Recortes nº 063 Índice – 03 de junho de 2016 Estivadores. Ordenado mínimo portuário passa a ser 850 euros Promoção internacional do Porto de Lisboa avança após o Verão Porto de Sines reforça ligações com a plataforma logística de Talavera de la Reina Plataforma logística em equação: Medlog e PSA juntam-se à APS na visita a Talavera de La Reina Novo máximo quadrimestral: portos movimentam 29,4 milhões de toneladas até Abril
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Jornal i, 03 de junho de 2016
APP, 03 de junho de 2016
Promoção internacional do Porto de Lisboa avança após o Verão Depois do Verão, a Administração Geral do Porto de Lisboa, os operadores e os sindicatos vão promover um road show internacional para divulgar as capacidades e potencialidades das instalações portuárias da capital, revelou ao PÚBLICO a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino. A realização desta tournée foi um dos pontos do acordo a que, ao final da noite de sextafeira, chegaram os operadores e o sindicato. Paralelamente, o Governo está pronto a utilizar a máquina de representação no estrangeiro, a diplomacia económica. “O objectivo é recuperar o investimento”, explicou a ministra, admitindo que o road show decorre a partir de Setembro. Nesta iniciativa junto dos operadores de shipping internacionais, as partes que estiveram em confronto durante três anos e meio – patronato e sindicatos – vão apresentar-se num quadro de estabilidade. Referindo que existe um acordo colectivo de trabalho para seis anos e não uma trégua momentânea ou ocasional. “Não é possível chegar a um acordo sem que ambas as partes não façam cedências, ambas ganharam porque nenhuma das partes passou as suas linhas vermelhas”, analisa a titular da pasta do Mar. “Ganharam as partes e o país, há condições para o porto de Lisboa operar”, garante. Ana Paula Vitorino, que redigiu o comunicado da madrugada de sábado com os contributos de operadores e trabalhadores, faz questão num ponto. “Exigi que ambas as partes reconhecessem que não há nenhuma matéria do acordo colectivo de trabalho em que existe discordância”, explica. Só assim, o porto de Lisboa pode ser promovido com garantias junto das multinacionais de shipping, e também deste modo ficou assente que apenas haverá problemas por
incumprimento do acordado. O que é uma forma de atar as partes à solução e lhes endossar o ónus de uma eventual ruptura. “Tudo depende das pessoas assumirem os seus compromissos, não há nenhuma evidência que sindicato e operadores não honrem os seus compromissos”, garante. “Houve durante este último mês uma negociação aprofundada”, sustenta a governante. Nos 48 meses anteriores, em três anos e meio, recorda, houve dezenas de pré-avisos de greve e um ambiente social escaldante à beira Tejo. “Houve 441 dias de greve efectivos às horas extraordinárias ou totais sem que o anterior Governo se envolvesse, alegando que era um problema laboral entre privados, apesar das repercussões para a economia nacional, na verdade era um nó na garganta da economia do país”, diagnostica. Em 30 de Dezembro passado no Ministério do Mar foi criado um grupo de trabalho que, pouco depois, a 8 de Janeiro, assinou um acordo de paz social, fazendo um ponto da situação e estabelecendo um primeiro prazo, final de Fevereiro, para a negociação – o que só viria a acontecer em finais de Março. “O grosso das matérias estavam resolvidas em fins de Março, apesar de terem existido posições extremadas, o que foi notável”, anota. Subsistiam, contudo, diferenças em três aspectos: A existência de uma segunda empresa de trabalho portuário – Porlis – montada por alguns operadores, e a progressão nas carreiras que os sindicatos queriam automáticas de acordo com a antiguidade e os operadores por critérios de mérito não claramente definidos eram questões centrais. Como o era, também, saber quem fazia o planeamento no terminal e nos navios. Os sindicatos queriam que fossem os trabalhadores e os operadores pretendiam contratar quem quisessem. Após a negociação, a progressão na carreira ficou num sistema misto. “Nalguns escalões são automáticas, noutros por mérito com critérios acordados, como a assiduidade, o controlo de consumo de álcool e de estupefacientes, e a não existência de processos disciplinares”, explica a ministra. Até esta solução, houve um pré-aviso de greve, serviços mínimos que, na versão ministerial, foram cumpridos no essencial. “Mas um país não pode viver à custa de serviços mínimos e a requisição civil só pode ser feita no caso de incumprimento dos serviços mínimos”, destaca a titular do Mar. Acresce que se agravou o impacto da greve na economia, com o risco efectivo dos operadores de shipping não voltarem ao porto de Lisboa. “Os operadores portuários estavam numa situação económica difícil, pois entre 2012 e 2015, nalguns terminais de Lisboa a actividade baixou 50%”, recorda Ana Paula Vitorino. O Ministério também fez saber que, caso as empresas não cumprissem os ratios financeiros, as concessões poderiam ser resgatadas.
