Recortes 180 03 12 2015

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Recortes nº 180 Índice – 3 de dezembro de 2015  Concessões portuárias renderam 36 milhões até Junho  Novo líder da Autoeuropa tem de garantir investimento e emprego  Dados

da

Drewry

espelham

cenário

desanimador

no

transporte de granéis sólidos a nível global  De novo abertas as candidaturas ao Mecanismo Interligar a Europa  Visão do padroeiro de Setúbal ainda é atual “na partilha de caminhos”

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Transportes & Negócios, 2 de dezembro de 2015

Concessões portuárias renderam 36 milhões até Junho 

2 Dezembro, 2015 at 17:53

por T&N

As concessões renderam 36 milhões de euros às administrações portuárias no primeiro semestre. A APDL foi quem mais recebeu. A TCL foi quem mais pagou. Os dados são da Unidade Técnica de Acompanhamento de Projectos (UTAP).

Só no segundo trimestre as concessionárias entregaram às administrações portuárias 19,3 milhões de euros, mais 6% do que no período homólogo de 2014. No primeiro trimestre já haviam pago 16,8 milhões de euros. A receita arrecadada das concessões pelas administrações portuárias nos primeiros seis meses do ano representa 49% do total estimado para todo o exercício, e que se prevê supere ligeiramente os 73 milhões de euros. No segundo trimestre, período sobre o qual incide em particular o relatório da UTAP agora divulgado, a TCL, concessionária do terminal de contentores de Leixões, manteve a liderança do ranking de quem mais paga, com perto de 4,5 milhões de euros entregues à APDL. Um valor que representa, ainda assim, um recuo homólogo de 3%. O tráfego de carga contentorizada em Leixões caiu 10% no período.


Os lugares imediatos do ranking são ocupados pela CLT (grupo Petrogal), concessionária do terminal de granéis líquidos e gestão de resíduos de Sines, com 2,1 milhões de euros de rendas pagas; pela PSA Sines, concessionária do Terminal XXI, com 1,8 milhões; pela Petrogal, concessionária do terminal de produtos petrolíferos de Leixões, com 1,6 milhões de euros; pela Sotagus e pela Operlis /TSA, ambas com perto de 1,6 milhões de euros pagos, respectivamente, pelas concessões do terminal de contentores de Santa Apolónia e do terminal multipurpose, ambos no porto de Lisboa. Na comparação com as rendas pagas no segundo trimestre de 2014, o maior salto (490%) verificou-se precisamente na concessão do terminal multipurpose da capital, que em Abril passado mudou de mãos para a TSA, na sequência de um concurso promovido pela APL. Destaque merece também o avanço de 61% verificado no terminal de contentores de Sines, que vai para além do aumento das cargas ali movimentadas.

APDL tem o maior encaixe Olhando para quem recebe, a APDL (Porto de Leixões) voltou a ter o maior encaixe, com 7,5 milhões de euros (menos 3%). A APS (Porto de Sines) viu estas receitas crescerem 19% para 5,3 milhões de euros. A APL (Porto de Lisboa) “facturou” 4,7 milhões de euros (mais 10%). A APS (Porto de Setúbal) recebeu 1,7 milhões de euros (mais 2%) e a APA (Porto de Aveiro) 119 mil euros (mais 12%). Cumprido meio ano, as receitas das concessões portuárias arrecadadas representam cerca de metade do previsto para todo o exercício: 73 milhões de euros. Sendo que no caso do multipurpose de Lisboa a execução já chegou aos 168%! No final do ano, Leixões deverá ter encaixado 15 milhões de euros, Sines 9,1 milhões, Lisboa 8,4 milhões, Setúbal 3,3 milhões e Aveiro 238 mil euros. Entre as concessionárias, a TCL deverá pagar em todo o ano de 2015 16,6 milhões de euros, a CLT 8,3 milhões, a Sotagus 7,5 milhões, a Petrogal 6,3 milhões, a PSA Sines 4,9 milhões, a Portsines 4,5 milhões, a Sadoport e a Liscont 4,1 milhões cada.


