos são decretados para a movimentação de cargas destinadas às regiões autónomas dos Açores e da Madeira e para as operações de carga ou descarga de mercadorias deterioráveis e de matérias-primas para alimentação. O Sindicato dos Estivadores emitiu hoje um novo pré-aviso de greve para o Porto de Lisboa, com incidência nos portos de Setúbal e da Figueira da Foz, que prolonga a paralisação até ao dia 27 de maio. A greve tem sido prolongada através de sucessivos pré-avisos devido à falta de entendimento entre estivadores e operadores portuários sobre o novo contrato colectivo de trabalho. Os serviços mínimos, segundo o Ministério do Mar, foram decretados para garantir a "movimentação das cargas de dois navios, de cinco em cinco dias" destinadas aos Açores e Madeira, "sem interrupções desde que se iniciam as operações de descarga ou carga até à sua conclusão e apenas com os intervalos e interrupções resultantes do estrito cumprimento das disposições previstas na lei ou contratação colectiva aplicável". Ainda em relação aos Açores e à Madeira, foram decretados serviços mínimos para garantir o "abastecimento de géneros alimentícios, produtos deterioráveis e equipamentos sobressalentes para equipamentos de primeira necessidade, caso, uns e outros, careçam indispensavelmente de ser objecto de carga no período de greve".


Os trabalhadores ficam também obrigados a garantir as "operações que tenham por objecto medicamentos e artigos ou equipamentos de utilização ou consumo hospital", bem como a "movimentação de mercadorias nocivas ou perigosas" caso se comprove que possam colocar em risco pessoas, estruturas ou equipamentos. No âmbito dos serviços mínimos tem também de ser garantida a carga e descarga "essencial à economia nacional" que se destine à "satisfação de necessidade sociais impreteríveis igualmente pré-determinadas com essa natureza", de mercadorias deterioráveis e de matérias-primas para alimentação, assim como de animais vivos.


Transportes & Negócios, 29 de abril de 2016

Governo decreta serviços mínimos no porto de Lisboa O Governo decidiu fixar serviços mínimos para os portos de Portugal, na sequência do novo pré-aviso de greve do sindicato dos estivadores que prolonga até 27 de Maio a paralisação em Lisboa. O sindicato não vê motivos para tal .

Foi decidido fixar serviços mínimos que assegurem a satisfação de necessidades sociais básicas e impreteríveis”, refere, em comunicado, a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino. Segundo o comunicado, os serviços mínimos são decretados para a movimentação de cargas destinadas às regiões autónomas dos Açores e da Madeira e para as operações de carga ou descarga de mercadorias deterioráveis e de matérias-primas para alimentação. O sindicato dos estivadores emitiu ontem um novo pré-aviso de greve para o porto de Lisboa. A greve tem sido prolongada através de sucessivos pré-avisos devido à falta de entendimento entre estivadores e operadores portuários sobre o novo contrato colectivo de trabalho (CCT). Os serviços mínimos, segundo o Ministério do Mar, foram decretados para garantir a “movimentação das cargas de dois navios, de cinco em cinco dias” destinadas aos Açores e Madeira, “sem interrupções desde que se iniciam as operações de descarga ou carga até à sua conclusão e apenas com os intervalos e interrupções resultantes do estrito cumprimento das disposições previstas na lei ou contratação colectiva aplicável”.


Ainda em relação aos Açores e à Madeira, foram decretados serviços mínimos para garantir o “abastecimento de géneros alimentícios, produtos deterioráveis e equipamentos sobressalentes para equipamentos de primeira necessidade, caso, uns e outros, careçam indispensavelmente de ser objecto de carga no período de greve”. Os trabalhadores ficam também obrigados a garantir as “operações que tenham por objecto medicamentos e artigos ou equipamentos de utilização ou consumo hospital”, bem como a “movimentação de mercadorias nocivas ou perigosas” caso se comprove que possam colocar em risco pessoas, estruturas ou equipamentos. No âmbito dos serviços mínimos tem também de ser garantida a carga e descarga “essencial à economia nacional” que se destine à “satisfação de necessidade sociais impreteríveis igualmente pré determinadas com essa natureza”, de mercadorias deterioráveis e de matérias-primas para alimentação, assim como de animais vivos. Sindicato diz que medida é “injustificável” Antecipando a decisão do Governo, o sindicato dos estivadores já se manifestou contrário à fixação dos serviços mínimos. No comunicado do novo pré-aviso de greve, a estrutura sindical liderada por António Mariano considera “manifestamente injustificada e inexigível uma tal fixação”. O sindicato argumenta que “o período de paralisação do trabalho tem uma duração diária exígua e que as ocorrências atrás descritas são, por natureza, de duração limitada ao respectivo período diário da ocupação profissional do trabalhador e que, em tais condições, a paralisação do trabalho não postula a fixação de serviços mínimos que devam ser prestados em situações de greve, por não estarem em causa necessidades sociais impreteríveis cuja satisfação pudesse impor serviços mínimos”.


