Recortes nº 137 Índice – 18 de julho de 2013
Porto de Setúbal: Capacidade Shortsea Disponível Porto de Setúbal: Junho foi o terceiro mês do ano acima das 600 mil toneladas Porto de Setúbal: Junho é o terceiro mês de 2013 acima das 600 mil toneladas Setúbal sobre a linha de água no primeiro semestre APSS investe nas acessibilidades ferroviárias e marítimas Porto de Setúbal disponibiliza cruzeiros enoturísticos Porto de Faro cresce pelo quinto semestre consecutivo Porto de Lisboa: Carga contentorizada cresceu 13,4% no semestre João Franco não vê capacidade em Portugal para dois portos de águas profundas Comboios de mercadorias com o pior registo do ano Bruxelas exige a Espanha a devolução de “ajudas” aos estaleiros Subconcessão dos Estaleiros de Viana visa evitar o desfecho espanhol Proibido devolver peixe ao mar
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Cargo News, 17 de julho de 2013
O Porto de Disponível
Setúbal:
Capacidade
ShortSea
Os portos de média dimensão possuem um papel fulcral para as economias europeias, em especial nas ligações ao Atlântico e em segmentos específicos no mercado global. O porto de Setúbal, como porto de shortsea por excelência, reúne quatro características comerciais fundamentais que raramente são observáveis juntas noutro porto e que, por isso, o distinguem e diferenciam no sistema portuário nacional: a) localização na Região de Lisboa
É um porto localizado no coração do principal grande centro industrial, populacional e de consumo do País, 40km a Sul da cidade de Lisboa, 20 km a sul do Tejo, estando bem posicionado para servir diariamente as necessidades logísticas de carga e descarga de mercadorias perecíveis e de outros fluxos rápidos da Região de Lisboa e Vale do Tejo e do Sul de Portugal, até Madrid, sem grandes custos adicionais de distância (custo de transporte de 40km = 2 euros por cada 2000 euros de mercadoria). Está a 11 km da plataforma do Poceirão; b) Vastas áreas para expansão da Plataforma Logístico/Portuária de Setúbal
É um porto sem congestionamentos, com vastas áreas disponíveis para novos cais e terraplenos no porto e zonas logísticas e industriais adjacentes na Mitrena e Setúbal/Palmela, com excelentes acessibilidades rodoviárias e ferroviárias de ligação às redes nacionais e internacionais. São 11 km de frente portuária profunda e industrial/logística, em grande parte por explorar e são infraestruturas logísticas como o SodiaPark e a Sapec Bay;
c) Acessibilidades marítimas profundas para Cargueiros de média dimensão
É garantida ainda a entrada de navios com calados até 12 metros todos os dias do ano, condicionados à maré. Garante-se atualmente ainda a entrada de navios no porto de Setúbal com calados até 10,5 metros, em qualquer condição de maré (11m em 90% do dia). E prevê-se a dragagem de mais 2 a 3 metros em breve para acompanhar o aumento dos calados dos navios de média dimensão, a realizar por valores que podem ser considerados “low cost” neste setor; d) Um dos maiores Terminais de Contentores do País
O porto de Setúbal possui actualmente um dos maiores terminais de contentores e multiusos de Portugal, que no conjunto das Zonas 1 e 2, perfazem cerca de 30 hectares de terrapleno e 1,6 quilómetros de cais em contínuo (fundos de 10 a 15m), com ligação ferroviária no interior dos terminais e ligação dedicada rodoviária à A2/A12, Lisboa- Espanha-Algarve. Incluem-se 725 metros do cais fundados a -15 metros, preparados para o futuro. É um terminal gigantesco com 30 ha no conjunto, JÁ CONSTRUÍDO, com muita da sua capacidade ainda disponível e que deve ser aproveitada.
São muitas vantagens, que caracterizam o porto de Setúbal e fazem dele um porto com potencial de futuro, a curta distância dos grandes centros portugueses e espanhóis. Mas o porto de Setúbal possui ainda outras vantagens comparativas, que não são menos importantes que as enunciadas:
a) custos globais competitivos; b) enfoque da administração portuária e das empresas da comunidade portuária na competitividade e desenvolvimento do porto; c) flexibilidade na adaptação às necessidades do cliente mais exigente; d) forte agressividade comercial das empresas da comunidade portuária; e) dois terminais de serviço público para granéis líquidos e sólidos, com vantagens de localização junto ao parque da industrial e logístico da Sapec Bay; f ) forte impacto social, numa região conhecida pela sua vasta mão-de-obra altamente especializada e por grandes indústrias com terminais privativos; g) é uma das mais belas baías do mundo.
Setúbal é um porto em crescimento, com um elevado potencial por explorar, preparado para servir o País e a região, durante muitas décadas.
