Recortes 052 11 05 2016

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Recortes nº 052 Índice – 11 de maio de 2016  Frente ribeirinha varrida por intempérie do fim-de-semana  Sines já é o terceiro porto ibérico  TCL movimenta 158 mil TEU no 1º trimestre de 2016 e reforça liderança no «import-export»  Em Abril, TCL dá pulo de 18,3% face ao mês homólogo e cresce 7,1% no decurso de 2016  Terminal de contentores de Leixões cresce 18,3% em Abril  Zonas portuárias nas mãos das câmaras  Gestão de áreas sob jurisdição portuária pode passar para autarquias

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O Setubalense, 11 de maio de 2016


Transportes & Negócios, 10 de maio de 2016

Sines já é o terceiro porto ibérico O porto de Sines ascendeu ao terceiro lugar do ranking ibérico em carga movimentada, tendo destronado Barcelona no final do primeiro trimestre.

Entre Janeiro e Março, o porto alentejano movimentou 11,3 milhões de toneladas, fruto de um crescimento homólogo de 13,4%. Já o porto da cidade condal, sabe-se agora, processou no mesmo período 11,2 milhões de toneladas, mais 5,6% que no primeiro trimestre de 2015. E assim, embora por uma “unha negra”, Sines superou Barcelona e terminou o trimestre na terceira posição na Península, só superado (e a grande distância) por Algeciras e Valência. No outro “duelo” particular, o da movimentação de contentores, entre Sines e Barcelona, o porto catalão continua a levar vantagem mas a distância encurtou-se, uma vez o Terminal XXI cresceu mais (10,9%) que os rivais espanhóis. Portos espanhóis somam 121 milhões de toneladas Os portos espanhóis movimentaram 121,1 milhões de toneladas no primeiro trimestre, o que representa um crescimento homólogo de 5,7%, divulgou a Puertos del Estado. Entre os principais portos, Algeciras foi o que mais cresceu e reforçou a liderança: movimentou 25,7 milhões de toneladas, mais 8,8% que há um ano. O porto de Valência, por seu turno, perdeu quota de mercado, ao crescer apenas 4,5%, mas ainda assim manteve o segundo lugar no ranking do país vizinho com 17,5 milhões de toneladas. No terceiro posto, Barcelona evoluiu em linha com o mercado – 5,6% em termos homólogos – tendo acumulado 11,2 milhões de toneladas no final de Março.


A carga geral contentorizada foi a que teve o melhor comportamento no primeiro trimestre, com uma subida homóloga de 7,7% até aos 40,1 milhões de toneladas. Os granéis solidos subiram 6,7% para os 23,9 milhões de toneladas. E os granéis líquidos cresceram 3,95% e chegaram aos 41,8 milhões de toneladas. A carga geral fraccionada valeu 15,99 milhões de toneladas (mais 3,9%). Entre Janeiro e Março, o movimento de contentores nos portos do país vizinho atingiu os 3,53 milhões de TEU, num avanço de 4,5% face ao primeiro trimestre de 2015. O porto da Baía de Algeciras recuperou o comando do mercado, com um crescimento de 14,2% até aos 1,16 milhões de TEU. Beneficiou da quebra de Valência, que cedeu 2,6% e se quedou nos 1,14 milhões de TEU. Barcelona contou perto de 492 mil TEU (a ganhar 7,5% em termos homólogos) e Las Palmas prosseguiu a “travessia do deserto”, com apenas 198 mil TEU movimentados (menos 12,4%).


APP, 11 de maio de 2016

TCL movimenta 158 mil TEU no 1º trimestre de 2016 e reforça liderança no «import-export» O Terminal de Contentores de Leixões (TCL) consolidou a sua condição de liderança destacada no tráfego de contentores de import-export, ao serviço do hinterland, ao ter movimentado 158.241 TEU durante o primeiro trimestre de 2016, número que traduz um crescimento de 3,8% face ao mesmo período de 2015 e que representa 26% do tráfego total de contentores (em TEU) em Portugal continental entre Janeiro e Março (606.881 TEU). Estes dados corroboram e reforçam a importância destacada do TCL e do Porto de Leixões como plataformas de liderança no segmento do import-export, um facto que já vem sendo hábito e que realça o papel dinamizador de ambas as entidades neste tipo de movimentação de mercadorias. Acrescenta o TCL, no seu site, que "em termos percentuais, Setúbal foi o porto que mais cresceu neste segmento: 35%, até aos 36 mil TEU. Já Lisboa recuou 18%, para a casa dos 98 mil TEU, e a Figueira da Foz contraiu 7,8%, para 4.300 TEU".