Jornal da Economia do Mar, 28 de abril de 2016

CALLSSIBA avança, mesmo sem fundos comunitários Resultado da candidatura ao INTERREG será conhecido no final do ano

O projecto do Corredor Atlântico Logístico Lisboa-Setúbal-Sines-Badajoz, de acrónimo CALLSSIBA, esteve ontem em debate numa conferência dirigida aos agentes económicos, que decorreu no auditório da Gare Marítima de Alcântara, em Lisboa. Conforme referiu Eduardo Bandeira, ligado ao projecto, em 19 de Janeiro, o CALLSSIBA “foi submetido com êxito a uma candidatura” para financiamento comunitário no âmbito do Programa INTERREG V-A Espanha-Portugal (POCTEP – Programa de Cooperação Transfronteiriça Espanha/Portugal). Ao longo do ano, o projecto, avaliado em cerca de 2,8 milhões de euros, repartidos pela Administração do Porto de Lisboa (APL), Administração dos Portos de Sines e do Algarve (APS), Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS) e Plataforma Logística do Sudoeste Europeu (PLSE), está em execução e continuará independentemente da aprovação do financiamento europeu, cujo resultado deverá ser conhecido no final deste ano ou início do próximo. Este é o tempo da preparação dos cadernos de encargos, para lançar as consultas destinadas à elaboração do projecto, que durará até ao início de 2017 (análise, lançamento de concurso, adjudicação), a que se seguirá a implementação no terreno, até 2019, que será o ano dos testes, quer nos portos, quer na plataforma logística. A propósito do CALLSSIBA, João Franco, presidente da APS, manifestou a sua confiança no projecto e admitiu sentir o empenho do Governo da Extremadura espanhola. Já Victor Caldeirinha, presidente da APSS, reconheceu que o projecto pode permitir ultrapassar algumas limitações dos portos portugueses face aos portos espanhóis, como a falta de um


hinterland, e que gostava de ver Elvas integrada neste corredor logístico até Badajoz. Igualmente presente, Miguel Bernal, presidente da PLSE, reconheceu que “este é um projecto de interesse comum para espanhóis e portugueses e que seria mau ser só Espana a beneficiar com ele”. Durante o encontro, Carlos Vasconcelos, da MSC Rail, “nome provisório, até 19 de Maio”, segundo referiu, considerou que os portos portugueses ainda não conseguiram captar plenamente o mercado do short sea shipping, devido a condicionalismos, como a burocracia administrativa, e que faltava “um actor importante neste projecto, que é a Alfândega”, entidade que criticou genericamente por causa dos horários, que não coincidem com todas as necessidades da actividade portuária. “Poderia funcionar sete dias por semana, das 7 às 20 horas, por exemplo”, sugeriu. Presente na conferência, a Directora da Alfândega Marítima de Lisboa (AML), falando apenas pelo serviço que chefia, argumentou que a Alfândega não tem autonomia para estabelecer o seu próprio horário, que é uma competência do Governo. E afirmou que a AML trabalha ao fim-de-semana, “se for preciso”, chegando a trabalhar no terminal da Liscont “até à meia-noite”. Justificou a carga burocrática existente no short sea shipping, por contraponto ao que sucede com os camiões, com a necessidade de segurança, e adiantou que o Código Aduaneiro da União, que entrará em vigor, poderá facilitar alguns procedimentos. Juan Romero Miranda, do Porto Seco do Sudoeste Europeu, referiu que esta entidade ajuda as empresas portuguesas e espanholas desde que existe, ou seja, há sete meses, mas que só existirá até ter um terminal integrado na PLSE, alegando que outra coisa não se justifica. Noutro painel, dedicado ao mercado, José António Gomes Pereira, do Grupo SOL Badajoz Frutas Salud, Joana Coelho, da Associação dos Transitários de Portugal, Fernando Delgado, da MacAndrews Portugal, e Luis Marques, do Grupo Rangel, foram unânimes na defesa do projecto, defendendo que tudo o que vier beneficiar os agentes económicos (procedimentos, competitividade, etc.) é positivo.