Os principais objetivos comerciais passam por uma Estratégia 3+2:
1) Ser um grande centro shortsea da região de Lisboa, no serviço ao Mediterrâneo, Europa e costa Ocidental de África; 2) Desenvolver um HUB roro de transhipment, trânsito para Espanha e serviços de valor, em conjunto com a VW; 3) Melhorar ainda mais os acessos marítimos (+2/3 metros) e ferroviários (ligação aos terminais da Mitrena, que podem aumentar em 10% a 20% a carga ferroviária nacional).
+ 1) Desenvolver a vertente náutica, turística e de lazer com os municípios; 2) Desenvolver a pesca em Setúbal e Sesimbra e a aquicultura.
Cargo News, 17 de julho de 2013
Porto de Setúbal: Junho foi o terceiro mês do ano acima das 600 mil toneladas No mês de junho, o porto de Setúbal movimentou mais de 637 mil toneladas, fazendo deste o terceiro mês do ano acima das 600 mil toneladas, o que significa a recuperação para movimentos semelhantes aos melhores anos, 2010 e 2011. No acumulado, o primeiro semestre registou 3,4 milhões de toneladas.
Nos primeiros seis meses, o destaque vai para o crescimento da carga geral fracionada (+22%), com cerca 1,5 milhões de toneladas movimentadas, alavancado pelo aumento na movimentação dos produtos metalúrgicos (+41%), e do cimento ensacado (+19%). A carga contentorizada também registou valores positivos, com 2,3% no número de contentores e mais 4,6%, em TEU.
Os terminais de serviço público cresceram 7%, liderados pelo Terminal Multiusos 2, que cresceu 21%, com um movimento de 800 mil toneladas. Nos terminais de uso privativo, destacou-se o Terminal Secil com um incremento de 11%, com 576 mil toneladas.
APP, 18 de julho de 2013
PORTO DE SETÚBAL
Junho é o terceiro mês de 2013 acima das 600 mil toneladas
O Porto de Setúbal movimentou, em junho, mais de 637 mil toneladas, o terceiro mês do ano acima das 600 mil toneladas, o que significa a recuperação para movimentos semelhantes aos melhores anos, 2010 e 2011. O primeiro semestre de 2013 registou 3,4 milhões de toneladas. Destaca-se, neste semestre, o crescimento da carga geral fracionada, mais 22%, com cerca 1,5 milhões de toneladas movimentadas, alavancado pelo aumento na movimentação dos produtos metalúrgicos, em 41%, e do cimento ensacado, em 19%. A carga contentorizada também registou valores positivos, com 2,3% no número de contentores e mais 4,6%, em TEU. Os terminais de serviço público cresceram 7%, liderados pelo Terminal Multiusos 2, que cresceu 21%, com um movimento de 800 mil toneladas. Nos terminais de uso privativo, destacou-se o Terminal Secil com um incremento de 11%, com 576 mil toneladas.
Transportes & Negócios, 18 de julho de 2013
Setúbal sobre a linha de água no primeiro semestre Pela terceira vez este ano, o porto de Setúbal ultrapassou em Junho a fasquia das 600 mil toneladas e “limpou” as perdas sofridas no arranque de 2013. Entre Janeiro e Junho, o porto sadino acumulou 3,4 milhões de toneladas processadas, sensivelmente o mesmo que o verificado no período homólogo do ano passado. A puxar pela recuperação esteve a carga geral, em especial a carga fraccionada, que cresceu 22% para a casa dos 1,5 milhões de toneladas. A APSS destaca as movimentações de produtos metalúrgicos (mais 41%) e de cimento ensacado (mais 19%). Não são ainda públicos os dados relativos aos granéis sólidos e líquidos, que há um ano representaram 1,6 milhões e 291 mil toneladas, respectivamente. O movimento de contentores aumentou 4,6% no semestre, para a casa dos 30 mil TEU. Entre os terminais concessionados, destacaram-se o Multiusos 2, com 800 mil toneladas (mais 21% em termos homólogos), e o Terminal Secil, com 576 mil toneladas (mais 11%).
