Recortes nº 056 Índice – 20 de maio de 2016 Porto de Setúbal celebra aniversário Sines e Luanda celebram protocolo de cooperação Ano fecha com 43,9 milhões de tonaledas de mercadorias movimentadas Mais de 11 milhões de toneladas movimentadas no primeiro trimestre deste ano Futuro energético da Europa passa pelo Porto de Sines Em Abril, TCL dá pulo de 18,3% face ao mês homólogo e cresce 7,1% no decurso de 2016 TCL opera 36 navios numa semana e faz fluir "número invulgar" de camiões e comboios Ministra do Mar reage a divulgação de propostas da FECTRANS
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O Setubalense, 20 de maio de 2016
Sem Mais Jornal, 19 de maio de 2016
Sem Mais Jornal, 19 de maio de 2016
Sem Mais Jornal, 19 de maio de 2016
Sem Mais Jornal, 19 de maio de 2016
APP, 20 de maio de 2016
Em Abril, TCL dá pulo de 18,3% face ao mês homólogo e cresce 7,1% no decurso de 2016 Na rota da máxima produtividade, o Terminal de Contentores de Leixões (TCL) movimentou 213.150 TEU entre Janeiro e Abril de 2016, um registo que significa um crescimento no tráfego de mercadoria contentorizada de 7,1% face aos primeiros quatro meses de 2015. Registou-se, só em Abril, um tráfego total de 35.467 contentores (57.416 TEU), traduzido num crescimento de 18,3% face a Abril de 2015. O mês de Abril foi, aliás, aquele em que o TCL e o próprio Porto de Leixões mostraram a mais poderosa produtividade de 2016, muito justificada e potenciada pelos pré-avisos de greve vividos no Porto de Lisboa e pela estagnação da infra-estrutura portuária da capital. Ora, a estagnação do Porto de Lisboa foi a intensificação da actividade de Leixões, que teve mesmo de implementar medidas extraordinárias para fazer face à realocação da movimentação de contentores. Apesar das limitações operacionais conhecidas no Terminal de Contentores Sul, "o TCL respondeu à altura e supriu as necessidades dos exportadores e importadores, e bem assim, claro, dos seus clientes directos, os armadores, assegurando o rápido desembaraço dos navios e das mercadorias", como se pode ler na comunicação do TCL.
Cargo News, 19 de maio de 2016
TCL opera 36 navios numa semana e faz fluir "número invulgar" de camiões e comboios "Intenso trabalho" aquele que se vive, ininterruptmente, no Terminal de Contentores de Leixões (TCL), acentuando ainda mais nos últimos dias, devido à greve no Porto de Lisboa. Como anunciou o TCL, "entre os dias 9 e 15 de Maio, correspondentes à semana n.º 20, no TCL, foram operados 36 navios e atendidos um número invulgar de camiões e comboios a descarregar/carregar contentores". Explica o TCL, que, na frente de cais, a semana assistiu a uma movimentação de 10.279 contentores, a que equivaleram 16.697 TEU. Especifica o TCL que o melhor dia da semana foi o Sábado, " com a operação de oito navios e o movimento de 1.942 contentores, 3.160 TEU". Na retaguarda, no parque de contentores, o número de contentores adicionalmente despachados atingiu os 9.494, "resultado da recepção de 4.823 e da entrega de 4.671 caixas que entraram/saíram do porto por via terrestre".
Jornal da Economia do Mar, 19 de maio de 2016
Ministra do Mar reage a divulgação de propostas da FECTRANS Federação sindical sugere que porto de Lisboa seja de águas profundas
A FECTRANS (Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações) enviou recentemente “ao Ministério do Mar e aos grupos parlamentares que constituem a actual maioria na Assembleia da República um documento contendo 11 propostas para o sector do mar”, segundo consta da página electrónica da federação sindical. De acordo com a LUSA, Ana Paula Vitorino reagiu em comunicado, no qual terá reiterado que assumiu um compromisso de apresentar “um pacote de medidas” no primeiro semestre relativas à marinha mercante, portos nacionais, Simplex do Mar e legislação marítima. No mesmo comunicado, a ministra do Mar manifestou estranheza com a publicidade dada pela FECTRANS a uma série de propostas “que deveriam ser apresentadas e analisadas nos locais próprios”. De acordo com o Ministério do Mar, citado pela LUSA, as propostas em causa têm vindo a ser trabalhadas e serão objecto de uma audiência a realizar com a FECTRANS, na sequência de outras que já ocorreram. As propostas da FECTRANS abrangem diversas questões relacionadas com a marinha mercante, formação, inspecção de navios, dragagens e legislação marítima, entre outras. No caso da marinha mercante, a federação sindical pretende “inverter o declínio do número de navios do 1º registo” e “conceder condições de crescimento ao armamento nacional, particularmente à única empresa de capitais públicos, a Atlantico Line, como alavanca para uma retoma da marinha mercante nacional”. Pretende também impor ao armamento do Registo Internacional de Navios da Madeira (MAR) o embarque de praticantes portugueses, criar um desconto na factura portuária para navios que
embarquem tripulantes praticantes portugueses e retomar subsidiação ao embarque de praticantes portugueses. A FECTRANS também reclama várias medidas para recuperar a operacionalidade do sistema de tráfego marítimo costeiro (VTS/Costeiro) – como a contratação de oficiais pilotos e técnicos de manutenção – e portuário (VTS/Portuário). Reclama igualmente a recuperação do serviço de inspecção de navios através da contratação de oficiais de marinha mercante das classes de pilotagem e máquinas. Nestes casos defende a negociação de contratos colectivos de trabalho que contemplem o regime de prontidão e as carreiras profissionais. A federação sindical defende ainda a necessidade de cinco dragas em regime de trabalho contínuo (Viana do Castelo, Aveiro, Figueira da Foz, Lisboa e Algarve) e a retoma de uma empresa pública de dragagens. Nesse contexto, propõe a dragagem da Barra Grande do porto de Lisboa à sonda à hora de 20 metros, numa extensão de cerca de uma milha e meia, por quatro décimos de milha de largura e quatro metros de aprofundamento. Com isto, sustenta, além da protecção da Costa da Caparica, Bugio e Cova do Vapor face à erosão, Lisboa passaria a ser um porto de águas profundas. Outra proposta é o restabelecimento da ligação Portimão-Funchal por ferry, pela Atantico Line, sugerindo para o efeito a utilização do ferry «Atlântida», que actualmente está ao serviço na Noruega, rebaptizado. A FECTRANS defende também a regulamentação da formação na Escola Superior Náutica Infante D. Henrique (ENIDH) no sentido de ir ao encontro das necessidades do mercado, permitindo renovar as certificações por via da Direcção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos antes do final deste ano, critica os limites de horas impostos aos formadores da escola e propõe actualizações da legislação marítima.