Recortes nº 127 Índice – 04 de junho de 2013
APSS devolve à população mais uma parcela do Sado Administração dos Portos de Portos de Setúbal e Sesimbra devolve à população mais uma parcela do Sado Porto de Setúbal aumenta atividade em 2013 Porto de Setúbal reforça impulso exportador Terminal Multiusos II pode crescer até aos 500-600 mil TEU Crise política sem efeitos imediatos nas exportações
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APP, 04 de julho de 2013 APSS devolve à população mais uma parcela do Sado A APSS – Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, SA abriu à população a passagem junto ao rio Sado, entre o Jardim Luís da Fonseca, mais conhecido pelo Jardim da Beira-Mar e a Doca de Recreio das Fontainhas, através do terrapleno do antigo Cais 3. Para a concretização deste objetivo foram retiradas as vedações que delimitavam o Cais 3, colocados pilaretes limitadores e pintada sinalização horizontal reguladora do trânsito automóvel, bem como, instalado ao longo do cais um varandim galvanizado de proteção com 1,10 metros de altura. Esta intervenção é mais um passo para a reaproximação entre o Porto de Setúbal, a Comunidade Setubalense e os seus visitantes, devolvendo ao usufruto livre de todos, mais uma parcela do rio Sado
Rostos, 03 de julho de 2013
Administração dos Portos de Portos de Setúbal e Sesimbra devolve à população mais uma parcela do Sado A APSS – Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, SA abriu à população a passagem junto ao rio Sado, entre o Jardim Luís da Fonseca, mais conhecido pelo Jardim da BeiraMar e a Doca de Recreio das Fontainhas, através do terrapleno do antigo Cais 3. Para a concretização deste objetivo foram retiradas as vedações que delimitavam o Cais 3, colocados pilaretes limitadores e pintada sinalização horizontal reguladora do trânsito automóvel, bem como, instalado ao longo do cais um varandim galvanizado de proteção com 1,10 metros de altura. Esta intervenção é mais um passo para a reaproximação entre o Porto de Setúbal, a Comunidade Setubalense e os seus visitantes, devolvendo ao usufruto livre de todos, mais uma parcela do rio Sado. APSS, 3 de julho de 2013
Setúbal na Rede, 04 de julho de 2013 Porto de Setúbal aumenta atividade em 2013 O Porto de Setúbal registou um aumento na atividade desde janeiro a maio face ao mesmo período do ano transato, com especial relevo para a carga fracionada, que teve um crescimento de 26 por cento, o que faz denotar o contraciclo que a infra estrutura portuária goza face à situação atual do país. Vítor Caldeirinha, presidente da APSS, explica que “tem vindo a ser trilhada uma rota de recuperação estando o movimento do Porto de Setúbal já praticamente a valores de 2012”. “O Porto de Setúbal iniciou a sua atividade em 2013 ainda com reflexos dos efeitos da greve dos estivadores, de agosto a finais de novembro de 2012”, prossegue o presidente da APSS por escrito ao “Setúbal na Rede”, acrescentando que “apesar da conjuntura de crise, interna e externa, era expetável que se assistisse a um regresso à normalidade, como tem vindo a acontecer”. O Porto de Setúbal registou um crescimento de 18 por cento da carga geral, que chegou perto de um milhão e meio de toneladas, nos valores acumulados até maio, comparativamente ao período homólogo em 2012. O aumento de 26 por cento na atividade no setor da carga fracionada deu-se devido ao crescimento na movimentação dos produtos metalúrgicos em 57 por cento, e do cimento ensacado em 29 por cento, entre outros produtos. A carga contentorizada também registou valores positivos quer em contentores quer em TEU’s. Ainda no mesmo período, o movimento de navios no Porto de Setúbal registou um aumento de três por cento, o que se traduziu na entrada de 572 navios, incluindo os destinados à atividade comercial. Vítor Caldeirinha admite boas expetativas para a continuação do crescimento da atividade no Porto de Setúbal ao longo do ano e, em relação ao processo de fusão entre a APSS e a Administração do Porto de Lisboa, admite que este “está em desenvolvimento e terá vantagens ao nível do uso comum de recursos e planeamento conjunto de investimentos”. Rogério Matos - 03-07-2013 11:23
