Recortes Nº 106 de 2012

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Recortes nº 106 Índice – 31 de maio de 2012 • APSS tem protocolo com Direção de Serviços Prisionais • APSS participa na 1ª Feira da Sustentabilidade • Porto de Sines: Terminal XXI recebeu ‘magacarrier’ MSC Deila em viagem inaugural • Porto de Aveiro duplica lucros e prevê ainda mais para este ano • APA regista 1,5M€ de resultado líquido positivo • Maioria dos portos europeus tem gestão autónoma • Investimento. A nova vaga será para ligar os portos a Espanha • Bruxelas desafia Governo a ‘enfrentar os fortes interesses instalados’ • Bruxelas advoga linha Évora-Caia em bitola ibérica • Bruxelas quer linha Sines-Lisboa-Madrid que suporte velocidade de pelo menos 200 km/h • Bruxelas sugere Sines -Madrid em bitola ibérica para 200 km/hora • Presidente do BEI considera prioritária a ligação ferroviária entre Sines e Espanha • Vítor Caldeirinha é o novo presidente da Adfersit • Vítor Caldeirinha: AdferSit quer dinamizar massa cinzenta do sector e da universidade

APSS, SA Praça da República 2904-508 Setúbal Portugal Nº Reg. Comercial e NPC: 502256869 Tel.: +351 265 542000 Fax: +351 265 230992 Sítio Internet: www.portodesetubal.pt Email: geral@portodesetubal.pt


Transportes em Revista . Online – 29 de maio de 2012 Responsabilidade Social

APSS tem protocolo com Direção de Serviços Prisionais

A Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS) estabeleceu um protocolo com a Direção Geral dos Serviços Prisionais no sentido de alguns detidos executarem tarefas na empresa. O protocolo refere-se apenas a detidos em regime de prisão aberta, que serão integrados em equipas de trabalho da gestora portuária para realizarem trabalhos de pintura e limpeza de edifícios públicos e reparação de equipamentos, tais como bancos de jardim, floreiras, sinalização e remoção de grafitos. De acordo com a APSS, esta “é uma ação que se enquadra no âmbito das obrigações de responsabilidade social da APSS, já que contribui para a reintegração destas pessoas na sociedade, às quais, é atribuída uma remuneração, que se encontra definida em lei específica para as empresas e entidades que se associam a este tipo de ação de relevante valor social”. por: Andreia Amaral


Transportes em Revista . Online – 24 de maio de 2012 Em Setúbal

APSS participa na 1ª Feira da Sustentabilidade

A Administração do Porto de Setúbal e Sesimbra (APSS) participou na 1ª Edição da Feira da Sustentabilidade de Setúbal. A iniciativa foi organizada pela Câmara Municipal e ocupou a Casa da Baía e a Placa Central da Avenida Luísa Todi, entre os dias 18 e 20 de maio. “O evento pretendeu cruzar as realidades económicas e ambientais de relevantes entidades da região de Setúbal que, com a partilha das suas experiências, contribuem para o desenvolvimento sustentável através da adoção de comportamentos e soluções mais responsáveis”, explica a APSS. A iniciativa concretizou-se numa área de exposição, com diversos stands, e num seminário, que decorreu no dia 18 de maio. Neste evento, um dos oradores foi Artur Pires, Chefe da Divisão de Infraestruturas,Fiscalização e Manutenção da APS, que abordou a questão “A água e a gestão sustentável deste recurso na APSS”. por: Andreia Amaral


Cargo News – 30 de maio de 2012

Porto de Sines: Terminal XXI recebeu 'megacarrier' MSC Deila em viagem inaugural O Terminal XXI do porto de Sines foi escalado pelo navio porta-contentores MSC Deila na sua viagem inaugural. O navio conta com um comprimento fora-a-fora de 365,8 metros, boca de 51,2 metros, capacidade para transportar 14.000 TEU e exige um calado máximo de 16 metros. Com um calado de -17,5 metros e excelentes condições operacionais, o porto de Sines está preparado para receber este tipo de "megacarriers". O MSC Deila foi construído na Coreia do Sul, saiu do estaleiro no passado mês de abril e foi integrado no Lion Service, um serviço direto semanal da MSC (Mediterranean Shipping Company) que liga o Extremo Oriente à Europa, com Sines a ser o primeiro porto de escala no velho continente. Conforme prática habitual, a Administração do Porto de Sines assinalou a ocasião oferecendo ao comandante do navio uma placa alusiva à estadia em Sines na sua viagem inaugural.


