Recortes nº 096 Índice – 21 de maio de 2013 • CPS congratula decisão de reduzir a TUP Carga • Desenvolvimento do Porto de setúbal está ligado ao transporte ferroviário • Comunidade Portuária de Setúbal: Crescimento está ligado à ferrovia • Comunidade de Setúbal defende fim da TUP Carga • Corredor E-80 promove-se na Transport Logistic de Munique • Porto de Aveiro promove-se na Alemanha • Carlos Vasconcelos vê em Aveiro o “futuro grande terminal de contentores do norte” • Portugal decide-se pela bitola europeia para tráfego... misto • Centro de investigação do Politécnico de Leiria nasce no Porto de Peniche • OCDE defende aumento do imposto no gasóleo
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Transportes em Revista, 20 de maio de 2013
Redução dos custos dos portos
CPS congratula decisão de reduzir a TUP Carga A Comunidade Portuária de Setúbal (CPS) congratulou a decisão do Governo em reduzir a Tarifa de uso do porto – Componente aplicável à carga (TUP Carga), “uma medida positiva que caminha no sentido da diminuição dos custos dos portos nacionais”. No entanto, a CPS sublinhou que a abolição integral desta taxa seria mais coerente com os objetivos, tendo em conta a “ausência efetiva de contraprestação de serviços” levados a cabo pelas autoridades portuárias, “decorrente das condições de serviço prestadas pelas concessões portuárias”. A CPS considera também que “o desenvolvimento sustentado e potenciador de uma resposta eficaz à captação de tráfegos acrescidos decorrentes da reorganização portuária definida no Plano 5+1 para o porto de Setúbal, está intrínsecamente ligado ao transporte ferroviário”. Recorde-se que o porto de Setúbal atingiu um pico de 28 comboios por dia, defendendo que se torna “necessário o empenhamento da REFER e da CP Carga que terão de melhorar a operacionalidade dos serviços, em especial na ligação aos terminais”, de forma a “viabilizar as condições indispensáveis ao desenvolvimento futuro deste modo de transporte”. por: Laura Melgão
APP, 21 de maio de 2013
COMUNIDADE PORTUÁRIA DE SETÚBAL
Desenvolvimento do transporte ferroviário
Porto
de
Setúbal
está
ligado
ao
A CPS – Comunidade Portuária de Setúbal, reunida em plenário no dia 15 de maio, no auditório do edifício sede da APSS, congratulou-se com a decisão do Governo de redução da TUP Carga, uma medida positiva que caminha no sentido da diminuição dos custos dos portos nacionais. Foi no entanto sublinhado que a abolição integral desta taxa seria muito mais coerente com aqueles objectivos, tendo em conta a ausência efectiva de contraprestação de serviços prestados pelas autoridades portuárias, decorrente das condições de serviço prestadas pelas concessões portuárias. Por outro lado, considera que o desenvolvimento sustentado e potenciador de uma resposta eficaz à captação de tráfegos acrescidos decorrentes da reorganização portuária definida no Plano 5+1 para o porto de Setúbal, está intrínsecamente ligado ao transporte ferroviário.
O porto de Setúbal é actualmente um dos portos portugueses com maior número de comboios diários, que já atingiu um pico de 28 comboios/dia. Não obstante, para poder viabilizar as condições indispensáveis ao desenvolvimento futuro deste modo de transporte, face aos constrangimentos operacionais de ligação entre as diversas entidades e os obstáculos infraestruturais, torna-se necessário o empenhamento da REFER e da CP Carga que terão de melhorar a operacionalidade dos serviços, em especial na ligação aos terminais, criando a figura do Gestor do Cliente para o Porto de Setúbal e, por outro lado, têm de igualmente ser melhoradas as infraestruturas de acesso aos terminais, pressupostos que, só uma vez concretizados, permitirão fazer crescer o transporte ferroviário de e para o Porto de Setúbal, com a correspondente rentabilização dos terminais existentes e do próprio porto.
