Recortes 161 22 08 2013

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Recortes nº 161 Índice – 22 de agosto de 2013  Porto de Setúbal cresce 8% no segmento de contentores  Mercadorias no Porto de Setúbal Contentores crescem 8%  Porto de Setúbal: APSS adquire nova lancha de pilotagem  Análise à receita das Administrações portuárias por tonelada de carga movimentada  El puerto de Barcelona opta a la construcción de una terminal de cruceros en Lisboa  Novas comportas para a ampliação do canal do Panamá já estão no local  Corrida a três para gerir novo terminal de cruzeiros de Lisboa  Novo terminal de cruzeiros em Lisboa disputado por três concorrentes

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Transportes em Revista, 21 de agosto de 2013

Valores acumulados em julho Porto de Setúbal cresce 8% no segmento de contentores

O porto de Setúbal registou, em valores acumulados a julho deste ano, um aumento de oito por cento no segmento dos contentores, no Terminal Multiusos 2, relativamente ao período homólogo de 2012, tendo movimentado 34.173 TEU. De acordo com a APSS (Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra), este terminal movimentou um total de 49.350 TEU no ano passado, o que corresponde a uma taxa de utilização inferior a 25 por cento, face à capacidade instalada de 220 mil TEU. Em comunicado, a APSS acrescenta que o Terminal Multiusos 2 “tem escalas regulares de navios com cobertura global”, oferecendo ligações ferroviárias e rodoviárias diretas. Já o cais tem 750 metros, sendo fundado a 300 metros de profundidade de terrapleno, caraterísticas que “posicionam o porto de Setúbal como uma oferta portuária complementar ao porto de Lisboa, reforçando a competitividade de ambos”.


Rostos, 21 de agosto de 2013

Mercadorias no Porto de Setúbal Contentores crescem 8% Nos resultados obtidos na movimentação de mercadorias no Porto de Setúbal, em valores acumulados

a

julho de

2013,

destaca-se

o

aumento de 8% no segmento dos contentores, no Terminal Multiusos 2, face ao período homólogo, com um valor de 34.173 TEU. Refira-se que, em 2012, este terminal movimentou um total de 49.350 TEU, o que corresponde a uma taxa de utilização inferior a 25%, face à capacidade instalada de 220.000 TEU, que pode duplicar com a colocação de mais pórticos. Este terminal tem escalas regulares de navios com cobertura global, oferece ligações ferro e rodoviárias diretas, fora do perímetro urbano. O cais tem 750 metros, fundado a -15 (ZH) e 300 metros de profundidade de terrapleno. Estas características posicionam o Porto de Setúbal como uma oferta portuária complementar ao Porto de Lisboa, reforçando a competitividade de ambos.


CargoNews, 21 de agosto de 2013

Porto de Setúbal: APSS adquire nova lancha de pilotagem

A Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS) assinou um contrato para a aquisição de uma lancha de transporte de pilotos à empresa Safehaven Marine, Limites, no dia 12 de agosto, após concurso público internacional. A aquisição deste equipamento, que terá um custo de cerca de 523 mil euros, tem como objetivo melhorar as condições de resposta, de forma atempada e com mais segurança no que respeita ao serviço de pilotagem, significando também uma melhoria na competitividade do Porto de Setúbal.


Transportes em Revista, 18 de julho de 2013

Análise à receita das Administrações portuárias por tonelada de carga movimentada

