Recortes nº 103 Índice – 30 de maio de 2013 • VW Autoeuropa reduz em 20% produção deste ano • Cada quilómetro da linha da Trafaria custa mais do dobro do que o do TGV • Nova política de pescas da UE pode pôr portugueses a comer peixes diferentes • Portos reduzem tráfego nacional de mercadorias • Espanha prepara-se para nas taxas portuárias • Em 2012: Carga aérea e ferroviária registam decréscimos • Transporte rodoviário de mercadorias diminui 2,1% • APDL “adia” apresentação do novo terminal de contentores
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Diรกrio Econรณmico, 30 de maio de 2013, pรกgs. 24 e 25
Público, 30 de maio de 2013, pág. 18
Público, 30 de maio de 2013, pág. 18
Transportes em Revista, 29 de maio de 2013
E aumentam internacionalmente
Portos reduzem tráfego nacional de mercadorias O movimento de mercadorias nos portos marítimos no ano de 2012 aumentou 2,1 por cento no tráfego internacional, mas diminuiu sete por cento no tráfego nacional, revelam dados provisórios do Instituto Nacional de Estatística, publicados hoje. A movimentação de carga nos portos portugueses manteve-se estável no ano de 2012, atingindo as 67,8 milhões de toneladas, porém, o número de embarcações que deram entrada registou uma redução de 7,9 por cento. No segundo semestre de 2012, o decréscimo na entrada de embarcações foi mais significativo, com diminuições de quatro por cento, 5,7 por cento, 8,1 por cento e 13,7 por cento nos quatro trimestres de 2012, tendo sido compensado pela entrada de navios de maior dimensão (aumento de 0,5 por cento da arqueação bruta total). Já o tráfego internacional correspondeu a 56,3 milhões de toneladas de mercadorias em 2012, apresentando um crescimento de 2,1 por cento, o que compensou o abrandamento no transporte de mercadorias entre os portos nacionais. Segundo o INE, “os três principais portos nacionais, Leixões, Lisboa e Sines, concentraram 77,8 por cento do movimento de mercadorias nos portos nacionais no ano de 2012, sendo de destacar o crescimento homólogo de 10,3 por cento na carga movimentada por Sines”. por: Laura Melgão
Transportes em Revista, 29 de maio de 2013
Em 2012
Carga aérea e ferroviária registam decréscimos A carga e correio movimentados nos aeroportos nacionais diminuiu 4,1 por cento no ano de 2012, enquanto que o transporte ferroviário de mercadorias registou um decréscimo de 6,6 por cento nas toneladas transportadas. De acordo com os dados provisórios do Instituto Nacional de Estatística, a diminuição verificada na carga e correio aéreos, deve-se à “redução acentuada (-11,1 por cento) na carga e correio desembarcados”. No entanto, o embarque em 2012 cresceu dois por cento. No ano de 2011, registou-se uma redução de 2,3 por cento no total de carga e correio movimentados, com um decréscimo de 14,7 por cento no desembarque e um aumento de 11,2 por cento no embarque. Já o transporte ferroviário de mercadorias atingiu as 8,9 milhões de toneladas em 2012, “com o correspondente volume de transporte de 2.032 milhões toneladas-quilómetro”. por: Laura Melgão
Transportes em Revista, 29 de maio de 2013
No quarto trimestre de 2012
Transporte rodoviário de mercadorias diminui 2,1% O transporte rodoviário de mercadorias efetuado por veículos nacionais atingiu 34.347 milhares de toneladas no quarto trimestre de 2012, tendo registado, face ao período homólogo, um decréscimo de 21,6 por cento na tonelagem de mercadorias transportadas e 5,8 por cento no volume de transporte. Segundo os dados provisórios do Instituto Nacional de Estatística, o transporte internacional de mercadorias apresentou um decréscimo homólogo de 16 por cento. “Em termos de volume de transporte, registaram-se 7.435 milhões de toneladas-quilómetro no transporte rodoviário no quarto trimestre, repartidos por 4.763 milhões em tráfego internacional e 2.671 milhões em tráfego nacional”, refere o INE. Já na totalidade do ano de 2012, verificaram-se decréscimos de 30,5 por cento na tonelagem de mercadorias transportadas e 14,3 por cento no volume de transporte, face ao ano de 2011. O INE revela ainda que a União Europeia foi “a origem e destino primordial em termos de volume de mercadorias movimentadas (99,9 por cento) de/para Portugal (98,1 por cento no terceiro trimestre 2011)”. por: Laura Melgão
