Recortes nº 081 Índice – 29 de abril de 2013 • Porto de Setúbal tem potencial para hub ro-ro • 1º trimestre reafirma vertente exportadora do Porto de Setúbal • Porto de Setúbal: Março foi o melhor dos últimos 11 meses • Porto de Setúbal recupera carga em março • Porto de Setúbal bate recordes em movimentos de cargas • Vinhos de Setúbal apostam em Angola, Brasil e Canadá • Logística é eixo prioritário para o crescimento da economia • Vêm de longe e vão para longe mas perdem-se à chegada a Lisboa • ENVC compra aço para os asfalteiros da Venezuela • Atravessar meio mundo pelos gelos
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APP, 28 de abril de 2013 GROUPE CAT PORTUGAL:
Porto de Setúbal tem potencial para hub Ro-Ro O Groupe CAT Portugal, operador logístico especializado no sector automóvel, empresa responsável pela gestão de vários parques logísticos no nosso país, acredita, segundo palavras do Country Manager do Grupo, Pedro Lemos, que o Porto de Setúbal tem potencial para vir a ser um hub ro-ro, isto é, uma plataforma logística e de distribuição de automóvel intercontinental. Para este responsável, “a atratividade e disponibilidade de terrenos, associados ao desenvolvimento da rede viária e acessibilidades de Lisboa, levaram a que os principais importadores optassem por se instalar na região, dando origem a um cluster do sector logístico automóvel no distrito de Setúbal”. Por outro lado, considera que o porto tem uma localização caraterizada pela “centralidade no contexto das grandes rotas marítimas internacionais, que deve ser obrigatoriamente potenciada para que o Porto de Setúbal se torne uma referência na ligação do Mediterrâneo e Atlântico Norte com os continentes Americano e Africano”. Pela soma destas condições, entre outras, conclui que “apesar do caminho ser estreito, existe efetivamente potencial para desenvolver Setúbal como um porto hub ro-ro de referência, sendo que, para o atingir, urge avançar rapidamente com medidas efetivas que lhe permitam reforçar a sua competitividade a nível internacional”. Atualmente, o Porto de Setúbal é líder nacional na carga roll-on roll-off com uma quota de mais de 90% da carga ro-ro do país. Tem amplas modernas e infraestruturas portuárias constituídas por um Terminal Roll-on Roll-off com 15 hectares, com possibilidade de expansão, ligações ferro-rodoviárias sem constrangimentos e é servido por parques logísticos do sector na periferia. É parceiro do maior exportador nacional de veículos, a Autoeuropa VW, localizada perto do porto.
APP, 28 de abril de 2013 1.º trimestre reafirma vertente exportadora do Porto de Setúbal O Porto de Setúbal exportou 985 mil toneladas no primeiro trimestre de 2013, um valor de mercadorias saídas do porto que significam 62,5% do total movimentado, reafirmando-se, deste modo, como um porto marcadamente exportador. Os quatro primeiros destinos das mercadorias exportadas pelo Porto de Setúbal são Argélia, com 170 mil toneladas, Brasil, com 54 mil toneladas, Marrocos, com 51 mil toneladas, e Angola, com 44 mil toneladas. São países não pertencentes à União Europeia, um fator diversificador positivo, face ao momento menos bom das economias da UE. As principais mercadorias exportadas para estes países são o cimento ensacado e produtos metalúrgicos, complementadas, em menor volume, por outros produtos a granel e de carga geral.
Cargo News, 28 de abril de 2013
Porto de Setúbal: Março foi o melhor dos últimos 11 meses O mês de março foi o melhor dos últimos 11 meses de movimentação de mercadorias no porto de Setúbal, com um total de 621 mil toneladas, o que confirma a recuperação do movimento de cargas no porto. No final trimestre atingiram-se 1,6 milhões de toneladas de carga movimentada, com a carga para fora do país a assumir lugar de relevo, como a CARGO noticiou atempadamente.
Nos modos de acondicionamento, a carga geral fracionada merece destaque, com 580 mil toneladas movimentadas no primeiro trimestre de 2013, mais 4% face a igual período em 2012. Estes valores significativamente impulsionados pela movimentação de produtos metalúrgicos, principalmente da Lusosider e Siderurgia Nacional, com 257 mil toneladas, um crescimento de 40%, e pelo cimento ensacado da Secil e da Cimpor, com 295 mil toneladas, um crescimento de 12%.