A competitividade dos portos surge muitas vezes associada aos custos relacionados com a passagem dos navios, sendo a “interferência” do Estado no sistema portuário frequentemente associada ao aumento de custos e redução da produtividade Por via deste argumento, o Estado tem vindo a reduzir o seu papel neste setor através da adoção do modelo de landlordport, deixando a grande parte da atividade portuária à iniciativa privada, cingindo-se portanto o papel das Administrações Portuárias (AP) à regulação, gestão das infraestruturas e concessões, bem como à prestação de serviços relacionados com a segurança. Para o desenvolvimento destas atividades e para o investimento em novos projetos, as Administrações Portuárias recorrem à cobrança de rendas e Tarifas de Utilização do Porto, vulgo TUP’s, na sua componente navio e carga. A forma como estas tarifas são cobradas não é consensual em todos os setores, defendendo vários intervenientes que a TUP Carga não deveria ser cobrada pelas AP’s, pelo facto de os pressupostos que levaram à sua cobrança já não se verificarem a partir do momento em que se concessionou a operação portuária. O próprio diploma, que regula a cobrança das tarifas portuárias - Decreto-Lei n.º 273/2000, de 9 de Novembro - e até mesmo o anterior - Decreto-Lei n.º 200/98, de 10 de Julho – previam no seu preâmbulo a eliminação progressiva da componente da tarifa de uso de porto incidente sobre a carga. Até à data, tal ainda não verificou, sendo que o diploma de 1998 previa a extinção da TUP Carga no horizonte de cinco anos. A nível nacional, e até mesmo ao Europeu, não existe um modelo uniforme para a cobrança das TUP’s.


Em Portugal, apenas Sines não cobra TUP Carga, mas países como Espanha e França fazem-no. Curiosamente, no sistema tarifário belga, a cobrança dos BerthingDues, é baseado na quantidade de carga movimentada, mas têm como sujeito passivo o “navio”. A cobrança de TUP Navio já é bastante mais consensual, sendo cobrada em todos os portos nacionais e europeus, tendo como base na grande maioria dos países o GT, havendo no entanto algumas exceções. Pela utilização da sua área dominial, e para cobrir os investimentos já realizados pelas AP’s, antes de concessionarem a operação portuária, são cobradas rendas pelas concessões, sendo, no entanto, comuns as críticas de alguns stakeholders, no que respeita ao montante cobrado. Fazendo os portos parte integrante da cadeia logística, e não estando em causa a competitividade dos portos nacionais unicamente pela via dos custos, como já se pôde observar em anteriores trabalhos, torna-se agora interessante verificar até que ponto o “peso” das Autoridades Portuárias nacionais é maior ou menor do que algumas das suas congéneres Europeias. Numa análise deste tipo, as maiores dificuldades passam pelo acesso à informação. Apesar de a grande maioria das Administrações Portuárias disponibilizarem os seus Relatórios e Contas, dada a falta de uniformização dos critérios contabilísticos apresentados, existe uma grande dificuldade na recolha de dados concisos. Tomou-se como metodologia a análise e comparação da informação disponibilizada, estabelecendo a relação entre as receitas operacionais e o volume de carga e GT movimentada nos portos da amostra. Destas receitas, apenas foram consideradas as diretamente relacionadas com a atividade portuária, excluindo-se, portanto, o serviço de pilotagem, de reboque, subsídios ao investimento (em Antuérpia chegaram por exemplo aos 25M€), receitas da náutica de recreio, de distribuição elétrica, exploração da rede de infraestruturas, tarifas sobre os passageiros e pescado, etc.

O gráfico 1 apresenta os valores cobrados pelas Administrações Portuárias exclusivamente relacionados com a carga. Basicamente, incluem-se a TUP Carga e as rendas de concessão, embora possam existir algumas situações em que estas não sejam exclusivas da operação portuária, pelas limitações referidas anteriormente.


O valor mais baixo é obtido no porto de Algeciras com 0,47€ por tonelada, seguido de Hamburgo, Roterdão e Sines. Os portos que apresentam os registos mais elevados são Vigo, Barcelona e Lisboa, sendo o valor mais alto de 3,15€ e cifrando-se o valor médio nos 1,35€ por tonelada. Como se pode observar, os portos nacionais analisados encontram-se acima deste valor, com a exceção de Aveiro e Sines. O próximo gráfico (gráfico 2) apresenta o valor cobrado por cada tonelada de carga movimentada, tendo apenas como referência a TUP Carga. Dos portos analisados que cobram esta tarifa, Aveiro apresenta o valor mais baixo com 0,17€ por tonelada, secundado por Algeciras e Leixões. O porto de Vigo apresenta o valor mais elevado com 1,00€, seguindo-se Barcelona e Valência. O valor médio cifra-se nos 0,49€ por tonelada de carga movimentada, com todos os portos nacionais a situarem-se abaixo deste valor. À semelhança da análise do gráfico anterior, com o gráfico 3 pretende-se identificar, em função das toneladas movimentadas, quais são os portos

