Recortes 106 04 06 2013

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Recortes nº 106 Índice – 4 de junho de 2013 • Porto sadino acima das 600 mil toneladas • Reorganização da Autoeuropa premeia Carmo Jardim • Governo afasta possibilidade de grandes investimentos na região saírem do papel • Em Setúbal, há festa no rio • O que está em causa na nova política europeia de pescas • Porto de Lisboa visitado por Autoridade Portuária da Tailândia • Hamburg Süd baptiza os maiores navios “reefer” do Mundo • Passivo dos Estaleiros de Viana ultrapassou os 281 milhões em 2012 • Gentes dos estaleiros mantêm ponta de esperança • Governo de Sócrates escondeu auditoria aos estaleiros • Refer reduz prejuízos mas passivo dispara

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Semmais, 1 de junho de 2013, pรกg. 14


Semmais, 1 de junho de 2013, pรกg. 16


Semmais, 1 de junho de 2013, pรกg. 16


APP, 4 de junho de 2013 8 DE JUNHO

Em Setúbal, há festa no rio O Fórum Empresarial da Economia do Mar (FEEM), em parceria com a Câmara Municipal de Setúbal, promove uma série de actividades educativas e culturais sob o tema “ Há Festa no Rio”, dia 08 de Junho, no Parque Urbano de Albarquel.

Desenvolvido localmente numa experiência-piloto dinamizada com o Agrupamento Vertical de Escolas de Aranguez, com a Fundação Escola Profissional de Setúbal e com a Escola Secundária Sebastião da Gama, esta iniciativa apresenta-se como uma celebração do final do ano lectivo.

No certame, de entrada livre, a decorrer entre as 10h00 e as 18h00 haverá exposições em stands próprios, de trabalhos de alunos feitos durante o ano letivo.

O certame vai incluir atividades náuticas, entre as quais canoagem, remo, botiboats e vela, e ao longo do dia é possível assistir ao amanhar de redes por pescadores e ver como se fazem rendas de bilros.

O “Há Festa no Rio” é uma iniciativa do projeto “Mar Pedagógico”, de divulgação e promoção de várias ações relacionadas com a atividade marítima na região de Setúbal, envolvendo as crianças e os jovens em idade escolar.

Programa: Às 10h Visita guiada a barcos tradicionais, à lota e ao Mercado do Livramento. Das 10h00 às 18h00 Exposição em stands de trabalhos feitos pelos alunos da Escola Secundária Sebastião da Gama, do Agrupamento Vertical de Escolas de Aranguez e da Fundação Escola Profissional de Setúbal. A partir das 11h30 Atividades náuticas, entre as quais canoagem, remo, botiboats e vela. Espetáculo de canções dedicadas ao mar pelos alunos da EB1 das Areias e da EB1 Fonte do Lavra Às 15h e às 17h A “hora do conto” sobre o livro “O peixinho descontente”, da Biblioteca Pública Municipal de Setúbal,

Às 17h Espetáculo de dança sénior pelos utentes do projeto “Desportivamente em (Re)Forma”.

Às 18h Apontamento cénico com base em “A Estante”, da companhia de teatro TAS, com poemas sobre o mar. Ao longo de todo dia é possível assistir ao amanhar de redes por pescadores e ver como se fazem rendas de bilros. Modelagem de balões, pinturas faciais e construção de barcos de papel são outras ações a decorrer.

Haverá ainda atividades de “show cook” apresentadas pelo restaurante Espaço de Setúbal e pela Sesibal – Cooperativa de Pescas de Setúbal, Sesimbra e Sines, bem como pela Escola de Hotelaria e Turismo e pela Docapesca.


