Recortes nº 050 Índice – 13 de março de 2013 • • • • • • •
Vítor caldeirinha suspende presidência da Adfersit Portos nacionais perderam 400 mil toneladas em Janeiro CKYH também reduz oferta no Ásia-Norte da Europa Sindicatos aderem à Comunidade Portuária de Sines Comunidade Portuária de Sines com três novos membros Exportações nacionais cresceram 5,6% em janeiro Maersk vê Angola como um mercado cada vez mais “fértil”
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Transportes & Negócios, 13 de março de 2013
Vítor Caldeirinha suspende presidência da Afdfersit Vítor Caldeirinha suspendeu o mandato de presidente da Direcção da Afersit, para que foi eleito no final de Maio do ano passado. Mário Lopes, um dos vice-presidentes, assume doravante a presidência. A decisão de suspender o exercício do mandato decorre da recente nomeação de Vítor Caldeirinha para a presidência da Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS). Vítor Caldeirinha, que sucedeu a Joaquim Polido, foi o primeiro presidente da Adfersit não oriundo do meio ferroviário e o seu mandato estava destinado a marcar, em definitivo, a “abertura” da ex-Adfer aos sistemas de transportes, à co-modalidade e à intermodalidade. Caberá agora a Mário Lopes dar seguimento ao projecto, pelo menos enquanto durar o impedimento de Vítor Calderinha. Permanecem na Direcção Vítor Martins da Silva, Fátima Rodrigues, Filipe Gomes Pina, Cristina Caetano, José Pires da Fonseca, Vila Verde Ribeiro e Miguel Silva Rodrigues.
Transportes & Negócios, 13 de março de 2013
Portos nacionais perderam 400 mil toneladas em Janeiro Os portos nacionais entraram 2013 com o pé esquerdo, tendo perdido mais de 6% das cargas. Todos? Não, Sines continuou a crescer, tal como Aveiro, e a Figueira da Foz até atingiu um recorde. No primeiro mês do ano, os principais portos do Continente movimentaram cerca de 5,7 milhões de toneladas de carga. Um valor que perde na comparação com os 6,1 milhões de toneladas registados no arranque de 2012. Leixões, que em 2012 atingiu um recorde absoluto, foi o mais castigado, tendo perdido cerca de 300 mil toneladas, ficando-se pelos 1,2 milhões. Seguiu-se-lhe Setúbal (que já havia sido duramente castigado no ano findo), agora com uma queda de 23% para as 448 mil toneladas. E Lisboa iniciou o ano novo tal como terminou o velho, a perder mercadorias: no caso, 4,9% para as 857 mil toneladas. Ao invés, Aveiro e Figueira da Foz cresceram acima dos 20%. O porto da ria avançou 22% até às 293 mil toneladas. E o da foz do Mondego registou mesmo um recorde, com 206 mil toneladas (mais 28%). Note-se que ambos os portos já haviam crescido em 2012 face ao ano anterior. A crescer continuou Sines. Atingiu os 2,7 milhões de toneladas (mais 2,5% em termos homólogos) e com isso reforçou o seu peso específico no conjunto dos portos nacionais para uns esmagadores 47%.
Transportes & Negócios, 13 de março de 2013
CKYH também reduz oferta no Ásia-Norte da Europa A aliança CKYH vai reduzir de seis para quatro os serviços entre a Ásia e o Norte da Europa. A culpa, diz, é da fraca procura e dos preços baixos. O serviço NE4, suspenso em Outubro do ano passado e que se previa fosse retomado em Maio próximo, afinal, será definitivamente desactivado. E o mesmo acontecerá com o NE1. Assim sendo, a oferta da aliança – que integra a Coscon, a K Line, a Yang Ming e a Hanjin Shiopping – passará a contemplar quatro serviços entre a Ásia e o Norte da Europa – o N2, o NE3, o NE6 e o NE7 – e três entre a Ásia e o Mediterrâneo – o MD1, o MD2 e o MD3. O anúncio da reformulação, em baixa, da oferta de capacidade da CKYH surge num momento em que os fretes continuam a cair depois do Ano Novo chinês e reforçam as dúvidas sobre a capacidade dos operadores implementarem os aumentos de 700 dólares/TEU anunciados para estes dias. A CKYH não é, de resto, a primeira a cortar na oferta no Ásia – Europa. Em Fevereiro passado, a Maersk Line anunciou o fim do seu AE-9, poucas semanas apenas depois de o ter retomado. E ainda antes a G6 Alliance já optara por não reactivar o “Loop 3”.
