Recortes nº 119 Índice – 24 de junho de 2013 • Porto de Setúbal recebeu Campeonato Nacional de Snipe – Vela Ligeira • Mercadorias crescem 18% em Setúbal • APSS participa no projeto “Celebrar o Mar” • Sines é a aposta estratégica certa • Comunidade Portuária debate o futuro do Porto de Sines em 2020 • PSA recebe luz verde para novo investimento em Sines • Destaque: Porto de Sines 2020 • Rui Pinto quer porto de Sines a destronar Barcelona nos contentores • Carlos Vasconcelos: “Projeção aponta para os 34 milhões de toneladas em 2013 • Ligação ferroviária a Sines deve ser prioridade para 2014 – 2020 • Terminal XXI quer ser o nº 3 ibérico em 2020 • Porto da Figueira da Foz cresceu acima dos 15% nos cinco primeiros meses do ano • Estaleiros de Viana. Trabalhadores e PS vão a Estrasburgo pedir apoio
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APP, 21 de junho de 2013 Porto de Setúbal recebeu Campeonato Nacional de Snipe Vela Ligeira O Porto de Setúbal recebeu, de 8 a 10 de junho, o Campeonato Nacional de Snipe – Vela Ligeira 2013, uma organização do Clube Náutico de Almada com a colaboração da Marina de Troia e apoio da APSS – Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, SA. A prova decorreu no campo de regatas da Península de Troia, sendo mais um evento desportivo marítimo que confirma a excelência do Porto de Setúbal para a prática de atividades desportivas relacionadas com o mar, quer pelas condições naturais únicas da Baía de Setúbal, que pertence ao Clube das Mais Belas Baías do Mundo, quer pela capacidade hotelaria instalada.
Semmais, 22 de junho de 2013, pรกg. 9
Diário do Sul (online), 20 de junho de 2013 APSS participa no projeto “Celebrar o Mar”
A APSS participou no projeto “Celebrar o Mar”, uma parceria entre a Escola Secundária Sebastião da Gama de Setúbal e a Marinha Portuguesa, que inclui um vasto programa de atividades desenvolvido ao longo do ano letivo sobre a temática do mar. A colaboração da APSS constou do apoio à realização de uma exposição, com início a 20 de maio, que inclui trabalhos de alunos e fotografias do espólio da APSS e na participação numa palestra, a 31 de maio, da responsável do Marketing da empresa, Dra. Fátima Évora, sobre o tema “O Potencial do Porto de Setúbal como hub Ro-Ro”.
Expresso, 22 de junho de 2013, pรกg. 5
APP, 21 de junho de 2013
Comunidade Portuária debate o futuro do Porto de Sines em 2020 Realizou-se, no dia 20 de Junho, a II Conferência da Comunidade Portuária de Sines subordinada ao tema “Sines 2020, Perspectivas e Expectativas”, que contou com a presença de mais de uma centena participantes da comunidade portuária local e do sector a nível nacional. O evento teve como objetivo fazer uma reflexão sobre a evolução do Porto de Sines até ao final da década, considerando as expectativas e perspetivas dos diversos stakeholders ligados aos diferentes segmentos de carga, terminais e empresas utilizadoras desta infraestrutura portuária. O evento apresentou duas sessões, a primeira relativa a “Sines e os contentores – 2020” que debateu os assuntos relacionados com a carga contentorizada, e a segunda referente a “Sines e a indústria – 2020” que contou com intervenções de representantes de várias indústrias locais, além das sessões de abertura e encerramento da conferência. Entre outras, as duas sessões ficaram como exemplo de grandes projeções para o Porto de Sines – 2020, a movimentação anual superior a 19 milhões de toneladas no Terminal de Granéis Líquidos e o processamento de 2,3 milhões de TEU no Terminal XXI, tornando Sines no terceiro porto ibérico de contentores. A CPSI - Comunidade Portuária de Sines, criada em junho de 2011, integra os principais agentes económicos com atividade neste porto e visa contribuir para o desenvolvimento e melhoria das condições de operacionalidade do Porto de Sines, bem como para o desenvolvimento da área logística adjacente, visando tornar Sines numa grande plataforma logística Ibérica e Europeia.
