Recortes nº 121 Índice – 26 de junho de 2013 • Porto de Setúbal pretende afirmar-se como o porto multiusos por excelência na Região da Grande lisboa • CPS defende avaliação da capacidade instalada no porto de setúbal • Comunidade portuária quer Setúbal melhor aproveitado • ADFERSIT prefere Sines e Setúbal à Trafaria • ADFERSIT considera “precipitada” a construção de um novo terminal na Trafaria • Ampliação da ArtesanalPesca de Sesimbra finalizada em agosto • Nova lei minimiza efeito da greve em Lisboa • Estivadores ameaçam paralisar o porto de Lisboa • Cruzeiros geram 37,9 mil milões para a economia • Seminário “Sustentabilidade para a Competitividade”
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APP, 26 de junho de 2013
SEGUNDO A CPS:
Porto de Setúbal pretende afirmar-se como o porto multiusos por excelência na Região da Grande Lisboa A Comunidade Portuária de Setúbal considera que, face ao novo modelo de complementaridade de sinergias e da prevista fusão e gestão conjunta dos portos de Lisboa e de Setúbal e tendo em conta a atual conjuntura de uma incontornável política de investimentos mais assertiva e racional, com o objetivo de maximizar a racionalidade dos terminais portuários disponíveis ou de quaisquer outros projetos em estudo, deve o Governo Português, no âmbito da nova estratégia dos portos nacionais, desde já e ao contrário do que tem sucedido, avaliar com rigor e objetividade os níveis atuais de disponibilidade e capacidade instalada das infraestruturas dos terminais portuários já existentes no porto de Setúbal. A capacidade real dos terminais de serviço publico hoje disponível/livre no porto de Setúbal, permite acomodar nos próximos anos, sem qualquer investimento adicional, até cerca de mais 300 mil Teu (contentores) e até mais 2,5 milhões de toneladas de carga geral fracionada e graneis sólidos. No pressuposto de que cada Km adicional de cais fundado a -15m, numa perspetiva de acréscimo de dimensão portuária, terá um custo que podemos classificar como de nível "low cost", face aos investimentos anunciados noutros portos para o mesmo tipo de infraestruturas, nomeadamente na recém apresentada estratégia governamental para a reorganização da atividade portuária no estuário do Tejo. Por outro lado, a CPS considera ainda exigível ao desenvolvimento futuro do Porto de Setúbal, que a APSS e o Governo, no âmbito do plano de investimentos prioritários definidos no programa da Comissão Europeia “Portos-Um Motor para o Crescimento”, acordem no aprofundamento da entrada da barra e respetivo canal de acesso do porto de Setúbal mais 2 a 3 metros, para permitir receber navios de maiores dimensões e tonelagem, permitindo adaptar-se às novas realidades e evolução do mercado do “shipping”, ganhar economias de escala e alavancar maior competitividade. Este tipo de reorganização portuária é sempre um investimento de baixo custo que dotará toda a região de Lisboa de mais capacidade e dimensão na movimentação de carga, designadamente nas exportações, sendo que Setúbal tem já hoje um dos mais elevados rácios de cargas de exportação no conjunto de todos os portos nacionais. É, ainda, de crucial importância a redução das Taxas Fixas das concessões de serviço publico, tida como incentivo positivo na continuação e desenvolvimento das exportações. Neste contexto, é fundamental que o Governo integre o porto de Setúbal nos "Core Ports" da União Europeia, à semelhança do que está a fazer com o porto de Aveiro, por forma a ter acesso aos fundos comunitários para as necessárias obras de modernização do porto. Comunidade Portuária de Setúbal, 25/06/2013
Rostos (online), 25 de junho de 2013