Transportes em Revista, 17 de julho de 2013
Extensão ferroviária e novas dragagens
APSS investe nas acessibilidades ferroviárias e marítimas O Porto de Setúbal vai avançar com a extensão da linha ferroviária até ao Terminal Termitrena (ex Eurominas) e com obras de dragagem que permitam a entrada de navios com calado até 13 metros. Em declarações à Transportes em Revista, Vitor Caldeirinha, presidente da Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, referiu que «se o Porto de Setúbal quiser crescer tem de melhorar as suas acessibilidades ferroviárias e marítimas. Para além destes dois projetos, é também intenção desta administração e da Comunidade Portuária do Porto de Setúbal, melhorar as acessibilidades ferroviárias do triângulo de Praias do Sado, de modo a potenciar o crescimento do porto». A extensão da linha será, entretanto, alvo de um estudo técnico e de viabilidade, faltando ainda a assinatura da Refer. Quando estiver concluído, o novo troço deverá ter cerca de quatro quilómetros e irá permitir o acesso ferroviário a um terminal que movimenta entre um e dois milhões de toneladas de clinquer e carvão, tendo ainda capacidade para aumentar entre 10 e 20 por cento o atual movimento nacional ferroviário de mercadorias. De referir que o investimento neste projeto deverá rondar os 17 milhões de euros. Por seu turno, o projeto que envolve as obras de dragagem do Porto de Setúbal (e que também será alvo de um estudo de viabilidade) irá custar cerca de 25 milhões de euros, uma verba que deverá ser comparticipada pelos diversos operadores portuários. Atualmente, o Porto de Setúbal permite a entrada de navios com calados até 10,5 metros em qualquer condição de maré, permitindo ainda a entrada de navios com calados até 12 condicionados à maré. Com estas obras, Setúbal irá permitir a entrada de navios com calados até 13 metros (New Panamax) em qualquer condição de maré. Segundo Vítor Caldeirinha «os navios de média dimensão também estão a crescer. Este é o nosso mercado, portanto temos de o acompanhar e garantir as respetivas condições de acessibilidade» por: Pedro Pereira
Transportes em Revista, 17 de julho de 2013
De junho a setembro
Porto de Setúbal disponibiliza cruzeiros enoturísticos O porto de Setúbal passou a ter disponíveis, de junho a setembro, cruzeiros enoturísticos, uma iniciativa levado a cabo pelo operador marítimo-turístico Vertigem Azul, em parceria com a Casa da Baía e com a Rota dos Vinhos da Península de Setúbal Costa Azul. Este projeto consiste na realização de passeios pelo porto de Setúbal aos fins de tarde, com provas de vinho a bordo da embarcação, comentadas pelos produtores, com degustação de produtos regionais e acompanhadas com música. por: Laura Melgão
APP, 18 de julho de 2013
Porto de Faro cresce pelo quinto semestre consecutivo
O Porto de Faro continua a bater recordes em movimentação de carga e a ser um dos pilares exportadores da economia regional do Algarve. No 1.º semestre de 2013, o Porto de Faro cresceu 25% em comparação com o período homólogo do ano anterior, tendo sido movimentadas 195.067 toneladas de carga.
Os principais produtos movimentados foram os Cimentos e o Ferro e Aço, exportados para o norte de África e Cabo Verde, bem como o Atum, proveniente das armações offshore existentes ao largo do Algarve e transportado para o Extremo Oriente, nomeadamente para o Japão. O crescimento registado mantém-se em consonância com as previsões que os Portos do Algarve tinham para 2013 relativamente ao Porto de Faro, e que decorrem de um trabalho regular de proximidade que tem vindo a ser realizado com os operadores portuários e empresas de exportação. Ao afirma-se como uma alavanca de desenvolvimento regional, pelo reforço das exportações e pelo aprofundamento das relações com o norte de África e as Ilhas Atlânticas, o Porto de Faro aguarda pelos investimentos que conduzirão a um incremento da capacidade de resposta e melhoria da competitividade portuária do Algarve, nomeadamente a ampliação dos cais; ampliação dos terraplenos de parqueamento de cargas e beneficiação do pavimento; realização de dragagem de manutenção da barra, canal de acesso e bacia de manobra; ligação do ramal ferroviário ao porto; melhoria do equipamento de movimentação de cargas, gruas e pórticos; beneficiação das áreas de armazenagem coberta, instalações e equipamentos portuários; e criação de uma Zona de Atividades Logísticas, na área do porto.
Cargo News, 17 de julho de 2013
Porto de Lisboa: Carga contentorizada cresceu 13,4% no semestre No primeiro semestre do ano, o porto de Lisboa registou um total de 1.434 navios, o que correspondeu um 'gross tonnage' (GT) de mais de 23 milhões, representando um crescimento homólogo de cerca de 2%.
No segmento dos navios de carga contentorizada (705 navios), verificou-se um crescimento de 13,4% no GT, representando 44% do total.
O tráfego de contentores é considerado um mercado estratégico para o porto, que possui serviços regulares operados pelos maiores armadores mundiais, para o continente de África, América do Norte Central e do Sul, Europa do Norte e Mediterrâneo.
Cargo News, 17 de julho de 2013
João Franco não vê capacidade em Portugal para dois portos de águas profundas O novo presidente da Administração do Porto de Sines (APS), João Franco, manifestou esta terça-feira, no Parlamento, a opinião de que Portugal "não tem mercador" para dois portos de águas profundas (no caso Sines e a hipótese Trafaria), apesar de defender que caso o projeto da Trafaria avance, este não competirá com Sines.
