Recortes 167 04 09 2014

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Recortes nº 167 Índice – 04 de setembro de 2014  Chegou ao Porto de Setúbal a nova lancha de pilotagem  Porto de Setúbal recebeu nova lancha de Pilotagem  Porto de Setúbal acolhe nova draga  Terminal XXI do Porto de Sines já tem 7.º pórtico no cais  Embaixador de Portugal no Dakar visita infra-estrutura portuária  Aveiport contesta taxas aplicadas pelo Porto de Aveiro  Leixões com record de 10,5 milhões de toneladas  Movimento de mercadorias de Leixões cresceu 4% até julho  EUA querem ouvir a China antes de decidirem sobre a 2M

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Rostos, 04 de setembro de 2014

Chegou ao Porto de Setúbal a nova lancha de pilotagem O Porto de Setúbal já recebeu a nova lancha de pilotagem “Baía de Setúbal”. Trata-se de um investimento que surgiu da necessidade de adequar o Serviço de Pilotagem ao aumento do movimento marítimo e portuário do Porto de Setúbal e, desse modo, melhorar as condições de resposta e incrementar a segurança das manobras, o que contribui também para a melhoria da competitividade do porto. Vinda em transporte especial rodoviário desde Cork, na República da Irlanda, sede do construtor Safehaven Marine, a embarcação chegou às instalações do Trem Naval no dia 3 de setembro, foi colocada na água no mesmo dia e será nessa infraestrutura portuária que se fará o seu apetrechamento. A “Baía de Setúbal” é uma lancha do tipo “Interceptor 38”, com 11,7 metros de comprimento, 4,1 metros de boca, 1,34 metros de calado e um deslocamento de 14 toneladas. A sua propulsão é constituída por dois motores diesel Volvo Penta D9, com 425 HP, que permitem uma velocidade máxima de 25 nós e um raio de ação operacional de 220 milhas, podendo transportar até 9 ocupantes, incluindo tripulação. Dispõe de radar, sonda, agulha magnética, comunicação em VHF e está equipada com um sistema de recolha de náufragos.


Transportes em Revista, 04 de setembro de 2014

Serviço de Pilotagem

Porto de Setúbal recebeu nova lancha de Pilotagem A nova lancha de pilotagem do Porto de Setúbal, a “Baía de Setúbal”, já chegou às instalações do Trem Naval da APSS, revela a administração portuária. Vinda em transporte especial rodoviário desde Cork, na República da Irlanda, sede do construtor Safehaven Marine, a embarcação chegou ontem a Setúbal, foi colocada na água e será agora apetrechada no Trem Naval. Esta é uma lancha do tipo “Interceptor 38”, com 11,7 metros de comprimento, 4,1 metros de boca, 1,34 metros de calado e um deslocamento de 14 toneladas. A sua propulsão é constituída por dois motores diesel Volvo Penta D9, com 425 HP, que permitem uma velocidade máxima de 25 nós e um raio de ação operacional de 220 milhas, podendo transportar até 9 ocupantes, incluindo tripulação. Dispõe de radar, sonda, agulha magnética, comunicação em VHF e está equipada com um sistema de recolha de náufragos. De acordo com a APSS, este investimento surgiu “da necessidade de adequar o Serviço de Pilotagem ao aumento do movimento marítimo e portuário do Porto de Setúbal e, desse modo, melhorar as condições de resposta e incrementar a segurança das manobras, o que contribui também para a melhoria da competitividade do porto”.


Náutica Press, 03 de setembro de 2014

Porto de Setúbal acolhe nova draga

O Porto de Setúbal recebeu, no dia 26 de agosto, o novo Pontão Draga da Etermar denominado “NOVADRAGAMAR”, agenciado pela Barwil Knudsen e rebocado pelo rebocador “MONTENOVO” da Rebonave, com destino ao estaleiro da empresa, na Cachofarra. A nova embarcação, do tipo Ravestein 750 B, tem 50 metros de comprimento e boca de 15,5 metros, possui uma potência instalada de 1.520 kw, está equipada com uma escavadora Liebherr P 9350 e pode dragar até 22 metros de profundidade. A história da Etermar está ligada, desde há muitos anos, à construção e modernização do Porto de Setúbal.