Comunidade Portuária de Setúbal 16 de maio de 2013
Cargo News, 20 de maio de 2013
Comunidade Portuária de Setúbal: Crescimento do porto está ligado à ferrovia A sede da APSS recebeu, na passada quarta-feira, uma reunião da CPS – Comunidade Portuária de Setúbal, onde foram discutidos os temas da atualidade mas também as melhores formas de potenciar o desenvolvimento do porto de Setúbal. A CPS congratulou-se com a decisão do Governo de redução da TUP Carga, uma medida positiva que caminha no sentido da diminuição dos custos dos portos nacionais, embora defenda mesmo que a abolição integral desta taxa seria muito mais coerente com aqueles objectivos, tendo em conta a ausência efectiva de contraprestação de serviços prestados pelas autoridades portuárias, decorrente das condições de serviço prestadas pelas concessões portuárias.
Considerou ainda, por outro lado, que o desenvolvimento sustentado e potenciador de uma resposta eficaz à captação de tráfegos acrescidos decorrentes da reorganização portuária definida no Plano 5+1 para o porto de Setúbal, está intrínsecamente ligado ao transporte ferroviário.
A ferrovia até está a ser bastante utilizada em Setúbal, onde já foi atingindo um pico de 28 comboios/dia, mas a CPS considera ser necessário o empenho da REFER e da CP Carga na melhoria da operacionalidade dos serviços, em especial na ligação aos terminais, criando a figura do Gestor do Cliente para o porto de Setúbal. Devem ainda, por outro lado, melhorar as infraestruturas de acesso aos terminais.
Transportes & Negócios, 21 de maio de 2013
Comunidade de Setúbal defende fim da TUP Carga A Comunidade Portuária de Setúbal (CPS) entende que, mais do que reduzir a TUP, o melhor seria mesmo acabar com ela para reduzir os custos dos portos nacionais. Reunidos em plenário, os membros da CPS saudaram a decisão do Governo de reduzir a TUP Carga (que já acumula baixas de 70%), mas deixaram a sugestão/desafio da “abolição integral desta taxa”. Até porque, vincaram, não há uma “contraprestação de serviços prestados pelas autoridades portuárias, decorrente das condições de serviço prestadas pelas concessões portuárias”. Na frente “ferroviária”, a Comunidade Portuária de Setúbal apelou à criação da figura do Gestor do Cliente para o Porto de Setúbal pela Refer e CP Carga, para assim se conseguir a melhoria da “operacionalidade dos serviços, em especial na ligação aos terminais”. E reclamou a melhoria das infraestruturas de acesso aos terminais. Os membros da CPS sublinharam o facto de Setúbal ser um dos portos com mais movimento de comboios (tendo já chegado a contar 28 composições diárias), e de ser necessário criar as condições para potenciar o continuado desenvolvimento da ferrovia no transporte de cargas de/para o porto do Sado.
Transportes & Negócios, 21 de maio de 2013
Corredor E-80 promove-se na Transport Logistic de Munique Pela primeira vez, os portos de Aveiro e da Figueira da Foz, a plataforma logística da Guarda e a rede Cylog de Castela e Leão estarão juntos num mesmo pavilhão na Transport Logistic, para promover o Corredor E-80. Sob a marca “Logística Cencyl”, a presença na feira de Munique, entre 4 e 7 de Junho, pretende promover “o Corredor-80 como entrada e saída de mercadorias na Europa pelo oceano atlântico através das redes internacionais de transporte”. O Corredor E-80 liga a costa atlântica de Portugal à Europa Central e do Norte. No território da Península Ibérica, coincide com o Corredor 7 - Lisboa-Estrasburgo da TEN-T. Em Munique, o Corredor E-80 apresentará como principais argumentos os portos de Aveiro e da Figueira da Foz, as vias rodoviárias de alta capacidade, a ligação ferroviária em bitola ibérica (até à fronteira com França) e uma capacidade de carga de 22,5 toneladas/eixo e a capacidade instalada nos 200 hectares de área logística das plataformas de Aveiro-Cacia, Guarda, Zaldesa – Salamanca, Centrolid – Valladolid e CT Burgos. A que a prazo se juntarão outras cinco, integradas da rede Cylog.