Transportes & Negócios – 30 de maio de 2012

Porto de Aveiro duplica lucros e prevê ainda mais para este ano Apesar da quebra no movimento de cargas, a Administração do Porto de Aveiro conseguiu mais do que duplicar os resultados líquidos em 2011. De acordo com as contas aprovadas em Assembleia Geral, a APA lucrou no ano findo 1,5 milhões de euros, um acréscimo de 829 mil euros face a 2010. Para este ano, José Luís Cacho, presidente do porto, projecta ainda melhor, assim o movimento de mercadorias ajude. No ano passado, verificou-se uma quebra de cerca de 400 mil toneladas, que aquele responsável atribuiu em boa parte aos problemas com a situação de insolvência da empresa de trabalho portuário local. A APA tem em curso investimentos de mais de 30 milhões de euros, que deverão ficar concluídos ao longo de 2013 e que dotarão o porto de melhores condições operacionais. A mais importante, e mais cara, é a melhoria das acessibilidades marítimas, uma obra orçada em 26 milhões de euros e que permitirá a entrada no porto de navios de maiores dimensões. O outro grande investimento é a construção do terminal intermodal na Zona de Actividades Logísticas e Industriais (ZALI), orçado em 5,4 milhões de euros, e que favorecerá a valência ferromarítima do porto, além de aumentar a atractividade da ZALI para a instalação de unidades logísticas e industriais. Como se esperava, na assembleia geral da APA o accionista Estado adiou a decisão sobre a nomeação dos novos órgãos sociais, mantendo-se assim em funções a actual administração liderada por José Luís Cacho.


Transportes em Revista . Online – 30 de maio de 2012

Porto de Aveiro

APA regista 1,5M€ de resultado líquido positivo A APA – Administração do Porto de Aveiro, conseguiu registar um resultado líquido positivo de 1,5 milhões de euros durante o ano de 2011, representando um aumento de 829 mil euros, face ao ano anterior. Em reunião de Assembleia Geral, a APA aprovou as contas de 2011, assim como o orçamento para o ano de 2012. Em comunicado, a APA revela que “do orçamento e plano de investimentos aprovados para 2012 destaca-se a continuidade da obra de melhoria do acesso marítimo ao porto, que conduzirá a um aumento da dimensão dos navios que passarão a escalar o porto e a um reforço das condições de segurança na realização de manobras de entrada e saída dos mesmos”. A administração portuária refere ainda que “o acionista registou ainda o bom desempenho da empresa e o cumprimento das orientações que têm sido emitidas, designadamente quanto à redução que se tem verificado ao nível do Plano de Redução de Gastos Operacionais”. por: Pedro Pereira


Transportes em Revista . Online – 29 de maio de 2012 Estudo da Universidade Católica

Maioria dos portos europeus tem gestão autónoma A totalidade dos portos europeus são geridos de uma forma autónoma, segundo um estudo de inventariação e comparação dos modelos de gestão dos portos europeus que foi elaborado pela Universidade Católica para a Associação Comercial do Porto. O documento foi efetuado em resposta ao repto lançado pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, que sugeriu a análise comparativa do sistema de gestão portuário nacional com o europeu, durante uma visita ao Palácio da Bolsa, no passado dia 16 de março. O estudo indica que a governação dos portos europeus está caraterizada por uma multiplicidade de organizações aos mais diversos níveis, contrariando os argumentos de que a centralização da gestão seguia uma tendência europeia. A gestão de portos alemães, espanhóis, holandeses e italianos foi analisada, tendo sido identificados os pontos comuns e de contraste entre a governação dos portos de quatro países europeus. O documento com a inventariação e comparação dos modelos de gestão dos portos europeus foi enviado ao primeiro-ministro. O presidente da Associação Comercial do Porto, Rui Moreira, já tinha criticado publicamente a intenção do governo de centralizar a gestão dos portos nacionais, através da constituição de uma holding que absorveria a gestão autónoma dos atuais portos, como o de Leixões, a pretexto dos condicionalismos impostos pela troika para fazer face à situação económica nacional. Face à anunciada intenção governamental de agrupar os portos nacionais sob uma gestão única, Rui Moreira defendeu em declarações à Lusa que “o porto de Leixões consegue dar lucro, o que o torna tão apetecível e alvo de cobiça”, realçando que nos últimos 15 anos, o porto de Leixões se afirmou um pilar de competitividade da região, juntamente com o Aeroporto Francisco Sá Carneiro. por: Carlos Moura


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Transportes em Revista . Online – 30 de maio de 2012 30-05-2012

