Recortes nº 138 Índice – 19 de julho de 2013
APSS investe nas acessibilidades ferroviárias e marítimas Porto de Setúbal movimenta 637 mil toneladas em junho Via Verde ultrapassa os 30% de taxa de utilização nos ferries para Tróia Porto de Lisboa: Redução de 30% nas tarifas de recolha de resíduos sólidos Circulação de bens na CPLP gera consenso de todos os países Sesimbra na rota do maior exercício nacional de veículos não tripulados pela Marinha
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APP, 19 de julho de 2013 APSS investe nas acessibilidades ferroviárias e marítimas O Porto de Setúbal vai avançar com a extensão da linha ferroviária até ao Terminal Termitrena (ex Eurominas) e com obras de dragagem que permitam a entrada de navios com calado até 13 metros. Em declarações à Transportes em Revista, Vitor Caldeirinha (na foto), presidente da Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, referiu que «se o Porto de Setúbal quiser crescer tem de melhorar as suas acessibilidades ferroviárias e marítimas. Para além destes dois projetos, é também intenção desta administração e da Comunidade Portuária do Porto de Setúbal, melhorar as acessibilidades ferroviárias do triângulo de Praias do Sado, de modo a potenciar o crescimento do porto». A extensão da linha será, entretanto, alvo de um estudo técnico e de viabilidade, faltando ainda a assinatura da Refer. Quando estiver concluído, o novo troço deverá ter cerca de quatro quilómetros e irá permitir o acesso ferroviário a um terminal que movimenta entre um e dois milhões de toneladas de clinquer e carvão, tendo ainda capacidade para aumentar entre 10 e 20 por cento o atual movimento nacional ferroviário de mercadorias. De referir que o investimento neste projeto deverá rondar os 17 milhões de euros. Por seu turno, o projeto que envolve as obras de dragagem do Porto de Setúbal (e que também será alvo de um estudo de viabilidade) irá custar cerca de 25 milhões de euros, uma verba que deverá ser comparticipada pelos diversos operadores portuários. Atualmente, o Porto de Setúbal permite a entrada de navios com calados até 10,5 metros em qualquer condição de maré, permitindo ainda a entrada de navios com calados até 12 condicionados à maré. Com estas obras, Setúbal irá permitir a entrada de navios com calados até 13 metros (New Panamax) em qualquer condição de maré. Segundo Vítor Caldeirinha «os navios de média dimensão também estão a crescer. Este é o nosso mercado, portanto temos de o acompanhar e garantir as respetivas condições de acessibilidade»
Transportes em Revista, 18 de julho de 2013
Recuperação da atividade
Porto de Setúbal movimenta 637 mil toneladas em junho
O porto de Setúbal movimentou mais de 637 mil toneladas no mês de junho, naquele que foi o terceiro mês do ano acima das 600 mil toneladas, refere a Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS). Este valor significa “a recuperação para movimentos semelhantes aos melhores anos, 2010 e 2011”, tendo o primeiro semestre deste ano registado 3,4 milhões de toneladas. A carga geral fracionada cresceu 22 por cento, fixando-se nas 1,5 toneladas movimentadas. A APSS adianta que este valor foi “alavancado pelo aumento na movimentação dos produtos metalúrgicos, em 41 por cento, e do cimento ensacado, em 19 por cento”. Também a carga contentorizada registou valores positivos, com um aumento de 2,3 por cento no número de contentores e mais 4,6 por cento em TEU’s. Quanto aos terminais de serviço público, verificou-se um crescimento de sete por cento, tendo liderado o Terminal Multiusos 2, com um aumento de 21 por cento (800 mil toneladas movimentadas). Nos terminais de uso privativo, destacou-se o Terminal Secil com um crescimento na ordem dos 11 por cento (576 mil toneladas). por: Laura Melgão
Rostos (online), 18 de julho de 2013
Setúbal - Via Verde ultrapassa os 30% de taxa de utilização nos ferries para Tróia Dados do primeiro mês de operação demonstram grande adesão O serviço Via Verde nas embarcações da Atlantic Ferries, que fazem a travessia no Estuário do Sado entre Setúbal e a Península de Tróia, ultrapassou os 30% de taxa de utilização no final do primeiro mês da sua implementação.
