Recortes 062 01 06 2016

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Recortes nº 062 Índice – 01 de junho de 2016  Situação de pré-ruptura afastada: acordo no Porto de Lisboa permite regresso à normalidade em Setúbal  Porto de Lisboa. Dez anos a ver (cada vez menos) navios  Greve reduziu a metade contentores em Lisboa  Porto de Lisboa. O acordo entre operadores e estivadores  Promoção internacional do Porto de Lisboa levanta âncora após o Verão  Centro de Documentação e Informação da APL  Aveifoz quer «manter a excelência» do serviço  Eficiência em prol da fluidez da cadeia de abastecimento: TCL movimenta 3.648 TEU num só dia  Novo máximo quadrimestral: portos movimentam 29,4 milhões de toneladas até Abril  Portos movimentaram 29,4 milhões de toneladas até Abril  Contentores em nível recorde mas a perderem força

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Cargo News, 31 de maio de 2016

Situação de pré-ruptura afastada: acordo no Porto de Lisboa permite regresso à normalidade em Setúbal O acordo alcançado entre estivadores e operadores portuários, no passado dia 27 de Maio, chegou em boa hora não só para o Porto de Lisboa em primeiro lugar (e, claro, para o país em termos globais) mas também para o Porto de Setúbal, que, segundo os mais recentes relatos obtidos antes da resolução do diferendo, se encontrava numa situação de iminente ruptura face ao aumento do tráfego, desviado do porto da capital. Em declarações à TSF, Sousa Coutinho, coordenador do Sindicato dos Oficiais de Mar, havia explicado que a paralisação no Porto de Lisboa e o desvio de navios para outros portos tinham sobrecarregado o porto sadino, revelando que intensidade de trabalho havia sido "redobrada" e que a média habitual de 25 manobras por dia tinha sido suplantada já pelas 35, em prejuízo do cansaço dos pilotos. Ora, poder-se-á dizer que o acordo obtido na passada Sexta-feira vem assim resolver, não só os graves constrangimentos que assolavam o Porto de Lisboa (estagnado devido às greves ao trabalho suplementar dos estivadores) mas também os efeitos secundários dessa crise instalada, que se vinha a verificar, com cada vez maior intensidade, no Porto de Setúbal.


Jornal i, 31 de maio de 2016



Jornal de Negรณcios, 01 de junho de 2016


Jornal de Negรณcios, 01 de junho de 2016


PĂşblico, 01 de junho de 2016


APP, 31 de maio de 2016

Centro de Documentação e Informação da APL O Centro de Documentação e Informação adquire, disponibiliza e difunde informação relevante para o Porto de Lisboa, sob a forma impressa ou eletrónica, tendo em vista não só as necessidades funcionais dos colaboradores da APL – Administração do Porto de Lisboa, SA, mas também do público em geral. O fundo bibliográfico do CDI é composto por cerca de 4 400 títulos (monografias, relatórios e estudos) e cerca de 200 títulos de publicações periódicas, em receção regular, em papel e digital, tendo especial importância as publicações da área marítimo-portuária.


APP, 31 de maio de 2016

Aveifoz quer «manter a excelência» do serviço A Aveifoz opera no Porto de Aveiro há mais de 20 anos, dedicando-se ao agenciamento de navios. Acreditando que a estrutura portuária local "tem bastante potencial para crescer", a empresa olha para o futuro com optimismo. Com um passado de mais de 20 anos, a Aveifoz quer "manter a excelência" dos serviços aos clientes. "Essa excelência é comprovada pela contínua confiança dos armadores e clientes que representamos", refere Miguel Marques, gerente da empresa. "Aliado a isto queremos continuar a ter capacidade e rapidez de resposta aos desafios que nos são colocados". O responsável mostra-se satisfeito com o desempenho da empresa. "Apesar de sermos uma empresa local e muita vezes termos de enfrentar uma concorrência agressiva e desleal, temos conseguido manter os nossos clientes e armadores", afirmou Miguel Marques. O último ano, não obstante algumas dificuldades acrescidas devido à situação da economia portuguesa, acabou por ter resultados positivos. "Apesar de não ter sido dos melhores anos dada também a conjuntura económica do país, poderemos dizer que foi positivo". A Aveifoz tem sede no Edificio 7, Sala 10, Forte da Barra, na Gafanha da Nazaré.


