Recortes nº 141 Índice – 24 de julho de 2013
Autoeuropa prolonga actividade em Portugal até 2025 ou 2030 Porto de Setúbal vai ampliar terminal de contentores Porto de Setúbal quer expandir terminal de contentores Setúbal: ampliação do terminal de contentores sem data marcada Ferryboat poderá transportar contentores da Trafaria para a margem norte do Tejo Porto de Sines recebeu a companhia nacional de petróleos da Namíbia Patrícia Sobreira lidera Safmarine na Península Ibérica Espanha recorre da devolução das ajudas aos estaleiros Portugal cria autómatos para trabalho no ar e no mar “Há muitos sons e assobios para descobrir entre os golfinhos”
APSS, SA Praça da República 2904-508 Setúbal Portugal Nº Reg. Comercial e NPC: 502256869
Tel.: +351 265 542000 Fax: +351 265 230992 Sítio Internet: www.portodesetubal.pt Email: geral@portodesetubal.pt
Diรกrio Econรณmico, 24 de julho de 2013, pรกg. 26
APP, 24 de julho de 2013
Porto de Setúbal vai ampliar terminal de contentores O Porto de Setúbal quer expandir a frente de terminais de contentores para captar mais tráfego de mercadorias no segmento de trajectos de curta distância (‘short sea'). "O Porto de Setúbal pode fazer uma frente de terminais de contentores com quatro quilómetros de extensão. E o investimento é de cerca de 25 milhões de euros por cada 725 metros de cais, o que é um preço ‘low cost' quando comparado com outros investimentos a nível nacional e internacional", sublinha o presidente da APSS - Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, Vítor Caldeirinha, em entrevista ao Diário Económico. "Esta possibilidade de expansão do terminal de contentores do porto de Setúbal não faz frente a Sines ou ao projecto do terminal de contentores previsto para a Trafaria, porque é vocacionado para o ‘short sea'", garante o presidente da APSS. Aliás, Vítor Caldeirinha não tem nada contra este projecto polémico: "Sobre o terminal da Trafaria, penso que se trata de terminais diferentes, com
segmentos
complementares".
de
actividade
diferentes
e
investimentos
diferentes;
penso
que
são
Transportes em Revista, 23 de julho de 2013
Captar mais tráfego de short sea
Porto de Setúbal quer expandir terminal de contentores O porto de Setúbal pretende expandir a frente de terminais de contentores de forma a captar mais tráfego de mercadorias relativamente a trajetos de curta distância (short sea), refere o Diário Económico. Vítor Caldeirinha, presidente da APSS - Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, avança que “o porto de Setúbal pode fazer uma frente de terminais de contentores com quatro quilómetros de extensão. E o investimento é de cerca de 25 milhões de euros por cada 725 metros de cais, o que é um preço ‘low cost’ quando comparado com outros investimentos a nível nacional e internacional”. O responsável acrescenta que “esta possibilidade de expansão do terminal de contentores do porto de Setúbal não faz frente a Sines ou ao projecto do terminal de contentores previsto para a Trafaria, porque é vocacionado para o ‘short sea’”, garantindo que se tratam de “terminais diferentes, com segmentos de actividade diferentes e investimentos diferentes”. por: Laura Melgão
Transportes & Negócios, 24 de julho de 2013
Setúbal: ampliação do terminal de contentores sem data marcada O porto de Setúbal tem potencial para expandir o terminal de contentores com um investimento “low cost”, mas a capacidade instalada ainda é suficiente e não há planos para novas obras, referiu ao TRANSPORTES & NEGÓCIOS o presidente da APSS. “O que afirmei [no DE] foi o potencial que existe em Setúbal para ampliar até quatro quilómetros o cais do terminal de contentores para calados de 13 metros para o short sea, se for necessário”, afirmou Vítor Caldeirinha. Segundo aquele responsável, o investimento necessário será de “cerca de 25 milhões de euros por cada 725 metros de cais, o que é um preço “low cost” quando comparado com outros investimentos a nível nacional e internacional”, referiu, citado pelo “DE”. No entanto, salientou ao TRANSPORTES & NEGÓCIOS, “não existe ainda uma previsão temporal do investimento. Tudo depende da procura que se vier a verificar. Certamente que a longo prazo se irá concretizar”. No imediato, acrescentou Vítor Caldeirinha, “existe ainda capacidade disponível com as actuais infra-estruturas”. O terminal Multiusos II movimenta hoje 50-70 mil TEU. Mas “com mais dois a quatro pórticos pode aumentar muito a sua capacidade até aos 500-600 mil TEU”, referiu, numa recente entrevista ao TRANSPORTES & NEGÓCIOS. Em qualquer caso, salientou ao “DE” o presidente da APSS (que está em processo de fusão com a APL), "esta possibilidade de expansão (…) não faz frente a Sines ou ao projecto do terminal de contentores previsto para a Trafaria, porque é vocacionado para o ‘short sea'". "Sobre o terminal da Trafaria, penso que se trata de terminais diferentes, com segmentos de actividade diferentes e investimentos diferentes; penso que são complementares", rematou.
