Recortes nº 136 Índice – 17 de julho de 2013
APSS requalifica zona ribeirinha do Cais 1 Portos nacionais com mais mercadorias Sines. “Portugal não tem mercado para dois portos de águas profundas” Porto de Sines com o melhor semestre de sempre Porto de Aveiro cresce 19,2 por centro no semestre Porto de Lisboa cresce 2% no primeiro semestre de 2013 Transporte de mercadorias cai 26% até Março ADFERSIT quer Plano Estratégico de Transportes na negociação entre partidos ADFERSIT quer partidos a negociarem um PEIT para 40 anos Braga da Cruz completa administração da APDL Grupo alemão oferece 20 milhões de euros pelo navio Atlântida Pescadores atiram cavala morta ao mar
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Diรกrio da Regiรฃo, 15 de julho de 2013, pรกg. 5
Jornal i, 17 de julho de 2013, pรกg. 9
Jornal i, 17 de julho de 2013, pรกg. 9
Cargo News, 16 de julho de 2013
Porto de Sines com o melhor semestre de sempre Os resultados dos primeiros cinco meses já o previam, mas agora é oficial: o primeiro semestre do ano foi o melhor de sempre no porto de Sines. Com um total de 17,4 milhões de toneladas e mais de 422 mil de TEU movimentados nos primeiros seis meses, o porto alentejano manteve a tendência de bater recordes atrás de recordes, ultrapassando os valores gerais e do segmento de contentores do primeiro semestre de 2012.
O total de mercadorias movimentadas no primeiro semestre representa um crescimento de 22% face aos primeiros seis meses do ano passado. No mesmo período, a movimentação de contentores registou um crescimento de 62% face ao primeiro semestre do ano de 2012 que, recorde-se, terminou como o melhor de sempre neste porto.
O número de navios operados no porto de Sines também cresceu no semestre (mais 16%), num total de 937 navios, tendo-se verificado também um aumento na arqueação bruta (mais 24%).
APP, 17 de julho de 2013
Porto de Aveiro cresce 19,2 por cento no semestre
Desde o início do ano, o Porto de Aveiro tem estado a fazer mais carga do que no ano passado". A notícia foi avançada ao Diário de Aveiro por José Luís Cacho (na foto), presidente do Conselho de Administração da APA. "Devemos fechar o primeiro semestre deste ano com um crescimento de cerca de 20 por cento, o que é significativo", disse o responsável. No primeiro semestre, com base na informação veiculada pela estrutura portuária, o crescimento cifrou-se, efectivamente, nos 19,21por cento. Nas exportações, o crescimento foi mais acentuado e ronda os 35,24 por cento. O crescimento no movimento portuário verificou-se em todo o tipo de cargas, sendo que a carga geral foi a que mais contribuiu para esse aumento, já que entre Janeiro e Junho deste ano, passaram pelo porto de Aveiro mais 230.384 toneladas de cargas do que no ano passado, ou seja, o crescimento foi de 37,76 por cento. Nos granéis sólidos, o crescimento, no somatório do semestre, atingiu os 8,15 por cento, enquanto que nos granéis líquidos foi de 8,83 por cento.
Transportes em Revista, 16 de julho de 2013
E 13,4% na carga contentorizada
Porto de Lisboa cresce 2% no primeiro semestre de 2013 O porto de Lisboa registou um total de 1.434 navios no primeiro semestre deste ano, o que correspondeu a um gross tonnage (GT) de mais de 23 milhões e a um crescimento homólogo de cerca de dois por cento. Quanto ao segmento dos navios de carga contentorizada, o porto apresentou um crescimento de 13,4 por cento no GT, o que representa 44 por cento do total. Já o tráfego de contentores é considerado pelo porto “um mercado estratégico”, uma vez que “possui serviços regulares operados pelos maiores armadores mundiais, para o continente de África, América do Norte, Central e do Sul, Europa do Norte e Mediterrâneo”. por: Laura Melgão
Transportes & Negócios, 17 de julho de 2013
Transporte de mercadorias cai 26% até Março O volume de mercadorias transportadas por modo rodoviário caiu 25,5% no primeiro trimestre, segundo o INE. Considerando a produção de ton-km, o recuo homólogo foi de 7,5%. Em ambos os casos, os resultados são piores que os registados no último trimestre do ano passado. O tráfego nacional foi o mais penalizado, tendo regredido 27,6% em volume e 10,6% em toneladas-km. Com a ajuda das exportações (mas penalizado pela quebra nas importações), o tráfego internacional recuou apenas 12,9% em tonelagem e 6% em tonkm. Do mesmo modo, os transportadores por conta própria forma os mais penalizados pela crise que afecta a actividade. Transportaram menos 42,2% em toneladas e realizaram menos de 32% de ton-km. Já os transportadores por conta de outrem perderam 12,6% em toneladas e realizaram menos 2,2% de ton-km. Considerando os três trimestres anteriores, verifica-se que os volumes globais transportados têm caído de forma sistemática (ainda no segundo trimestre do ano passado estavam nos 42,99 milhões de toneladas, depois de terem recuado 27,4%...). Já na produção de toneladas-km, o resultado do primeiro trimestre de 2013 é o melhor dos últimos quatro, claramente sustentado pelo tráfego internacional.
Cargo News, 16 de julho de 2013
ADFERSIT quer Plano Estratégico de Transportes na negociação entre partidos A ADFERSIT propõe que as negociações entre os partidos políticos, tendo em vista o acordo político abrangente defendido pelo Presidente da República, incluam um compromisso para a elaboração de um Plano Estratégico de Infraestruturas de Transportes, que foque a construção das principais infraestruturas de que o país precisa para o futuro.