Cargo News, 31 de maio de 2016

Eficiência em prol da fluidez da cadeia de abastecimento: TCL movimenta 3.648 TEU num só dia Eficiência é palavra de ordem no erminal de Contentores de Leixões e os resultados diários atestam essa conclusão factual: num único dia, como assinala o TCL, foram movimentados 3.648 TEU, resultado da operação de seis navios. A marca desse dia 21 de Maio representa, mais uma vez, a funcionalidade máxima do TCL, que, ao longo da semana n.º 21, entre 16 e 22 de Maio, operou 29 navios e movimentou 15.292 TEU. A esses 15.292 TEU acrescentam-se "outros 8.378 contentores (3.820 recepcionados e 4.558 expedidos) movimentados em terra, de/para camiões ou comboios", como analisa o TCL, apelidando os resultados de "robustos" e afirmando que estes são mais uma prova da "capacidade do TCL para responder às necessidades do mercado" e também do grau de "organização e de operacionalidade". A trabalhar "ininterruptamente, dia e noite", o TCL releva que o objectivo principal foi e será "reduzir, ao mínimo os tempos de permanência dos navios no terminal e em limitar, ao máximo, os tempos de imobilização dos comboios e camiões", propósitos que assim sumarizam a grande aposta do TCL: assegurar a "fluidez das cadeias logísticas em que se integra" e com isso acrescentar valor e benefício aos agentes económicos com os quais lida.


Cargo News, 31 de maio de 2016

Novo máximo quadrimestral: portos movimentam 29,4 milhões de toneladas até Abril De acordo com os dados compilados e divulgados pela AMT, o conjunto dos portos do continente movimentou, nos primeiros quatro meses de 2016, cerca de 29,4 milhões de toneladas, nas diversas formas de acondicionamento e tipo de tráfego, número que voltou a ser recorde no período homólogo, registando-se assim uma subida de 2,3% face ao período Janeiro-Abril de 2015. Sines, com uma quota de 53% do total, voltou a ser o líder impulsionador (crescendo 12,4%). Nas 29.390.106 toneladas movimentadas entre Janeiro e Abril, o Porto de Sines foi, expectavelmente, o grande dinamizador do tráfego de mercadorias, movimentando 15.576.768 toneladas e representando 53% do total continental. No pódio dos crescimentos segue-se o Porto de Setúbal, com uma subida homóloga de 2,5% (ao movimentar 2.530.759 toneladas) e o Porto de Viana do Castelo, com um crescimento de 5,7% (tendo movimentado 149.561 toneladas). De resto, todos os outros portos do continente registaram tendências negativas durante o primeiro quadrimestre de 2016 face ao mesmo período de 2015: Leixões denotou uma descida de 4,2% (movimentando, ainda assim, mais do dobro de Setúbal, 5.814.907 toneladas), Figueira da Foz registou uma desaceleração de 9,9% enquanto Faro caiu 16,7% e Aveiro 15,4%; a queda que mais peso teve na performance geral deu-se no Porto de Lisboa, causada em grande parte pela paralisação (descida de 15,4%, com movimentação de 3.197.379 toneladas). Assim, com Sines na frente do pelotão no que toca ao peso na performance global, o continente voltou a assistir à consolidação do Porto de Leixões no pódio, na segunda colocação, representando 19,8% do total; o Porto de Lisboa fechou no terceiro lugar, com um peso de 10,9%, seguido pelo Porto de Setúbal, com 8,6%.


Transportes & Negócios, 31 de maio de 2016

Portos movimentaram 29,4 milhões de toneladas até Abril Nos primeiros quatro meses do ano, os portos do Continente movimentaram 29,4 milhões de toneladas de mercadorias, um recorde e um crescimento de 2,3% em termos homólogos, divulgou a Autoridade da Mobilidade e Transportes (AMT). Mas em Abril a actividade cedeu 0,9%.