Com financiamento até 95% Bruxelas advoga linha Évora – Caia em bitola ibérica O coordenador da Comissão Europeia para os transportes, Carlo Secchi, enviou uma carta ao ministro da Economia de Portugal, Álvaro Santos Pereira, e à ministra do Fomento de Espanha, Ana Pastor, onde recomenda a construção de uma nova ligação ferroviária entre Évora e a fronteira espanhola. O responsável aconselha a construção, numa primeira fase, da plataforma entre Évora e Caia (preparada já para linha dupla), onde seriam instalados carris apenas para uma linha em bitola ibérica (bitola polivalente), que seria adaptada a bitola europeia (UIC) quando decidido no futuro. O comissário europeu garante para esta ligação Évora – Caia um financiamento até 95 por cento, caso Portugal opte por utilizar o Fundo de Coesão em vez do financiamento RTE-T, para este troço transfronteiriço. Segundo o comissário Carlo Secchi, a nova linha possibilitaria fazer a ligação em Évora à linha convencional existente – a modernização do troço entre Poceirão e Évora em bitola ibérica custou 180 milhões de euros – permitindo alcançar Sines e Lisboa, por um lado, bem como Caia, no outro lado, prosseguindo para a rede espanhola até Madrid. O comissário europeu entende que essa seria uma solução permitiria de forma relativamente rápida garantir o funcionamento da linha de transporte de mercadorias entre Sines e Madrid, garantindo, ao mesmo tempo, a realização do trajeto entre Lisboa e Madrid, para passageiros, em 4h30 – 5h00, com velocidades até 200 km/h. A eletrificação a 25 Kv (opção já confirmada por Espanha) e sinalização europeia e sistema de controlo (ERTMS) seriam instalados de forma sincronizada, ao longo de toda a linha, posteriormente. “A plataforma entre Évora e Caia (fronteira) poderia assim ser financiada maioritariamente através do Fundo de Coesão disponível para Portugal, destinado ao financiamento de infraestruturas ferroviárias RTE-T para Portugal, no período 2007-2013,” refere Carlo Secchi na carta enviada a Álvaro Santos Pereira e Ana Pastor. “Os trabalhos poderiam começar assim que fossem adjudicados, após o necessário processo de mercados públicos”, acrescenta. Numa fase posterior, isto é, quando as disponibilidades financeiras o permitirem, seria construída uma nova linha entre Évora e Poceirão e, assim que a linha em Espanha passe a bitola europeia, poderia fazer-se o mesmo do lado português, garantindo a interoperabilidade. No futuro, poder-se-á concluir também a ligação direta entre Poceirão e Lisboa, completando assim a linha de alta prestações entre Lisboa e Madrid em bitola europeia. Esta solução permitiria ainda assegurar ao porto de Sines uma ligação ferroviária para o transporte de mercadorias para Espanha e até França. Por outro lado, proporcionaria uma melhor ligação de passageiros entre Lisboa e Madrid numa primeira fase, permitindo encerrar a linha de Cáceres, com as correspondentes economias. “Considero que esta abordagem ‘setp-by-step’ permitirá ter em conta todas as condicionantes e os interesses de todas as partes”, argumenta Carlo Secchi, adiantando que Espanha também sairia beneficiada com esta solução porque “evitaria perder os fundos RTE-T já atribuídos bem como assegurar ligações ferroviárias entre Madrid e a Estremadura e Lisboa e Sines”.