Diรกrio Econรณmico, 24 de junho de 2013, pรกgs. 20 e 21
Semmais, 22 de junho de 2013, pรกgs. 8 e 9
Cargo News, 23 de junho de 2013
Rui Pinto quer porto de Sines a destronar Barcelona nos contentores Rui Pinto, diretor-geral da PSA Sines, foi um dos oradores em destaque na Conferência 'Sines 2020: Expectativas e Perspectivas', levada a cabo esta quinta-feira no porto de Sines. No final da sua intervenção, o responsável da PSA Sines falou com a CARGO Vídeos (ver vídeo na peça principal no site da CARGO sobre o evento), fazendo uma antevisão daquilo que poderá ser o porto de Sines a nível de contentores daqui a meia dúzia de anos. De resto, as previsões para o futuro marcaram também a apresentação do diretor-geral da PSA Sines. "Queremos em 2014 estar no clube do milhão de TEU's e em 2020 queremos fazer 2,3 milhões, destronando Barcelona no terceiro lugar do ranking ibérico", vaticinou. Na sua intervenção, Rui Pinto relembrou ainda o crescimento médio de 41% na movimentação de contentores em Sines entre 2005 e 2012, realçando a "nova fase de investimento que terá início no fim deste ano, extendendo o cais em mais 210 metros, num investimento de 90 milhões de euros, com mais três gruas de cais, ganhando assim capacidade de 1,7 milhões de TEU no quarto trimestre de 2014". "Se nos for permitido, não ficaremos por aqui", acrescentou.
Cargo News, 23 de junho de 2013
Carlos Vasconcelos: "Projeção aponta para os 34 milhões de toneladas em 2013" Carlos Vasconcelos, presidente da Comunidade Portuária de Sines (CPSI), abriu o evento sobre as perspectivas e as expectativas para o porto de Sines em 2020 com uma nota de reconhecimento para o excelente trabalho de cooperação que tem feito o porto de Sines crescer a olhos vistos. Tendo como pano de fundo os primeiros cinco meses do ano, o responsável da CPSI mas também da MSC Portugal antecipou novo ano de recordes no porto alentejano: "A projeção que existe, depois dos primeiros cinco meses, aponta para os 34 milhões de toneladas em 2013, número que seria ainda melhor caso não fosse o mau tempo do início do ano". Em relação aos contentores, segmento no qual está diretamente envolvido através da MSC Portugal, Carlos Vasconcelos também projetou números recorde para este ano: "Muito provavelmente, o Terminal XXI atingirá os 800 mil TEU's no final do ano". No final do evento, Carlos Vasconcelos falou com a CARGO Vídeos (ver vídeo na outra peça no site da CARGO), onde mencionou as metas para 2020, destacou o trabalho da CPSI e deixou um recado a quem de direito: Tem que haver uma alfândega no porto de Sines!
Transportes & Negócios, 21 de junho de 2013
Ligação ferroviária a Sines deve ser prioridade para 2014-2020 A falta de uma ligação ferroviária capaz de Sines a Espanha representa uma oportunidade desperdiçada pelo País, denuncia Rui Pinto, administrador da PSA Sines, concessionária do Terminal XXI, em declarações ao TRANSPORTES & NEGÓCIOS. Falando à margem da conferência da Comunidade Portuária de Sines, onde a ferrovia, ou a falta dela, foi várias vezes referida pelos participantes, Rui Pinto sustentou que Sines poderia servir a região de Madrid, beneficiando da sua condição de primeiro porto de escala europeu dos serviços oriundos da América do Norte. Mas falta a ferrovia. Apesar disso, a PSA Sines prepara-se para investir mais 90 milhões de euros na expansão do Terminal XXI, elevando a sua capacidade para os 1,7 milhões de TEU/ano. T&N – Quando é que arrancará a próxima fase de expansão do terminal? Rui Pinto – Ainda este mês deveremos anunciar o concurso público internacional para a realização das obras de construção. Esperamos fazer a adjudicação algures durante o Verão, de modo a termos o arranque das obras no terreno no início do último trimestre do ano, para estarem completadas em Agosto/Setembro de 2014. Estamos a falar em aumentar o cais em 210 metros, para um total de 940 metros e em mais dez hectares de terrapleno. Quanto a equipamentos, teremos mais três gruas super post-panamax, tecnologicamente mais avançadas do que as últimas que comprámos, com um maior alcance, preparadas (tal como o novo cais) para operarem os Triple-E de 18 000 TEU. E haverá mais 11 gruas de parque, RTG. Ao mesmo tempo, estamos também a expandir a nossa capacidade ferroviária, dos actuais 180 mil para 360 mil TEU/ano, em termos de plataforma. Estamos a falar de um investimento de 90 milhões de euros. T&N – Com esse investimento conclui-se o master plan da concessão. Todavia, os objectivos anunciados superam a capacidade prevista… Rui Pinto – É verdade. Estimamos serem precisas mais três gruas de cais (e o correspondente equipamento de rectaguarda) para aumentarmos a capacidade do terminal para os 2,3 milhões de TEU/ano, que definimos como objectivo para 2020. T&N – Não haverá necessidade de renegociar espaços de concessão para aumentar a capacidade… Rui Pinto – Nesta altura estamos a cumprir o master plan, para chegarmos aos 1,7 milhões de TEU. Com mais equipamentos conseguiremos chegar aos 2,3 milhões. Neste momento não está sobre a mesa qualquer aumento extra da infra-estrutura física. T&N – A MSC continua a ser o vosso cliente de referência. O que é que está a ser feito para captar mais clientes?