Jornal da Economia do Mar, 29 de abril de 2016

Porto de Sines adapta tecnologia de pesagem às regras da SOLAS Objectivo é introduzir pesagem de contentores na JUP/JUL

A Administração dos Portos de Sines e do Algarve (APS), juntamente com os seus parceiros tecnológicos, está a desenvolver um módulo que permita assumir a pesagem de contentores na sua Janela Única Portuária (JUP) e Janela Única Logística (JUL), possibilitando assim responder às necessidades impostas pela convenção Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar (SOLAS) sobre esta matéria. Segundo apurámos junto de fonte da administração da APS, o sistema em desenvolvimento baseia-se numa tecnologia já existente, certificada e testada por um player do Terminal XXI para a pesagem de camiões que transportavam todas as cargas e em que se atingiram as 1.800 pesagens por dia. Depois de operacional, o módulo permitirá associar esta tecnologia às exigências da SOLAS “sem grandes custos de desenvolvimento”, referiu a mesma fonte. Sem assumir compromissos relativamente a datas de entrada em funcionamento do módulo, a nossa fonte admitiu que estará pronto quando for necessário, o que aponta, no limite, para o final de Junho, pois as novas regras da SOLAS sobre pesagem certificada de contentores entram em vigor no mês seguinte. “O sistema estará disponível no porto de Sines e poderá depois ser facilmente disseminado por todos os portos portugueses”, referiu a nossa fonte. O sistema de pesagem já existente “lê a matrícula do camião e quando este está em cima da balança, retira-lhe a pesagem, sendo que associando a matrícula à tara do camião, retira-se o peso da mercadoria”, referiram-nos. O que está a ser preparado implica que o contentor entre na cadeia logística já pesado, para que o peso conste do manifesto e acompanhe os dados do contentor a partir daí.


“Quando o contentor está preparado para entrar na cadeia logística, se puder, deve ser pesado e a partir daí introduzido na JUP/JUL, sendo que o peso segue sempre com o contentor e fica no manifesto”, refere o administrador da APS. Isto significa que a pesagem também pode ser feita no porto (caso da rodovia). Mas quem determina o local da pesagem “não é a APS”, refere a mesma fonte.


APP, 29 de abril de 2016

Porto de Sines diz que chegada de gás dos EUA abre novos mercados O presidente da Administração do Porto de Sines (APS) considera que a chegada do primeiro carregamento de gás natural liquefeito norte-americano representa “a abertura de portas a um novo mercado” e confirma a competitividade daquele porto. "O Porto de Sines considera que o carregamento de um navio de gás natural com origem nos Estados Unidos representa a abertura de portas a um novo mercado e vem confirmar a importância estratégica, geográfica e a competitividade deste porto no mercado internacional”, afirmou João Franco, à Lusa. Na terça-feira, a Galp Energia recebeu, no Porto de Sines, o primeiro carregamento de gás natural liquefeito (GNL) norte-americano destinado à Europa. O presidente da APS disse que o Terminal de Gás Natural (TGN) “representa a principal fonte nacional de abastecimento deste produto e tem uma enorme importância estratégica nacional, já que se constitui como alternativa ao gasoduto terrestre". O TGN do Porto de Sines iniciou a sua atividade em 2003, é operado em regime de concessão pela REN Atlântico e movimenta hoje mais de 50% do Gás Natural consumido em Portugal, segundo o responsável. Hoje, também a propósito da chegada ao Porto de Sines do primeiro carregamento de gás natural liquefeito norte-americano, o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, considerou “positiva para a Europa” a “diversificação” de fontes de abastecimento energético. A Europa procura reduzir a dependência energética em relação às exportações de Moscovo, após a crise do gás russo e ucraniano, que começou no ano 2000.


Transportes & Negócios, 28 de abril de 2016

Leixões com subidas no ro-ro (34,6%) e carga fraccionada (20,9%) no 1º trimestre de 2016 Segundo dados revelados pela APDL, o movimento de mercadorias no porto de Leixões atingiu a fasquia dos 4,3 milhões de toneladas no primeiro trimestre de 2016. Quando comparado com o período homólogo de 2015, registou-se uma quebra de 3,9%. A movimentação de carga contentorizada cresceu 3,9%, enquanto a carga fraccionada subiu uns significativos 20,9% e a carga ro-ro 34,6%. Os granéis sólidos e líquidos sofreram uma quebra relativamente ao primeiro trimestre de 2015. Estes resultados são explicados pela APDL com recurso às más condições climatéricas verificadas em Leixões neste período. TCL voltou a ultrapassar marca dos 3000 TEU's diários e roçou fasquia dos 4000 Entretanto, a eficácia imparável e regular do Terminal de Contentores de Leixões (TCL)voltou a ficar bem patente, como habitualmente: depois de por várias vezes ter ultrapassado a barreira dos 3000 TEU's e até dos 3500, o TCL voltou, em Abril, a demonstrar a sua capacidade, ultrapassando os 3750 TEU's no dia 9 de Abril. Foram assim operados oito navios e descarregados/carregados 2.227 contentores, a que corresponderam a excelente marca de 3.757 TEU's. A semana em questão ((4 a 10 de Abril) foi bastante atarefada no TCL: ao todo, adiantou o site do TCL, "foram operados 31 navios e movimentados, na frente de cais, 8.276 contentores, ou 13.507 TEU". Acrescenta o site que, "para o balanço ficar completo, somem-se os 7.167 contentores movimentados no parque, resultado da recepção de 3611 e da expedição de 3556 contentores que entraram/saíram do porto, por via terrestre".


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