Revista de Marinha, 04 de julho de 2013 Porto de Setúbal reforça impulso exportador
O Porto de Setúbal exportou, em 2013, 1,7 milhões toneladas até final do mês de maio, um valor que significa cerca de 65% da tonelagem global movimentada, entre exportação e importação, que atingiu 2,6 milhões de toneladas. O movimento total do porto, incluindo maio, ascendeu a cerca de 2,8 milhões de toneladas. Setúbal continua deste modo a impor-se como um porto marcadamente exportador. Os quatro primeiros destinos das mercadorias exportadas pelo Porto de Setúbal foram a Argélia, com 321 mil toneladas, Brasil, com 287 mil toneladas, Marrocos, com 122 mil toneladas, e Uruguai, com 92 mil toneladas. Os principais destinos das mercadorias exportadas continuam a pertencer a países não pertencentes à União Europeia, destacando-se a subida para o quarto lugar do Uruguai que ultrapassou outros mercados, como Angola, Espanha, Alemanha e o Reino Unido. As principais mercadorias exportadas para estes países são cimento ensacado e produtos metalúrgicos, complementadas, em menor volume, por outros produtos a granel e carga geral.
Transportes & Negócios, 04 de julho de 2013
Terminal Multiusos II pode crescer até aos 500-600 mil TEU A política de reindustrialização do País e da região de Lisboa tem de passar pelo porto de Setúbal, pela capacidade instalada e pelo potencial de crescimento que encerra, defende o presidente da APSS, em entrevista ao TRANSPORTE & NEGÓCIOS. No seguimento do comunicado emitido pela Comunidade Portuária de Setúbal a defender o investimento no porto do Sado, Vítor Caldeirinha reconhece a importância de dispor de maiores fundos, mas alerta para a necessidade de garantir a viabilidade económico-financeira do investimento, que se estima pesado. Na mesma linha, o presidente da APSS destaca a capacidade instalada nos terminais, mormente no terminal de contentores (Multiusos II), e as possibilidades de expansão dos cais, assim como as boas acessibilidades terrestres, rodo e ferroviárias. Sobre a anunciada fusão com a APL, Vítor Caldeirinha sustenta que o processo está a seguir o curso normal e que já se verifica uma forte colaboração entre as duas administrações portuárias. T&N – Enquanto presidente da APSS, subscreve o recente comunicado da CP Setúbal? A melhoria das acessibilidades marítimas está nos vossos planos? Quanto poderia custar chegar aos -15 metros? Vítor Caldeirinha - Chamo a atenção para o facto de a APSS ser membro da Comunidade Portuária de Setúbal, mas não fazer parte da Direção. A melhoria das acessibilidades marítimas para permitir receber navios de contentores de shortsea com -13 m de calado em qualquer condição de maré (para o que é necessário -15m de fundos na barra) deverá ser analisada em termos de viabilidade económico-financeira com vista à sua execução de acordo com as necessidades previstas e quando a procura o justifique, carecendo ainda de comparticipação privada conforme previsto no contrato do concessionário do Terminal Multiusos Zona 2, principal beneficiário, e de apoio dos fundos comunitários para ser exequível. Nesta fase, o custo previsto de dragagem de aprofundamento estima-se em cerca de 25 milhões de euros. É um projecto muito importante para manter o porto de Setúbal com uma oferta adequada ao segmento de shortsea e África, tendo em consideração que também nestes segmentos os navios têm vindo a aumentar de calado. T&N - Setúbal dispõe de um “Multiusos” que, na prática, funciona como um terminal de contentores. Precisa de mais investimentos? Setúbal tem espaço / capacidade para acolher mais cargas? Vítor Caldeirinha - Setúbal já dispõe de um terminal de contentores de shortsea em termos de infraestruturas e equipamentos, em plena operação, designado Terminal Multiusos Zona 2. O terminal de contentores dispõe de um vasto