"É importante que a construção de infraestruturas de transportes deixe de obedecer a lógicas casuísticas, frequentemente associadas a interesses privados ou de governantes que pretendem colocar em causa tudo o que os seus antecessores fizeram ou decidiram. Isto origina decisões sem Visão Estratégica e racionalidade custo/benefício para a economia nacional, com custos elevadíssimos para os cidadãos e as empresas, que perduram por várias décadas", refere a ADFERSIT em comunicado.
De acordo com a ADFERSIT, o Plano deve basear-se numa perspetiva abrangente e considerar: Um horizonte temporal de pelo menos 40 anos, embora deva ser mais detalhado para a próxima década; A inserção internacional de Portugal e a sua inserção plena nas Redes Trans-Europeias e globais de Transportes; As condicionantes de sustentabilidade (ambientais, energéticas, sociais e económicas); O planeamento estratégico das infraestruturas de cada modo deve inserir-se no contexto mais global das redes e sistemas de transportes, ligando e integrando de forma adequada os modos ferroviários, rodoviário, aéreo e marítimo, de forma a aumentar a eficiência e sustentabilidade das redes de transportes.
Esse Plano, e ainda segundo a ADFERSIT, deve ter também uma atenção especial "à nova realidade económica e às perspetivas do comércio mundial", nomeadamente os principais eixos de mobilidade internacional e interna de mercadorias, incluindo ligações às principais plataformas logísticas, portos e centros/unidades de produção relevantes, os principais eixos de mobilidade de passageiros, entre os centros populacionais de Portugal e de Espanha, da UE e dos destinos mais relevantes no resto do mundo e a definição das necessidades de mobilidade nesses eixos e nas ligações aos principais nós, tanto de mercadorias como de passageiros.
O planeamento e definição de prioridades para a nova rede ferroviária de bitola europeia, o planeamento da transição para a bitola europeia na rede ferroviária convencional, a garantia da capacidade aeroportuária necessária às ligações à Europa e ao resto do mundo, incluindo o tráfego de transferência no hub de Lisboa, a melhoria/ampliação dos terminais portuários de contentores e a definição dos eixos de atuação ao nível do transporte urbano e suburbano das principais cidades, que por razões de sustentabilidade se devem basear na promoção do transporte colectivo são temas que, segundo a ADFERSIT, terão obrigatoriamente que fazer parte desse documento.
Transportes & Negócios, 17 de julho de 2013
Adfersit quer partidos a negociarem um PEIT para 40 anos À boleia da proposta de Cavaco Silva para um acordo de “salvação nacional” entre os principais partidos, a Adfersit propõe que as forças políticas se comprometam com a elaboração de um Plano Estratégico de Infraestruturas de Transportes (PEIT) para um horizonte de 40 anos. Em comunicado emitido a propósito, a associação liderada por Mário Lopes sustenta que “é importante que a construção de infraestruturas de transportes deixe de obedecer a lógicas casuísticas, frequentemente associadas a interesses privados ou de governantes que pretendem colocar em causa tudo o que os seus antecessores fizeram ou decidiram”. Para a Adfersit, o PEIT a ser elaborado (com mais detalhe para a próxima década, é dito) deverá incluir, entre outros: “- O planeamento e definição de prioridades para a nova rede ferroviária de bitola europeia, que deve ser projectada para tráfego misto e incluir ligações aos principais portos e plataformas logísticas (para mercadorias) e aeroportos e nós de transportes urbanos e regionais (para passageiros) - O planeamento da transição para a bitola europeia na rede ferroviária convencional - A garantia da capacidade aeroportuária necessária às ligações à Europa e ao resto do mundo, incluindo o tráfego de transferência no hub de Lisboa - A melhoria/ampliação dos terminais portuários de contentores - A definição dos eixos de actuação ao nível do transporte urbano e suburbano das principais cidades, que por razões de sustentabilidade se devem basear na promoção do transporte colectivo”. A Adfersit sustenta ainda que a proposta inicial do PEIT seja discutida publicamente, para ser revista e consensualizada, de modo a garantir a sua aplicação “de forma estável (embora os timings tenham de ser ajustados ao longo do tempo em função das necessidades e recursos disponíveis) sem ser alvo de contestação permanente, beneficiando a economia e as empresas”.
Transportes & Negócios, 17 de julho de 2013
Braga da Cruz completa administração da APDL Mais de um ano volvido sobre a saída de Matos Fernandes, o Conselho de Administração da APDL volta a três membros. João Pedro Braga da Cruz foi co-optado para o lugar pelos dois administradores em funções, Brogueira Dias e Amadeu Rocha, apurou o TRANSPORTES & NEGÓCIOS. Braga da Cruz, desde 2005 Director de Serviços de Obras e Equipamentos da APDL, já assumiu o lugar de vogal do CA e manterá como principais tarefas o desenvolvimento dos projectos do novo terminal de cruzeiros e da plataforma logística de Leixões. A escolha dos administradores em funções terá de ser ratificada na próxima assembleia geral da empresa. Mas o processo só foi possível com o acordo da tutela. Esta não é a primeira vez que o Conselho de Administração da APDL é recomposto por cooptação. Amadeu Rocha foi também escolhido assim (ao tempo por Matos Fernandes e Brogueira Dias), na sequência da saída de Gabriela Chouzal. O CA da APDL estava reduzido a dois elementos desde a saída do então presidente, Matos Fernandes, em Maio do ano passado. Uma situação tanto mais difícil de sustentar quanto os administradores de Leixões acumulam as mesmas funções em Viana do Castelo. O mandato do actual CA da APDL terminou no final de 2010.
PĂşblico, 17 de julho de 2013, pĂĄg. 22
Diário de Notícias, 17 de julho de 2013, pág. 14