Transportes & Negócios, 13 de março de 2013
Sindicatos aderem à Comunidade Portuária de Sines É uma estreia absoluta em Portugal. Pela primeira vez, uma comunidade portuária admite como associados as estruturas representativas dos trabalhadores. Aconteceu em Sines. A Comunidade Portuária de Sines (CPSi) anunciou hoje a admissão, como associados, do Sindicato XXI e do Sinporsines, os dois sindicatos de trabalhadores portuários do porto alentejano. A adesão dos dois sindicatos, apurou o TRANSPORTES & NEGÓCIOS junto de fontes conhecedoras do processo, já andava a ser negociada há algum tempo, na sequência dos contactos havidos entre as partes aquando das greves que paralisaram outros portos nacionais, e também das negociações para a revisão do Contrato Colectivo de Trabalho. Em comunicado emitido a propósito, Carlos Vasconcelos, presidente da CPSi, sublinhou que “a Comunidade Portuária de Sines se orgulha com esta adesão, deliberada por unanimidade, por considerar que os trabalhadores portuários têm um papel determinantes no desenvolvimento do porto, e a sua adesão à Comunidade irá constituir uma mais-valia para a própria Comunidade e contribuir para o progresso do Porto de Sines”. Além dos dois sindicatos de trabalhadores portuários, também a Svitzer aderiu à Comunidade Portuária de Sines. A empresa de reboques do grupo AP Moller-Maersk iniciou recentemente as operações no porto alentejano. Ainda, a Câmara Municipal de Sines foi eleita “Associado Honorário” da CPSi, “em reconhecimento pelo excelente apoio e empenho que tem demonstrado no crescimento do Porto de Sines”.
Cargo News, 12 de março de 2013
Comunidade Portuária de Sines com três novos membros A Comunidade Portuária de Sines (CPSI) conta com três novas admissões na sua estrutura: o Sindicato XXI e a Sinporsines, os dois Sindicatos de trabalhadores portuários do porto de Sines; e a Svitzer, a empresa de reboques que, recentemente, começou a operar em Sines. "a Comunidade Portuária de Sines se orgulha com esta adesão, deliberada por unanimidade, por considerar que os trabalhadores portuários têm um papel determinante no desenvolvimento do porto e a sua adesão à Comunidade irá constituir uma mais-valia para a própria Comunidade Portuária e contribuir para o progresso do Porto de Sines", refere Carlos Vasconcelos, presidente da CPSI. O presidente da CPSI anunciou ainda que "a Câmara Municipal de Sines se tornou também Associado Honorário da CPSI, em reconhecimento pelo excelente apoio e empenho que tem demonstrado no crescimento do porto de Sines, sobretudo, através do seu presidente, Dr. Manuel Coelho".
Cargo News, 12 de março de 2013
Exportações nacionais cresceram 5,6% em janeiro No primeiro mês do ano, as vendas portuguesas de bens para o exterior subiram 5,6% em termos homólogos, regressando ao 'verde', depois de dois meses seguidos de quebras. No total, as exportações nacionais somaram 3.827 milhões de euros em janeiro, mais 5,6% do que no mesmo mês do ano passado.
As exportações nacionais tinham caído nos últimos dois meses de 2012, levando a que se registasse um último trimestre do ano com a primeira quebra das exportações desde a crise mundial de 2009.
A recuperação neste mês apoiou-se em particular nos mercados fora da Europa, para onde as exportações cresceram 12%. Mas a Europa deu também uma ajuda importante, uma vez que, pela primeira vez desde agosto do ano passado, as vendas para o mercado comunitário não sofreram uma quebra, tendo aumento 3,3%.
Já as importações continuam em queda, tendo diminuido 6,9% face a janeiro de 2012. Um valor que representa uma quebra inferior à registada no final do ano passado.
Cargo News, 12 de março de 2013
Maersk vê Angola como um mercado cada vez mais "fértil" Cláudio Rosa, diretor da Maersk em Angola, defendeu que o país se apresenta cada vez mais como um mercado fértil para investimento no mercado de transporte de cargas contentorizadas, salientando ainda que a produtividade portuária do grupo em Angola registou melhorias nos últimos seis anos, ao sair de sete movimentos por hora em 2006, para 25 em 2012. “Uma década após o fim da guerra, Angola, um país rico em petróleo, continua a crescer e apresenta-se como um campo muito fértil para investimentos”, referiu Cláudio Rosa à imprensa, adiantando que a reconstrução e a produção interna insuficiente de alimentos impulsionam a importação, fazendo com que os volumes de contentores aumentem entre os oito e 12 por cento ao ano. Angola representa cinco por cento do volume total de movimentação de contentores da Maersk para o continente africano e oito por cento das receitas totais desse grupo. Em território angolano, a Maersk detém 25 por cento do mercado, sendo 16 por cento pertencentes à Maersk Line e os demais nove à sua subsidiária Safmarine.