terrapleno com 20 ha de parque de contentores, com um cais de 725 m, fundado a -15 metros, dragado para receber navios até 12,5 metros à maré e até 11 metros em qualquer maré, com dois pórticos de cais para contentores, um Panamax e outro Post-Panamax, com capacidade hoje para movimentar 200 mil TEUs por ano. No entanto, o terminal também pode acolher cargas fraccionadas em complemento aos contentores, o que é uma medida de racionalidade económica em qualquer terminal relativamente novo. Daí a sua designação de multiusos. O terminal movimenta hoje 50 a 70 mil TEU. Com mais dois a quatro pórticos pode aumentar muito a sua capacidade até 500/600 mil TEU. T&N – Como está a decorrer a “aproximação” entre Setúbal e Lisboa? Já se nota em questões práticas de organização / operação? Quais as vantagens da fusão? Vítor Caldeirinha - Está a ser preparada a fusão das Autoridades Portuárias APSS e APL, que está a seguir os trâmites processuais normais, mas já se verifica forte colaboração entre as duas AP, estando as vantagens futuras relacionadas com a partilha de recursos humanos, financeiros e materiais, a visão conjunta da oferta portuária da região, a coordenação de sistemas e uniformização de processos, com benefícios para os clientes e ganhos de massa crítica. T&N – Servir Espanha é ainda um objectivo para Setúbal? Como pensam fazê-lo? Contam com a futura LTM? Vítor Caldeirinha - Servir Espanha é importante para o porto de Setúbal com vista ao alargamento do seu hinterland, em especial no segmento dos veículos automóveis, potenciando o hub roll-on rol-off que está em desenvolvimento, tendo já sido criadas diversas ligações regulares à China, Coreia e Japão. Actualmente, já são também realizados comboios pontuais para Espanha de granéis e carga geral, sendo importantes todas as melhorias da competitividade do serviço para a Extremadura. T&N – De onde em onde, surgem notícias sobre a possível saída da VW de Setúbal para Sines. O risco é real? O que é que estão a fazer para manter e desenvolver esse negócio? Vítor Caldeirinha - Se se refere aos veículos automóveis produzidos na Autoeuropa, a VW tem vindo a reafirmar várias vezes o interesse em manter o seu terminal actual no porto de Setúbal como a sua base nacional de expedição marítima para os próximos anos. Setúbal é um porto ro-ro de excelência a nível ibérico e europeu. Com uma das melhores performances na cadeia logística da VW. T&N – Quais são as expectativas de resultados (volumes) para o final deste ano (vs. 2012)? Vítor Caldeirinha - As expectativas são de recuperação face aos impactos da greve decorrida no segundo semestre do ano passado, com incremento especial na exportação de cargas em contentores, cimentos e produtos metalúrgicos. T&N– Como perspectiva o futuro de Setúbal, digamos, em 2020? Há condições objectivas para dar um salto em termos de volumes e de competências? Vítor Caldeirinha - O porto de Setúbal tem vastas áreas de expansão fora da cidade e os terminais de contentores de shortsea e carga geral (TMS1 e TMS2) têm hoje 1,5 km de cais no conjunto e podem crescer até 4 km de cais a -15m.
Além disso, tem ligação directa à autoestrada e ao comboio sem passar pela cidade. Está integrado na Região de Lisboa. Tem enormes áreas industriais e logísticas nas suas imediações para instalação de novas actividades ligadas ao porto. Está apenas a 11 km da futura plataforma logística do Poceirão. Num raio de 20 km, tem um vasto manancial de mão-de-obra muito qualificada e universidades. Considera-se assim que a política de reindustrialização do País e da região de Lisboa deverá passar por Setúbal, pela Mitrena e pelo desenvolvimento do porto de Setúbal, que tem um enorme potencial.
Jornal de Negรณcios, 04 de julho de 2013, pรกg. Nยบ 22 e 23