que cobram o valor

mais elevado aos seus

concessionários. Mais uma vez, Algeciras aparece como o porto que oferece as rendas mais baixas, cifrando-se o valor nos 0,24€ por tonelada, com Hamburgo e Valência a ocupar as posições seguintes. Os valores mais desfavoráveis são apresentados por Vigo, Barcelona e Leixões, estabelecendo-se o mais elevado em 2,15€ por tonelada e o médio nos 1,02€ por tonelada de carga movimentada. A nível nacional, Sines situa-se nitidamente abaixo da média, Aveiro ligeiramente abaixo e os restantes portos nacionais claramente acima deste valor.

Com o gráfico 4, procede-se à avaliação da percentagem cobrada pela Administração Portuária referente à TUP Carga e a percentagem relativa à renda das concessões, no total das receitas geradas pela carga. Tal análise, como é óbvio, restringe-se aos portos que cobram TUP Carga, visto que nos outros a percentagem é de 100% para as rendas. Dos valores apresentados, resulta que os portos nacionais são os que menos cobram em termos percentuais pela TUP Carga. O valor máximo regista-se em Lisboa com a relação 25/75 % - TUP Carga / renda, situando-se os restantes portos nacionais entre os 14/86 % e os 22/78 %. Por outro lado, os portos espanhóis apresentam valores entre os 51/49 % de Algeciras e os 32/68 % de Vigo.


Com os mesmos critérios a que se recorreu para criar o gráfico 2, cria-se o gráfico 5, fazendo-se a substituição da TUP Carga, pela TUP Navio, e as toneladas movimentadas, pelo GT correspondente aos navios que escalaram o porto. Como anteriormente, o melhor registo surge em Algeciras, com 0,03€ por unidade de GT, seguido de Barcelona, Vigo e Lisboa, ambos com 0,11€. Os valores mais elevados surgem em Roterdão, Antuérpia e Sines, sendo que os restantes portos nacionais encontram-se abaixo do valor médio de 0,20€ por unidade de GT, exceto Aveiro com 0,22€. Com o gráfico 6 pretende-se estabelecer a relação entre o total das receitas operacionais e a totalidade da carga movimentada. Do mesmo, podemos inferir que Vigo e Barcelona são os portos que mais receitas cobram por tonelada de carga movimentada, com 5,65€ e 3,59€, respetivamente, seguidos de Lisboa e Aveiro. Os portos que menos recebem pelos seus serviços são Algeciras, Hamburgo e Sines, situando-se os restantes portos nacionais, de um modo geral, em valores próximos do valor médio. O valor mais baixo observado foi de 0,93 € por tonelada de carga movimentada, e o médio a fixar-se nos 2,23€.

Ao contrário do que seria de esperar, não se consegue estabelecer uma relação entre a carga movimentada e o valor das receitas cobradas. O quarto porto em movimentação de carga é aquele que cobra os valores mais baixos. Já em Portugal e Espanha, essa situação verifica-se: quanto maior a carga movimentada menor é a receita cobrada pela respetiva Administração Portuária. Em conclusão, observa-se que Algeciras é o porto que apresenta os valores mais competitivos, aliás de forma bastante consistente, apesar de o seu tarifário contemplar TUP Navio e TUP Carga, pelo que a cobrança desta tarifa, aparentemente, não tem um relacionamento direto com a competitividade do porto. Os portos nacionais apresentam valores elevados, quando comparados com os restantes portos analisados, excluindo-se apenas os portos de Vigo e Barcelona. Exceção feita ao porto de Sines, que apresenta um excelente resultado, apesar movimentar quantidades de carga substancialmente inferiores, posicionando-se imediatamente a seguir a Algeciras e Hamburgo. Embora as TUP’s assumam um valor baixo, quando comparadas com os custos totais da passagem do navio pelo porto, a verdade é que os valores das rendas cobradas aos concessionários, poderão ter