Este serviço, que foi lançado no passado dia 6 de Junho, permite realizar o pagamento automático do transporte fluvial de veículos ligeiros, motociclos e respectivos passageiros facilitando o seu acesso a bordo dos ferries da Atlantic Ferries. Sobretudo nos períodos de maior afluência, e alargando o âmbito de actuação da Via Verde aos transportes fluviais.
Os clientes da Atlantic Ferries que desejem utilizar este serviço necessitam apenas de ter o Identificador Via Verde activo e associado ao veículo a embarcar. As instruções para utilização deste serviço estão disponíveis no local de embarque ou em www.viaverde.pt.
O Serviço Via Verde está disponível actualmente no pagamento de portagens, parques de estacionamento, acesso a bairros históricos e parques empresariais, postos de abastecimento da rede Galp e, em fase piloto em dois Drives dos restaurantes McDonald’s (Restelo e Birre).
A linha de apoio ao cliente 707 500 900 (dias úteis das 8h30 às 20h30) está à disposição dos clientes para prestar as informações e os esclarecimentos que considerem necessários.
Cargo News, 18 de julho de 2013
Porto de Lisboa: Redução de 30% nas tarifas de recolha de resíduos sólidos A Administração do Porto de Lisboa reduziu, em média, 30% o conjunto das tarifas do serviço de recolha de resíduos sólidos a navios, depois de ter assinado novo contrato com a EGEO, à qual adjudicou a atividade de recolha de resíduos sólidos e valorizáveis a embarcações na sua área de jurisdição. Desta forma, a APL conseguiu reduções de custos nos serviços de recolha de resíduos que, por razões de transparência e de competitividade portuária, entendeu transferir para as taxas de recolha de resíduos aplicadas aos navios. O novo Regulamento de Tarifas da APL de 2013, que acaba de entrar em vigor, conta assim com alterações que visam simplificar a aplicação das tarifas, favorecendo os navios, e consistem resumidamente no seguinte: A redução associada ao pagamento da taxa fixa deixa de ser aplicada por escalão de GT e por tipologia de resíduos e passa a ser aplicada diretamente sobre o valor de qualquer operação de recolha de resíduos, desde que estes sejam devidamente entregues pelo navio em porto; A recolha de resíduos sólidos passa a ter uma taxa integrada por tipologia de contentor (inclui custos de recolha, transporte e incineração/aterro dos resíduos não valorizáveis); O conjunto das tarifas do serviço de recolha de resíduos sólidos apresenta uma redução, em média, de 30%; Destaca-se a recolha até 4 m3, que perfaz 75% dos serviços anuais de recolha de resíduos sólidos a navios, uma vez que a atual tarifa de €46,60, já com o custo do destino dos resíduos, é 15% inferior ao que o navio anteriormente pagava apenas pelos contentores (€55,00); Pelas anulações e pelos atrasos nas operações de recolha de resíduos sólidos é assumido o mesmo valor de agravamento por equipamento de recolha, o qual é reduzido em média 33%; A tarifa de tratamento dos esgotos sanitários é reduzida de €7,00 para €5,00/m3.
Cargo News, 18 de julho de 2013
Circulação de bens na CPLP gera consenso de todos os países Há "consenso de todos os Estados membros" da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) para a livre circulação de bens e pessoas no espaço CPLP, segundo confirmou à macauhub o secretário executivo da organização, Murade Murargy. “A CPLP tem que se articular, por exemplo, com a União Europeia, com o espaço Schengen, ou a Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) e, por isso, são vários os dispositivos legais que é preciso contornar, antes de termos este denominador comum”, referiu ainda o responsável da CPLP.
Comércio do Seixal e Sesimbra, 19 de julho de 2013, pág. 6