Diรกrio da Regiรฃo, 03 de setembro de 2014


Diรกrio da Regiรฃo, 03 de setembro de 2014


Transportes em Revista, 03 de setembro de 2014

Nos terminais de cargas secas

Aveiport contesta taxas aplicadas pelo Porto de Aveiro A Aveiport, empresa do Grupo ETE, não concorda com a entrada em vigor, no passado dia 1 de setembro, das “Normas para a Utilização dos Terminais de Cargas Secas do Porto de Aveiro”. Estas normas, implementadas pela APA – Administração do Porto de Aveiro, preveem uma atualização das taxas unitárias a cobrar pelo uso das infraestruturas portuárias e exercício da atividade nos terminais de cargas secas, e, que apenas são aplicaveis às empresas de estiva. O documento refere que, para a carga geral fracionada, granéis sólidos ou contentores, em navios de carga geral, será aplicada uma taxa de 0,12€/tonelada de carga movimentada, à qual acresce uma outra taxa no valor de 0,51€/tonelada (num total de 0,63€/tonelada), sempre que sejam utilizados pelas empresas de estiva equipamentos de movimentação vertical (gruas) públicos ou privados (ainda que do próprio navio). Em declarações à Transportes em Revista, fonte da Aveiport revelou que, «depois de o Governo ter anunciado o fim da TUP Carga para todas as cargas no início de 2014 e o congelamento dos tarifários dos portos para este ano, a preços de 2013, agora, a 1 de setembro, e com a aprovação da Tutela, a APA impõe um novo regulamento que, não só repõe uma TUP Carga para toda a carga seca de 0,12€/tonelada, mas com outro nome, e ainda inventa outra de 0,51€/tonelada para a utilização de gruas privadas e públicas (que são propriedade da APA). Ou seja, em menos de um ano, uma TUP Carga de 0,11€/tonelada é substituída por uma taxa de movimentação de 0,63€/tonelada». Segundo a mesma fonte, o que muda «é o nome e os destinatários das faturas. Deixam de ser os carregadores [ndr: a quem era aplicada a TUP Carga] e passam a ser as empresas de estiva. Mas, na verdade, a fatura do Porto de Aveiro aumentou 0,63€/tonelada de um dia para o outro». A Aveiport contesta também o timing da decisão, uma vez que retira «a possibilidade das empresas de estiva, que são prestadoras de serviços, de repercutir esses aumentos nos contratos anuais que têm com os seus clientes carregadores». Contactado pela Transportes em Revista, o presidente da APA, José Luís Cacho, revela «não compreender a posição da Aveiport» e salienta que esta decisão surge na sequência de um trabalho realizado por um “grupo de acompanhamento” que envolveu toda a Comunidade Portuária e que «foi aceite por todos, exceto pela Aveiport». Este grupo de trabalho tinha como objetivo discutir a implementação de um novo modelo de operação portuária com o objetivo de incrementar a concorrência entre as empresas de estiva licenciadas através da melhoria de produtividade e eficiência dos meios de movimentação de cargas utilizadas. Segundo José Luís Cacho, «esta taxa já existia e era aplicada do seguinte modo: para a utilização dos equipamentos privados (gruas), as empresas de estiva pagavam uma taxa de 1,17€/tonelada e para os equipamentos públicos pagavam uma taxa de 0,40€/tonelada. O que nós fizemos foi uma harmonização de preços, baixando o preço de utilização dos equipamentos privados com o objetivo de promover essa mesma utilização. Por outro lado, os equipamentos públicos estão obsoletos e é nosso objetivo que as empresas de estiva tenham condições para investir nos seus próprios equipamentos».


O presidente do porto de Aveiro reiterou que «isto não é uma taxa nova, até porque nunca nos poderíamos sobrepor ao Regulador», salientando que os outros dois operadores portuários, neste caso a Socarpor e a Perez Torres, concordaram com esta medida. Cacho refutou também as críticas sobre o timing da decisão: «fizemos três reuniões e na última dissemos que as normas iriam entrar em vigor a partir de 1 de setembro. Todas as entidades que faziam parte do grupo de trabalho, incluindo as três empresas de estiva, tinham conhecimento desta medida e da data em que iria entrar em vigor». Ao que a Transportes em Revista conseguiu apurar, esta decisão da APA, que decorreu das conclusões retiradas no âmbito do grupo de trabalho, surgiu devido ao forte impacto que a eliminação da TUP Carga tem vindo a ter nas receitas da administração portuária, impedindo a APA de realizar investimentos considerados cruciais para o desenvolvimento do porto, nomeadamente ao nível das dragagens.


APP, 02 de setembro de 2014


Logística & Transportes Hoje, 04 de setembro de 2014

Movimento de mercadorias de Leixões cresceu 4% até julho O movimento de mercadorias do porto de Leixões cresceu cerca de 4% entre janeiro e julho deste ano. De acordo com os dados divulgados pelo porto, este incremento foi impulsionado pela carga contentorizada, que subiu em 8%.

Durante os primeiros sete meses de 2014, o porto de Leixões movimentou um total de 10,5 milhões de toneladas, batendo um recorde alcançado no período homólogo de 2013, quando se movimentaram 10,1 milhões de toneladas. A carga contentorizada aumentou 8% para 3,8 milhões de toneladas, a carga ro-ro chegou às 202 mil toneladas, registando um crescimento de 748% e a carga geral fracionada superou as 585 mil toneladas, mais 3%. Por outro lado, os granéis líquidos sofreram uma quebra de 1% neste período, enquanto os granéis sólidos caíram 4%.


Transportes & Negócios, 03 de setembro de 2014

EUA querem ouvir a China antes de decidirem sobre a 2M A Maersk Line e a MSC dizem não precisar do ok de Pequim à sua aliança 2M, mas os EUA só deverão tomar uma decisão (essa sim, essencial) depois de auscultarem as autoridades chinesas. Em declarações ao “The Wall Street Journal”, William Doyle, um dos membros da Comissão Maritima Federal (FMC), que terá de autorizar a aliança, deixou bem claro que “os parceiros da 2M podem dizer o que quiserem, mas o que é importante é o que a China entender”. A aliança 2M será um dos temas da reunião entre as autoridades da Concorrência e da R.P. China, prevista para Novembro, em Xangai. A FMC tem 45 dias para se pronunciar sobre a aliança proposta, no que concerne às ligações com a América do Norte, mas Doyle afirmou também que o mais provável é que o prazo seja prolongado porque há questões que terão de ser esclarecidas no entretanto. Em Junho, as autoridades chinesas recusaram a aliança P3, que juntaria a Maersk Line, a MSC e a CMA CGM. A FMC aprovou-a e a União Europeia não se opôs. A aliança 2M assume-se como um típico VSA (Vessel Share Agreement), pelo que não terá de passar pelo crivo da China e da Europa (nos EUA as regras são diferentes). Mas desta feita, e ao contrário do que seria expectável, o ok de Washington não é garantido.


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