Cargo News – 29 de maio de 2012

Bruxelas quer linha Sines-Lisboa-Madrid que suporte velocidade de pelo menos 200 km/h Segundo o jornal espanhol El Periodico de Extremadura, Bruxelas enviou uma carta aos Governos de Portugal e de Espanha a pedir a construção, o mais rápido possível, de uma linha ferroviária que ligue Sines, Lisboa e Madrid e que suporte velocidades de pelo menos 200km/h. A mesma publicação adianta ainda que a carta foi enviada no passado dia 18 de maio ao ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira e à ministra do Fomento espanhol, Ana Pastor, por parte do coordenador de Transportes da Comissão Europeia, o italiano Sechhi. Na carta, Sechhi defende a construção da ligação, quanto antes e independentemente se a linha é para comboios convencionais ou de alta velocidade, que una as duas capitais em menos de cinco horas com comboios a 200 km/h, a qual suportaria mercadorias de Sines, sendo que a CE refere que poderia ser adaptada, a médio prazo, a alta velocidade. Bruxelas defende ainda a construção de uma ligação entre Évora e a fronteira para garantir uma ligação mais direta do que a atual. O coordenador de Transportes da Comissão Europeia, consciente das dificuldades financeiras que atravessa Portugal, refere também que uma das hipóteses poderia ser construir uma linha convencional, a qual seria, posteriormente, modernizada para aguentar comboios de 250 ou 300 km/h. A publicação espanhola refere mesmo a informação detalhada da proposta. Numa primeira fase, seria construída a plataforma do traçado Évora-Caia com via dupla, com linhas de bitola ibérica como os existentes em toda a rede convencional dos dois países, a qual "seria adaptada a bitola internacional no futuro", o que permitiria garantir de forma relativamente rápida o funcionamento da linha de mercadorias entre Sines e Madrid e, ao mesmo tempo, efetuar a conexão entre Lisboa e Madrid em quatro horas e meia ou cinco com velocidades de 200 km/h". Assim, Portugal poderia garantir "em um relativamente curto espaço de tempo, ligar o porto de Sines com Espanha e até França, proporcionando, além disso, uma melhor conexão de passageiros" entre as duas capitais e "permitindo fechar o ramal de Cáceres". A proposta contempla ainda a modernização dos traçados atuais de Évora-Lisboa e Évora-Sines, quando "a disponibilidade financeira o permita". Em relação aos fundos, Secchi defende a viabilidade económica da proposta, garantindo que o grosso das obras seriam cofinanciadas "até 95 por cento" com fundos europeus. Ainda segundo o responsável, o desenvolvimento da linha por fases "possibilitaria minimizar as necessidades de financiamento próprio" por parte de Portugal, utilizando Fundos de Coesão do período 2007-2014, parte das ajudas concedidas pela Rede Transeuropeia de Transportes ao troço Caia-Poceirão (245 milhões de euros) e com fundos adicionais do próximo orçamento 2014-2020.


Transportes & Negócios – 30 de maio de 2012

Bruxelas sugere Sines-Madrid em bitola ibérica para 200 km/hora O coordenador de Transportes da Comissão Europeia sugeriu aos governos de Lisboa e Madrid a construção faseada da linha SinesMadrid, começando por uma ligação convencional e evoluindo para a Alta Velocidade, avança o “El Periódico” da Extremadura, citando a carta de Carlo Sechhi. Na carta, Sechhi defende que, numa primeira fase, seja construída a plataforma do traçado Évora-Caia com via dupla, em bitola ibérica, que será adaptada a bitola internacional no futuro. Isso “permitiria garantir de forma relativamente rápida o funcionamento da linha de mercadorias entre Sines e Madrid e, ao mesmo tempo, efectuar a conexão entre Lisboa e Madrid em quatro horas e meia ou cinco horas, com velocidades de 200 km/h”, afirma aquele responsável comunitário. Portugal poderia, assim, garantir “num relativamente curto espaço de tempo, ligar o porto de Sines com Espanha e até França, proporcionando, além disso, uma melhor conexão de passageiros” entre as duas capitais e “permitindo fechar o ramal de Cáceres”, acrescentas Sechhi, ainda de acordo com o periódico espanhol. Para uma fase posterior, à espera que Espanha termine as obras do AVE (TGV) até Badajoz, ficará pendente a electrificação da linha e a instalação dos sistemas de segurança e sinalização para comboios de alta prestação. Carlo Sechhi propõe ainda, quando “a disponibilidade financeira o permita”, realizar a modernização dos traçados actuais de Évora a Lisboa e a Sines. Sem referir o custo estimado da infra-estrutura, Secchi defende a viabilidade económica da proposta já que, diz, a curto prazo se reduziriam os custos face ao abandonado TGV e que o grosso das obras seriam co-financiadas “até 95%” com fundos europeus. Acresce que, sustenta, o desenvolvimento da linha por fases “possibilitaria minimizar as necessidades de financiamento próprio” por parte de Portugal, utilizando Fundos de Coesão do período 2007-2014, parte das ajudas concedidas pela Rede Transeuropeia de Transportes ao troço Caia-Poceirão (245 milhões de euros) e com fundos adicionais do próximo orçamento 2014-2020. O responsável europeu pede uma reunião das três partes para discutir a proposta e assegura que, com este plano, Espanha teria garantida a obtenção de fundos europeus aprovados para o AVE a Badajoz no período 2007-2014.


Cargo News – 30 de maio de 2012

Presidente do BEI considera prioritária a ligação ferroviária entre Sines e Espanha Em entrevista à agência Lusa, Werner Hoyer (na foto), presidente do Banco Europeu de Investimento (BEI) defendeu a ligação ferroviária entre o porto de Sines e Espanha, considerando-a como um projeto sensato e que acrescenta valor à economia. "Aprecio muito a decisão do Governo português de tentar ligar o porto de Sines com a Europa central através de uma linha férrea de mercadorias. É claro que o porto precisa de ter ligações. Estes são projetos que, realmente, têm sentido e é nestes que nos devemos concentrar", referiu. Numa intervenção na conferência "Missão-Crescimento - A Europa na Liderança da Nova Revolução Industrial", que teve lugar esta quarta-feira, o presidente do BEI acrescentou que a Europa não precisa de "mais autoestradas em ilhas remotas" invocando o investimento no porto de Sines como exemplo das novas prioridades europeias no setor dos transportes.