Questionado pela deputada do PSD, Carina Oliveira, sobre o projeto do megaterminal na margem sul, João Franco referiu que "em Portugal, muito claramente, não vejo" que haja mercado para dois portos de águas profundas, acrescentando que "Sines tem um grande potencial de crescimento e que com pequenos investimentos ainda é possível aumentar mais a sua capacidade".
"Não seria inédito que houvesse portos de grande capacidade, como em Espanha e França. Não é necessário que Portugal só tenha um. Lisboa terá sempre um porto muito significativo", salientou ainda o presidente da APS, admitindo que, com a crescente dimensão dos navios, um grande porto em Lisboa na margem norte "não é hipótese".
Sobre a possibilidade da Trafaria fazer concorrência a Sines, foi claro: "Nós fazemos concorrência a Valência. Quando o porto da Trafaria estiver concluído, estamos a falar daqui a muitos anos, e nesse momento Sines já estará muito longe, é outra liga. É uma vaidade institucional. Lisboa não será concorrente de Sines".
"Temos um potencial de crescimento muito grande, segundo dados de ontem [segunda-feira], o crescimento homólogo foi de 62% nos contentores no final de junho", acrescentou. E, recorde-se, está já em fase de concurso o alargamento do cais para 940 metros, o que permitirá chegar à capacidade de 1,3 milhões de TEUS, sendo que a PSA Sines já requereu a extensão para 1.230 metros, alcançando os dois milhões de TEUS.
Transportes & Negócios, 18 de julho de 2013
Comboios de mercadorias com o pior registo do ano O transporte ferroviário de mercadorias caiu 22% em tonelagem e 27,3% em ton-km no primeiro trimestre do ano, de acordo com o INE. São, de muito longe, as piores performances dos últimos quatro trimestres. Entre Janeiro e Março, os operadores ferroviários transportaram 1,89 milhões de toneladas. Uma queda homóloga de 22% que compara com as perdas de 7%, 5,3% e 9,8% verificadas nos três trimestres anteriores. Em termos absolutos, este foi também do pior resultado dos últimos 12 meses. Considerando a produção de toneladas-km, o “afundanço” foi ainda maior. Os 393,8 milhões de ton-km representaram uma perda de 27,3% (contra resultados homólogos de 5,8%, 7,8% e -0,5% nos trimestres anteriores) e ficaram longe dos 451,9 milhões de tonkm do último trimestre de 2012, que no entanto já havia sido o pior registo da série. Na apresentação dos resultados do primeiro trimestre, o INE justifica-os com “constrangimentos associados à elevada pluviosidade bem como a redução da importação de determinados bens da América do Sul, o que motivou a diminuição de transporte de granel sólido”.
Transportes & Negócios, 18 de julho de 2013
Bruxelas exige a Espanha a devolução de “ajudas” aos estaleiros A Comissão Europeia declarou hoje “ilegais” as ajudas concedidas por Espanha aos estaleiros de construção naval, entre 2007 e 2011, e instou Madrid a exigir o seu reembolso. A decisão de hoje constitui um rude golpe para a indústria da construção naval do país vizinho. Em causa estarão uns 2,3 mil milhões de euros. Que não terão de ser devolvidos pelos estaleiros, sustenta a Comissão, mas antes pelos investidores que beneficiaram das ajudas. Na prática, e ao abrigo do sistema de “tax lease” ou “arrendamento fiscal”, os armadores puderam adquirir navios com um desconto sobre o preço pedido pelos estaleiros, fazendo o negócio não com os estaleiros mas com Agrupamentos de Interesse Económico (AIE) criados especificamente para o efeito. Esses AIE beneficiavam de um regime de benefícios fiscais específico. Em 2007, Bruxelas já havia declarado ilegal um esquema semelhante praticado em França. No caso espanhol, a Comissão Europeia sustenta não ter sido notificada da sua criação. Agora, o Executivo comunitário quer que o governo recupere os cerca de 2,3 mil milhões de ajudas estatais. E diz que quem tem de pagar são os investidores nos AIE, que durante anos beneficiaram de benefícios fiscais. Ou seja, Bruxelas entende, ao contrário do que estará em causa no caso dos ENVC, por exemplo, que não serão os estaleiros a terem de devolver qualquer montante. A decisão da Comissão Europeia não agradou a Espanha mas até poderia ser pior. Bruxelas deixou “cair” as ajudas concedidas entre 2002 e 2007 (data da condenação do esquema gaulês), o que evitará a devolução de uns 560 milhões de euros de ajudas.
Jornal de Neg贸cios, 18 de julho de 2013, p谩g. 32
Correio da Manhรฃ, 18 de julho de 2013, pรกg. 21