Recortes 107 05 06 2013

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Recortes nº 107 Índice – 5 de junho de 2013 • APSS e MAEDS realizam conferência “O Sado e a sua Vocação Portuária” • Nova política das pescas da UE permite deitar fora 5% das capturas • Porto de Lisboa recupera do impacto das greves • Conteparque entra no mercado de contentores de Sines • ENVC falhou dois planos de reestruturação e modernização • AINavais vê oportunidade para estaleiros nacionais nos “navios de pequena e média dimensão” • Projecto do terminal de contentores da Trafaria ainda não foi dado a conhecer aos operadores • ‘K’ Line comemora 20º aniversário em Portugal

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APP, 4 de junho de 2013 ESTA QUARTA-FEIRA

APSS e MAEDS realizam conferência «O Sado e a sua Vocação Portuária» A APSS – Administração dos portos de Setúbal e Sesimbra, SA e o Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal (MAEDS) realizam, durante a tarde desta quarta-feira, 5 de junho, no auditório do Edifício Sede da APSS, em Setúbal, a conferência “O Sado e a sua Vocação Portuária”, com início às 14h30m, uma organização no âmbito da parceria de cooperação entre as duas entidades destinada à promoção de ações relacionadas com a responsabilidade social e ambiental. A conferência “O Sado e a sua Vocação Portuária” faz parte do programa Ambientes Marítimos e integra-se na comemoração do Dia Mundial do Ambiente, tendo por objetivo “valorizar a vocação atlântica portuguesa e projetar a nossa cultura marítima”. São oradores Carlos Tavares da Silva, Paulo Alexandre Monteiro e Inês Vaz Pinto


Rostos (online), 4 de junho de 2013

SETÚBAL - APSS e MAEDS Realizam conferência «O Sado e a sua Vocação Portuária»

A APSS – Administração dos portos de Setúbal e Sesimbra, SA e o Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal (MAEDS) vão realizar, durante a tarde de hoje, dia 5 de junho, no auditório do Edifício Sede da APSS, em Setúbal, a conferência “O Sado e a sua Vocação Portuária”.

A conferência faz parte do programa Ambientes Marítimos e integra-se na comemoração do Dia Mundial do Ambiente. A APSS – Administração dos portos de Setúbal e Sesimbra, SA e o Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal (MAEDS) vão realizar, durante a tarde do dia 5 de junho, no auditório do Edifício Sede da APSS, em Setúbal, a conferência “O Sado e a sua Vocação Portuária”, com início às 14h30m, uma organização no âmbito da parceria de cooperação entre as duas entidades destinada à promoção de ações relacionadas com a responsabilidade social e ambiental.

A conferência “O Sado e a sua Vocação Portuária” faz parte do programa Ambientes Marítimos e integra-se na comemoração do Dia Mundial do Ambiente, tendo por objetivo “valorizar a vocação atlântica portuguesa e projetar a nossa cultura marítima”. São oradores Carlos Tavares da Silva, Paulo Alexandre Monteiro e Inês Vaz Pinto


APP, 4 de junho de 2013

Nova política das pescas da UE permite deitar fora 5% das capturas Os pescadores da União Europeia vão poder deitar fora 5% de algumas espécies capturadas, abrindo exceções à proibição total existente, de acordo com a nova Política Comum das Pescas aprovada em Bruxelas. Mas a pesca artesanal e costeira, mais amiga do ambiente que a industrial, passará a ter um tratamento mais favorável. A pesca artesanal constitui 90% da atividade em Portugal, sétimo Estado-membro mais importante no setor. A nova política, que entra em vigor em 2014, prevê ainda a delimitação de áreas marinhas protegidas, para melhor preservar os recursos. A reforma ficará completa quando for adotado o novo Fundo Europeu para os Assuntos Marítimos e as Pescas.


Transportes em Revista, 5 de junho de 2013

Movimentação de carga

Porto de Lisboa recupera do impacto das greves Seis meses depois do fim da greve dos estivadores e de um dos piores anos (2012) da última década ao nível da movimentação de cargas, com uma quebra homóloga de cerca de 15 por cento, o Porto de Lisboa conseguiu fazer uma excelente recuperação, atingindo valores similares aos registados no ano passado antes da greve ter começado. Em declarações à Transportes em Revista, a presidente do Porto de Lisboa, Marina Ferreira, revelou que «no que se refere à carga contentorizada já estamos a atingir as mesmas médias do ano anterior, verificando-se mo mês de maio uma movimentação excecional em termos de TEU e unidades movimentadas, verificando-se respetivamente uma variação positiva de 4,43 por cento e 6,75 por cento». Nas vertentes importação/exportação, Lisboa também recuperou, atingindo marcas muito similares ao ano passado, com 75 por cento de toneladas no embarque de mercadorias e 25 por cento de toneladas no desembarque. E, apesar de ter perdido a escala de algumas linhas no último semestre do ano, o Porto de Lisboa também parece estar a recuperar a confiança de novos armadores. De acordo com a presidente da Administração do Porto de Lisboa «efetivamente temos uma nova linha regular (North France Express) que liga Lisboa a Leixões, Dunquerque, Londres-Thamesport, Roterdão, a qual iniciou escalas no porto no final do mês de Abril último», um serviço que é operado pela MacAndrews, do Grupo CMA CGM. por: Pedro Pereira