Porto de Setúbal pretende afirmar-se como o porto multiusos por excelência na Região da Grande Lisboa A capacidade real dos terminais de serviço publico hoje disponível/livre no porto de Setúbal, permite acomodar nos próximos anos, sem qualquer investimento adicional, até cerca de mais 300 mil Teu (contentores) e até mais 2,5 milhões de toneladas de carga geral fracionada e graneis sólidos. Comunicado da Comunidade Portuária de Setúbal Porto de Setúbal pretende afirmar-se como o porto multiusos por excelência na Região da Grande Lisboa A Comunidade Portuária de Setúbal considera que, face ao novo modelo de complementaridade de sinergias e da prevista fusão e gestão conjunta dos portos de Lisboa e de Setúbal e tendo em conta a atual conjuntura de uma incontornável política de investimentos mais assertiva e racional, com o objetivo de maximizar a racionalidade dos terminais portuários disponíveis ou de quaisquer outros projetos em estudo, deve o Governo Português, no âmbito da nova estratégia dos portos nacionais, desde já e ao contrário do que tem sucedido, avaliar com rigor e objetividade os níveis atuais de disponibilidade e capacidade instalada das infraestruturas dos terminais portuários já existentes no porto de Setúbal. A capacidade real dos terminais de serviço publico hoje disponível/livre no porto de Setúbal, permite acomodar nos próximos anos, sem qualquer investimento adicional, até cerca de mais 300 mil Teu (contentores) e até mais 2,5 milhões de toneladas de carga geral fracionada e graneis sólidos. No pressuposto de que cada Km adicional de cais fundado a -15m, numa perspetiva de acréscimo de dimensão portuária, terá um custo que podemos classificar como de nível "low cost", face aos investimentos anunciados noutros portos para o mesmo tipo de infraestruturas, nomeadamente na recém apresentada estratégia governamental para a reorganização da atividade portuária no estuário do Tejo. Por outro lado, a CPS considera ainda exigível ao desenvolvimento futuro do Porto de Setúbal, que a APSS e o Governo, no âmbito do plano de investimentos prioritários definidos no programa da Comissão Europeia “Portos-Um Motor para o Crescimento”, acordem no aprofundamento da entrada da barra e respetivo canal de acesso do porto de Setúbal mais 2 a 3 metros, para permitir receber navios de maiores dimensões e tonelagem, permitindo adaptar-se às novas realidades e evolução do mercado do “shipping”, ganhar economias de escala e alavancar maior competitividade. Este tipo de reorganização portuária é sempre um investimento de baixo custo que dotará toda a região de Lisboa de mais capacidade e dimensão na movimentação de carga, designadamente nas exportações, sendo que Setúbal tem já hoje um dos mais elevados rácios de cargas de exportação no conjunto de todos os portos nacionais. É, ainda, de crucial importância a redução das Taxas Fixas das concessões de serviço publico, tida como incentivo positivo na continuação e desenvolvimento das exportações. Neste contexto, é fundamental que o Governo integre o porto de Setúbal nos "Core Ports" da União Europeia, à semelhança do que está a fazer com o porto de Aveiro, por forma a ter acesso aos fundos comunitários para as necessárias obras de modernização do porto. Comunidade Portuária de Setúbal, 25/06/2013
Logística e Transportes Hoje, 25 de junho de 2013
Porto de Setúbal quer afirmar-se como o porto multiusos por excelência na região da Grande Lisboa por Ana Rita Costa 25 de Junho - 2013 A Comunidade Portuária de Setúbal quer ser percebida como “o porto multiusos por excelência na região da Grande Lisboa” e diz que o Executivo deve avaliar com rigor os níveis atuais de disponibilidade e capacidade instalada das infraestruturas dos terminais portuários já existentes no porto.
A capacidade real dos terminais de serviço público atualmente disponíveis no porto de Setúbal permite acomodar nos próximos anos, sem qualquer investimento adicional, até cerca de mais 300 mil TEU e até mais 2,5 milhões de toneladas de carga geral fracionada e graneis sólidos. A CPS considera ainda exigível ao desenvolvimento futuro do Porto de Setúbal, que a APSS e o Governo, no âmbito do plano de investimentos prioritários definidos no programa da Comissão Europeia “Portos -Um Motor para o Crescimento”, acordem no aprofundamento da entrada da barra e respetivo canal de acesso do porto de Setúbal mais 2 a 3 metros, para permitir receber navios de maiores dimensões e tonelagem, permitindo adaptar-se às novas realidades e evolução do mercado do “shipping”.