APP, 4 de junho de 2013 O que está em causa na nova política europeia de pescas

Sustentabilidade, proibição de rejeições e ajustamento das frotas estão em foco na reforma da política comum de pescas. Eis alguns dos principais pontos da nova política das pescas, que está próxima de ser aprovada, depois de um acordo na UE, esta quartafeira, quanto aos seus aspectos centrais: Sustentabilidade É o ponto central da nova política comum. O objectivo é que a pesca não supere o chamado “máximo rendimento sustentável”, ou seja, um limite que não comprometa os stocks, hoje sobreexplorados em 75% na Europa. A recuperação dos stocks deverá ser feita até 2020, com 2015 como uma data intermédia, “onde for possível”. O “máximo rendimento sustentável” será calculado com base na mortalidade (capturas de peixes) e não na biomassa (peixe que está no mar), como queria o Parlamento. A elaboração de planos multianuais para diferentes áreas de pesca será um instrumento central. Rejeições Todo o peixe terá de ser trazido para terra. Mas poderá haver excepções de até 5% das capturas totais de cada espécie. Também haverá alguma flexibilização das quotas, para que parte dos peixes de valor comercial apanhados em excesso possa ser vendida, de modo a desincentivar rejeições ilegais. Regionalização Uma das ideias da nova política é permitir aos Estados-membros criarem, sozinhos ou em conjunto, regras específicas a uma determinada pescaria ou região, condicionadas no entanto aos objectivos e metas dos planos plurianuais e ao “rendimento máximo sustentável”. Frota Na sequência do que já foi feito no passado recente, a nova política quer que a capacidade das frotas seja adaptada às oportunidades reais de pesca de cada país, as quais seguirão critérios de sustentabilidade. Na prática, isto pode a curto prazo significar uma diminuição das frotas que estão sobredimensionadas. Mas uma vez atingido o “máximo rendimento sustentável”, a perspectiva é que o resultado da faina seja maior. Quotas O Parlamento conseguiu introduzir a obrigatoriedade de critérios transparentes para as chamadas “oportunidades de pesca” a atribuir aos diferentes Estados-membros. Até agora, as quotas de pesca têm sido negociadas sobretudo com base em critérios económicos, muito associados às capturas históricas. Agora, os critérios terão de reflectir também os aspectos ambientais e sociais.


Cargo News, 3 de junho de 2013

Porto de Lisboa visitado por Autoridade Portuária da Tailândia O porto de Lisboa foi esta segunda-feira visitado por representantes da Autoridade Portuária da Tailândia. A comitiva foi recebida na Torre VTS, em Algés, pela presidente do Conselho de Administração, Marina Ferreira, onde ficou a conhecer o funcionamento desta infraestrutura e do seu papel no controlo do tráfego marítimo.

Marina Ferreira fez de seguida uma apresentação geral sobre a atividade cada vez mais relevante do porto de Lisboa nas suas diversas funções (carga, cruzeiros e náutica de recreio), designadamente sobre os projetos previstos para os vários setores, bem como do processo de progressiva articulação com o Porto de Setúbal. O Terminal de Contentores da Liscont foi o ponto seguinte da visita, a qual envolveu mais de duas dezenas de elementos da Autoridade Portuária da Tailândia.


Transportes & Negócios, 4 de junho de 2013

Hamburg Süd baptiza os maiores navios “reefer” do mundo O Cap San Nicolas e o Cap San Marco são os maiores porta-contentores da frota da Hamburg Süd, mas o que realmente os distingue da concorrência é a sua capacidade recorde de transporte de contentores refrigerados: 2 100. Os dois navios são os primeiros de uma encomenda de seis, colocada pelo armador alemão junto dos estaleiros sul-coreanos da Hyundai Heavy Industries. Os navios da classe Cap San foram especialmente concebidos para actuar nas ligações entre a Ásia e a costa atlântica da América do Sul, onde são ainda muitas as limitações operacionais dos portos. Com uma capacidade nominal de 9 600 TEU, os Cap San têm um comprimento total de 333,2 metros, 48,2 metros de largura, 124 500 toneladas TDW e um calado máximo de 14 metros. Também a pensar nas cargas típicas da América do Sul, os novos navios dispõem de 2 100 tomadas de corrente para outros tantos contentores, um recorde mundial absoluto. A título de comparação, os SamMax da Maersk Line, também concebidos para os tráfegos da América do Sul, têm uma capacidade total de 8 700 TEU mas menos 24% de capacidade “reefer”. O Cap San Nicolas começará a operar já neste mês de Junho. O Cap San Marco só em Julho. Até ao final do ano, a HHI entregará mais dois navios. Os últimos dois serão entregues em Janeiro do próximo ano.


Cargo News, 3 de junho de 2013

Passivo dos Estaleiros de Viana ultrapassou os 281 milhões em 2012 No ano passado, o passivo dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) ultrapassou os 281 milhões de euros, com a empresa a encerrar as contas registando prejuízos operacionais superiores a 8,7 ME, de acordo com o relatório e contas dos estaleiros.

Ainda de acordo com o documento, ao qual a Lusa teve acesso, a 31 de dezembro de 2012 o passivo total da empresa tinha crescido 11%, face a igual período do ano anterior, para mais de 281,4 ME.

Além disso, os ENVC apresentaram em 2012 um saldo operacional negativo, no exercício, de 8,795 ME. Este resultado, já aprovado pelo acionista único Estado que tutela aquela empresa pública através da holding das indústrias de Defesa Empordef -, compara com os mais de 22,6 ME de prejuízos de 2011.


Jornal de NotĂ­cias, 4 de junho de 2013, pĂĄg. 26


Jornal de Neg贸cios, 4 de junho de 2013, p谩g. 12


PĂşblico, 4 de junho de 2013, pĂĄg. 19


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