APP, 21 de maio de 2013
Porto de Aveiro promove-se na Alemanha O Porto de Aveiro e as plataformas logísticas da Figueira da Foz, Guarda, Zaldesa-Salamanca y Cylog (Espanha) vão ser divulgados, entre 04 e 07 de junho, numa feira internacional a realizar em Munique, na Alemanha. Estas infraestruturas serão promovidas na Feira de Logística e Transporte "mais importante do panorama internacional", através da marca Logística Cencyl, que envolve oito cidades da região Centro e da província espanhola de Castilla y León. Segundo os promotores, os projetos estarão representados, pela primeira vez, através de um expositor e de uma marca conjunta, que promoverá, junto dos operadores internacionais, "o enorme potencial do Corredor E-80, numa clara aposta pela intermodalidade para o desenvolvimento integrado do corredor como um todo". A presença "permitirá otimizar o valor de cada uma das infraestruturas logísticas individuais e melhorar o funcionamento das cadeias logísticas, através de um modelo de desenvolvimento integrado", assinalam. A participação visa aumentar o nível de qualidade das infraestruturas ferroviárias e os serviços intermodais, promover a infraestrutura logística e o transporte internacional do Corredor E-80, as infraestruturas lineares ferro-marítimas e suas plataformas logísticas e fomentar a cooperação das plataformas logísticas do território e o seu funcionamento em rede. "Esta ação conjunta nasce das sinergias já geradas entre os enclaves logísticos do centro de Portugal (Porto de Figueira da Foz, Aveiro e plataforma logística de Guarda) com a plataforma logística de Salamanca, Zaldesa, e, em geral, os enclaves da rede CYLOG de Castilla y León", segundo a fonte.
Cargo News, 20 de maio de 2013
Carlos Vasconcelos vê em Aveiro o "futuro grande terminal de contentores do norte" A ADFERSIT continua a desenvolver o Ciclo de Conferências 'Conectividade e Competitividade', com eventos mensais. Na passada terça-feira, o tema em foco foi o 'Futuro dos Terminais de Contentores em Portugal. Um dos ilustres convidados para o papel de orador foi Carlos Vasconcelos, diretor-geral da MSC Portugal que, na sua intervenção, defendeu que o porto de Sines, a Sul, e o porto de Aveiro, a Norte, deverão ser as grandes apostas enquanto futuros grandes terminais de contentores do País. Sobre a situação a Norte, lembrou os "constrangimentos" que o Terminal de Contentores de Leixões vem sofrendo, apontando Aveiro como solução. "Não creio que o Terminal de Contentores de Leixões seja, a longo prazo, o futuro para o norte de Portugal. O porto de Aveiro tem as melhores condições para ser o futuro grande terminal de contentores do norte", defendeu, acrescentando que o facto de Aveiro estar mais longe "dos grandes centros" não serve de argumento: "Sines também está, a distância hoje não tem grande peso nas decisões se existir uma boa solução logística". Quanto ao Sul, começou por referir que "existirá sempre esta grande dicotomia Lisboa-Sines porque não creio que Setúbal tenha condições para receber os grandes navios", defendendo uma aposta "em Sines como grande porto deep sea e em Santa Apolónia para o short sea". Quanto à possibilidade Trafaria, foi claro: "Acho que Portugal não deverá investir num terminal de contentores em Lisboa e a Trafaria não deverá ser aposta. A Trafaria, pensando no mercado de Lisboa, será a pior coisa a fazer. Imagino o que será colocar os contentores a norte do Tejo. Já para não falar dos custos associados ao grande investimento que é necessário fazer". Para além disso, recordou que "os grandes armadores já têm os seus hub's instalados e não os estou a ver a viabilizar a Trafaria instalando-se aí". Ainda sobre o porto de Lisboa, defendeu que "Alcântara é uma batalha politicamente perdida". "Já Sines tem uma capacidade de crescimento extraordinária, seja no terminal existente seja através da construção do novo Terminal Vasco da Gama", concluiu.