influência nos custos da operação portuária, e estes sim, são os mais significativos na conta escala do navio. Por outro lado, existe muita dificuldade em garantir que uma eventual redução de custos por parte das AP’s, como recentemente aconteceu com o desconto de dez por cento na TUP Carga, se reflita no utilizador do porto e no próprio consumidor final, havendo a necessidade de existir uma regulação severa e atuante, de modo a que a redução das receitas das AP’s, não acabe por ser absorvida por outros intervenientes da cadeia logística.

por: Miguel Vieira de Castro


El Vigia, 21 de agosto de 2013

El puerto de Barcelona opta a la construcción de una terminal de cruceros en Lisboa Creuers del Port de Barcelona, compañía participada en un 20% por la autoridad portuaria catalana, opta a la gestión de una terminal de cruceros en el puerto de Lisboa, entre los muelles de Santa Apolonia y Jardim do Tabaco. La entidad, que gestiona terminales de cruceros en Barcelona, Málaga y Singapur, compite en el concurso para la explotación de esta instalación, cuya construcción tendrá un coste de 22 millones de euros, junto a Global Ports Holding y Sociedade de Empreitadas e Trabalhos Hidráulicos. La autoridad portuaria lusa ha procedido a la apertura de las candidaturas presentadas. En una segunda fase, las empresas que cumplan con los requisitos establecidos serán invitadas de septiembre a presentar sus propuestas a principios. La adjudicación del proyecto se espera para finales de año. La construcción de la nueva estación de pasajeros debería comenzar a principios de 2014 y está prevista su finalización en 2015. El proyecto, diseñado por el arquitecto João Luís Carrilho da Graça, fue elegido por unanimidad por un jurado compuesto por elementos de la Administración del Puerto de Lisboa, la Cámara de Comercio de la ciuda, el Colegio de Arquitectos, el Colegio de Paisajistas y un reconocido arquitecto catalán. El puerto de Lisboa estima que con la nueva terminal el tráfico de pasajeros actual, cifrado en 500.000 pasajeros, pueda duplicarse en los próximos diez años.


Cargo News, 21 de agosto de 2013

Novas comportas para a ampliação do canal do Panamá já estão no local Já chegaram ao Panamá as novas comportas maciças que serão instaladas no alargado canal, pesando em média 3.100 toneladas cada. Com a chegada das comportas, o programa de expansão está concluído em 62%. "Este é um momento emocionante para o Canal do Panamá. A chegada das novas comportas marca um grande avanço para o projeto de engenharia", referiu o administrador do Canal do Panamá Jorge L. Quijano. "Com a expansão, reforçaremos ainda mais a nossa posição como hub marítimo e logístico das Américas." Construídas pela empresa Cimolai SpA, as primeiras quatro comportas têm 57,6 m de comprimento, 10 m de largura e 30,19 m de altura, e pesam em média 3.100 toneladas. Serão instaladas na câmara intermediária das novas eclusas no lado do Atlântico. As comportas de aço serão transportadas para a sua posição final usando os mesmos transportadores de rodas motorizados autopropulsados (SPMTs) que são usados para carregar e descarregar navios. A ampliação do Canal do Panamá está 62 por cento completa. Envolve a construção de uma terceira faixa de tráfego, permitindo a passagem de embarcações Pós Panamax, que irá duplicar a capacidade do Canal e ter um impacto importante no comércio marítimo mundial.


Diรกrio Econรณmico, 22 de agosto de 2013, pรกg. 29


Jornal i, 22 de agosto de 2013, pรกg. 28 e 29

(cont.)



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