Entre os principais parceiros do Porto de Setúbal contam-se ainda, para além dos já mencionados, a Portucel, na exportação de papel e importação de matéria-prima, a Autoeuropa VW, na exportação de veículos, a Somincor e a Almina, ambas na exportação de minério de cobre.
Transportes em Revista, 26 de abril de 2013
621 mil toneladas
Porto de Setúbal recupera carga em março O porto de Setúbal recuperou carga e registou, em março, o ponto alto dos últimos onze meses. Nesse mês, foram movimentadas 621 mil toneladas de carga, o que permitiu fechar o primeiro trimestre do ano com um movimento total de 1,6 milhões de toneladas. Destaque para a carga geral fracionada, nos modos de acondicionamento, com 580 mil toneladas movimentadas no primeiro trimestre de 2013, um crescimento de quatro por cento em relação a período homólogo de 2012. Segundo a APSS (Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra), estes valores foram “significativamente impulsionados pela movimentação de produtos metalúrgicos, principalmente da Lusosider e Siderurgia Nacional, com 257 mil toneladas, um crescimento de 40 por cento, e pelo cimento ensacado da Secil e da Cimpor, com 295 mil toneladas, um crescimento de 12 por cento”. A APSS sublinha que “entre os principais parceiros do Porto de Setúbal contam-se ainda, para além dos já mencionados, a Portucel, na exportação de papel e importação de matéria-prima, a Autoeuropa VW, na exportação de veículos, a Somincor e a Almina, ambas na exportação de minério de cobre”. por: Andreia Amaral
Sem Mais, 27 de abril de 2013, pรกg. 10
Diรกrio Econรณmico, 29 de abril de 2013, pรกg. 28
APP, 27 de abril de 2013 SEGUNDO ÁLVARO SANTOS PEREIRA
Logística é eixo prioritário para o crescimento da Economia
O desenvolvimento das infraestruturas logísticas como facilitadores da atividade económica e da competitividade é um dos eixos prioritários do plano estratégico para o crescimento, emprego e fomento industrial, anunciado pelo ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira.
De acordo com o ministro “o Governo entendeu que este documento, que é muito abrangente, deve ser aberto a toda a sociedade, para delinear as bases para o crescimento económico dos próximos anos», adiantando ainda que a “estratégia de crescimento económico e de fomento industrial assenta em sete eixos principais: formação e qualificação; financiamento; consolidação empresarial; promoção do investimento e competitividade fiscal; internacionalização; empreendedorismo e inovação; e infraestruturas logísticas”.
PĂşblico, 29 de abril de 2013, pĂĄgs. 12 e 13
Transportes & Negócios, 29 de abril de 2013
ENVC compra aço para os asfalteiros da Venezuela Os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) deverão iniciar até ao final de Junho a construção dos dois asfalteiros encomendados pela Petróleos da Venezuela. A Comissão Europeia esclareceu, entretanto, que mesmo com a reestruturação será difícil justificar as ajudas de 181 milhões de euros. A administração dos ENVC já adjudicou a um fornecedor da Macedónia a compra de um primeiro lote de aço necessário para a construção dos asfalteiros. Fonte governamental disse à “Lusa” Lusa que a adjudicação foi feita ontem, quinta-feira, devendo a entrega da matéria-prima ocorrer num prazo de duas semanas. "É o primeiro lote do aço que será necessário para que, até 30 de Junho, o contrato [de construção dos navios] esteja em cumprimento", acrescentou a mesma fonte. Entretanto, o porta-voz da Comissão Europeia para os assuntos da Concorrência admitiu hoje como "improvável" que um plano de reestruturação dos ENVC conseguisse justificar, junto de Bruxelas, a atribuição de apoios públicos desde 2006. No esclarecimento enviado à “Lusa”, Antoine Colombani corrige as suas declarações desta semana, quando escreveu que a apresentação de um plano de reestruturação da empresa, durante a investigação em curso, desde que "satisfazendo as regras relativas aos auxílios estatais de emergência e à reestruturação de empresas em dificuldade", poderia levar a que "algumas" das ajudas estatais viessem a ser consideradas como "compatíveis com o mercado interno".
Expresso, 27 de abril de 2013, pรกg. 30