Transportes & Negócios, 21 de maio de 2013
Portugal decide-se pela bitola europeia para tráfego… misto Portugal e Espanha vão colaborar no desenvolvimento das ligações ferroviárias em bitola europeia, para os tráfegos de mercadorias… e de passageiros. O anúncio foi feito pelo ministro da Economia, no final da primeira reunião do grupo de trabalho misto criado na recente cimeira ibérica. Para Álvaro Santos Pereira, está dado o primeiro passo para que a Península Ibérica deixe de ser "uma ilha no transporte ferroviário", e possa entrar no mercado único europeu, após a passagem para bitola europeia das linhas ferroviárias dos dois países. "O objectivo é baixar os custos das empresas e responder às suas necessidades, aumentar a competitividade, e preparar a transição, o mais rápido possível, das linhas ferroviárias em bitola ibérica para a bitola europeia, para transporte de mercadorias e de passageiros", explicou Álvaro Santos Pereira, em conferência de imprensa, ao lado da ministra do Fomento espanhola, Ana Pastor. O ministro precisou que, do lado português, a opção será de avançar primeiro com a bitola mista (mediante a colocação do terceiro carril). Sem avançar prazos nem valores, os dois ministros acreditam que os projectos que vierem a ser aprovados no futuro, nomeadamente o melhoramento das linhas ou de outros equipamentos, ou a construção de raiz de novas infra-estruturas, possam vir a ter apoios de fundos comunitários. No imediato, representantes da CP e da Refer, da Renfe e da Adif vão trabalhar em conjunto em áreas como o estabelecimento de parâmetros de eficiência e rendibilidade nos fluxos de transporte ferroviário de passageiros e de mercadorias, as plataformas multimodais, a simplificação dos procedimentos administrativos fronteiriços, a agilização da certificação mútua dos maquinistas e das composições, a compatibilização de tecnologias, de informação, etc.. Os primeiros resultados deverão ser apresentados em Outubro, numa conferência sobre o transporte ferroviário de mercadorias a realizar em Lisboa, com a participação de vários stakeholders europeus.
APP, 21 de maio de 2013 Centro de investigação do Politécnico de Leiria nasce no Porto de Peniche A Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar (ESTM), do Instituto Politécnico de Leiria (IPL), vai iniciar a construção do edifício do projecto CeteMares esta terça-feira, disse à Lusa o presidente da instituição, Nuno Mangas. O CeteMares será coordenado pelo Grupo de Investigação em Recursos Marinhos (GIRM) e estará localizado no porto de pesca de Peniche. Esta unidade adotou os recursos marinhos e a biotecnologia marinha como linhas de investigação principais e tem como missão a criação, o desenvolvimento e aplicação do conhecimento associado aos recursos marinhos, de forma a promover a inovação na sua utilização e contribuir para o desenvolvimento de novos produtos. “O espaço permite o desenvolvimento de atividades nas áreas da aquacultura, pescas, biotecnologia marinha, tecnologia alimentar e biologia e ecologia marinhas”, adiantou Nuno Mangas. Segundo o responsável, estas áreas serão “desenvolvidas sempre em parceria com instituições e empresas, desenvolvendo investigação aplicada para responder a problemas concretos do tecido empresarial e industrial, das autarquias e de outras entidades públicas e privadas”. O projeto, que representa um investimento de três milhões de euros, suportado com fundos do Quadro de Referência Estratégica Nacional, no âmbito do Programa Mais Centro, “assumirá um caráter inovador e singular no contexto das zonas portuárias nacionais”. Para Nuno Mangas, “a importância estratégica do Porto de Pesca de Peniche, que é um dos mais importantes a nível nacional em termos de valor de pescado descarregado em lota, justifica a existência de uma infraestrutura de cariz científico e tecnológico e de apoio às atividades económicas da fileira da pesca”.
Transportes em Revista, 20 de maio de 2013
Receita de 1,3 mil M€
OCDE defende aumento do imposto no gasóleo A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) propõe, no relatório sobre a reforma do Estado, o agravamento das taxas de impostos ambientais, de forma a permitir reduzir a carga fiscal sobre o trabalho e as empresas. Uma das sugestões é elevar o imposto sobre os produtos petrolíferos aplicado ao gasóleo para o nível praticado na gasolina. A organização refere que o diesel, usado no transporte pesado de mercadorias, beneficia de uma taxa mais baixa, ainda que produza mais emissões de CO2 e outros gases poluentes. Neste sentido, defende o nivelamento da taxa de imposto com a praticada da gasolina, não só devido a causas ambientais, mas também devido ao facto de tal vir a gerar receitas adicionais que a OCDE estima em 1,3 mil milhões de euros. Tal aumento resultaria em mais de 20 cêntimos por litro no preço do gasóleo. Adicionalmente, a organização considera que existe margem para aumentar mais o preço das portagens nas estradas das áreas metropolitanas do Porto e de Lisboa. O objetivo desta sugestão seria reduzir o congestionamento e o tempo das deslocações. O relatório defende também que há “espaço para tarifas mais altas e mais diferenciadas para os utilizadores das estradas”. Note-se que o Governo se encontra a estudar a diferenciação de portagens por região, mas apenas nas concessões da Estradas de Portugal, enquanto que o documento se refere às portagens nas entradas das cidades, matéria de competência autárquica. por: Laura Melgão