Cargo News, 22 de julho de 2013
Ferryboat poderá transportar contentores da Trafaria para a margem norte do Tejo O Expresso avançou a notícia de que uma empresa de consultoria propôs o transporte de contentores por camiões, através de ferryboat, entre o futuro terminal de contentores da Trafaria e a margem norte do Tejo, mais propriamente Pedrouços (Algés). Segundo o semanário, o estudo já chegou à Administração do Porto de Lisboa.
Esta proposta tem em consideração o facto de parte importante dos contentores que venham a chegar à Trafaria tenham como destino a margem norte do Tejo assim como as presumíveis dificuldades para colocar esses contentores nesse lado do rio, conhecido que é o congestionamento rodoviário da Ponte 25 de Abril e as limitações ferroviárias existentes. O Expresso adianta que a proposta já foi apresentada à APL por consultores que avaliaram a viabilidade económica e financeira deste projeto. Confirmou ainda, junto de fonte da APL, que o projeto "ainda está a ser analisado".
Esta ligação de ferry - que deverá ter utilização mista, de camiões carregados com contentores e passageiros -, constará no estudo feito pela empresa de consultoria internacional AT Kearney a pedido da APL.
APP, 24 de julho de 2013
Porto de Sines recebeu a companhia nacional de petróleos da Namíbia O Porto de Sines recebeu, no dia 22 de julho, a visita de Obeth Kandjoze, Diretor-geral da NAMCOR (companhia nacional de petróleos da Namíbia), acompanhado por representantes da Galp Energia, com o objetivo de conhecer esta infraestrutura portuária. Durante a reunião com o Conselho de Administração da APS, mereceu maior destaque o funcionamento do Terminal de Granéis Líquidos, infraestrutura que está concessionada à CLT – Companhia Logística de Terminais Marítimos, empresa do universo Galp Energia, e que é a principal porta de entrada de crude em Portugal e a maior porta de saída dos produtos refinados do maior exportador nacional. A NAMCOR tem a seu cargo a realização de operações de reconhecimento, exploração e produção de produtos petrolíferos na Namíbia, por sua própria conta ou em parceria com outras organizações do setor. Em Sines teve oportunidade de visitar as facilidades existentes de armazenamento, processamento e exportação de produtos petrolíferos, nas quais se enquadram a nova unidade de produção de gasóleo da Refinaria de Sines e os postos de atracação do Terminal de Graneis Líquidos do Porto de Sines. Esta visita enquadra-se na política da APS de apoio aos clientes dos vários segmentos de carga, por forma a aumentar, cada vez mais, o volume de mercadorias movimentada no Porto de Sines, criando condições para o desenvolvimento de novos negócios.
Transportes & Negócios, 24 de julho de 2013
Patrícia Sobreira lidera Safmarine na Península Ibérica Patrícia Sobreira será, a partir de Setembro, a nova responsável do cluster Iberia da Safamarine. Substituirá Renato Silva, que regressa a Portugal para assumir a direcção da Maersk Line. Patrícia Sobreira, actualmente country manager da Safmarine Portugal, assumirá as novas funções a 1 de Setembro, assumindo a direcção das operações da companhia do grupo Maersk nos dois países ibéricos. Licenciada em Marketing e Administração pelo Instituo Português de Administração e Marketing de Lisboa, Patrícia Sobreira entrou para a Maersk Line em Setembro de 2000, tendo depois passado pela Damco antes de se juntar à Safmarine em 2008. Renato Silva, actualmente director geral do cluster Iberia da Safmarine, regressará a Portugal para assumir, no regresso das férias de Verão, a liderança da Maersk Line.
Transportes & Negócios, 24 de julho de 2013
Espanha recorre da devolução das ajudas aos estaleiros O governo espanhol vai recorrer para o Tribunal de Justiça Europeu da decisão da Comissão que obriga os investidores do país vizinho a devolverem as ajudas fiscais aos investimentos em navios. A decisão de recorrer foi anunciada numa conferência de imprensa, no final de uma reunião que juntou o ministro da Indústria, representantes dos ministérios da Economia e das Finanças, os presidentes da comunidades autónomas da Galiza e das Astúrias, da associação patronal dos estaleiros navais e das centrais sindicais. Espanha tem até ao próximo dia 28 de Setembro para interpor recurso da decisão de Bruxelas. Até lá, os serviços jurídicos do governo decidirão se deverá ser pedida alguma providência cautelar que previna a eficácia imediata da decisão da Comissão Europeia. Paralelamente, Madrid propõe-se acelerar a implementação do novo sistema de incentivos à actividade de construção naval e ao investimento em navios, no sentido de manter, ou mesmo aumentar, a actividade dos estaleiros nacionais espanhóis. A Comissão Europeia decidiu impor a devolução das ajudas fiscais concedidas por Espanha à indústria naval, desde 2007, ao abrigo do esquema “tax lease”. Em causa estão milhares de milhões de euros. O esquema do “tax lease” permitiu que os investidores adquirissem navios aos estaleiros espanhóis com um desconto substancial. Por isso mesmo, sublinhou o comissário europeu da Concorrência, Joaquin Almunia, não serão os estaleiros mas os investidores e os bancos quem terá de devolver as ajudas.
Diário de Notícias, 24 de julho de 2013, pág. 20
Diário de Notícias, 24 de julho de 2013, pág. 56