Cargo News – 30 de maio de 2012

Vítor Caldeirinha é o novo presidente da Adfersit A lista liderada por Vítor Caldeirinha, que conta com Mário Lopes e Vítor Martins da Silva como vice-presidentes, ganhou esta terça-feira as eleições para a presidência da Adfersit. Na cerimónia de tomada de posse, a nova direção reafirmou a vontade de alargar o âmbito de atuação da direção a todos os setores dos transportes, promover o debate e incentivar uma maior participação dos quadros e investigadores na reflexão estratégica, científica e técnica dos sistemas integrados de transportes, com qualidade e rigor que permitam à Adfersit liderar os grandes temas do setor a nível nacional. Os membros que formam a lista vencedora são: Vítor Caldeirinha como presidente da Direção; Mário Lopes e Vitor Martins da Silva como vicepresidentes da Direção; Fátima Rodrigues, Filipe Gomes Pina, Cristina Caetano, José Pires da Fonseca, Vila Verde Ribeiro e Miguel Silva Rodrigues como vogais efetivos da Direção; Cardoso do Reis como presidente da Assembleia Geral; Acúrcio dos Santos como vice-residente da Assembleia Geral; Graça Serejo e Diogo Ferreira como 1º e 2º Secretários da Assembleia Geral; Augusto Felício como presidente do Conselho Fiscal; Ana Lúcia Pereira como vice-presidente do Conselho Fiscal; Elvira Pedroso como secretária do Conselho Fiscal; Manuel Caetano como presidente do Conselho Estratégico; Jorge Jacob como presidente da Comissão Executiva do Congresso e Ana Palinhos como secretária-geral. Fátima Évora é a nova Diretora da Revista FERXXI.


Transportes & Negócios – 30 de maio de 2012

Vítor Caldeirinha: AdferSit quer dinamizar massa cinzenta do sector e da universidade Como se previa, Vítor Caldeirinha foi ontem eleito presidente da Direcção da AdferSit, sucedendo no cargo a Joaquim Polido. A única lista que se apresentou a sufrágio, e que era patrocinada pelos dirigentes cessantes, recolheu a unanimidade dos votantes, que representaram cerca de 25% dos associados da AdferSit. Numa primeira reacção, Vítor Caldeirinha falou ao TRANSPORTES & NEGÓCIOS do que representa esta nova etapa e dos desafios que assume para a associação: “Para mim é um desafio com grande interesse, uma vez que abre o meu âmbito de estudo científico dos portos aos sistemas integrados de transportes e à logística em geral. E é um desafio ter como objectivo dinamizar a massa cinzenta do sector e da universidade para aumentar a sua participação no pensamento estratégico, técnico e cientifico dos sistemas integrados e no planeamento de longo prazo, compatibilizado com as tácticas de curto prazo limitadas pela actual crise e falta de dinheiro”. E acrescentou: “É um desafio poder contribuir para que o País vá além da mera opinião de lugares comuns que habitualmente se ouve sobre o sector, com opiniões fundamentadas, qualificadas, independentes, rigorosas e conhecedoras das experiências mundiais. Para que os decisores tenham a melhor informação quando decidem, evitando-se alguns erros que por vezes se repetem ao longo da história do País neste sector, apenas por falta de informação ou planeamento e visão”. Com Vítor Caldeirinha foram eleitos para a Direcção Mário Lopes e Vítor Martins da Silva, como vice-presidentes, Fátima Rodrigues, Filipe Gomes Pina, Cristina Caetano, José Pires da Fonseca, Vila Verde Ribeiro e Miguel Silva Rodrigues. Para a Assembleia Geral foram escolhidos Cardoso dos Reis (presidente), Acúrcio dos Santos (vice-presidente), Graça Cerejo e Diogo Ferreira (1.º e 2.º secretários). Augusto Felício é o novo presidente do Conselho Fiscal, com Ana Lúcia Pereira como vicepresidente e Elvira Pedroso como secretário. A presidência do Conselho Estratégico cabe agora a Manuel Caetano, enquanto Jorge Jacob preside à Comissão Executiva do Congresso, tendo Ana Palinhos como secretária-geral. Fátima Évora é a nova directora da revista FERXXI. A primeira reunião da nova Direcção está já agendada para a próxima semana.


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