Recortes 134 15 07 2013

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Recortes nº 134 Índice – 15 de julho de 2013        

Autoeuropa atinge 2 milhões de carros com o monovolume Sharan Volkswagen Bank já concedeu crédito de 10 milhões de euros Estudantes da ESCE/IPS premiados nas “24 horas de Logística 2013” Linha de bitola europeia avança em Sines em 2014 Aveiro chega aos dois milhões de toneladas no semestre Civitavecchia projecta terminal de 1,5 milhões de TEU Leixões apresenta-se aos empresários angolanos Entrevista Maersk: “Temos a capacidade que precisamos para crescer no mercado português”

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Semmais, 13 de julho de 2013, pรกg. 9


Jornal de Neg贸cios, 15 de julho de 2013, p谩g. 10


Cargo News, 12 de julho de 2013

Estudantes da ESCE/IPS premiados nas "24 Horas de Logística 2013" Três equipas de estudantes da Escola Superior de Ciências Empresariais do Instituto Politécnico de Setúbal (ESCE/IPS) foram esta quinta-feira distinguidas com os 1º, 3º e 5º lugares da classificação geral da oitava edição das "24 Horas de Logística 2013". Os alunos da Licenciatura em Gestão da Distribuição e da Logística alcançaram as excelentes classificações entre um total de 24 equipas constituídas por profissionais de empresas de renome, como a Mota-Engil, Sonae, EDP, Luís Simões, entre outras. Para além da classificação geral, o grupo de estudantes da ESCE/IPS conseguiu também alcançar os prémios de Melhor Desempenho Noturno e Melhor Desempenho Prático. A equipa constituída pelos estudantes João Almeida, Marco Pereira, Natacha Ferreira, Rui Gouveia e Mónica Gaboleiro conquistou o 1º Lugar do desafio e o Prémio para Melhor Desempenho Prático. O 3º lugar e o Prémio para Melhor Desempenho Noturno foram alcançados pela equipa composta por Rui Valente, Filipe Fortunato, Tiago Libereiro, Pedro Baeta e Nuno Costa. Os estudantes Hélder Ferreira, Mário Miranda, Carlos Valente, Cláudia Caçarico e Hermenegilda Guimarães constituíram, assim, a terceira equipa da ESCE/IPS que alcançou o 5º lugar da classificação. Este evento, organizado anualmente pela SFORI – consultora na área da formação e promoção de eventos formativos, decorreu nos dias 22 e 23 de junho, nas instalações da Volkswagen Autoeuropa e contou com cerca de 150 participantes agrupados em 24 equipas, maioritariamente provenientes de empresas da área da logística. A iniciativa tem como objetivo colocar os estudantes e futuros profissionais da área a desempenhar ações num contexto real durante 24H ininterruptas e, assim, testar as capacidades físicas, intelectuais e comportamentais dos participantes face aos diferentes desafios, bem como a sua capacidade de trabalho em grupo e de tomada de decisões.


Semmais, 13 de julho de 2013, pรกg. 6


Transportes & Negócios, 15 de julho de 2013

Aveiro chega aos dois milhões de toneladas no semestre No primeiro semestre do ano, o porto de Aveiro movimentou 1,98 milhões de toneladas de mercadorias. Um valor recorde que representa um ganho de 319 mil toneladas face ao período homólogo anterior. As cargas de exportação avançaram 35,2% para cima do milhão de toneladas, enquanto as importações cresceram 5,2% para as 932 mil toneladas. A carga geral foi a principal responsável pela boa performance do porto aveirense, com um aumento de 37,8%, ou 230 mil toneladas, para a casa das 840,6 mil toneladas. Os granéis sólidos representaram 625,9 mil toneladas (mais 8,2% ou 47,2 mil toneladas), e os granéis líquidos atingiram as 514,9 mil toneladas (mais 41,8 mil ou 8,8%). Ao longo do primeiro semestre o porto de Aveiro foi demandado por 514 navios, mais 51 que o verificado entre Janeiro e Junho de 2012. Mais navios e de maior capacidade, como o atesta o acréscimo de 18% na arqueação bruta. Em Junho, Aveiro movimentou 329,2 mil toneladas, sendo 127,8 mil de carga geral, 107 mil de granéis sólidos e 94 mil de granéis líquidos. Comparativamente com o mesmo mês do ano transacto, verificaram-se subidas de 6,5% no movimento global, 18% na carga geral e de 12% nos granéis líquidos. Os granéis sólidos cederam cerca de 8%.