Transportes & negócios, 29 de maio de 2013
APDL “adia” apresentação do novo terminal de contentores Afinal, ainda não será desta que a APDL apresentará publicamente o projecto do novo terminal de contentores de Leixões. O evento chegou a ser anunciado para quinta-feira, mas o convite foi rapidamente “corrigido”. Tal como o TRANSPORTES & NEGÓCIOS anunciou em primeira mão, na próxima quintafeira a APDL formalizará o arranque da construção das futuras instalações da Luís Simões no pólo 2 da plataforma logística, e o contrato-promessa para a instalação da Zaldesa no pólo 1 da mesma plataforma. Novidade no anúncio da cerimónia feito pela APDL foi a referência à apresentação pública “do projecto do novo terminal de contentores e a reformulação do porto de pesca de Matosinhos”. Porém, a informação serias rectificada pouco depois, sem qualquer justificação. A construção do novo terminal de contentores de Leixões (que implica a reformulação da área afectada à Docapesca) consta do Plano Estratégico de Transportes apresentado pelo Governo. Do lado da APDL, ao que o TRANSPORTES & NEGÓCIOS apurou, o processo vem sendo trabalhado há meses, estando concluídos todos os trabalhos – e as negociações – necessários ao desenho – e apresentação - do projecto. Na prática, di-lo quem sabe, o processo do terminal de Leixões estará muito mais adiantado que o do terminal da Trafaria, em Lisboa, que no entanto foi já apresentado publicamente e será lançado até ao final do ano. Curiosamente, o anúncio da cerimónia de quinta-feira não menciona a presença do secretário de Estado dos Transportes, nem de qualquer outro membro do Governo, quando será certo, ao que o TRANSPORTES & NEGÓCIOS apurou, que o evento foi sendo adiado pelas dificuldades de agenda de Sérgio Silva Monteiro. Afinal, ainda não será desta que a APDL apresentará publicamente o projecto do novo terminal de contentores de Leixões. O evento chegou a ser anunciado para quinta-feira, mas o convite foi rapidamente “corrigido”. Tal como o TRANSPORTES & NEGÓCIOS anunciou em primeira mão, na próxima quintafeira a APDL formalizará o arranque da construção das futuras instalações da Luís Simões no pólo 2 da plataforma logística, e o contrato-promessa para a instalação da Zaldesa no pólo 1 da mesma plataforma. Novidade no anúncio da cerimónia feito pela APDL foi a referência à apresentação pública “do projecto do novo terminal de contentores e a reformulação do porto de pesca de Matosinhos”. Porém, a informação serias rectificada pouco depois, sem qualquer justificação.
A construção do novo terminal de contentores de Leixões (que implica a reformulação da área afectada à Docapesca) consta do Plano Estratégico de Transportes apresentado pelo Governo. Do lado da APDL, ao que o TRANSPORTES & NEGÓCIOS apurou, o processo vem sendo trabalhado há meses, estando concluídos todos os trabalhos – e as negociações – necessários ao desenho – e apresentação - do projecto. Na prática, di-lo quem sabe, o processo do terminal de Leixões estará muito mais adiantado que o do terminal da Trafaria, em Lisboa, que no entanto foi já apresentado publicamente e será lançado até ao final do ano. Curiosamente, o anúncio da cerimónia de quinta-feira não menciona a presença do secretário de Estado dos Transportes, nem de qualquer outro membro do Governo, quando será certo, ao que o TRANSPORTES & NEGÓCIOS apurou, que o evento foi sendo adiado pelas dificuldades de agenda de Sérgio Silva Monteiro.