Rui Pinto – É verdade que a MSC é o nosso cliente de referência, e isso honra-nos muito. A PSA tem uma colaboração muito estreita com a MSC em todo o mundo. Aliás, temos duas parcerias, em Singapura e em Antuérpia. Mas a PSA Sines tem sete clientes. Há outros clientes que fazem regularmente volume no nosso terminal, alguns com navios próprios, outros fruto das parcerias que têm com a MSC. Temos a CMA CGM, no Ásia-Europa, a CSAV e a Hamburg Süd, nos tráfegos da América do Sul, a Hapag-Lloyd nos tráfegos do Mediterrâneo Oriental, a Wec Lines,… Mas é evidente que a MSC representa bastante do nosso movimento. Porque tem reconhecido no porto de Sines as condições para desviar para aqui tráfegos que fazia através de outros portos, nomeadamente em Espanha e em França. Estes três últimos serviços recentemente anunciados correspondem um pouco a isso. Mas a PSA quer sempre mais clientes, e os investimentos são feitos nessa perspectiva: criar capacidade para atrairmos mais cargas e potencialmente mais clientes. T&N – Falou na expansão da plataforma ferroviária. Mas subsistem as limitações da ligação ferroviária ao hinterland, nomeadamente a Espanha. Carlos Vasconcelos [presidente da Comunidade Portuária de Sines e líder da MSC Portugal] afirmou que com uma boa ligação a Espanha poder-se-ia vender muito mais serviços portuários e ferroviários a Espanha… Rui Pinto – Recentemente, a Hanjin renunciou à segunda fase de expansão do terminal de Isla Verde [Algeciras]. E uma das razões que invocou foi a falta de ligações ferroviárias aos centros de consumo, nomeadamente a Madrid. Isto deve dar-nos matéria para pensarmos o quão séria, o quão importante é esta coisa da solução ferroviária. Dou o exemplo da MSC. Sines é o primeiro porto de escala europeu de todos os serviços que vêm do Canadá e dos EUA. Esses serviços trazem carga para Espanha, nomeadamente para Madrid. Mas essa carga, que poderia e deveria chegar a Madrid através de Sines, essa carga fica a bordo do navio, que vai então aos portos de Itália e, na viagem, de regresso, toca Valência. Uns sete dias depois de ter estado em Sines. E é aí que descarrega as cargas para Madrid… Não acha que esta é uma oportunidade desperdiçada pelo País? Considerando que Madrid vale dois milhões de TEU/ano, bastaria irmos buscar 10% para termos logo mais 200 mil TEU! E apesar disto, o que é que eu vejo: que em termos de planeamento estratégico ferroviário, o País decidiu colocar esta ligação como uma prioridade somente para 20212031. Acha que isto é lógico? A concessão da PSA Sines acaba em 2029… T&N – Esse estrangulamento pode limitar o vosso crescimento? Rui Pinto – Já está a limitar. Porque os navios vêm cá mas não descarregam a carga de Madrid. Não estamos a falar de um estrangulamento físico, mas de uma oportunidade comercial esbanjada. Porque o armador percepciona que não tem aqui uma ligação para fazer chegar os seus contentores a Madrid de forma rápida e eficiente. Por outro lado, Valência faz comboios de 750 metros. Nós fazemos comboios de menos 400 metros. As economias de escala não se fazem só nos navios, fazem-se também na ferrovia! T&N – Qual é, então, o objectivo do investimento que estão a fazer em ferrovia? Rui Pinto – O que queremos é agilizar o processo de carga/descarga dos comboios. Temos duas linhas, mas com dois comboios estacionados e com meios de movimento frontal só conseguimos chegar ao primeiro. A ideia é alargar a plataforma e colocar um RTG sobre rodas para movimentar verticalmente as cargas nos dois comboios em simultâneo. Estaremos a ultrapassar um constrangimento da própria plataforma e a duplicar a capacidade para os tais 360 mil TEU/ano.