Transportes & Negócios, 15 de julho de 2013

Civitavecchia projecta terminal de 1,5 milhões de TEU O porto de Roma prepara a construção de um novo terminal de contentores para estar operacional em 2017 e com capacidade para acolher os Triple-E. O novo terminal de contentores de Civitavecchia disporá de uma frente de cais de 950 metros e fundos de -18 metros. A sua capacidade anual será de 1,5 milhões de TEU. A nova infra-estrutura deverá substituir o actual Roma Container Terminal, com uma capacidade de 400 mil TEU/ano e operado pela Marinvest, controlada pela MSC. Em 2011, último ano para que estão disponíveis os dados finais do tráfego, o terminal de contentores de Roma movimentou pouco mais de 40 mil TEU. A MSC é o único operador de deep sea a escalá-lo, com um serviço apenas, sendo o resto do movimento assegurado por serviços feeder. Na corrida ao novo terminal de contentores de Civitavecchia deverão estar a Marinvest, a Contship Itália (grupo Eurogate) e o grupo local Gavio.


Transportes & Negócios, 15 de julho de 2013

Leixões apresenta-se aos empresários angolanos Aproveitando a participação na FILDA de Luanda, o Porto de Leixões irá realizar, no próximo dia 18, uma apresentação comercial para os empresários angolanos numa unidade hoteleira da capital angolana. Na sessão participarão representantes da APDL, da Comunidade Portuária e da TCL e TCGL, respectivamente, concessionárias dos terminais de contentores e de carga geral e granéis. O objectivo do encontro é apresentar aos empresários locais a infra-estrutura portuária nortenha e dar conta das suas capacidades para atender às trocas comerciais entre os dois países, e de Angola com o resto da Europa. Leixões será, mais uma vez, o único porto nacional presente com um stand próprio na FILDA de Luanda, numa iniciativa conjunta da administração portuária e dos dois concessionários. A feira, a mais importante de Angola, decorrerá durante toda a próxima semana. O programa da deslocação da comitiva de Leixões a Angola contempla ainda uma visita ao porto de Luanda. Leixões é o porto português que mais exporta para o mercado angolano, tendo movimentado no ano passado mais de um milhão de toneladas, com destaque para os produtos siderúrgicos, máquinas e aparelhos, materiais de construção e produtos alimentares. O TRANSPORTES & NEGÓCIOS também “estará” no pavilhão do Porto de Leixões na FILDA, com mais uma edição do PORTUGAL LOGISTICS, na qual participam cerca de duas dezenas de empresas nacionais.


Logística & Transportes Hoje, 11 de julho de 2013

Entrevista Maersk: “Temos a capacidade que precisamos para crescer no mercado português” por Sandra Costa 11 de Julho - 2013 Há dois anos há frente dos destinos da Maersk Portugal, Alessandro Maldina fala das apostas do maior armador mundial no nosso país, que envolvem as ex-colónias, da competitividade dos portos portugueses e do potencial do canal do Panamá. Para competir com Espanha, os portos portugueses precisam de praticar custos baixos e dispor de infraestruturas ferroviárias, defende.

Que serviços a Maersk Portugal disponibiliza atualmente, envolvendo portos portugueses? Temos três serviços em Portugal envolvendo os portos de Lisboa e Leixões, aqueles em que temos maior interesse em Portugal. Daqui fazemos a ligação a Algeciras, onde temos o nosso maior hub internacional na Europa, a partir do qual temos ligações a todo o mundo. Um dos nossos serviços, a que chamamos Z01 ou BG Freight, liga semanalmente Algeciras - Lisboa - Leixões. Não é um serviço próprio da Maersk, mas um feeder disponibilizado pelo operador norte europeu BG Freight, de que nós ocupamos mais de 98% do espaço total. Com o aumento das exportações portuguesas optámos por aumentar a capacidade do navio e eliminar ligações ao Norte de Espanha, em Vigo e Bilbau, o que nos permitiu aumentar a frequência e a rotação do serviço. Hoje garantimos a Portugal um serviço com boa capacidade e muito fiável. Outro serviço da Maersk em Portugal é dedicado a Angola. É um serviço semanal, com uma capacidade similar ao anterior, e cobre Algeciras – Leixões – Lisboa. O navio para em