APP, 03 de junho de 2016
Porto de Sines reforça ligações com a plataforma logística de Talavera de la Reina João Franco, presidente da APS - Administração dos Portos de Sines e do Algarve, visitou esta quinta-feira, 2 de Junho, a plataforma logística de Talavera de la Reina, na Extremadura espanhola. "A visita enquadrou-se no âmbito de contactos preliminares entre as partes, tendo em vista o estreitamento de relações face ao desenvolvimento da futura plataforma logística de Talavera de La Reina. A visita contou ainda com a presença de diversas autoridades e associações empresariais da região, incluindo representantes do Governo Regional e dos Puertos del Estado, indispensáveis ao desenvolvimento deste projecto", adianta um comunicado da APS. Esta visita, em que o presidente da APS foi acompanhado por representantes da MSCMedLog (ex-CP Carga) e da PSA Sines (concessionária do terminal de contentores do porto de Sines), decorreu de um convite do alcaide daquela cidade, Jaime Ramos Torres. Recorde-se que o recente estudo estratégico da futura plataforma logística de Talavera identifica o potencial de desenvolvimento do corredor desta plataforma com o porto de Sines, para os movimentos de importação e de exportação de bens, com o objectivo de intensificar as relações económicas da região para os principais mercados mundiais. O porto de águas profundas de Sines poderá, assim, funcionar como porta de entrada e saída das mercadorias por via marítima, as quais serão transportadas preferencialmente para Talavera de la Reina e, posteriormente, para toda a Espanha.
Cargo News, 02 de junho de 2016
Plataforma logística em equação: Medlog e PSA juntamse à APS na visita a Talavera de La Reina A convite de Jaime Ramos Torres, Alcaide da cidade de Talavera de La Reina, o presidente da Administração dos Portos de Sines e do Algarve, João Franco, visitou a localidade, sendo acompanhado por uma comitiva composta por representantes da MSC-MedLog e da PSA Sines a visita realizou-se no contexto da aproximação entre as partes, com vista o estreitamento de relações face ao desenvolvimento da futura plataforma logística de Talavera de La Reina. A visita a Talavera de La Reina contou ainda com a presença de várias autoridades e associações empresariais da região, incluindo representantes do Governo Regional e dos Puertos del Estado, indispensáveis ao desenvolvimento deste projecto. O encontro é mais um passo nas conversações iniciais que visam firmar uma cooperação estratégica lusoespanhola capaz de alavancar a concretização da plataforma, que, de acordo com o recente estudo estratégico, tem o potencial desejado para desenvolver o corredor logístico com o Porto de Sines Assim, o desenvolvimento do projecto foca-se no incremento dos movimentos de importação e de exportação de bens, com o objectivo de intensificar as relações económicas da região para os principais mercados mundiais. O porto de águas profundas de Sines poderá, assim, funcionar como porta de entrada e saída das mercadorias por via marítima, as quais serão transportadas preferencialmente por transporte ferroviário de e para a referida plataforma logística. As presenças da MSC-Medlog e da PSA Sines deram ainda maior ênfase ao enquadramento competitivo e estratégico da empreitada, já que ambas as empresas possuirão, com elevada probabilidade, papéis centrais na materialização viva do corredor logístico e da cadeia de abastecimento que nele ganhará corpo - a MSC-Medlog enquanto móbil ferroviário da ligação, e a PSA Sines na condição de 'player' crucial na integridade dinamizadora do Porto de Sines.
APP, 03 de junho de 2016
Novo máximo quadrimestral: portos movimentam 29,4 milhões de toneladas até Abril De acordo com os dados compilados e divulgados pela AMT, o conjunto dos portos do continente movimentou, nos primeiros quatro meses de 2016, cerca de 29,4 milhões de toneladas, nas diversas formas de acondicionamento e tipo de tráfego, número que voltou a ser recorde no período homólogo, registando-se assim uma subida de 2,3% face ao período Janeiro-Abril de 2015. Sines, com uma quota de 53% do total, voltou a ser o líder impulsionador (crescendo 12,4%). Nas 29.390.106 toneladas movimentadas entre Janeiro e Abril, o Porto de Sines foi, expectavelmente, o grande dinamizador do tráfego de mercadorias, movimentando 15.576.768 toneladas e representando 53% do total continental. No pódio dos crescimentos segue-se o Porto de Setúbal, com uma subida homóloga de 2,5% (ao movimentar 2.530.759 toneladas) e o Porto de Viana do Castelo, com um crescimento de 5,7% (tendo movimentado 149.561 toneladas). De resto, todos os outros portos do continente registaram tendências negativas durante o primeiro quadrimestre de 2016 face ao mesmo período de 2015: Leixões denotou uma descida de 4,2% (movimentando, ainda assim, mais do dobro de Setúbal, 5.814.907 toneladas), Figueira da Foz registou uma desaceleração de 9,9% enquanto Faro caiu 16,7% e Aveiro 15,4%; a queda que mais peso teve na performance geral deu-se no Porto de Lisboa, causada em grande parte pela paralisação (descida de 15,4%, com movimentação de 3.197.379 toneladas). Assim, com Sines na frente do pelotão no que toca ao peso na performance global, o continente voltou a assistir à consolidação do Porto de Leixões no pódio, na segunda colocação, representando 19,8% do total; o Porto de Lisboa fechou no terceiro lugar, com um peso de 10,9%, seguido pelo Porto de Setúbal, com 8,6%.