Transportes & Negócios, 4 de junho de 2013

ENVC falhou dois planos de reestruturação e modernização Uma auditoria às contas dos Estaleiros de Viana do Castelo (ENVC), realizada em 2009 pela Inspeção-Geral das Finanças (IGF), concluiu que dois planos de reestruturação, definidos em 1998 e 2005, não chegaram a ser concluídos. Segundo o documento, consultado pela “Lusa”, os ENVC encontravam-se, em Dezembro de 1997, "numa situação de falência técnica, decorrente da acumulação de sucessivos prejuízos", motivo pelo qual o Estado "aprovou", no ano seguinte, um plano de reestruturação. Com um investimento de 72,3 milhões de euros, deveria intervir nas "vertentes financeira, social e empresarial", mas "não veio a ser concretizado na sua globalidade". A mesma inspecção, entregue ao Ministério das Finanças em Maio de 2009 - altura do primeiro governo de José Sócrates - e só agora tornada pública, revela que em 2005, os ENVC "elaboraram mais um plano de reestruturação", que deveria ser aplicado até 2009 mas que "à semelhança de outros, não viria a ser implementado na sua globalidade". Neste último plano, lê-se no relatório da IGF, estava prevista a mobilização de 70 a 80 milhões de euros e a "execução de um programa de investimento considerado necessário para a reestruturação do estaleiro". Este programa, que ficou por realizar, previa igualmente um investimento de 52,2 milhões de euros na modernização das infraestruturas e no "aumento da produtividade", bem como o "pagamento de indemnizações aos trabalhadores". Contava, em Setembro de 2008, com uma execução de 37,9 milhões, ou seja "bastante aquém do expectável pela empresa", lêse ainda. "Em termos de investimentos, tem-se assistido na empresa a um sistemático atraso na planeada modernização dos estaleiros", apontou a inspecção, realizada na sequência da sua aprovação, a 27 Março de 2008, na Comissão Parlamentar do Orçamento e Finanças. A avaliação da empresa pública incidiu nos exercícios de 2005 a 2008 e concluiu pela "pesada" estrutura de funcionamento dos ENVC e consequentes "elevados custos" de produção, em comparação com outros estaleiros de dimensão semelhante. O objectivo da inspecção, escreve o documento, era "analisar a situação económica e financeira, o processo de reestruturação em curso, as suas perspectivas e estratégia futura, bem como da sua [ENVC] sustentabilidade face à concorrência comunitária e mundial", tendo a auditoria sido realizada entre Junho de 2008 e Março de 2009. A existência desta auditoria foi hoje revelada pelo “Negócios”. O documento era desconhecido do Ministério da Defesa, que tutela os ENVC, e da Assembleia da República, cuja Comissão Parlamentar do Orçamento e Finanças tem insistido na realização de uma auditoria aos estaleiros…