Cargo News, 10 de maio de 2016

Em Abril, TCL dá pulo de 18,3% face ao mês homólogo e cresce 7,1% no decurso de 2016 Na rota da máxima produtividade, o Terminal de Contentores de Leixões (TCL) movimentou 213.150 TEU entre Janeiro e Abril de 2016, um registo que significa um crescimento no tráfego de mercadoria contentorizada de 7,1% face aos primeiros quatro meses de 2015. Registou-se, em apenas Abril, um tráfego total de 35.467 contentores (57.416 TEU), traduzido num crescimento de 18,3% face a Abril de 2015. O mês de Abril foi, aliás, aquele em que o TCL e o próprio Porto de Leixões mostraram a mais poderosa produtividade de 2016, muito justificada e potenciada pelos pré-avisos de greve vividos no Porto de Lisboa e pela estagnação da infra-estrutura portuária da capital. Ora, a estagnação do Porto de Lisboa foi a intensificação da actividade de Leixões, que teve mesmo de implementar medidas extraordinárias para fazer face à realocação da movimentação de contentores. Apesar das limitações operacionais conhecidas no Terminal de Contentores Sul, "o TCL respondeu à altura e supriu as necessidades dos exportadores e importadores, e bem assim, claro, dos seus clientes directos, os armadores, assegurando o rápido desembaraço dos navios e das mercadorias", como se pode ler na comunicação do TCL.


Jornal da Economia do Mar, 10 de maio de 2016

Terminal de contentores de Leixões cresce 18,3% em Abril A greve no Porto de Lisboa está a ter consequências simpáticas para o Terminal de Contentores de Leixões que, em Abril, teve um crescimento homólogo de 18,3%.

Divulgados os resultados dos primeiros quatro meses de 2016, verifica-se que o Terminal de Contentores de Leixões tem vindo a crescer ao longo do ano, atingindo os 213 150 TEU, o que significa um crescimento acumulado nos primeiros quatro meses do ano, na casa dos 7%. Em parte, esse crescimento é também consequência da greve do Porto de Lisboa, explicando, em muito, o crescimento homólogo em Abril, na casa dos 18,3%.


Jornal i, 10 de maio de 2016


APP, 11 de maio de 2016

Gestão de áreas sob jurisdição portuária pode passar para autarquias A Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, anunciou, em Angeiras, Matosinhos, a possibilidade de transferir para os municípios a gestão de áreas que estão sob jurisdição portuária. Segundo a ministra, o Governo vai analisar tudo o que são áreas de jurisdição portuária e, se houver desejo das autarquias, essa gestão será transferida para os municípios, ou poderá ser partilhada. "Queremos fazer descentralização e [dar] o seu a seu dono. Quem tem responsabilidade pela gestão dos territórios são as autarquias e, portanto, o porto de Leixões não tem que ter a gestão de áreas que não têm atividade portuária", exemplificou. Ana Paula Vitorino referiu que o Governo está neste momento a preparar uma legislação para que esta possibilidade de transferência de gestão se possa efetivar em todo o país. "Este Governo põe como prioridade as relações com os municípios (...) e o porto de Leixões não tem que gerir um território cuja responsabilidade é do município", afirmou Ana Paula Vitorino, no mercado de Angeiras, Matosinhos, distrito do Porto. Para Ana Paula Vitorino, "uma coisa é o Porto de Leixões gerir os destinos do porto, [o que] naturalmente tem que ser gerido profissionalmente pelo Porto de leixões, outra coisa são intervenções sobre áreas que não têm nada de portuária". Exemplo disso são, por exemplo, as concessões de exploração de bares de praia, que são atribuídas por entidades portuárias. "Não tem que haver diferença porque está na rua ou do outro lado da rua. Se as câmaras municipais quiserem nós estamos disponíveis para que exista uma transferência de jurisdição ou, se assim o entenderem, [para que exista] uma partilha de gestão dessas áreas" de interesse urbano, frisou.


Segundo Ana Paula Vitorino, "que ninguém esteja aqui a usurpar competências, muito menos as do poder local". Questionada se a jurisdição das praias está também incluída nessa legislação futura, a ministra referiu que tal pode acontecer, mas salientou que sobre as praias existe um outro parceiro -- Ministério do Ambiente -, "que tem exigências de natureza diferentes", o que obrigará a "uma conversa mais aprofundada". Esta possibilidade de transferência de gestão é um dos temas que Ana Paula Vitorino debate hoje com os autarcas da Frente Atlântica -- Matosinhos, Porto e Gaia -, em reunião privada. Antes dessa reunião, o autarca de Matosinhos, Guilherme Pinto, destacou já a importância do tema, afirmando que "é óbvio" que os autarcas vão querer "gerir aquilo que é essencial para a qualidade de vida dos cidadãos". "Nós pedimos esta reunião com a sr.ª ministra. Tem um programa muito intenso, vamos praticamente abordar todos os problemas relacionados com o mar", disse o autarca. Guilherme Pinto referiu que uma das suas maiores críticas enquanto presidente da Câmara está relacionada com "o tratamento da praia de Matosinhos ou de Leça", que não é da responsabilidade da autarquia. "Ouço críticas de limpeza, do tratamento, de tudo e isto é preciso clarificar", concluiu. Nesta sua deslocação a Matosinhos, a ministra do Mar visitou ainda os acessos privados ao terminal de cruzeiros de Leixões, apelando à Administração dos Portos do Douro e Leixões (APDL) para que lance em breve o concurso necessário para a construção do passadiço de ligação à praia de Matosinhos, obra que demorará cerca de um ano a concluir. A construção deste passadiço implica a remoção de pipelines ali existentes que abasteciam a zona sul do concelho, empreitada que ficará concluída em finais de junho. No âmbito deste projeto de mobilidade ao novo terminal de cruzeiros, a Câmara de Matosinhos irá lançar muito em breve um concurso para a construção de duas novas rotundas na zona.


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