O porto de Sines continuou a liderar o crescimento do sector, valendo agora 53% do movimento total de mercadorias, com 15,6 milhões de toneladas (mais 12,4%). A AMT assinala, porém, o peso importante das cargas de transhipment, que já representarão cerca de cinco milhões de toneladas. A ajudar ao resultado global positivo, ainda que a uma escala diferente, o porto de Setúbal cresceu 2,5% até aos 2,5 milhões de toneladas. E o porto de Viana do Castelo avançpu 5,7% até perto das 150 mil toneladas. Na inversa, e sem surpresa, Lisboa liderou as perdas, com uma quebra homóloga de 15,4% para 3,2 milhões de toneladas processadas apenas. Leixões também acabou o quadrimestre no vermelho, a ceder 4,2% para 5,8 milhões de toneladas. Entre os portos mais pequenos, Aveiro quebrou 12,7% para 1,4 milhões de toneladas; Figueira da Foz caiu 9,9% até às 629 mil toneladas; e Faro afundou 16,7% para 112 mil toneladas.


Contentores, carvão e petróleo em alta A carga geral foi a que teve o melhor comportamento nos primeiros quatro meses do ano. Cresceu 4,6% e chegou aos 12,2 milhões de toneladas, alavancada pela carga contentorizada, que avançou 10,8% até aos 9,8 milhões de toneladas. Os granéis sólidos subiram 1,6% e somaram 6,5 milhões de toneladas. Destaque para as movimentações de carvão (2,1 milhões de toneladas, mais 15,7%). E os granéis líquidos avançaram ainda 0,2% até aos 10,7 milhões de toneladas, com o petróleo bruto a garantir 5,4 milhões (mais 20,3%). E assim, com os contentores, o carvão e o petróleo bruto em alta se explica a preponderância de Sines. Quebra de 0,9% em Abril Em Abril, os portos do Continente movimentaram 7,7 milhões de toneladas, o que representou uma quebra homóloga de 0,9%. Os mais castigados foram os granéis sólidos, com um recuo de 8,9% (para cerca de 1,4 milhões de toneladas). A carga geral somou 3,3 milhões de toneladas (mais 0,4%), enquanto os granéis líquidos fizeram quase 3 milhões de toneladas (mais 1,9%).


Transportes & Negócios, 31 de maio de 2016

Contentores em nível recorde mas a perderem força O movimento de contentores nos portos do Continente totalizou 830 624 TEU nos primeiros quatro meses do ano, com Sines a garantir 52,4% do total.

Comparando com o primeiro quadrimestre de 2015, os números agora divulgados pela AMT representam um crescimento global de 1,9%. No caso de Sines, a subida homóloga é agora de 6,7%. O porto alentejano movimentou até ao final de Abril 435 521 TEU. A AMT destaca, porém, o facto de os movimentos de transhipment representarem cerca de 79% daquele total, contra 6,9% em Leixões e perto de 8% em Lisboa. Setúbal foi o porto que mais cresceu no negócio dos contentores, em termos percentuais, entre Janeiro e Abril. O salto foi de 38,3%, para um total de 50 709 TEU. Ali (quase) ao lado, mas nos antípodas em termos de resultados, Lisboa afundou 25,3% e quedou-se nos 120 907 TEU. Em Leixões, o TCL movimentou 216 513 TEU (mais 7,4%). O porto nortenho, mas também Setúbal e Sines, em menor escala, beneficiaram do descalabro da actividade em Lisboa, por força da greve dos estivadores. Pela Figueira da Foz passaram até Abril 6 834 TEU (mais 4,3% em termos homólogos).


Abril no vermelho Em Abril, a movimentação de contentores caiu 3,6%, ficando-se pelos 223 744 TEU. Por causa de Lisboa, que caiu 46,3% para 22 526 TEU. Mas também por causa de Sines, com o Terminal XXI a ceder 2,5% para 125 665 TEU (56,2% do total). Valeram os ganhos de Setúbal (45,7% para 14 622 TEU) e de Leixões (18,5% para 58 412 TEU), mais a ajuda da Figueira da Foz (2 516 TEU, mais 34,3%) para limitar as perdas. Resta saber se a quebra global foi uma pausa no crescimento ou antes o início de uma inversão da tendência.


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