Cargo News, 25 de junho de 2013
CPS defende avaliação da capacidade instalada no porto de Setúbal A CPS - Comunidade Portuária de Setúbal defende a avaliação "dos níveis atuais de disponibilidade e capacidade instalada das infraestruturas dos terminais portuários já existentes no porto de Setúbal", refere em comunicado. Segundo a CPS, "a capacidade real dos terminais de serviço público hoje disponível/livre no porto de Setúbal, permite acomodar nos próximos anos, sem qualquer investimento adicional, até cerca de mais 300 mil Teu e até mais 2,5 milhões de toneladas de carga geral fracionada e graneis sólidos", e acrescenta que "no pressuposto de que cada Km adicional de cais fundado a -15m, numa perspetiva de acréscimo de dimensão portuária, terá um custo que podemos classificar como de nível 'low cost'". No âmbito do plano de investimentos prioritários definidos no programa da UE "Portos-Um motor para o crescimento", a CPS considera "exigível ao desenvolvimento futuro do porto de Setúbal, que a APSS e o Governo acordem no aprofundamento da entrada da barra e respetivo canal de acesso do porto mais 2 a 3 metros, para permitir receber navios de maiores dimensões e tonelagem, permitindo adaptar-se às novas realidades e evolução do mercado do “shipping”, ganhar economias de escala e alavancar maior competitividade." Esta reorganização portuária dotará "toda a região de Lisboa de mais capacidade e dimensão na movimentação de carga, designadamente nas exportações", sendo um investimento de baixo custo. A CPS considera ainda de "crucial importância a redução das Taxas Fixas das concessões de serviço público" e que "o Governo integre o porto de Setúbal nos "Core Ports" da União Europeia, à semelhança do que está a fazer com o porto de Aveiro, por forma a ter acesso aos fundos comunitários para as necessárias obras de modernização do porto."
Transportes & Negócios, 25 de junho de 2013
Comunidade portuária quer Setúbal melhor aproveitado Em nome da complementaridade com Lisboa e da racionalização dos investimentos, a Comunidade Portuária de Setúbal chama a atenção, em comunicado, para a capacidade disponível no porto do Sado e reclama a melhoria das acessibilidades marítimas. Se a ideia do Governo é desenvolver as sinergias entre Lisboa e Setúbal e maximizar a racionalidade dos investimentos em terminais, então, sustenta a Comunidade Portuária de Setúbal, “deve o Governo Português (…), desde já e ao contrário do que tem sucedido, avaliar com rigor e objectividade os níveis actuais de disponibilidade e capacidade instalada das infraestruturas dos terminais portuários já existentes no porto de Setúbal”. Num momento em que o Executivo apresentou os projectos de construção de um novo terminal de contentores na Trafaria e da deslocalização dos terminais de mercadorias da margem Norte do Tejo, a Comunidade Portuária de Setúbal lembra que ali, em Setúbal, os terminais existentes podem “acomodar nos próximos anos, sem qualquer investimento adicional, até cerca de mais 300 mil TEU (contentores) e até mais 2,5 milhões de toneladas de carga geral fraccionada e granéis sólidos”. E mesmo num cenário de necessidade de ampliação da capacidade, “cada quilómetro adicional de cais fundado a -15 metros”, em Setúbal, “terá um custo que podemos classificar como de nível “low cost”, face aos investimentos anunciados noutros portos”, nomeadamente em Lisboa, reforça a Comunidade. Para garantir o desenvolvimento futuro do porto de Setúbal, e potenciar a sua posição de complementaridade face a Lisboa, a Comunidade Portuária defende o “aprofundamento da entrada da barra e respectivo canal de acesso do porto de Setúbal em mais dois a três metros”, para permitir a entrada de navios de maiores dimensões e tonelagem. A Comunidade Portuária de Setúbal reclama ainda a redução das taxas fixas das concessões de serviço público e a integração do porto sadino na rede “core” dos portos da União Europeia. Para tal, apela ao Governo para que faça com Setúbal o mesmo “que está a fazer com o porto de Aveiro”.