Algeciras, para a carga de transhipment, e depois segue para Luanda. Temos um terceiro serviço, bissemanal e com a mesma capacidade, que cobre Lisboa-Leixões-Algeciras e Cabo Verde (Praia e Mindelo) e Guiné-Bissau. Que evolução observa nestes serviços e quais as cargas onde se regista maior procura? Na exportação, temos as cargas típicas europeias, como o scrap para ser reciclado (papel, plástico e metal) com destino ao Extremo Oriente, a par de cargas mais específicas, como a cortiça ou o papel. Para Angola, Cabo Verde e Guiné-Bissau temos o tráfego típico da África Ocidental: produtos alimentares, cerveja e material de construção. Na importação temos sobretudo produtos acabados oriundos do Extremo Oriente e da Índia. Desde há três meses notamos que a carga para a África Ocidental, e sobretudo para Angola, que é o nosso principal mercado neste tráfego, está a diminuir. Pelo que sabemos, esta redução está relacionada com uma inspeção adicional para toda a carga refrigerada imposta pelo governo angolano, que complica o processo. Por outro lado, o despacho da carga normal está a sofrer maior demora que no ano passado, o que está a prejudicar os exportadores portugueses, que tendem a focar-se noutros mercados. Por sua vez, Cabo Verde não está a crescer e prevemos que diminua um pouco, devido às limitações de capital do principal parceiro, Portugal. Já a Guiné Bissau não é um mercado maduro e é muito difícil de trabalhar, pois existem muitos desafios operacionais. Temos aqui um tráfego que está a manter-se, ainda que sem a dimensão de Cabo Verde e muito menos de Angola. Quando uma empresa como a Maersk olha para Portugal, o maior interesse é a ligação às antigas colónias portuguesas, certo? No caso da Maersk claramente sim, sobretudo Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau e Moçambique. Já temos um serviço para Moçambique mas ainda não é direto, o percurso é Portugal - Algeciras - Omã - Moçambique. Ainda não temos massa crítica em termos de carga para justificar um serviço direto, mas tê-lo-emos no prazo máximo de cinco anos. Para além das ex-colónias, também estamos a crescer no tráfego de Portugal para o Médio Oriente (Golfo e Índia) e Extremo Oriente e estamos também a focar-nos na América do Norte. África é la crème de la crème mas, por via de África, gostamos de fazer outros tráfegos que são interessantes. Quais vão ser as apostas da Maersk Portugal para o curto e médio prazo? Neste momento temos a capacidade que precisamos para crescer no mercado português. Vamos potenciar a nossa oferta para a América do Norte, que é uma região muito interessante para Espanha e para Portugal. Já temos um serviço que parte da Índia, passa por Algeciras e tem como destinos Nova Iorque, Houston e Savannah. Desde meados de junho temos outro serviço, ligando o Golfo Pérsico a Algeciras e à América do Norte. Com a nossa ligação muito fiável entre Lisboa e Porto a Algeciras, garantimos duas partidas por semana no sentido da América do Norte. Para o mercado português, estes serviços são interessantes em termos das exportações para a América do Norte e também das importações da Índia e do Golfo Pérsico.


No ano passado criámos um serviço, chamado Eco Med, a pensar nas importações de banana e ananás da América Central e do Sul para a Europa. Este serviço começou por focar-se na importação de fruta, mas depois verificámos um interesse tão forte do mercado na exportação de carga geral que já não temos muito espaço para crescer. Estamos ainda a desenvolver uma ligação de Algeciras para o México, via Causedo, na República Dominicana, que pode abrir um mercado novo para nós. E, desde o início de junho, estamos a vender um serviço direto da África do Sul para Lisboa, relacionado com a campanha de citrinos. Até ao final do Verão é uma possibilidade de exportação de carga para a África do Sul. Leia a entrevista na íntegra na edição de Julho/Agosto da sua LOGÍSTICA & TRANSPORTES HOJE


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