Cargo News, 4 de junho de 2013

AINavais vê oportunidade para estaleiros nacionais nos "navios de pequena e média dimensão" Como se costuma dizer no setor, sem navios não há transporte marítimo. A frase até pode parecer vazia de conteúdo mas assume especial relevância num país que parece apostado em regressar ao Mar mas que tem desvalorizado a importância da indústria naval nacional, com claro prejuízo para os estaleiros navais do país. O Fórum do Mar, realizado na passada semana na Exponor, deu a devida importância a esta indústria, em colaboração com a Associação das Indústrias Navais (AIN) que promoveu mesmo um workshop sobre o Programa AuxNavalia Plus. Mas mesmo antes desse workshop, realizado no segundo dia do evento, se falou da indústria naval. Frederico Spranger, presidente da AIN, interveio no terceiro painel do primeiro dia, subordinado ao tema "As fileiras da Economia do Mar e os desafios 2020". Na sua intervenção, Frederico Spranger abordou a complicada realidade actual da construção naval mundial, estrangulada por uma "oferta superior à procura", apontando depois a agulha à realidade nacional, considerando que os nossos estaleiros terão a sua atividade "limitada aos navios de pequena e média dimensão", devendo isto ser visto como uma "oportunidade" e algo a ser potenciado pelos estaleiros, através da "construção de navios especializados". "A crise que grande parte dos estaleiros atravessam é uma ameaça mas também pode ser uma oportunidade para o desígnio que é o regresso ao Mar", acrescentou o também responsável da Lisnave, lembrando, porém, que "sem investidores não se pode fazer nada, porque há que recapitalizar as empresas existentes ou criar empresas novas". Sobre a manutenção e reparação naval, afirmou que a Associação prevê em Portugal "que os resultados nos próximos 3 a 5 anos sejam superiores aos actuais em cerca de 15%". Workshop AuxNavalia Plus A moderar o workshop intitulado "Workshop AuxNavalia Plus: Instrumentos financeiros disponíveis para a indústria naval e auxiliar do naval e oportunidades de mercado na Namíbia" esteve Ventura de Sousa, secretário geral da AIN que também vincou a situação "difícil" da indústria da construção naval em Portugal, apesar da "quebra a nível europeu ser ainda maior". Considerou ainda que a indústria naval precisa, entre outros, de "acesso a fundos comunitários no período 2014-2020, mais fácil acesso a capital estrangeiro ou incentivos co-financiados por fundos da União Europeia" A fazer a apresentação do Programa AuxNavalia esteve um representante da Fundación Calidade. Entre os pontos essenciais do Programa destacou três: primeiro, uma análise do setor em Espanha, Portugal, França, Reino Unido e Irlanda, ou seja na área atlântica"; "perceber as oportunidades de negócio para a construção naval da área atlântica em todo o mundo"; "analisar as inovações e as novas tecnologias de informação deste setor em todo o mundo, de forma a ajudar a indústria desta região a ser mais competitiva". Presenças notadas neste workshop, também no papel de oradores, foram as de Douwe Cunningham (Secretário Geral da SeaEurope - CE), assim como de representantes da Namíbia como Eliud Shimuafeni (Namibia Port Authority), Rogério Tavares (Cônsul Honorário da Namíbia em Lisboa) ou Mohamed Saleh (Embaixada da Namíbia).


Cargo News, 4 de junho de 2013

Projeto do terminal de contentores da Trafaria ainda não foi dado a conhecer aos operadores O Conselho Português de Carregadores (CPC), os Agentes de Navegação (Agepor) e as comunidades portuárias dos portos de Lisboa, de Setúbal e de Sines foram esta terçafeira ouvidos no Parlamento a propósito do futuro terminal de contentores da Trafaria, por requerimento do PSD e PS.

No geral, os operadores dos portos de Lisboa, Setúbal e Sines lamentaram a falta de conhecimento do projeto do Governo para o novo terminal de contentores na Trafaria (Almada) e recomendaram a realização de estudos para fundamentar a decisão.

Já o presidente do Conselho Português de Carregadores, Pedro Galvão, disse ver com "bastante preocupação" o projeto, por "motivos estratégicos e económicos", afirmando ter "várias perguntas e algumas sem resposta".


Cargo News, 4 de junho de 2013

'K' Line comemora 20º aniversário em Portugal A 'K' Line comemora este ano o 20º aniversário em Portugal e realizou, nesta terça-feira, uma cerimónia onde contará com a presença dos principais líderes nacionais e europeus. A aposta no mercado “short sea” como estratégia empresarial é um dos pontos dominadores deste encontro. A 'K' Line Portugal prevê, até final do ano, chegar a uma faturação de 25 milhões de euros, sendo que o Serviço Ibesco representa 70% desta atividade. Comparando com o movimento global nos portos de Lisboa e Leixões, que foi de 485,761 e 632,673 (ano de 2012) TEUs, respetivamente, a “K”Line representa 3% da sua totalidade. No entanto, ao considerar o movimento Europeu - ainda que com cargas de transbordo - a quota aumenta para cerca de 10%. A frota mundial da "K"Line é constituída por 542 navios - é a quarta maior Companhia de Navegação do mundo - e vai reforçar a “equipa”. No que respeita a navios porta-contentores foram encomendados cinco ULCV (eco-friendly Ultra Large Container Vessels ) com capacidade para 14,000 TEU, que serão entregues em 2015. Dada a abrangência da “K”Line a nível mundial, a empresa tem um leque variado de clientes, quer nacionais, quer estrangeiros. Os maiores produtores nacionais de papel, pasta de tomate e cerâmicas são clientes diretos da “K”Line Portugal, embora as cargas sejam as mais variadas: produtos alimentares, arame, sisal, cortiça, têxteis e pedra (granito), pneus e casca de pinheiro. O Serviço Ibesco é o único com escala direta nos portos da Escandinávia mas desmarca-se também da concorrência pela fiabilidade e regularidade das escalas; rapidez e agilidade dos processos administrativos e alfandegários – note-se que a “K”Line foi a primeira empresa portuguesa a obter o estatuto de Operador Económico Autorizado -; conhecimento do mercado onde opera – umas das primeiras companhias a introduzir o seu navio feeder a operar no mercado intra Europeu -; disponibilidade de equipamento; e alargado hinterland a partir dos portos de escala por via rodoviária, fluvial, ou ferroviária. Recorde-se que a “K”Line Portugal foi distinguida como a primeira empresa a beneficiar do estatuto de “Operador Económico Autorizado” no nosso país.


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