Transportes & Negócios, 25 de junho de 2013
Adfersit prefere Sines e Setúbal à Trafaria A Adfersit considera precipitada a decisão do Governo de avançar com o novo terminal de contentores na Trafaria. Mas caso o Executivo insista, sugere-lhe que sejam os privados a suportar também os custos das acessibilidades ferroviárias. Para a Adfersit, a opção pela Trafaria peca pela falta de acessos terrestres e pela ausência de estudos prévios que a fundamentem. Sobre as acessibilidades, a associação lembra que 70% do mercado local do porto de Lisboa fica a Norte da cidade, para sustentar que seria necessária uma ligação rodoviária Algés-Trafaria. Em alternativa à Trafaria, a Adfersit realça que o porto de Setúbal está mais perto da ponte Vasco da Gama, e que o porto sadino poderá ser dragado para -15 metros “com um custo muitíssimo inferior ao da construção do terminal da Trafaria”, sustenta em comunicado. Reconhecendo a importância de Portugal dispor de um hub marítimo, a associação sugere que no imediato “é preferível concentrar a capacidade num único porto, que actualmente só pode ser Sines”. A Trafaria será uma hipótese para uma fase posterior, acrescenta. Caso o projecto da Trafaria siga para a frente, “eventualmente para aproveitar o interesse de operadores em especial de transhipment”, a Adfersit recomenda ao Governo que “não aplique dinheiros públicos nem na construção do terminal nem dos acesos, em especial os ferroviários, que deverão ser concessionados a privados”. Recorde-se que a Refer estima que a ligação ferroviária á Trafaria poderá custar 160 milhões de euros. Recomenda ainda que sejam criados mecanismos que evitem o encaminhamento dos camiões de/para a Trafaria pela Ponte 25 de Abril. Na sua análise, a Adfersit alerta ainda para que a saída dos terminais de contentores da cidade de Lisboa, a acontecer, deverá ser integrada num plano logístico integrado e faseado no tempo, “evitando-se a perda de competitividade da vasta indústria de exportação que os terminais suportam e a possível perda dos respectivos postos de trabalho”. Com ou sem terminal na Trafaria, a associação defende o estudo do fecho da Golada (da Cova do Vapor ao Bugio).
Logística e Transportes Hoje, 25 de junho de 2013
ADFERSIT considera “precipitada” a construção de um novo terminal na Trafaria por Ana Rita Costa 25 de Junho - 2013 A ADFERSIT emitiu um comunicado onde diz que considera a recente decisão do Governo de construir um novo Terminal de Contentores na Trafaria “precipitada”.
Esta entidade refere ainda que a Trafaria “ não dispõe atualmente de acessos terrestres. Como o porto de Lisboa serve essencialmente o mercado local da Grande Lisboa, 70% do qual se situa ao norte do Tejo, são fundamentais as ligações rodoviárias ao norte do Tejo. Atualmente a Trafaria não dispõe de uma ligação rodoviária, próxima e de qualidade adequada, à margem norte do Tejo.” A ADFERSIT acrescenta ainda que Portugal precisa de uma estratégia para atrair os grandes navios porta-contentores para evitar que as empresas portuguesas continuem a precisar de utilizar os grandes ubs marítimos do Norte da Europa e do Mediterrâneo nas suas ligações aos destinos mais afastados da Europa. O comunicado conclui dizendo que “a eventual transferência dos terminais de contentores do porto de Lisboa, atualmente na margem norte do Tejo, deve envolver grande cuidado e amplo debate, comparando as vantagens e desvantagens para a economia considerando a origem da carga, a qualidade dos acessos terrestres a terminais alternativos e as vantagens das economias de escala e concentração da oferta portuária.”
Setúbal na Rede, 25 de junho de 2013
Ampliação da ArtesanalPesca de Sesimbra finalizada em agosto O fim das obras de ampliação da fábrica de congelados da ArtesanalPesca em Sesimbra está previsto para agosto, pelo que o seu funcionamento em pleno sucederá em setembro. O investimento de três milhões e meio de euros, comparticipados em milhão e 200 mil por fundos comunitários e outro milhão pela banca permitem à unidade fabril estar mais próxima da lota e, de acordo com a edilidade sesimbrense, “dar novo ânimo ao setor piscatório local”. José Polido, vereador das atividades económicas na câmara municipal, entende ser de louvar “qualquer tipo de investimento privado no concelho que dê o impulso necessário que a economia necessita em tempos de difícil conjuntura financeira”. “Investir em Sesimbra quando pode ser mais barato noutros locais é o reflexo da qualidade do pescado, que se distingue dos outros pontos do país”, reflete o autarca. A ArtesanalPesca admite ao “Setúbal na Rede” que a conclusão das obras de ampliação da infra estrutura devia ser durante o presente mês de junho, mas não responde sobre as razões do atraso, preferindo alongar-se sobre o assunto em tempo oportuno. A nova unidade terá uma capacidade de armazenamento para mil toneladas no setor dos congelados, com um sistema sofisticado de empilhamento. A maquinaria de congelados será concebida para responder a dez toneladas por hora. A nova unidade será equipada com um tanque com 19 metros, para lavagem e início do processo de congelação. A fábrica destina-se à congelação e embalagem de peixe, essencialmente de sardinha, carapau e cavala. Rogério Matos - 21-06-2013 16:16