Temos a garantia da Refer de que haverá mais canais disponíveis para o porto de Sines, que mais ou menos elevarão a capacidade para os 300-350 mil TEU/ano. Mas se pensarmos que para 2020 projectamos uma movimentação de 2,3 milhões de TEU, e que 30% desses volumes será carga movimentada através do modo ferroviário, estaremos a falar de mais de 600 mil TEU e não de 300 e tal mil. E por isso é imperativo que a ligação ferroviária a Sines seja colocada como uma prioridade nacional para o período 2014-2020. T&N – Para 2014 anuncia-se a abertura do “novo” Canal do Panamá. O Porto de Sines fala muito na oportunidade que isso representará e no impacte que terá no movimento de cargas. Estão também a contar com isso? Rui Pinto – Ao contrário de outros portos, não estamos a contar com o Panamá para sermos um grande porto. Se tudo correr como esperamos, quando o novo Canal do Panamá abrir já estaremos no clube do milhão de TEU. Ninguém sabe verdadeiramente qual vai ser o impacte do Canal do Panamá. Há quem diga que vai um assunto americano, há quem ache que não,… eu acho que neste momento nem as próprias linhas de navegação sabem. O que sabemos é que o número de navios de +10 000 TEU vai continuar a aumentar, e que as linhas hão-de encontrar hão-de encontrar rotas para utilizá-los, e o Panamá poderá ser uma hipótese, e isso poderá levar, ou não, reaparecimento dos serviços à volta do mundo. Mas isso é futurologia. Não é uma variável determinante para os nossos investimentos, nem para as nossas previsões de movimento.
Transportes & Negócios, 21 de junho de 2013
Terminal XXI quer ser n.º 3 ibérico em 2020 O Terminal XXI de Sines deverá atingir este ano os 800 mil TEU, para chegar ao milhão em 2014 e aos 2,3 milhões em 2020, destronando Barcelona e entrando no top 3 da Península Ibérica, segundo a rota traçada por Rui Pinto, da concessionária PSA Sines. Entre 2005 e 2010, o terminal de contentores de Sines cresceu a um ritmo anual de 41%. E a ideia é não abrandar. Já este ano, o objectivo é chegar aos 800 mil TEIU e, será caso para dizer, as coisas parecem bem encaminhadas, com mais de 330 mil nos primeiros cinco meses e um crescimento homólogo de mais de 70% em Maio. A ser assim, Sines (e o Terminal XXI) passará do sétimo lugar no ranking ibérico na movimentação de contentores (segundo em Portugal atrás de Leixões), conseguido em 2012, para o quinto posto, no final deste ano, ultrapassando Leixões e Bilbau. Para 2014, o objectivo é aceder ao clube restrito do milhão de TEU movimentados. E para 2020, o desafio é atingir os 2,3 milhões de TEU processados, o que garantira, nas contas de Rui Pinto, o terceiro lugar ibérico, atrás de Valência e de Algeciras e à frente de Barcelona. O administrador da PSA Sines respira optimismo, mas não esconde que a concorrência no West Med é grande e será cada vez maior. A capacidade actualmente instalada na região ronda os 22 milhões de TEU/ano (para um movimento de 14,5 milhões de TEU) e perfilamse no horizonte investimentos de raiz ou ampliações em Valência, Cadiz, Algeciras ou Tanger Med. Desde o arranque da concessão, a PSA Sines já investiu no Terminal XXI 135 milhões de euros e prepara-se para investir mais 90 milhões. O número de postos de trabalho deverá crescer dos actuais 400 para cerca de 650.
APP, 24 de junho de 2013
Porto da Figueira da Foz cresceu acima dos 15% nos cinco primeiros meses do ano Nos cinco primeiros meses de 2013 movimentaram-se no Porto da Figueira da Foz um total de 869.503,67 toneladas de mercadorias, o que reflete um crescimento de 15,21% (mais 114.822,57 toneladas) relativamente ao período homólogo do ano anterior. O aumento mais significativo, 22,75%, verificou-se na carga geral. Neste segmento foram movimentadas 527.613,98 toneladas, mais 97.773,58 toneladas do que no período de janeiro a maio de 2012. Também nos granéis sólidos se obteve um crescimento de 6,36%, correspondente a um tráfego de 275.213,20 toneladas, mais 16.460,80 toneladas do que no período homólogo de 2012. Ainda referindo a carga contentorizada, neste período foram movimentadas 66.676,49 toneladas, o que origina um aumento de 12,63%, mais 7.477,09 toneladas do que no mesmo período de 2012. No que diz respeito a navios, registaram-se 229 entradas, o que corresponde a uma variação de 7,51% relativamente ao mesmo período no ano anterior, ou seja, mais 16 navios. O comprimento total foi de 21.411 m, com uma variação relativamente ao período homólogo do ano anterior de 8,93%, ou seja, mais 1.755 metros, o que indica um aumento de 1,32% no comprimento médio dos navios recebidos no Porto da Figueira da Foz. A arqueação bruta acumulada é de 707.624 toneladas, que significa uma variação de 10,31% relativamente ao ano anterior, uma vez que o valor acumulado de 2012 deste indicador foi de 641.492 toneladas.
Jornal i, 24 de junho de 2013, pรกg. 8