Di谩rio Econ贸mico, 3 de dezembro de 2015


Cargo News, 3 de dezembro de 2015

Dados da Drewry espelham cenário desanimador no transporte de granéis sólidos a nível global O cenário sombrio que assombra o mercado de transporte de granéis sólidos continua a afligir os armadores de acordo com o relatório da consultora de navegação global Drewry. Não se espera que o negócio de granéis sólidos para retornar à lucratividade antes de 2017. Não existem quaisquer indícios que façam prever que o negócio de granéis sólidos conheça retomas antes de 2017. Actualmente, os armadores debatem-se com o esforço exigido na difícil recuperação dos custos à medida que a demanda se situa muito aquém das expectativas dos proprietários; e eles estão a reduzir, progressivamente, as suas participações nos navios, o que levará a uma redução do excesso de oferta ao longo dos próximos cinco anos. A frota de granéis sólidos mundial cresceu apenas 2% para 773 milhões DWT (Deadweight Tonnage ou 'porte') entre Janeiro e Setembro de 2015. No que diz respeito a mercadorias, o comércio de minério de ferro deverá crescer a um ritmo moderado de 3-4% ao longo dos próximos anos, enquanto as importações de carvão para a China sofreram um abrandamento .


Di谩rio Econ贸mico, 3 de dezembro de 2015


Rostos, 3 de dezembro de 2015

Visão do padroeiro de Setúbal ainda é atual «na partilha de caminhos» Para a construção de uma cidade com todos e para todos Uma cerimónia evocou esta manhã S. Francisco Xavier, com a deposição de flores junto da estátua do padroeiro de Setúbal, no jardim da beira-mar. “Ano após ano, Setúbal recorda o projeto missionário de S. Francisco Xavier, uma missão envolta numa enorme atualidade e que continua, constantemente, a desafiar-nos a ir ao encontro do próximo”, sublinhou o vereador da Cultura da Câmara Municipal, Pedro Pina, no ato simbólico realizado esta manhã. Na homenagem a S. Francisco Xavier, o autarca frisou que a visão do padroeiro de Setúbal ainda é atual “na partilha de caminhos” para a construção de uma cidade com todos e para todos. O bispo de Setúbal afirmou que S. Francisco Xavier “não é um santo para estar dentro das igrejas”, ao aludir à personalidade e missão de uma individualidade “que é do mundo e das pessoas”, marcada pela “transcontinentalidade que está na origem da Igreja”. D. José Ornelas, ao revelar que, pessoalmente, se identifica com o projeto de S. Francisco Xavier, salientou as semelhanças entre o padroeiro e a cidade. “Teve a capacidade de inter-relação e de aproximação a diferentes culturas e foi marcado por uma grande itinerância.” Já o presidente da Liga dos Amigos de Setúbal e Azeitão, Machado Luciano, deu as boas-vindas ao novo bispo de Setúbal, que participou pela primeira vez nas celebrações, organizadas pela Câmara Municipal, pelo Instituto Politécnico de Setúbal, pela Liga dos Amigos de Setúbal e Azeitão e pela Vigararia de Setúbal. Antes da cerimónia de deposição de flores, foi celebrada uma eucaristia, na Igreja de S. Julião, por D. José Ornelas. As comemorações, que contam com o apoio da Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, incluem à tarde, das 15h00 às 17h00, uma visita guiada, de entrada livre, à Capela de São Francisco Xavier, no Palácio Fryxell, onde funcionou um colégio de jesuítas até à expulsão do País desta ordem religiosa. Francisco Xavier nasceu a 7 de abril de 1506, na região espanhola de Navarra, junto dos Pirenéus franceses. Aos 18 anos, entrou na Universidade de Paris onde se formou, com distinção, em Latim, Filosofia e Humanidades. Depois de ordenado sacerdote a 24 de junho de 1536, o padre jesuíta partiu em missão de evangelização dos povos do Oriente, como Índia, Japão e China. Foi nessa viagem, com início em 1540, que Francisco Xavier passou por Setúbal, onde foi recebido no cais por populares que lhe pediram para os ouvir em prece. Gratos e devotos, os setubalenses, após a canonização de Francisco Xavier em 1622, solicitaram que o padre jesuíta, falecido doente na ilha chinesa de Sanchoão a 3 de dezembro de 1552, aos 46 anos, fosse proclamado padroeiro da cidade, o que se concretizou em 1703.


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