Jornal de Neg贸cios, 26 de junho de 2013, p谩g. 11
Transportes & Negócios, 25 de junho de 2013
Estivadores ameaçam paralisar o porto de Lisboa Os estivadores de Lisboa voltaram hoje às greves. Em jeito de “aviso”, pararam uma hora, mas o sindicato admite avançar para uma paralisação total. Os operadores portuários reafirmam a disponibilidade para o diálogo. Os agentes de navegação avisam para os perigos da saída dos armadores. Poucos meses volvidos sobre a última vaga de greves, o porto de Lisboa voltou hoje a parar, entre as 9 e as 10 horas, no primeiro dia de quatro semanas de paralisações parciais contra o que os estivadores consideram ser a violação do CCT. Nas primeiras duas semanas, a paralisação será de apenas uma hora. Nas duas semanas seguintes, acontecerá também entre as 15 e as 16 horas. É um aviso, considera o novo presidente do Sindicato dos Estivadores do Centro e Sul. António Mariano considera que o impacte na actividade portuária será reduzido, mas não afasta a hipótese de se avançar para a paralisação total das operações. "Se, efectivamente, [os operadores portuários] continuarem a utilizar trabalhadores estranhos à actividade no meio do circuito de operação portuária, os trabalhadores vão mesmo parar totalmente. Não iremos aceitar e podemos mesmo parar totalmente, não o Porto de Lisboa, mas a operação", disse à “Lusa”. Os operadores portuários insistem, por seu lado, que estão a cumprir com o CCT e acusam o sindicato de estar a “manchar a imagem do Porto de Lisboa e pôr em causa as exportações e a economia nacional”, segundo Joana Nunes Coelho, secretária geral da associação dos operadores e presidente da ETP de Lisboa. Em comunicado conjunto, a ETP Lisboa, a AOPL e a Associação Marítima e Portuária refutam as acusações do sindicato e contrapõem que “há duas semanas” expressaram ao sindicato “a sua disponibilidade para encetar negociações” sobre a proposta de revisão do CCT, mas que a carta “ficou sem resposta”. A greve dos estivadores é, por isso, “incompreensível e sem sentido” para os operadores portuários, “a menos que outros interesses, inconfessáveis, estejam por detrás dela”, é ainda dito no comunicado. Ausentes desta “guerra” mas sofrendo-lhe as consequências, os agentes de navegação já apelaram a que as “partes envolvidas tenham a grandeza de se respeitarem, discutindo e negociando com convicção, mas resistindo sempre à tentação de querer impor os seus argumentos pela força”, e a que a greve seja imediatamente desconvocada. A Agepor lembra os efeitos das paralisações do ano passado para o porto de Lisboa e chama a atenção para “que o simples facto do anúncio da greve obriga desde já os Armadores que escalam regularmente Lisboa a planear a eventual alteração das rotas dos seus navios, por forma a poder omitir este porto, justamente no momento em que se começava finalmente a recuperar a carga e os navios perdidos” em 2012. No limite, refere a associação dos agentes de navegação, a paralisação do porto da capital põe em risco os postos de trabalho, cuja defesa é suposto estar na origem do conflito. Em Setúbal e na Figueira da Foz, os estivadores estão a recusar-se a movimentar cargas que sejam para ali desviadas de Lisboa.
Jornal de Neg贸cios, 26 de junho de 2013, p谩g. 18
PĂşblico, 26 de junho de 2013, pĂĄg. 18
APP, 26 de junho de 2013
ESTA QUINTA-FEIRA, NO PORTO DE LEIXÕES
Seminário «Sustentabilidade para a Competitividade» A APDL – Administração dos Portos do Douro e Leixões, promove esta quinta-feira o Seminário “Sustentabilidade para a Competitividade”, no Centro de Formação do Porto de Leixões, em Leça da Palmeira. A iniciativa tem como objectivo promover a reflexão sobre as temáticas do desenvolvimento sustentável, da responsabilidade social corporativa e das oportunidades criadas pela incorporação de preocupações ambientais nas actividades das empresas. Serão ainda apresentados os casos práticos da implementação da sustentabilidade na estratégia do negócio portuário, através dos exemplos do Porto de Aveiro e do Porto de Leixões. A participação é gratuita, mas sujeita a inscrição para os seguintes contactos: APDL – Administração dos Portos do Douro e Leixões, SA - Centro de Formação - Avenida da Liberdade, Leça da Palmeira Tel. 229 990 700 - e- mail: formacao@apdl.pt